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    O quarteto finalmente chegou até o país de Misir, descendo do ônibus que estavam e adentrando a rodoviaria feita puramente de concreto e ferro daquele país. O grupo andava, om o Daiki e o Jean reclamando em voz alta:

    — Merda… a minha cabeça! Ela dói…

    — Nem me fale… o mundo está girando!

    Pers, ao escutar as reclamações do seus aliados, acaba por responder os mesmos, enquanto arrasta sua mala com a mão direita tensionada com bastante força:

    — Isso é só uma colateral, do efeito de poder que vocês caíram! Vão se sentir assim por muito tempo, ainda. Bem, vamos logo até o hotel, quero relaxar!

    O Kura, escutando aquilo enquanto levava suas malas, dá algumas risadas antes de dizer:

    — Bem, acho que dá para dizer que uma pausa seria bem merecida, né? Afinal, estamos em confrontos, desde que chegamos neste continente, podemos ter uma pausa!

    O velho dos fios elétricos, ouvindo aquilo, complementou:

    — Sim, isso mesmo! Eu vou aproveitar, e comprar um tal de Sylvanian que minha neta queria! Aqui eles são bem mais baratos.

    Kura, escutando aquilo, bateu seu punho direito na palma de sua mão esquerda, fazendo a expressão de quem se lembrou de algo, enquanto diz:

    — Oh, é mesmo! A Sami me pediu um desses, vou atrás também!

    Aquela conversa durou até o grupo chegar no local dos taxistas daquela rodoviária, com o Frankryrniano estendendo sua mão esquerda para chamar por um daqueles motoristas, comentando de maneira levemente irritada:

    — Olha, podem comprar o que quiserem… eu só quero descansar, para ir atrás do Dtúschar! Esse povo tá com muito tesão na gente, principalmente no Kura! Minha teoria é que eles querem capturar esse garoto elétrico, para o Dtúschar entregar ele ao Nellu!

    O Yaponiyano, escutando aquilo, fechou sua cara com uma expressão de dor visível, se curvando e repousando seu rosto no cabo de sua mala, enquanto responde o irmão do antigo Houer da lesma:

    — Cara, o Kura literalmente viu na mente do Ayo que esse era parte do plano deles, depois do que aconteceu com aquele viciado… nossa, teu povo realmente gosta de se parecer, com as ideias dos outros, né?

    Jean, ouvindo aquilo, adicionou um tom de raiva a sua expressão de dor, se virando para o asiático e dizendo em um tom de ameaça:

    — Como é, porra?!

    Pers, notando que o clima estava esquentando, acaba por se colocar entre os dois rapazes, afirmando:

    — Ei, se acalmem, somos todos amigos aqui, lembrem-se disso!

    Os dois trocaram olhares ameaçadores, até o táxi finalmente chegar. O idoso, notando aquilo, cochichou para o manipulador de raios:

    — Ei, garoto! Entre no carro assim que o Jean entrar no banco de trás! Eu vou logo depois de você… é bom fazer o Daiki ir na frente, para esfriar a cabeça!

    O Kura concordou de maneira discreta, e assim que a porta do carro abriu e o Jean entrou, o jovem rapaz se enfiou rapidamente atrás dele, sentando-se no meio, com o velho Pers vindo na sequência, obrigando assim o Daiki a se sentar no banco da frente e esperar a chegada deles até o hotel. Ao longe, Kryger estava de olho no carro daquele grupo, misturado na multidão de maneira maestral. O lacaio do miraijin, começando a andar sutilmente na direção em que o veículo seguiu, logo pensou:

    “Vou interceptar eles antes do hotel, e matar eles antes que possam reagir!”

    Minutos depois, lá estava o grupo do Kura, em silêncio durante toda a pilotagem do dono daquele carro. Jean e Daiki tinham dormido, roncando de maneira extremamente alta, indicando o quão profundo era o sono em que se encontravam. O protagonista dos raios, virando seu rosto na direção do Pers, responde:

    — Ei, vai demorar muito para chegarmos até o hotel? Não quero manter um macho dormindo no meu ombro, por mais tempo!

