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    No país de Buraji, a líder daquela nação estava inquieta na sua sala, mexendo seus pés com ansiedade e fazendo sua cadeira ecoar um som extremamente irritante. Jod e Gabriel ficaram calados quanto a isso, até que o som do mover de pernas dela começava a soar cada vez mais irritante. Não aguentando mais, Gabriel decide fazer uma pergunta para ela:

    — Senhora Krafitg… está tudo bem?

    A moça, que até então estava afundada em seus pensamentos, acaba por ser puxada novamente para a dura realidade. Os olhos amarelos cor de âmbar dela piscam duas vezes, antes de ela se virar na direção do seu subordinado, suspirando e respondendo:

    — Nada… só uma superstição minha, e isso está me incomodando!

    Aquelas palavras, deixaram Gabriel ainda mais intrigado, com ele perguntando para a mulher:

    — Se não for muito incômodo… pode me dizer que superstição é essa, senhora Krafitg?

    A mulher ficou calada algum tempo, ponderando se iria ou não revelar aquele trecho de sua vida, já que se tratava de algo absurdamente pessoal da mesma. Porém, notando que já era algo antigo, ela decidiu revelar para aqueles dois:

    — É que eu acordei com a mecha esquerda do meu cabelo levantada, e sempre que isso acontece, eu tenho várias notícias ou acontecimentos ruins durante o dia…

    Escutando aquilo, Jod ficou bastante curioso com aquela afirmação, decidindo perguntar para a sua chefe, de maneira bem indiscreta:

    — E quando isso começou, pode falar?

    Krafitg escutou a pergunta bastante direta, e por já estar se abrindo para os seus subordinados, ela decide responder aquele questionamento:

    — Foi no ensino médio, no dia que isso aconteceu pela primeira vez, eu tirei meu primeiro zero, levei um fora e meu pai caiu do telhado enquanto ajeitava a antena de televisão… isso aconteceu algumas vezes após aquele dia, e sempre aconteciam coisas ruins…

    Aquilo pareceu bastante cômico para o homem-íodo, mas o mesmo se segurou para não rir. Gabriel Sariel, ao escutar a explicação da Krafitg, acabou ficando ainda mais interessado naquele assunto, fazendo outro questionamento:

    — E já aconteceu algo de ruim hoje, senhora?

    A mulher prontamente respondeu para ele:

    — Bem, minha cabeça favorita quebrou, queimei o omelete que estava fazendo para o café da manhã… e no caminho para cá o pneu do meu carro furou

    Jod ameaçou rir daquela fala, mas logo se conteve novamente, dando um suspiro e falando para a moça:

    — Cuidado pra não se borrar durante o dia-

    A loira ao escutar aquilo, jogou uma caneta com força bem no meio da testa do seu subordinado, enquanto responde para ele com bastante raiva na voz:

    — Cale a boca, idiota!

    Nas nações ilhadas, Nellu estava fazendo alguns testes com a sua habilidade, usando o caminho espiritual para tentar mexer na energia espiritual da determinação em um corpo morto, afetando os resíduos que restaram no mesmo. Com a mão direita, o homem começou a sugar esses resíduos de dentro daquele cadáver, conseguindo este feito após analisar a frequência energética da determinação do cadáver e então igualando com a sua própria, a sugando. Após dois minutos drenando o máximo que conseguia, o homem de cabelos rosas moveu a esfera de energia pura para o centro de seu corpo, colocando a mão esquerda embaixo da mesma e então apertando com extrema força força a esfera energética, esmagando a mesma. A força daquele aperto, foi imensa, muito maior do que a necessária para converter carvão em diamante. Após tamanha pressão sendo feita a esfera de energia, a mesma acabou por ser convertida a uma espécie de cristal reluzente, da mesma cor daquela aura.

    — Eureka!

    Afirmou Nellu em voz alta, bastante ofegante graças ao esforço para extrair aquela energia do corpo. Chikito que estava junto, observou toda a cena em silêncio, perguntando após o término da mesma:

    — O que seria isso, chefe?

    Nellu, recuperando seu fôlego, acaba dando um sorriso confiante com o seu rosto, respondendo em sequência:

    — Isso? Bem, é o que vamos usar nos nossos robôs… e até em pessoas… aqui têm a essência de uma pessoa morta, absurdamente condensado no formato de um cristal… em resumo, o poder dela também está aqui!

    Chikito ficou surpreso com aquilo, olhando para o seu chefe e respondendo:

    — Espera, está dizendo que…

    Confiante, Nellu afirmou em sequência:

    — Isso mesmo, Raoh! Iremos conseguir fazer os robôs terem poderes, e isso será nossa maior arma!

    O terrorista chefe ergueu os braços para cima, estando bastante contente com a sua conquista, começando a dizer para os céus:

    — Obrigado, obrigado senhor Pungkasan! Isso é um sinal perfeito de sua grandiosidade! Isso é uma prova de que tudo dará certo para nós, mesmo com todas essas dificuldades!

    Raoh encarou a cena de maneira silenciosa, e até mesmo distante da mesma. Não que o ciborgue desacreditasse da existência daquele Deus, ou de que o ato de reviver o mesmo trouxesse o mundo utópico que seu chefe desejava. O homem-máquina apenas estava refletindo, extremamente intrigado com aquela nova habilidade do seu líder:

    “Essa habilidade nova dele… ela é incrível! Se ele conseguir fazer isso toda hora e com qualquer essência da pessoa, então poderíamos procurar locais de batalhas de guerreiros poderosos, e roubar as habilidades deles…”

    Enquanto pensava isso, o ciborgue olhou com fascínio para o seu líder, internamente contente com o caminho que aquilo estava tomando, afirmando em sua mente:

    “Isso vai ser, como reviver esses lutadores e colocar eles no nosso exército! Eu quero fazer isso o quanto antes!”

    Enquanto isso, no país de Frankryr, Paul estava no bunker secreto, relaxando após um treino com a sua sobrinha. O homem de cabelos amarelos estava com a mão direita colocada em cima de sua barriga e o esquerdo atrás de sua cabeça, deitado no chão e relaxando em silêncio. Jean percebeu aquilo, e então falou:

    — O que foi, irmão? Tá incomodado com algo?

    Paul, virando seus olhos para a direção do seu irmão, apenas soltou um pequeno suspiro, respondendo:

    — Ah, nada tão grave! Só estou cansado de ficar aqui dentro, sabe? Queria ver um pouco o local lá fora… a sensação de ficar aqui é esquisita

    Pierre suspirou ao ouvir a fala do seu irmão, mas não poderia negar que o mesmo estava correto quanto aquilo. Então, jogando as chaves em cima do peito dele, o homem falou:

    — Pegue! São as chaves do bunker… eu não deveria te dar isso, mas use para respirar um pouco de ar puro lá fora! Mas nada de se afastar mais de dez metros da porta, entendeu?!

    Animado com as chaves, o loiro rapidamente se levantou, correndo na direção da porta e falando:

    — Pode deixar! Vou lá fora respirar!

    Assim, o Houer abriu a porta, seguindo para fora.


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