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    Após a queda do Kura, o homem geneticamente modificado se colocou a alguns metros na frente do mesmo, apenas analisando o corpo caído com bastante cautela. Dtúschar, de maneira calma, levou sua mão direita até seu queixo, apertando o mesmo de maneira suave, enquanto mantém seus globos oculares focados no jovem caído.

    — Huuumm… acho que antes de qualquer coisa, eu deveria conferir se ele não parece estar morrendo! Afinal, não quero ter que lidar com um espírito bestial, não é mesmo?

    Assim que faz esse comentário, de certa forma carregado de bastante ironia, o guerreiro imortal se abaixa sutilmente em direção ao solo, repousando sua orelha esquerda de maneira suave no chão feito de concreto. Uma vez que, aquela parte do corpo do Miraijin se recosta no chão gelado, o primeiro som capturado pelos tímpanos do homem foi o do batimento cardíaco do irmão mais velho do Arold, que por mais que estivesse levemente alterado, ainda se encontrava de maneira que ainda indicava que sua vida estava segura. Uma vez tendo certeza absoluta disso, o mais velho se ergueu do solo, pondo ambas as mãos na cintura e falando:

    — Ótimo… bem, falta conferir se você ainda está consciente, ou se desmaiou mesmo!!

    É no momento em que essa frase é dita em alto e bom tom, que uma dupla formada por dois policiais aparece nas lateral esquerda daquele loiro, com ambos apontando suas armas na direção do imortal. O de maior patente entre eles, segurando sua arma de maneira mais firme, dá um grito ensurdecedor para o loiro:

    — MÃOS PARA O ALTO, E NÃO OUSE FAZER NENHUMA GRACINHA, SEU MELIANTE!!

    Ao perceber isso, o miraijin deu um sorriso debochado em seu rosto, erguendo ambas as suas mãos com bastante cuidado e cautela, enquanto diz:

    — Oh… certo, certo! Vocês me pegaram, não tem o que eu possa fazer contra vocês!

    Um instante após isso ser dito, o homem dos cabelos dourados simplesmente parou o tempo e se moveu para as costas de ambos aqueles homens da lei. Uma vez posicionado na retaguarda daqueles homens, o Miraijin enfiou dois de seus dedos diretamente no pescoço de um daqueles homens, agarrando diretamente um dos nervos daquele homem. Com sua mão esquerda aberta, o imortal atravessou igual uma lança no pescoço do policial de menor cargo, arrancando a cabeça dele com bastante facilidade. Após isso, ainda segurando o nervo daquele policial local, o centenário acaba dando alguns apertos nele, enquanto cochicha:

    — Certo… mire naquele rapaz ali e atire! Claro, dificilmente suas balas vão gerar algum dano, mas… o barulho de surpresa do tiro, vai pelo menos fazer ele se mexer, caso esteja consciente ainda!

    O policial, derramando gotas de suor por todo o seu corpo, ainda tentou tomar a atitude de gritar por ajuda, mas graças a maneira como o aliado do Nellu tinha colocando os dedos em sua garganta, acabou que as cordas vocais daquele homem armado foram completamente comprometidas. Rindo dessa tentativa, o ser maligno apertou novamente aquele nervo, afirmando:

    — Que bonitinho, tentando gritar por ajuda!

    Após aquilo, um tiro foi disparado contra a coxa esquerda daquele militar burajiano, atravessando sua roupa e visivelmente não ocasionando nenhum dano sequer, e não apenas isso, mas aquele miliciano estrangeiro nem mesmo se moveu após receber aquele golpe. Contente com o resultado, o homem-imortal sutilmente quebrou o pescoço do policial, girando a cabeça do mesmo em um movimento de trezentos e sessenta graus, matando aquele homem e deixando que seu corpo caísse igual a um saco de lixo no chão.

    — Certo, ele está fora de combate, mesmo! Bem, isso é uma pena, queria bater mais nesse pirralho de merda…

    Enquanto o galego estava aproveitando seus momentos de deboche, o jovem Kura estaria nas profundezas de sua mente, tendo alguns rápidos pensamentos enquanto se finge de desmaiado:

    “O plano desse sádico era muito bom, eu teria caído… mas, para a minha sorte, eu senti os batimentos cardíacos do policial acelerando, e imaginei que algo assim poderia acontecer…”

    Enquanto aquelas divagações tomam conta da mente do controlador de raios, o rapaz acabava desativando um pequeno campo eletromagnético que havia criado por todo o seu corpo, campo esse responsável por defender seu corpo da bala anteriormente atirada, deixando que a mesma caía dentro de suas roupas. Ainda fingindo desmaio, o irmão do Arold termina seu pensamento:

    “Agora… preciso que esse fudido chegue perto, pra eu acertar um golpe muito forte na cabeça dele! Vou tentar matar ele nesse golpe!”

    Enquanto tudo isso acontecia, Dtúschar estava caminhando calmamente na direção do jovem-adulto, pegando a placa de trânsito novamente e a levando consigo. A medida em que a distância estava sendo encurtada, o homem de pele pálida começou a levantar a placa de trânsito por cima de sua cabeça, comentando para aquele rapaz:

    — Certo, hora de perder as suas duas pernas, Kura!!

