Capítulo 327: Retorno de um monstro
Após aquela reunião religiosa, todos os membros daquele grupo estavam se retirando daquela igreja, um a um indo embora do local, até que só restasse o Dunkel e o líder Nellu. O homem dos cabelos cor de rosa, guardava o corpo daqueles outros receptáculos em outros dois caixões de vidro, e após fazer isso, ele virou na direção do Dunkel, perguntando:
— Qual o problema, Dunkel?
O barbudo, recebendo a atenção que desejava do seu mestre, logo se levantou do seu assento, andando na direção do mesmo e respondendo:
— Ah, nada de mais, só te entregar uma coisa!
Notando a aproximação do homem e sua fala curiosa, o chefe daquele grupo criminoso e religioso, acabou por se mostrar curioso, chegando perto dele de maneira igual, enquanto responde ele:
— Vamos, pode me mostrar!
Quando ambos estavam em uma distância considerável, o homem cheio de músculos pelo corpo e com uma bela barba cheia, leva sua mala direita até o bolso direito em um movimento fluído e tranquilo, mostrando que estava confiante com aquela conquista. Após isso, levantando sua mão com a mesma tranquilidade, ele puxou um frasco de vidro pequeno de dentro do seu bolso, com um fio de cabelo loiro dentro daquele pequeno recipiente.
— Aqui está a sua missão paralela!
Nellu escutou aquelas palavras do Dunkel, observando aquilo, acabou olhando aquele frasco na sua mão, o analisando cautelosamente e afirmando na sequência:
— Isso é o que eu estou pensando?
Dunkel, tendo um sorriso contente no rosto, acena sutilmente com a cabeça para cima e para baixo, concordando com o seu chefe e então respondendo a pergunta do mesmo, com uma voz tranquila igual a de uma mãe com seu filho:
— Isso mesmo, é o DNA do Dtúschar!
Contente com aquilo, o homem de cabelos rosas deu um largo sorriso em sua face branca, olhando para o Dunkel e respondendo:
— Chame o Chikito, então! Pois iremos iniciar o nosso plano!
Enquanto isso, na grande nação de Buraji, Itadaki estava em sua casa, deitado ao lado de sua esposa e tirando um bom tempo de sono em descanso. Em sua mente, o mesmo estava novamente tendo um sonho esquisito, não conseguindo se localizar dentro daquele local escuro e nebuloso, e uma vez ali dentro, ele refletiu:
— Não me diga que…
Antes de ele terminar a fala, a imagem do Dtúschar em sua forma completa surgiu em sua frente. O miraijin esbanjava sua pele branca, junto de uma roupa composta por uma camisa verde e calças de couro marrom. Os cabelos loiros e longos daquele homem, estavam evidentes e fazendo um ótimo contraste com seu corpo cheio de músculos definidos e aparentemente pesados. Os olhos azuis dele, fixaram-se no rosto do Itadaki, com o homem de séculos atrás começando a dizer:
— Sim… eu vim até aqui, para te assombrar novamente!
O homem de cabelos arrepiados escutou aquilo com atenção, sentindo um visível medo e frio percorrer a sua espinha, mas não podendo evitar de questionar aquele homem sobre uma coisa:
— Por que você sempre faz isso? Eu meio que já cumpri seus objetivos! Eu me tornei basicamente um miraijin, e tive filhos que também são miraijins! Então, por que você continua com isso?
Escutando tudo aquilo, o ser de cabelos dourados como o ouro se manteve com uma expressão facial distante e desinteressada nas explicações que escapavam por entre os lábios do homem. Após escutar, ele responde:
— Simples, quem fez isso foi você, e não eu! Eu preciso tomar o seu corpo, para que eu faça isso, seu burajiano de merda!
Após dizer isso, o miraijin desaparece da frente daquele investigador, aparecendo na mesma hora nas costas dele, segurando-o no ombro esquerdo e dando um pequeno aperto na região, enquanto fala para aquele homem de aparência jovem:
— Mas, se serve de consolo para você… isso não é nada pessoal, sério!
Neste momento, algo estranho chamou a atenção do Dtúschar, fazendo o mesmo ignorar completamente o rapaz e seguir em direção à direita do mesmo. Curioso é estranhando a sensação daquilo, o homem do passado reflete em sua mente:
“Espera… essa sensação, é a mesma que tenho quando tenho um corpo considerável, para mandar a minha consciência!”
Aquilo era muito esquisito para aquele homem centenar, que se manteve em dúvida se deveria, ou não, transferir sua consciência para aquele lugar indicado. Porém, tomado pela mais pura curiosidade, ele afirma para o Itadaki:
— Eu vou dar uma voltinha, pirralho! Volto logo!
Com isso anunciado, o loiro logo desapareceu daquele espaço mental, largando o burajiano para trás. No mundo real, o Itadaki abriu os olhos, se sentando extremamente assustado na cama, enquanto pensa consigo mesmo:
“Que… porra foi essa?!”
Enquanto isso, em outro local do mundo, o miraijin abriu seus olhos dentro de um laboratório, e em um rápido movimento ofensivo destruiu o tubo de sustento de vida no qual ele estava dentro. O golpe destruiu o vidro daquele item, fazendo a água do mesmo cair através do chão daquele lugar, ensopando o mesmo para todos os lados. Uma vez fora do tubo, o loiro perguntou:
— Hum? Onde eu estou?
Após aquela cena, um som de palmas começou a ecoar, seguido por uma voz:
— Bom trabalho, Chikito!
Aquele era o Nellu, sorrindo de maneira que demonstrava bastante orgulho do seu subordinado. O ciborgue, animado com aquilo, respondeu:
— Não foi nada, grande Nellu! É sempre um prazer servir a você!
Dtúschar encarou aquilo, bastante confuso ainda com tudo que estava acontecendo, e rapidamente perguntou:
— Quem são vocês dois? E por qual razão me trouxeram até aqui?!
O homem dos cabelos cor de rosa, escutando aquela sequência de perguntas, logo se aproximou de maneira calma daquele homem centenar, falando para o mesmo:
— Bem, é uma longa história! Mas, antes de entrarmos nela com mais detalhes, te darei uma roupa, seguido por um bisu do que será!
Curioso com aquilo, o Dtúschar ergueu sua sobrancelha, indagando:
— Um bisu?
Nellu, passando o braço por de trás dos pescoço daquele miraijin, logo da um sorriso de confiança para o mesmo, dizendo:
— Eu te darei muito poder e ajudarei no seu objetivo, mas em troca… quero que me ajude no meu plano!!
Dtúschar, estranhando aquela proximidade toda, não conseguiu deixar de ficar curioso com aquelas proposta, e então respondeu em um tom tranquilo:
— Bem… acho que eu vou aceitar te ouvir!
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