Capítulo 339: Caçada ao viciado
Os quatro então seguiram andando até cinco quarteirões longe daquele salão de beleza, indo de maneira específica e precisa na descrição dada por aquela garota, sobre a casa do alvo deles. Chegando na rua em questão, eles andaram até a casa vermelha na esquina esquerda, e uma vez de frente a ela, o Kura bateu palmas, gritando:
— Oh, de casa!!
Após o bater de palmas, um silêncio se espalhou pelo ambiente, deixando clara a falta de resposta por parte do dono daquela casa. Após mais alguns segundos de silêncio, quem moveu os braços agora foi o Pers, batendo palmas e dizendo:
— Ei! Tem alguém aí?!
Mais uma vez após essa pergunta, um silêncio aterrador tomou conta do ambiente, deixando a possibilidade de o Haarkapper nem mesmo estar em sua casa. Com a falta de respostas, os únicos dois ainda racionais daquele quarteto, efetuaram uma troca de olhares determinados, acenando em concordância com suas cabeças. Após essa atitude, o irmão mais velho do Arold deu um chute com a perna esquerda contra o portão daquela casa, o arrombando em um único golpe, sem usar tanto de sua força.
— Bem, aparentemente o portão era automático!
Disse o jovem-adulto, dando passagem para que o velho da equipe passe por aquele caminho. Pers andou para dentro da residência, mas logo afirmou para o rapaz:
— Tome cuidado, não se sabe o que tem aqui dentro!
O manipulador de raios ouviu aquele sermão, o absorvendo e acenando em concordância com a cabeça. Eles seguiram em direção a porta daquela casa, com o idoso percebendo que ela estava trancada, uma vez que ele girou a maçaneta e nada aconteceu.
“Certo, minha vez…”
Pensou o idoso, antes de dar um poderoso chute contra a porta, abrindo a mesma em uma única porrada. Com a passagem sem bloqueios, o burajiano mais velho se bota em um dos lados protegidos por parede, olhando para dentro daquela casa, comentando:
— Kura, segure o Daiki! Vou conferir um negócio!
Ouvindo o pedido do idoso, o rapaz controlador de eletricidade seguiu o pedido, segurando cuidadosamente o seu aliado de time. Após isso, o velho começou a esticar seus fios para dentro da casa, analisando tudo cuidadosamente. Em poucos segundos que o fio entrou para dentro daquele ambiente, um dos fios acabou por ativar uma armadilha, que lançou várias tesouras contra aqueles fios, cortando eles com bastante facilidade. Impressionado com aquilo, Pers comentou:
— É, acho que ele é nosso suspeito! Um cabeleireiro normal, jamais faria um sistema de defesa desses, e nem teria tesouras tão fortes!
Ouvindo aquilo, o Kura respondeu o seu aliado:
— Então, como vamos fazer, Pers?!
O velho maromba, escutando aquilo, ficando refletindo por alguns instantes, antes de dar uma sugestão bastante criativa para aquele rapaz:
— Sabe, e se você usar uma grande corrente elétrica na casa inteira, para analisarmos tudo lá, e conferir até mesmo os arquivos de computador dele? Se você conseguir, claro!
Escutando aquela sugestão, o irmão mais velho do Arold estala os seus dedos com bastante entusiasmos, antes de dizer:
— Uau! Isso é uma ótima ideia! Vou tentar, senhor Pers!
Após dizer isso, o rapaz gerou uma quantidade incrível de eletricidade em cada uma delas suas mãos, fazendo um movimento fluído e sutil em direção ao chão, encostando um joelho no mesmo e encostando ambas as mãos no solo abaixo do mesmo, gerando uma corrente elétrica absurdamente poderosa, que percorreu toda aquela casa em poucos instantes. A corrente acabou ativando todas as armadilhas da casa, gerando uma boa destruição dentro daquela casa, antes de os raios alcançarem o computador daquele cabeleireiro. Uma vez conectado com o equipamento eletrônico daquele homem, o jovem-adulto conseguiu olhar todo o histórico de Internet e wi-fi dele, descobrindo algumas coisas.
— Ei, senhor Pers! Esse cara comprou passagens para o país onde o Dtúschar está! Ele quer ir diretamente para lá!!
Ouvindo aquilo, o homem-fios apenas acena com sua cabeça de maneira suave, virando na direção da saída daquela casa, perguntando:
— Vamos impedir ele, então! Sabe como ele vai?!
O Kura, ouvindo a pergunta do seu aliado se maior experiência, ele logo começa a seguir o mesmo, respondendo:
— Ele vai de ônibus! Precisamos ir até a rodoviária!
Os dois logo foram andando a todo o vapor na direção da rodoviária, para impedir aquela fuga daquele inimigo.
Haarkapper, enquanto tudo aquilo estava acontecendo, estava andando a toda velocidade na direção daquele local de ônibus, usando uma de suas mãos de tesoura para carregar sua mala, ao mesmo tempo em que usava um óculos escuro, tudo para tentar se disfarçar ao máximo.
“Vou correr… eu consegui afetar dois deles! O mestre Dtúschar vai ficar super contente comigo! Ele vai me gratificar como seu favorito!!”
Foram-se alguns minutos de caminhada, até que aquele homem viciado em drogas consegue notar a rodoviária logo na sua frente, coisa que fez o homem aumentar a agilidade do seu passo. O pisar dele acaba ficando até mesmo mais forte, emanando um som alto de palmas, com o bastar do somado do sapato daquele homem com o concreto da calçada. Em meio a caminhada, o viciado acaba tropeçando em uma rachadura no chão, quase caindo no chão, pisando forte com a perna que não bateu naquela incongruência do solo para se apoiar, olhando para aquela imperfeição e dizendo:
— Merda! Quem foi o macaco que fez isso?!
O cabelo daquele homem de salão acabou se desarrumado com isso, coisa que fez ele perder tempo para organizar aqueles fios de cabelos, falando enquanto o faz:
— Maldição, maldição!!
Após ajustar o seu belo penteado de cabelo, o homem solta um suspiro, tentando se recuperar mentalmente, anunciando em voz alta:
— Tudo bem, tudo bem! Você vai conseguir, é, vai! Afinal, eles não tem como descobrir que foi você, quem fez aquilo com os amigos deles!
Assim que o cabeleireiro terminou de falar aquilo, um raio extremamente forte e rápido passou a poucos metros de sua cabeça, acertando um poste e destruindo o mesmo como se fosse feito de isopor. No susto, o homem das mãos de tesoura virou na direção daquela corrente elétrica. Ali, o responsável por aquele ataque, o Kura, dá um grande grito:
— VOCÊ TÁ FUDIDO, EU VOU LHE PEGAR AGORA!!
Haarkapper, observando aquilo, acabou se assustando, gritando absurdamente alto, enquanto largar a sua mala e começa a correr a toda a velocidade que possuía:
— MERDA, MERDA!! ISSO DEVERIA SER IMPOSSÍVEL!!

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