Capítulo 302: Bem-vindos # Avstraliya
Após algum tempo de viagem, o grupo finalmente desembarcou no porto daquele país estrangeiro. Retirando as malas do barco e se preparando para começar a jornada, Jod começou a explicar para todos ali:
— Pessoal, chegamos no país de Avstraliya! Sua área é de sessenta e nove bilhões e quatrocentos milhões de quilômetros quadrados. Sua população passa dos bilhões, e aqui é cheio de animais esquisitos e perigosos! Então, tomem cuidado!
Li Chun, escutando a explicação daquele homem, acaba por ficar curiosa com a questão dos animais daquela nação, indagando:
— Quais animais vamos encontrar aqui, o senhor sabe dizer?
A pergunta da mulher colocou o segurança da Krafitg para refletir, e após alguns momentos de pensamento, ele começa a explicar para a moça:
— Bem, logicamente eu não conheço todos! Mas, os mais famosos são: os cangurus-dilaceradores, o Koala-caçador, as formigas carnívoras e assim vai…
Aquela informação surpreendeu a mulher, que então indagou novamente:
— Formigas carnívoras?
Jod, pegando sua mala e colocando seus óculos escuros, responde para a mesma:
— Sim, eram formigas que comem outros animais e conseguem fundir características nas próximas proles… elas já foram uma praga no passado, pois um dia conseguiram comer carne humana e ganhar nossas características, mas aí tudo foi resolvido pelos…
Antes daquela conversa conseguir ser concluída, o som de várias armas poderiam ser ouvidos pelo ambiente. Eram armas do grupo de traficantes Buynuzlar, que falavam para todos os comuns naquele porto:
— Aí, cambada de estrangeiros! Quero que vocês passem absolutamente tudo que tem! É o pagamento por entrarem no meu país, sem serem convidados!
O grupo de militares Burajiano ficou olhando aquilo com atenção, pensando em como atacariam aqueles criminosos. Itadaki, chegando perto dos irmãos Kura e Arold, pergunta para os mesmos:
— Ei… vocês tem algum plano?
O Kura, encarando aqueles criminosos, respondeu para o seu colega:
— Tenho, eu vou eletrocutar todos eles, até os ossos!
O líder dos fora da lei, percebe a maneira ofensiva que o adolescente Burajiano estava olhando para ele, se irritando com aquilo e falando:
— Ei, pirralho! Cara feia para mim, é fome de bala!
Ouvindo aquilo, todo o grupo de criminosos se virou na direção deles, apontando as armas bem para a cabeça do criador de raios. Após isso, o chefe deles fala:
— Fogo!!
Nesse momento, o Kura iria agir para explodir eles com um só golpe no exato momento em que as balas fossem disparadas. Porém, em um piscar de olhos, no exato momento em que o gatilho das armas seria apertado, todas as armas dos criminosos acabaram por desaparecer de suas mãos. Um dos traficantes então gritou:
— QUE PORRA FOI ESSA?!
Todos ficaram confusos com aquela cena, com exceção de Jod, Kura e Arold, que conseguiram assistir a cena com seus olhos, um com mais dificuldade que o outro, logicamente. A cena observada por esses três, foi de um homem correndo a toda velocidade na direção dos criminosos, abrindo suas mãos e tomando as armas de um a um, para em seguida se mover para trás dos traficantes.
“Isso… foi incrível!”
Pensou o Arold, impressionado com aquela cena incrível daquela velocidade de corrida. Já o velocista, atrás daquele grupo de criminosos, fala:
— Ei, rapazes! Já pensaram em cuidar melhor das suas armas? Alguém com más intenções poderia roubar elas!
O tom irônico dele correu até os ouvidos dos bandidos, que se viraram na direção dele e rapidamente reconheceram aquele homem. O chefe dos criminosos, então, grita:
— VOCÊ É O ÇEVIK, O IRMÃO DO FASTERIOR!!
Aquele velocista, com um sorriso confiante no rosto, logo falou para aqueles oponentes em um tom de voz tranquilo e confiante:
— Oh, vejo que são meus fãs, então!
O chefe dos criminosos, visivelmente irritado com aquele homem, afirma para ele:
— Devolva nossas armas, seus miseráveis!
Çevik escuta aquilo, dando uma pequena risada, antes de acenar que sim com a sua cabeça. Após isso, as armas apareceram novamente na mais daqueles criminosos, com o velocista voltando ao mesmo local e falando para eles:
— Bem, podem atirar em mim, agora! Não vou nem me mover!
O traficante chefe riu daquilo, e então gritou para os subordinados:
— TRANSFORMEM ELE EM UMA PENEIRA!!
Entretanto, o trio que conseguia observar os atos daquele homem com detalhes, ficou achando aquela confiança dos bandidos até que bem engraçada, com o Arold pensando:
“Ele… ele devolveu algumas armas sem munição! E as que ele botou a munição…”
No momento em que os gatilhos foram apertados, algumas das armas de fogo sequer conseguiram disparar, enquanto outras se desmontaram ou explodiram no exato momento em que deveriam atirar. O fora da lei olhou aquela cena assustado, e o Çevik falou, em um tom de voz absurdamente tranquilo:
— Opa, acho que esqueci de devolver algumas coisas!
O homem com habilidades de velocidade então abre a mão direita e a esquerda, deixando munições e partes das armas caírem no chão como se fossem parafusos descartáveis. Em um tom suave, ele complementou:
— Foi mal!
Irritado com aquilo, o traficante começou a ranger seus dentes e olhar o fundo da alma daquele homem, enquanto falava para o mesmo:
— Seu… seu… seu filho de uma-
Antes daquele xingamento ter a chance de ser concluído, Çevik usou de sua super velocidade para acertar uma sequência de milhões e milhões de socos como se isso não fosse absolutamente nada, deixando o rosto daquele inimigo inchado como uma laranja e vários dentes do mesmo quebrados. Não só isso, mas os lacaios dele também levaram suas porradas, tudo isso antes do homem correr para longe, pegar uma corda esquecida e voltar ali para amarrar todos juntos. Na visão dos traficantes, eles apenas foram materializados naquela situação, mas o Kura, Jod e Arold assistiram a cena com todos os detalhes possíveis. Após aquilo, o irmão de Fasterior bate as mãos, limpando a poeira e falando:
— Bem, amigos de Buraji! Peço perdão por toda essa confusão, não foi uma boa maneira de me apresentar…
Usando sua velocidade, ele logo apareceu na frente deles, se curvando em reverência para os mesmos e falando:
— Meu nome, como dito por aqueles criminosos, é Çevik, e eu sou o irmão mais novo do Fasterior, o Houer desta nação!
Tranquilamente e de forma até lenta para o seu padrão, ele levanta a sua cabeça para olhar aqueles convidados, sorrindo gentilmente e falando:
— Podemos ir até um quiosque aqui perto? Eu pago as bebidas!
Com convite, todos aceitaram, prontos para descobrir tudo que aconteceu por ali.
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