    No momento em que o ataque iria ser feito, uma outra figura surgiu do topo de um prédio ali próximo, sendo essa figura o segundo melhor espadachim do mundo, o Jean. O homem-esgrima, enquanto cai do topo daquele prédio, puxa a sua espada para trás com bastante fervor e tensão muscular, dando um grito ensurdecedor que poderia ser escutado por vários quarteirões de distância:

    — DTÚSCHAR, SEU FILHO DA PUTA!! EU VOU TE MATAR AGORA!

    O aliado do Nellu escutou aquilo, tendo seu foco momentaneamente voltado para o guerreiro de Frankryr. Antes do imortal conseguir girar seu corpo, a lâmina do rapaz de cabelos brancos perfurou a atravessou seu crânio, passando obviamente através do seu cérebro nesse processo. Entretanto, antes do ataque ter sequência, o tempo acaba sendo completamente paralisados, e com um rosto emburrado, o super-miraijin comenta:

    — Humpf, imbecil de merda!

    De maneira irritada, o louro acerta um forte soco com as costas do seu punho contra as costelas do guerreiro de espadas, quebrando suas costelas como se elas fossem feitas de papel e fazendo por consequência aquele homem paralisado largar a sua arma. Calmamente, Dtúschar retirou a arma branca de seu crânio, se regenerando de maneira quase que imediata e quebrando a espada ao meio de maneira bastante fácil. Rindo, o maligno pontua:

    — Sabe, Jean? Se você tivesse pulado de boca fechada do prédio e simplesmente me atacado, ao invés de fazer todo esse grito de guerra imbecil, você teria tido mais tempo de concluir seu golpe, e me gerar algum dano efetivo!!

    Dando um suspiro após dizer tudo isso, o imortal apenas virou sua visão na direção do homem-raio, afirmando de maneira tranquila:

    — Tempo, pode voltar a andar!

    No momento em que o tempo voltou a fluir normalmente, o espadachim Frankryrniano foi lançado voando por vários e vários metros, colidindo com a sua coluna contra a quina de um prédio, não quebrando apenas a construção de concreto, mas também a sua própria coluna. Com aquilo resolvido e o invasor nocauteado, o membro da etnia exterminada começou a andar na direção do jovem caído, falando:

    — Bem, vamos continuar a nossa conversinha!

    O demônio imortal ergueu a placa o mais alto que conseguia, tensionando todos os músculos do seu corpo e exalando um sorriso extremamente sádico em seu rosto, descendo a placa na vertical bem na região dos joelhos daquele rapaz. O som de impacto foi escutado por todos os presentes no local, mas não se tratava do contato da ponta da placa contra os joelhos daquele militar jovem, mas sim do “cabo” da placa batendo com força no chão e o quebrando. O Kura, de maneira astuta e rápida, lançou sua corrente elétrica através do buraco da roupa criada pelo tiro de antes, conseguindo derreter e destruir o objeto com o uso do calor de seu ataque. O irmão do Arold usou de sua velocidade no tempo normal, para se erguer rapidamente, preparando um soco banhado de energia ultravioleta, claramente mirando a cabeça do homem pálido.

    — O QUE?!

    Girou Dtúschar, visivelmente assustado com aquela reação surpresa do manipulador de correntes elétricas, chegando a mover seus corpo levemente para trás por reflexo. A mão do subordinado da Krafitg se moveu a toda velocidade na direção da têmpora do miraijin, que ainda muito assustado, gritou:

    — KRONOOOSS!!

    O tempo acabou parando ao redor dos dois, mas por já ter previsto essa reação por parte de seu inimigo, o controlador de raios acabou sacrificando parte de sua velocidade de maneira quase instantânea, conseguindo assim continuar o seu ataque e acertar o mesmo em cheio na cabeça do seu inimigo. O ataque foi com um impacto menor, graças a grande perda de velocidade, mas por ser um soco revestido de radiação ultravioleta, o dano gerado ainda foi colossal de grande, abrindo um grande rombo na cabeça do homem, derretendo parte de seu cérebro. Graças a esse dano, o tempo voltou obrigatoriamente a correr, com o Kura gritando:

    — TOMA ESSA AGORA, SEU MERDA!!

    Uma sequência de socos foi lançada após aquele grito de raiva, todos os golpes revestidos daquela energia roxa, conseguindo assim gerar danos graves e até mesmo arrancar várias partes do corpo daquele guerreiro imortal. Por fim dessa sequência, um último soco foi mandado, ocasionando um impacto tão poderoso que fez com que o albino musculoso voasse por vários quarteirões com o impacto. Agilmente, o Kura seguiu o homem, voando com seu próprio magnetismo e pousando no local da queda do seu inimigo, olhando na direção da poeira e tendo uma sensação forte de dejavú, pensando:

    “Ei… eu já estive aqui antes!!”

    Do meio da poeira, as gargalhadas do galego ecoavam, seguidas por uma aura extremamente brilhante e dourada. Após essas risadas lotadas de alívio serem emitidas, o imortal afirma:

    — Obrigado, Kura! Você me trouxe diretamente para o cadáver do Pers!! E veja só, ele tinha muita determinação para me dar!!

    Após essa afirmação, a poeira terminou de cair, revelando o albino de pé, cheio de energia e todas as veias do seu corpo bem visíveis. O loiro de cabelos enormes, diz em um grito de bravura:

    — VAMOS PARA A ÚLTIMA COLISÃO, PIRRALHO!!

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