Capítulo 330: País estrangeiro
Algumas horas no futuro, o quarteto finalmente chega no primeiro país que deveria ser investigado por eles, sendo a nação da Nigeriya. Assim que pousaram no aeroporto e foram saindo do avião, o ar quente e tropical do local foi evidenciado, assim que entrou através das narinas até os pulmões daquele grupo. Para o Kura e o velho Pers, aquilo não era exatamente um incômodo. Agora, para a dupla formada por Jean e Daiki, o clima daquele ar já se mostrava mais incômodo, com ambos fungando em um som um pouco elevado.
— Nossa, mesmo passando por Buraji, eu ainda não me acostumei com climas tropicais!
Afirmou o Jean, enquanto dava passos tranquilos para fora do avião.
— Digo o mesmo!
O asiático diz na sequência, acompanhando aquele grupo. O velho que andava com eles, logo dá um suspiro após ouvir aquela conversa, dizendo:
— Parem de frescura! Bem, vamos buscar nossas coisas, e dar o fora daqui!
Após a afirmação do idoso, o adolescente manipulador de raios complementou:
— É, vamos! Eu quero muito ver como é o local!
Após aquilo, o grupo se dirigiu até a sala responsável por entregar as malas através daquelas esteiras. Minutos se passaram e todos do grupo finalmente pegaram suas coisas, as colocando em um carrinho e andando com ele na direção da saída daquele aeroporto. Durante o trajeto, vários guias turísticos locais tentaram oferecer seus serviços, sendo veementemente negados pelo mais velho da equipe.
— Eu só quero sair daqui, largar tudo isso num hotel e ir para um bar! Preciso de uma pinga!
Afirma o homem de idade avançada, enquanto o grupo finalmente se retirou de dentro daquele local. No lado de fora, o ar quente bateu no rosto de todos, sendo ainda mais evidenciado pela diferença térmica criada pelo ar condicionado do aeroporto. No lado de fora, o asiático é o europeu começaram a derramar gotas de suor em pouco tempo, com o irmão do Paul comentando:
— Porra… como aqui é quente! É pior que Buraji!
Daiki, também começando a ficar bastante suado, afirma na sequência daquele Frankryniano:
— É… tô com vontade de ficar pelado aqui, de tão quente!
O Kura escuta aquilo, dando algumas risadas na sequência daquela afirmação, dizendo de maneira tranquila:
— Ei, não faz isso não! Ou eu vou molhar meus olhos com alvejante, assim que chegarmos no hotel!
O idoso, acenando para um táxi que estava passando por aquela rua, ouviu a conversa entre aqueles três jovens na sua visão, afirmando para os mesmos naquele tom de voz de velho da voz grossa:
— Se as menininhas quiserem, podem ficar no hotel com o ar ligado, ou ir beber algo no bar! Fiz uma pesquisa, e tenho o lugar perfeito para ir encher a cara!
Os dois rapazes que estavam odiando aquele calor, trocaram olhares entre si, até que o irmão do Paul e mais velho da dupla, afirma para aquele idoso:
— Bem… acho que vamos com você até o bar, a ideia de ficar sozinhos, em um país onde já atacaram outros soldados, não nos parece tão ideal…
Com aquilo resolvido, o grupo guardou as coisas no táxi e se dirigiu até o hotel onde iriam ficar naquela noite. O caminho levou um tempo de exatos dez minutos, até que eles chegaram no hotel em questão. Após o check-in, o quarteto subiu até o quarto, e com auxílio da chave daquele recinto, abriram a porta e foram para dentro do mesmo. Era um quarto não muito enfeitado, mas também não muito jogado aos trapos, um quarto comum. O local tinha quatro camas de espaço considerável, nada muito grande, mas também não igual a uma cama de solteiro. O local contava com um banheiro também, um banheiro de vaso sanitário normal da cor branca, junto de uma pia com algo semelhante a mármore e um pequeno espelho em frente a mesma. Com a chegada no quarto, o Kura largou as suas malas no canto, de maneira bem tranquila.
— Ufa, ótimo! Posso deixar minhas coisas aqui!
Comentou o adolescente, enquanto se sentava em uma das casas para se espreguiçar. Jean se aproximou do controle do ar, pegando o mesmo e ligando o aparelho, sequencialmente a isso começando a abaixar sua temperatura, enquanto resmunga:
— Só vai até o dezesseis? Com o calor infernal desse lugar, deveria ir pelo menos até doze!
O velho burajiano, após colocar suas malas ao lado de sua cama, logo retirou um dinheiro de dentro da sua carteira, pondo a mesma dentro da mala na sequência e comentando:
— Bem, vou levar o dinheiro contado até o bar, para eu não encher a cara além da conta! Vocês vem?
O manipulador de raios acenou que sim com a sua cabeça, respondendo em voz alta:
— Eu vou! Tô afim de beber uma coçando zero!
O jovem asiático acenou com a cabeça também, caminhando junto daqueles outros dois. O Frankryniano, notando todos saírem do quarto, acabou dando uma pequena corridinha atrás dos três, enquanto fala:
— Ei, espera aí, galera! Vou com vocês também! Só liguei o ar, para deixar o quarto gelar enquanto a gente tá fora!
O quarteto então saiu do quarto, trancando o mesmo e seguindo caminho até o bar em questão. Foi uma caminhada normal e tranquila, e ao chegarem lá, puderam ter uma visão ampla do local. Um local com mesas de madeira e cadeiras de mesmo material, cujo no canto ocorria uma jogatina entre um senhor de idade acima do peso, de pele branca, peludo e usando uma regata, contra outros fregueses do bar. Após a vista, todos entram e se sentem perto do balcão, com o velho pedindo uma bebida. O Kura se mantém tranquilo, até que decide perguntar ao Pers:
— Viemos só beber, mesmo?
Pers, escutando aquela dúvida pertinente, apenas se relaxou em sua cadeira, antes de responder:
— Em partes sim… mas, também vim ver um informante meu, bastante conhecido por você!
Após aquela afirmação, o controlador de raios sentiu uma presença familiar entrando naquele estabelecimento. O rapaz compreendeu rapidamente de quem se tratava, se virando na direção da porta e dizendo em um tom de voz alto, tomado por uma surpresa descomunal:
— Sloper!!
Na entrada do bar, o Houer do boi adentrava, fitando aquele adolescente de longe e fazendo uma pequena feição de descontentamento, antes de responder:
— Oh, então você também veio… que saco!
Pers dá algumas risadas com aquela interação, pegando sua bebida e dando um gole generoso na mesma, antes de repousar aquele copo em cima do balcão novamente. Após isso, o velho Burajiano se levanta da cadeira, dizendo:
— Bem, já que ambos se conhecem bem, podemos pular as apresentações!
O homem então se virou na direção do Houer de pele escura, dando um sorriso confiante na sequência disso.
— Vamos tomar uma e conversar, Sloper!!
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