Capítulo 303:Falando sobre o coelho
Alguns minutos no futuro, todos estavam no quiosque citado por Çevik, bebendo bebidas alcoólicas ou sem álcool algum, apenas para conversar sobre os próximos passos. O velocista, chegando perto do Houer de Buraji, então fala:
— Uau, você é realmente bem novo! Me lembra até mesmo meu irmão, com essa mesma idade!
Kura, escutando aquilo, fica um pouco desconcertado, antes de responder aquele homem:
— Oh, sério?
O homem com poderes de velocidade sorri, dando um gole no seu corpo de uísque e então falando:
— Sim, sim! Meu irmão se parecia muito com você, ele era animado, jovem, alegre… nossa, é até estranho ficar lembrando disso!
Cortando o assunto com um pigarro na garganta, Itadaki de intrometeu no caso, falando para o mesmo:
— Bem… pode me contar, como foi a última vez que você viu o seu irmão?
Após escutar a pergunta do Burajiano, o homem com a capacidade de ser super veloz dá um gole em sua bebida, olhando na direção do balcão e pensando em silêncio por um tempo. Após essa reflexão, ele fala:
— A última vez que vi meu irmão, foi antes de ele sumir do público… já faz um bom tempo… uns dois anos…
Através do tom de voz do mesmo, todos poderiam notar que se tratava de um assunto delicado por parte daquele homem. Entretanto, Itadaki reforça a pergunta:
— Pode… me explicar como foi?
O homem com as capacidades de velocidade elevada, começa a brincar um pouco com o copo de vidro na sua mão, o balançando na ponta dos dedos. Após isso, o homem repousa o recipiente em cima daquela pequena mesa, enquanto fala:
— Bem…
O momento então é cortado, e é possível ver o Çevik correndo para resolver um caso, era um Çevik com um visual diferente do atual e alguns anos mais novo, e logicamente um pouco mais lento que o de hoje em dia. O inimigo em questão era um criminoso famoso, que se defendia com um campo de força e falava aos risos:
— Çevik, çevik… você acha mesmo que vai conseguir me pegar?!
Ao dizer, o homem criou um campo em volta do corpo do velocista, prendendo o mesmo como se fosse um pássaro em uma gaiola. Com o militar preso, aquele criminoso começou a falar:
— Sabe, eu consegui ler a sua velocidade, descobrir como seu corpo vibra enquanto usa ela! E é impressionante, já que você passa em mais de mil vezes a velocidade da luz nessa forma…
Assim que fala isso, o homem dos campos de força começa a encolher aquele campo, pronto para esmagar o irmão daquele Houer, concluindo sua fala:
— Para sair daí, você iria precisar ser pelo menos vinte vezes mais rápido! Coisa que você não é!
A situação parecia perdida para o irmão mais novo do Fasterior, até o momento em que uma voz confiante ecoou por trás daquele criminoso:
— Ele pode não ser, mas eu sou!
O bandido então se virou na direção da voz, conseguindo ver o próprio Fasterior parado atrás dele, encostado em uma das paredes daquele balcão sinistro. Por reflexo, o criminoso ativou sua barreira em volta de si mesmo, dizendo aos berros:
— FASTERIOR, SEU-
Antes de concluir a fala, o Houer do coelho conseguiu usar de sua velocidade absurda para atravessar aquele escudo como se ele fosse feito apenas de ar. Sequencialmente a isso, o velocista golpeou o bandido em milhões de vezes, antes de um único segundo se passar, fazendo com que o mesmo caísse no chão com os dentes arrebentados. Após neutralizar aquele oponente, o Houer falou para o mesmo:
— Seu bonitão? É, eu sei que eu sou de mais! Mas, para a sua infelicidade, só minha esposa pode se aproveitar dessa beleza toda!
No chão, o criminoso arfava enquanto sangue se misturava com sua respiração, escutando aquela ironia com bastante ódio em sua mente. Irritado, o homem dizia:
— Seu miserável, eu vou te matar! E vou matar todos que você ama e venera, seu filho da puta!
Escutando aquilo, o Houer do coelho fechou sua cara, exalando a aura através do seu corpo e dizendo para aquele traficante, enquanto ergue a sua mão direita com o punho cerrado.
— Ah, é? Então… sinto que devo te matar, então!
Aquela ameaça fez o fora da lei ficar pálido, temendo pela própria vida. Aos berros, enquanto tenta se afastar, o criminoso afirma:
— NÃO, PARE! NÃO ME MATE, NÃO ME MATE!!
A mão fechada do militar de Avstraliya voou rapidamente na direção da cabeça daquele traficante, mas ao invés de acertar o mesmo, o punho do irmão mais velho do Çevik apenas colidiu com o solo de concreto, quebrando o mesmo. Após isso, o miliciano fala:
— Relaxa, eu não ia te matar! Mas… tu vai pro xilindró, meu amigo!
Usando de sua incrível velocidade, Fasterior aprisionou aquele homem com correntes em poucos instantes. Após isso, o homem falou para o seu irmão:
— Ei, prendi esse otário no ferro! Chama o pessoal para encaminhar ele!
Çevik, escutando o pedido do seu irmão, respondeu:
— Ele deve ir para a nova nação prisão?
Fasterior olhou para aquele homem por alguns momentos, como se estivesse analisando sobre aquela possibilidade. Após isso, ele diz:
— Nah, não precisa! Esse cara não vai nos dar problemas, pelo menos… não mais!
Após aquilo, alguns minutos se passaram, e o pessoal do camburão finalmente chegou, levando aquele prisioneiro para a cadeia. Finalmente sozinhos, o irmão mais novo daquele Houer comentou:
— Nossa, cara! Eu jurei que você ia matar aquele cara!
Escutando aquele comentário do seu irmão, o Houer do coelho só conseguiu rir, enquanto falava:
— Nossa, cara! Tu acha que eu sou um monstro? Eu jamais mataria alguém, isso vai contra o meu código de ética!
Três dias se passaram, e o chefão do crime que foi preso anteriormente, estava em uma visita na cadeia, ainda cheio de hematomas no seu rosto. Falando com a pessoa do outro lado, o criminoso ordenava:
— Faça isso que eu mandei, e eu te darei milhões!
O homem do outro lado, soltou um sorriso de canto de rosto, respondendo de maneira confiante:
— Relaxa, chefe… eu farei isso!
Se levantando da cadeira, o homem de extrema confiança começou a caminhar, terminando sua frase para que só ele pudesse ouvir:
— Eu matarei a família do Fasterior!
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