Capítulo 291: A informação
Stuart ainda estava irritado com o seu colega de equipe, o encarando com ódio profundo nos seus olhos e falando para o mesmo com um tom de voz extremamente enfurecido:
— Já pensou se eu demoro mais, e você mata esse moleque espancando? Iríamos ter um trabalho do caralho para resolver isso!
Bittz da um suspiro com a afirmação do seu colega, estando visivelmente cansado daquilo tudo, respondendo para o mesmo em um tom levemente grosseiro:
— Certo, certo… mas ele não morreu! Então, vamos logo com essa parte… quero voltar logo para casa
Stuart olhou chocado para a forma que seu colega falou, entendendo aquilo como uma ordem sendo dada. Em silêncio, ele se aproximou do corpo do garoto caído, respondendo grosseiramente o seu aliado de dupla:
— Vou fazer isso, pois é o necessário para resolver nossos negócios! Mas, se você me der outra ordem, eu te mato, seu fudido!
Bittz escuta aquilo, revirando os olhos da esquerda para a direita e dando de ombros com a situação, respondendo para o seu amigo de equipe:
— Certo… me desculpe por isso, Stuart!
Com aquilo resolvido, o homem magro se aproximou do adolescente caído no chão, se abaixando para ficar com o rosto mais próximo do dele, antes de falar para o mesmo:
— Ei, você está acordado? Terra chamando loiro oxigenado!
Louis escutou aquilo, ainda desnorteado pela surra que tinha acabado de levar, tossindo sangue por sua boca, antes de tentar falar algo:
— Seus… monstros…
Murmurou o adolescente, sentindo uma dor extrema apenas por tentar falar aquelas duas palavras. Escutando a resposta do rapaz, Stuart deu um sorriso contente, enquanto responde para ele em um tom de voz extremamente animado:
— Oh, ótimo! Ainda está acordado!
Com essa descoberta, o homem-ilusionista começou a cutucar o olho esquerdo do rapaz com seu polegar e dedo indicador da mão direita. Ao mesmo tempo, o franzino moveu seu dedo indicador esquerdo para próximo do olho do garoto, enquanto explica para ele:
— Sabe, eu não lutei com você, pois seu poder provavelmente te permite refletir qualquer fóton, e minhas ilusões são feitas basicamente através de fótons…
Enquanto fala, o homem magro consegue abrir a força as pálpebras do lado esquerdo do rapaz, fazendo os olhos do mesmo terem abertura para a luz do ambiente, e finalmente o Ilusionista complementa:
— Mas… no estado que você está, duvido que consiga usar seus poderes para escapar!
Assim que diz isso, um raio de luz roxa é atirado diretamente contra o olho esquerdo daquele adolescente, acertando em cheio suas córneas e prendendo o rapaz em uma ilusão extremamente profunda. Sorriso com aquilo, Stuart logo pergunta para ele:
— Certo… agora, me responda! O que fizeram com o receptáculo desse país, hein? Você sabe?
Louis, ainda preso naquele transe, começou a tentar balbuciar algumas palavras, ainda sentindo uma dor extrema para fazer isso. Após alguns segundos fazendo bastante esforço, o rapaz conseguiu concluir sua frase:
— O… receptáculo… Paul… foi levado… para um bunker secreto…
Stuart se animou ao ouvir aquilo, podendo sentir que pularia de felicidade se tivesse tempo para isso. Em sequência dessa euforia, o franzino pergunta novamente:
— Perfeito! E bem, onde fica esse bunker, sabe me dizer?
O hipnotizado Louis se manteve calado por algum tempo, pois ele estava não só tentando reunir forças para continuar a falar, mas também parecia que seu lado consciente lutava contra aqueles poderes, para não vazar aquela informação tão importante para o seu país. Stuart percebeu isso, e de forma sutil, reforçou:
— Pode me dizer?
Mais alguns segundos se passaram, e finalmente após esse tempo, o ser que estava preso em um estado mental de transe, começa falar:
— O bunker… ele… ele está no norte… a pelo menos… uns duzentos quilômetros daqui…
Stuart se empolgou com aquilo, e com um sorriso, fez outra pergunta:
— Ótimo, ótimo! Lá é uma floresta? E tem alguma forma de localizar o mesmo?
O galeguinho, na tendo perdido completamente para aquele poder de hipnose, começa a falar novamente, dando as informações pedidas por aquele criminoso internacional:
— Perto… de uma árvore de cerejeira… lá está o bunker…
Com aquela informação sendo dita, o franzino sorri amigavelmente, respondendo para aquele rapaz:
— Ótimo! Muito obrigado por seus serviços! Você foi muito útil para mim e o meu colega ali!
Após dizer aquilo, Stuart desativou seu poder, largando o adolescente no chão em sequência, o deixando deitado ali igual um item descartável. Se levantando, o franzino virou para o seu amigo, falando para o mesmo:
— Bem, faça o que quiser agora! Já conseguimos aquilo que queríamos, mesmo!
Ao ouvir aquilo, Bittz deu um sorriso largo e contente, fechando o punho direito na frente do seu corpo, enquanto afirma com bastante empolgação na sua voz:
— Porra, é isso aí! Vou adorar dar fim nesse garoto!
Stuart se afastou em silêncio após aquilo, realmente não dando a mínima para o destino que aquele coitado iria receber. Já o homem cheio de músculo, se aproximou do garoto caído, o agarrando pelos trapos restantes da sua camisa do exército e o erguendo do solo. Após isso, o subordinado do Nellu começou a energizar o ar próximo de sua mão, mas antes de atacar, ele reflete e comenta:
— Não… espere, espere!
Após isso, ele desativou a energização feita no ar, abaixando sua mão e largando o garoto no chão novamente. Stuart estranhou aquilo, e então perguntou para ele:
— O que foi? Qual o problema?
O parceiro do Stuart, da um sorriso sádico ao ouvir aquela pergunta, se abaixando para perto do rapaz e falando para o seu colega de equipe:
— Eu ia matar ele rápido, mas… nossa, eu quero que ele sofra! Então, tenho uma ideia melhor do que fazer!
O bombado então encosta no chão e ele energiza, assim como também encosta e energiza os trapos ainda vestidos do garoto, para falar após aquilo:
— Pronto! Agora, esse garoto inteiro é como uma mina terrestre! Vamos largar ele aí! Quando vierem salvar ele… ele vai fazer kaboom!!
Stuart achou aquilo curioso, dando algumas risadas e então respondendo para o seu colega:
— Nossa, mas você é um sádico! Bem, se já acabou, vamos embora daqui logo! Precisamos voltar logo para o chefe, carregando aquele miserável do Paul!
Bittz ri daquilo, notando o baixinho andando para longe e começando a seguir o mesmo, respondendo para ele:
— É, é mesmo! Vamos logo, falta pouco tempo para batermos a nossa data limite para o serviço! Eu não quero levar bronca quando voltarmos!
A dupla então começou a andar, seguindo o seu caminho na direção do Houer daquele país. Os passos deles eram tranquilos, suaves, mostrando como estavam tranquilos para a situação que se aproximava deles. A batalha final estava se aproximando.
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