Capítulo 344: Impulsivo
Após aquele rápido combate, o quarteto arrastou aquele inimigo até um beco ali próximo, jogando o mesmo igual um saco de lixo no chão, sem a menor piedade. Pers, com aquele inimigo caído ainda sem consciência no chão, acaba se virando na direção do Kura, dizendo para o mesmo:
— Vamos, Kura! Leia a mente desse miserável aí, e vamos atrás do Dtúschar logo! Sem descansos, vamos dar um fim nele!
O manipulador de raios, escutando o pedido de seu colega de equipe, acaba por concordar com a cabeça, encarando aquele inimigo visivelmente nocauteado, antes de dizer:
— Bem, vamos ver o que a mente desse imbecil, está tentando esconder da gente!
Assim que falou isso, a mão esquerda do irmão mais velho do Arold repousou na cabeça daquele inimigo caído, começando a interpretar as sinapses nervosas do cérebro do mesmo, passando por cada parte de suas lembranças e as lendo como um livro. Memórias da infância daquele homem, como as de seu passado recente como um dos servos do Miraijin, tudo isso foi descoberto pelo Kura. Após toda essa análise, o rapaz retirou sua mão esquerda de cima da cabeça do Kryger, e então se virou na direção do seu grupo, tendo uma visível expressão séria em seu rosto.
— A casa onde o Dtúschar está escondido, fica por volta de quinze quarteirões daqui. É um casarão grande de dois andares, com um belo jardim em sua frente, algo digno de um jardineiro profissional. A casa possui um belo portão de ouro em sua frente
Daiki, escutando a descrição sobre a distância onde a base do miraijin se encontrava, acaba por achar pertinente pontuar um detalhe:
— Ali é a área nobre desta capital, tendo uma vista clara das pirâmides! Ele é um cara bem extravagante!
O idoso da equipe ouviu todos aqueles detalhes, coçando seu queixo coberto por sua barba, como se analisasse toda aquela situação. Uma vez após refletir, ele diz:
— Certo, juntem aqui! Vamos bolar uma estratégia!
O jovem-adulto do país de Buraji e o jovem Yaponiyano chegaram mais próximos do idoso de corpo musculoso, fechando uma espécie de círculo. O velho, com os dois juntos dele, então começou a dizer:
— Certo, vamos fazer um ataque coordenado a casa dele! Meu plano seria entrar pelos fundos da casa e começar a destruir a mesma!
O manipulador de raios escuta a sugestão do velho, sacudindo sua cabeça para cima e para baixo enquanto absorve aquelas informações. Com o plano dito, o rapaz que outrora já tinha enfrentado aquele miraijin, complementa:
— Bem, é um ótimo plano na teoria, mas tem algumas falhas pesadas nele! Minha sugestão, seria a de destruir completamente a casa, pois ele é fraco a raios ultravioletas emitidos pelo sol! Esse golpe, faria ele basicamente ser exterminado, graças a hora!
O velho Burajiano escutou aquilo, revirando seus olhos após ouvir aquilo, respondendo aquele jovem:
— Certo, isso até seria uma boa ideia, caso não estivéssemos perto do anoitecer! Olhe para o céu, ele já está muitíssimo laranja! Até que cheguemos na casa desse miserável, já vai estar sem sol!
Daiki escutou as palavras desacreditadas do segundo em comando daquela operação, mas ao invés de sentir amedrontar com as mesmas, ele apenas fez a questão de levantar sua mão direita, a transformando em um cristal e pontuando:
— Podem ficar tranquilos! Eu consigo armazenar a luz do sol dentro do meu corpo, transformando partes dele em cristais! Como os cristais são transparentes, bastaria eu deixar eles com fácil entrada de luz, mas foscos por dentro, para prender a energia ali!
Aquela informação deixou o velho de corpo definido bastante contente, com o mesmo dizendo para aquele jovem:
— Uau, incrível! Se for assim, esse plano pode funcionar, sem grandes problemas!
Enquanto os dois conversavam, o protagonista manipulador de raios acabou por sentir falta de alguma coisa, deixando o mundo mudo ao seu redor e se afundando em seus próprios pensamentos. Após algum tempo, com o rapaz afundado em reflexões, uma lâmpada liga em sua cabeça, e ele então perguntou:
— Ei, cadê o Jean?!
O Yaponiyano, ouvindo a indagação do seu colega de equipe, acabou por erguer levemente o seu corpo e começar a olhar em volta, procurando pelo Jean sem sucesso. O ruivo, ao notar o’que poderia ter acontecido, acaba gritando:
— O JEAN SEGUIU SOZINHO!!
Em outro local, correndo a toda velocidade, o Frankryrniano estava chegando cada vez mais próximo da casa do miraijin. A expressão no rosto do Jean era séria, com um pouco de medo podendo ser reparado por olhos mais atentos. Gotas de suor, que escondiam sua clara origem no medo por de trás do suposto esforço do homem, caíam no chão como gotas de chuva em uma tempestade. A cada passo, o homem de cabelo brancos só conseguia pensar em uma única coisa:
“Se isso estiver certo… esse miserável está junto do Nellu, e consequentemente do grupo que sequestrou o meu irmão no final do ano passado!!”
Os passos dele eram pesados, e em pouco tempo com esse ritmo o homem chegou na frente daquela casa. Uma vez tendo visão do portão do casarão, ele terminou seu pensamento:
“Eu vou derrotar esse cara, e obrigar ele a me levar até lá, para eu recuperar o meu irmão!!”
Após esse pensamento, o homem se colocou de frente com aquele portão dourado, acertando um poderoso pontapé no mesmo, o arrombando com extrema facilidade e seguindo o seu caminho. Com seus passos cheios de determinação e agilidade, o homem consegue chegar até a porta principal daquele casarão, derrubando a mesma novamente com a utilização de um único chute, enquanto começa a observar seus arredores. Uma vez lá dentro, Jean comenta:
— Aqui parece bem vazio…
Os olhos do Frankryniano deslizaram por todo o local, olhando as paredes, janelas, cortinas, até que por fim ele colocou seus olhos nos degraus da escada a direita, subindo sua visão por eles até o topo, não encontrando nada ali, encarando para aquilo em silêncio.
— Procurando por mim, ser inferior?!
Uma voz ecoou da esquerda, chamando a atenção do Jean de maneira basicamente imediata. O homem de cabelos brancos, deslizou sua visão pelo lance de escadas, prendendo seus olhos na figura que se encontrava no topo da escadaria.
— DTÚSCHAR!!
Gritou o Frankryrniano, com um misto de raiva e surpresa em sua voz. Os olhos azuis do irmão do Paul, notaram a cor pálida da pele daquele homem, acompanhada pelo dourado de seus cabelos e barba, junto da marca de nascença em formato de ampulheta em seu braço direito. Às vestes do loiro eram nobres e cheias de tecidos caros, por mais que ele deixasse o tronco definido de seu corpo completamente exposto. O miraijin, em um tom irônico, afirmou:
— Oh, prazer em te conhecer! Você é o Jean, segundo melhor espadachim do mundo, não é?
Um sorriso sádico surgiu no rosto do inimigo imortal, com o mesmo finalmente dizendo:
— Tenho interesse em você, vamos tratar de negócios!
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