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    Um mês se passou o aniversário do Kura, é um novo ano se iniciava no mês de janeiro. Os irmãos estavam tranquilos, curtindo suas férias em um passeio no shopping, acompanhados por Giovanni, Jaguar e Sami. Kura e a garota ficaram bem juntos, enquanto o resto andava olhando algumas lojas, até o jaguar ver a ‘chocolate Show’, uma famosa loja de doces do país, do qual ele aponta para a mesma e fala:

    — Ei, pessoal! Vamos comprar um doce aqui, eu tô morrendo de fome!

    O Arold, olhando o animal, responde para o mesmo:

    — Jaguar! A gente já falou sobre isso, cachorros não podem comer chocolate, faz mal para vocês!

    O lobo-guará, ao ser comparado com um cachorro, ficou profundamente irritado com aquilo, enquanto gritava para o garoto das explosões:

    — EU JÁ TE DISSE DESDE O DIA QUE A GENTE SE CONHECEU, QUE EU NÃO SOU A PORRA DE UM CACHORRO!!

    Giovanni escutou aquilo, fixando seus olhos no animal e coçando o queixo, enquanto perguntava:

    — Certeza? Você me parece muito com um cachorro!

    O Jaguar achou aquilo a gota d’água, pulando na cabeça do novato e batendo na cabeça dele com um soco, enquanto falava aos gritos:

    — JÁ DISSE QUE NÃO SOU UM CACHORRO, PORRA!!

    Enquanto aquela cena descontraída acontecia, uma figura logo apareceu no meio do grupo, dizendo em um tom bastante alegre e suave para eles:

    — Nossa, isso me trás um certo deixavu! Não acontece o mesmo com vocês?

    O grupo se vira na direção da voz, e então eles notam que se tratava do Itadaki em meio ao shopping, vestido com suas roupas militares. Na retaguarda dele, três crianças estavam ali, olhando atentamente para todos os presentes. Giovanni ao ver o homem, fala:

    — Oh, Itadaki! Quanto tempo que não te vejo! Nem consegui agradecer da última vez, por me salvar durante a guerra contra o Kyo!

    O homem sem o braço direito, logo sorri para o garoto da matéria negativa, respondendo para o mesmo com um aceno de mão:

    — Ah, relaxa, relaxa! Amigos servem para isso… e bem, eu tenho o Dtúschar no meu corpo! Ele não pode me matar, até que possua meu corpo inteiro!

    Aquelas palavras eram verdadeiras, e com um olhar mais atento no corpo daquele rosto já conhecido, era possível notar que o mesmo estava bastante alterado, com seu cabelo já estando basicamente completamente loiro, e sua pele mais clara do seu o normal. O Kura, ao notar isso, tentou mudar o foco do assunto, perguntando:

    — Ei, quem são essas crianças aí?

    Itadaki, ouvindo o questionamento do seu colega de carreira militar, rapidamente responde a pergunta com um sorriso orgulhoso no rosto:

    — Ah, são meus filhos, trigêmeos! Se lembra da mulher que eu falei que estava em um encontro, na última vez que esbarramos no shopping?!

    Logo, às memórias daquele dia vem a mente de ambos os irmãos, com o Arold afirmando:

    — Ah, sim! Eu me lembro… caramba! Eles parecem bem grandinhos… quantos anos eles têm?

    Prontamente, o homem de um braço só respondeu:

    — Todos eles têm três anos atualmente! São umas graças, né?

    Kura e Arold, por serem os únicos do grupo presente que lutaram contra o Dtúschar, logo reparam as marcas do clã Miraijin no braço dos garotos, notando como a alteração genética daquele monstro foi poderosa. Com aquele silêncio durando alguns segundos, o receptáculo do Miraijin sobrevivente fala:

    — Oh, é mesmo! A Krafitg mandou chamar vocês! Vamos ter uma missão, que eu serei da equipe de vocês!

    O grupo fica surpreso com aquilo, e o Kura então pergunta:

    — É para irmos agora? Justo no dia da folga?!

    Itadaki confirmou em silêncio com um simples movimento de cabeça, dando uma pequena risada com aquilo. Algumas horas depois, o grupo inteiro estava reunido na sala da mulher, com o manipulador de raios estando visivelmente irritado com a mesma.

    — O que é essa missão?! Eu estava curtindo minha folga!!

    Krafitg, olhando o rapaz com seus olhos cor de âmbar, apenas se reclinou na cadeira e apoiou a cabeça em suas mãos, respondendo:

    — Como sabe, Kura!! O mundo inteiro está em guerra, e recebemos o pedido de um aliado nosso! Sei que parece uma burrice enviar você, um Houer para um campo de guerra, mas… a situação exige isso!

    Aquelas palavras chamam a curiosidade do manipulador de raios, que decide indagar:

    — Hum? E do que se trata essa situação toda? Me diga!

    A mulher, continuando com o semblante sério em seu rosto, começa a explicar:

    — Há um mês, o receptáculo conhecido como Paul, do país de Frankryr, foi capturado pelo grupo do Nellu…

    A informação deixou todos na sala surpresos, em especial o Kura, que se lembrou na hora de ter conversado com aquela pessoa, e até mesmo ser defendido por ele. Após o choque, a mulher continua:

    — E há duas semanas, o receptáculo conhecido como Fastarior desapareceu… o irmão dele e o governo do seu país, pediram sua ajuda para localizar ele com o seu espírito bestial, já que, ao contrário do que ocorreu com o Paul, não existem sinais de combate com relação a esse desaparecimento…

    Todos ficaram em silêncio, em especial o Kura, que cruzou os braços enquanto refletia. Após alguns momentos refletindo, o rapaz encarou sua chefe, dizendo:

    — Certo… eu até topo a missão… mas, se o Paul realmente foi sequestrado pelo grupo do Nellu, não acha que seria perigoso me enviar assim? Eles poderiam capturar dois Houer de uma vez só…

    A mulher líder de Buraji absorve a dúvida pertinente do jovem, e então responde para ele:

    — Sim, seria perigoso, por isso na sua equipe terá alguém de confiança para mim!

    Logo, quebrando seu silêncio durante a conversa, Jod dá um passo para frente, sorrindo e falando:

    — E aí, molecada! Eu vou ser a babá de vocês! Só espero que eu não termine igual o Verlamming…

    O Kura fica visivelmente afetado com aquilo, se lembrando dos rumores que falaram sobre ele após a guerra contra o Mike. Porém, notando que eles não possuíam opção, o protagonista dos raios então se calou, falando:

    — Bem… e quando a gente parte e no que?

    Krafitg, tranquilamente, começou a pegar uma barra de Quinder boeno, falando para a arma militar do seu país:

    — Agora, e de barco! Podem ir embora, e voltem em no máximo duas semanas!

    Sem opções, todos seguiram o caminho, sem saber o que o destino reserva para eles.

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