    O velho, folheando uma revista de notícias locais, escuta a pergunta daquele rapaz com o mínimo de atenção, para só então responder:

    — Acho que mais uns vinte minutos… relaxa aí, cara! É só um homem, não um bicho venenoso!

    O caminho continuou em silêncio após aquilo, uma viagem tranquila e sem nenhum problema aparente, além do barulho que a embreagem do carro fazia, provavelmente sinal de que algum reparo seria necessário. Foram oito minutos de tranquilidade, até que, no momento em que o carro parou em um semáforo vermelho, um banco de praça feito de cimento foi lançado com toda a força contra o veículo, colidindo em sua lateral esquerda e o fazendo voar por cerca de dez metros, caindo capotado em uma calçada onde alguns pedestres estavam passando, os esmagando com a colisão do veículo no chão. O quarteto se assustou, com o Kura gritando:

    — QUE PORRA É ESSA?!

    O grupo de militares estava capotado no chão, com a reação inicial do protagonista dos raios e do velho da equipe, sendo a de soltar seus cintos, enquanto soltavam os de seus aliados. No lado de fora do carro, o óleo começou a escorrer por aquela calçada, aumentando o indício de um incêndio. Notando essa possibilidade, o irmão do Arold segura o Jean e o motorista do táxi em seus ombros, enquanto fala para o Pers:

    — Tio, salva o Daiki! Essa porra tem chance de explodir!

    O idoso de grandes músculos absorveu aquela informação, retirando o asiático do seu assento e quebrando o vidro para criar uma passagem. O grupo inteiro se retirou do veículo, que começou a pegar fogo após aquilo. Observando o táxi pegar fogo e derreter tudo ali dentro, o manipulador de raios pensou:

    “Mas… quem teria feito isso?!”

    Quando o rapaz vira seu rosto na direção de onde o primeiro projétil foi lançado, o rapaz percebe outro banco de cimento chegando a toda velocidade em sua direção. Com o ataque chegando, o controlador de correntes elétricas arremessa o Jean para alguns metros a esquerda, puxando seu braço esquerdo de volta e virando seu tronco em cento e oitenta graus, expondo seu lado esquerdo e colocando o direito, com o motorista, em sua retaguarda. Uma vez nessa posição, o militar burajiano colocou o antebraço esquerdo de maneira vertical na frente do seu corpo, o usando de escudo para bloquear e destruir o banco de concreto com a colisão. Com a poeira caindo no solo após isso, o criador de raios começou a sentir os batimentos cardíacos no local, enquanto divaga:

    “Eu vou achar você, seu porra!”

    Assim que pensou isso, o rapaz notou um batimento caindo a toda velocidade bem em cima de sua cabeça, chamando a sua atenção e o obrigando a levantar seus olhos na direção indicada. Uma vez com a visão erguida, o rapaz de cabelos negros percebeu o lacaio do miraijin caindo a toda velocidade de cima de um prédio, carregando um objeto de aço semelhante a um escudo, mirando a ponta do mesmo contra o crânio do homem-raio. O Kura, agindo com extrema agilidade, consegue se impulsionar para trás, seguindo esquivando do golpe e fazendo com que apenas o chão seja acertado. Com esse distanciamento criado, entre nosso protagonista e o inimigo, o irmão do Arold estica sua mão esquerda, gritando:

    — TOMA ESSA!!

    Um raio poderoso foi gerado e lançado no ambiente através daquelas mão, acertando diretamente aquele escudo de metal e o derretendo em poucos instantes, o tornando em plasma após aquilo. Mesmo assim, por esses poucos momentos em que o escudo aguentou, isso acabou sendo mais do que o suficiente para que o Kryger conseguisse rolar para a direita do mesmo e a esquerda do jovem Kura, se desviando do ataque por pouco. Uma vez ali, aquele lacaio afirmou:

    — Eu vim te capturar e eliminar seu grupo, receptáculo se Buraji!

    O controlador de raios, ouvindo aquilo, fechou sua expressão para aquele inimigo, contra argumentando na sequência:

    — Tenta a sorte então, seu fudido!

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