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    A aura bestial em volta do corpo daquele loiro, fez com que aqueles dois inimigos estrangeiros sentissem um medo extremo correr por suas espinhas, com o fôlego deles ficando pesado e raso. Stuart, assustado com aquilo, engoliu seco, olhando com raiva para o seu inimigo e falando para ele:

    — Merda… você é um monstro com poder infinito?!

    Paul, ouvindo a pergunta do seu criminoso internacional, logo dá um sorriso confiante de canto de rosto, respondendo para o mesmo com um tom de voz tranquilo:

    — Bem, se for me comparar com vocês… aparentemente eu sou sim!

    Bittz se irrita com aquela provocação, rangendo seus dentes com bastante raiva, dando um passo à frente e respondendo aquele inimigo:

    — Ora, seu filho da puta! Não se ache superior a nós, só por conta que você tem uma aura em formato de lesma em volta do seu corpo!

    Aquela reação descontrolada, fez o Houer rir daquilo, se colocando em posição de combate e respondendo de maneira afiada para o seu inimigo:

    — Bem, que tal vir provar se eu estou com excesso de confiança, ou não?

    O homem com a capa de estampas de cruz invertida, responde a atitude do seu oponente se posicionando para a luta também, afirmando:

    — Sim, é isso mesmo que vou fazer, seu fudido!

    Após aquela troca de ameaças, o vento correu pelo ambiente, levantando um pouco de poeira do solo. Após os grãos de poeira irem para longe, o ser gigante e cheio de músculos avançou com toda a velocidade e força na direção do Houer, desferindo um soco de direita contra o centro do tronco daquele oponente de cabelos loiros. Paul, percebendo o golpe vindo como se estivesse em câmera lenta, sutilmente moveu sua mão esquerda para a frente do seu corpo, conseguindo bloquear aquele soco como se uma criança tivesse o feito. A mão direita do Bittz, começou a ter a pele e carne derretida, tudo graças a aura bestial daquele homem:

    — MERDA, A AURA DELE É ÁCIDA!!

    O homem-energizador gritou isso, apenas para levar um soco de direita bem no meio do seu peitoral, tendo alguns ossos trincados e sendo lançado para longe como se fosse uma bolinha de papel. Stuart se assustou com a forma como o seu aliado foi isolado para tão longe, mas antes de ter qualquer oportunidade de se importar com ele, o Houer de cabelos loiros usou de sua velocidade avassaladora para aparecer na frente do Ilusionista, quase como se tivesse se teleportado. De frente com o terrorista, Paul sorriu e falou:

    — E aí, cara! Vamos para a sua vez?

    Aquilo assustou o franzino, que antes de falar qualquer coisa acabou sendo acertado por um soco de esquerda bem na sua face direita, sendo jogado para o exato mesmo local em que Bittz estava. Paul, após mandar os dois para longe, rapidamente juntou as palmas de ambas as mãos, falando para si mesmo em voz alta:

    — Certo, vamos acabar logo com isso!

    Stuart estava caído no chão, ao lado do seu aliado de equipe. O lado direito da face do ilusionista estava completamente derretido, expondo a carne por baixo daquela pele. Notando a crise em que se encontravam, o homem-ilusão fala para o seu colega:

    — Eu vou… usar os equipamentos do Chikito! É a nossa única saída dessa poça de merda!

    Quando ele diz isso, uma sombra colossal acaba tomando conta de todo aquele terreno, e quando o franzino ergue a cabeça, ele só consegue observar uma onda de mais de cinquenta metros de altura e oitenta de comprimento indo na direção dele e de seu colega em grande velocidade. A tsunami de muco logo acerta o local no solo, explodindo e derretendo tudo que entra em contato. Paul observa aquilo, e de maneira tranquila, exclama:

    — Uau… equipamento maneiro!

    Diz ele, virando seus olhos azuis para a direita, notando o Stuart carregando o Bittz nos braços, possuindo botas a jato nos pés. O rapaz magro, com bastante dificuldade de ficar equilibrado no ar, fala:

    — Eu não me orgulho de usar isso… é muito idiota!

    Bittz, nos braços do seu colega, encara o mesmo e fala:

    — Stuart, me larga no chão! Eu vou-

    Antes de ter a chance de completar sua fala, o inimigo loiro dos dois já estava em cima, pronto para acertar um soco destruidor e assassino contra o gigante de músculos. Stuart se assustou, soltando seu colega por reflexo e tentando fugir para longe usando as botas. O soco ainda foi lançado contra o ilusionista, que se desviou parcialmente do ataque, sendo acertado apenas no mindinho e anelar da mão direita, os perdendo no exato momento em que são acertados. O sangue do homem-ilusão começou a jorrar dos cotocos, enquanto ele gritava:

    — MERDA, O MEU DEDO!!

    Paul pousou no chão, e olhando diretamente o seu oponente, ele afirmou para ele de maneira autoritária:

    — Relaxa, vou arrancar sua cabeça agora!!

    O galego pulou, pronto para dar fim ao seu inimigo com o próximo ataque, mas antes de ter essa chance, uma quantia avassaladora de ar energizado colidiu com o seu corpo, gerando uma explosão que limpou cinquenta metros de área. Bittz foi o responsável pelo ataque, e ofegante ele fala:

    — Seu… filho da puta! Tá esquecendo de mim, é?!

    Quando a fumaça é dissipada, o Paul é revelado, sem nenhum ferimento no seu corpo ou rasgos em suas roupas. Logicamente, o Houer acabou descendo para o chão de maneira inevitável, olhando diretamente para aquele oponente e afirmando:

    — É sério? Você nem conseguiu bagunçar meu cabelo…

    O musculoso encara aquilo com seriedade no seu rosto, e então responde para o seu inimigo:

    — Eu sei… e para mudar isso, vou usar uma carta na minha manga!

    Quando fala isso, a aura roxa começa a emanar de maneira avassaladora para fora do corpo daquele ser musculoso, fazendo ventanias fortes para todos os lados. Paul observa aquilo com interesse nos olhos, sorrindo e falando:

    — Essa eu quero ver!

    Após aquela cena inteira, a energia roxa acaba sendo absorvida para o centro do peito do terrorista, mudando a cor da pele do mesmo para o roxo e arrepiando seus cabelos. Com um sorriso no rosto, Bittz afirma:

    — Essa é minha forma energética: nível um!!

    Animado com aquilo, Paul responde o seu oponente de maneira imediata:

    — Perfeito… vamos fazer um teste drive!

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