Índice de Capítulo

    Na nação de Buraji, Krafitg assistia atentamente a notícia sobre o desaparecimento do receptáculo Nigeriyano, fixando seus olhos cor de âmbar na tela brilhante, não demonstrando grandes sentimentos com relação à notícia. Gabriel Sariel, observando a atenção anormal que sua chefe dava para a televisão, acaba por coçar sua garganta, antes de fazer a seguinte pergunta:

    — Bem… o que a senhora acha sobre isso?

    A mulher, piscando seus olhos suavemente, finalmente acaba tendo sua atenção abalada, mudando seu foco para o seu segurança, mesmo que de maneira superficial. Após isso e quando finalmente compreendeu a pergunta do seu subordinado, ela diz:

    — Minha opinião? Simples, esses ratos estão chegando cada vez mais perto do objetivo deles, seja lá qual for esse maldito objetivo!

    Gabriel, ouvindo o tom de voz carregado de irritação da mulher, acaba por absorver aquelas palavras, dizendo:

    — Seja lá qual for… acho que deveríamos investir em descobrir isso mais a fundo, não?

    A mulher de pele morena, desligando aquela televisão de uma vez por toda, responde de maneira curta e grossa:

    — É, deveríamos!!

    É no momento em que essa frase foi dita, que a porta da sala da loira acabou se abrindo de maneira brusca. Aquilo se tratava do grupo que foi liderado pelo Arold em uma missão na fronteira. O jovem de cabelos longos, estava visivelmente sujo e cansado, e então falou:

    — Voltamos, senhora Krafitg! Conseguimos destruir os exércitos da Venetchuela, e aparentemente estão pensando em desistir da guerra! Pelo menos, assim eu espero!

    A mulher se surpreende com a forma bastante intrometida da qual o irmão mais novo do Kura entrou em sua sala, sem nem mesmo bater na porta antes. Porém, por já estar estressada, a mulher nem mesmo deu muita bola para isso, simplesmente suspirando e dizendo:

    — Ótimo, ótimo! Alguma outra notícia que eu precise ficar sabendo, ou isso é tudo?

    O rapaz dos longos cabelos sedosos, coloca sua mão esquerda por cima do seu queixo, como se estivesse procurando algo nas profundezas de sua mente. Não levou muito tempo, e uma lâmpada imaginária surgiu em cima de sua cabeça, acompanhada de um estalar de dedos.

    — Ah, é mais um pedido do que uma notícia! Eu queria que nos ajudasse a localizar o quinto diário. Por mais que a Li Chun ache errado pular etapas, ela viu que seria mais seguro ir atrás dele, do que partir para o quarto que está com o Nellu.

    A líder daquela nação, escutou atentamente o pedido do irmão do Kura, analisando de maneira minuciosa aquela situação. A mulher, virando seu rosto na direção da asiática de pele escura, diz:

    — Tem certeza disso, Li Chun? E também, sabe me dizer mais ou menos por onde está o tal quinto diário?

    A moça de origem oriental, ao receber a palavra por parte da líder de Buraji, acaba dando uma coçada suave em sua garganta, para então dizer:

    — Oh, sim, sim! Quando retornei para Buraji após a batalha contra o Charlie, eu decidi olhar novamente a localização dos dois. O quarto está realmente com o Nellu, enquanto o quinto está em algum país na região da chamada América-central.

    Krafitg refletiu sobre aquela informação, ficando inclinada em sua cadeira enquanto pensava em uma resposta. Sutilmente, ela se ergueu novamente, ditando:

    — Bem, conheço duas pessoas que moram por essa região que você falou, vou entrar em contato com elas e depois aviso vocês sobre.

    Após dizer isso, a mulher fechou seus olhos de maneira parcial, olhando diretamente para a porta atrás daquele grupo, dizendo em uma ordem curta e grosseira:

    — Agora, saiam da minha sala! Preciso ter um minuto de paz, aqui!

    O grupo então sai às pressas daquela sala, sentindo medo do tom de voz da mulher, graças a aura agressiva que emanou de todas as células do corpo daquela moça de pele mais escura. Quando finalmente se afastaram o suficiente daquela sala e já estavam indo embora do prédio, o rapaz das roupas brancas afirma:

    — Certo, pessoal! Vamos para as nossas casas e descansar, iremos sair em missão, apenas quando o diário for localizado! Tomem banhos, durmam e relaxem!

    Jaguar, animado com a ordem de descanso dada por seu amigo, pula de alegria e se aproxima do rapaz das roupas brancas, dizendo:

    — Vou jantar na sua casa então, Arold! Quero comer os lanches que sua mãe faz!!

    A mulher oriental, rindo um pouco daquela cena, então começou a andar para oeste, dando passos tranquilos e suaves, enquanto comenta:

    — Bem, eu vou para casa, então! Quero tomar um ótimo e maravilhoso banho! Até a próxima, pessoal!

    A mulher então começou a andar tranquilamente através daquelas ruas, mesmo sendo ruas e até mesmo vielas bastante escuras graças ao horário, a moça estava tranquila e sem medo, por saber que nenhum trombadinha seria uma ameaça para ela. Durante essa trajetória, porém, um som agudo e fino, semelhante ao zunido de um mosquito, passando por de trás de sua nuca. A moça se virou, mas como não viu absolutamente nada, decidiu por seguir seu caminho em silêncio, mantendo a sua atenção a qualquer microsom a partir daquele momento. Cinco minutos se passaram, a mulher finalmente chegou e entrou em sua casa, trancando a porta e indo na direção do balcão para colocar as chaves em cima do objeto de madeira, ouvindo novamente o mesmo barulho de antes.

    “Merda… que som é esse?”

    Pensou a morena, enquanto andava até o seu banheiro, desconfiada do som que estava ouvindo já fazia algum tempo. Uma vez que ela chegou no banheiro, a moça rapidamente se despiu, revelando sua bela silhueta e se dirigindo até o chuveiro, ligando o mesmo e iniciando o seu banho. Durante o mesmo, ela ouviu o mesmo som mais algumas vezes, com o mesmo vindo da sala de jantar da sua casa. A mulher estranhou, e enquanto limpava seus belos cabelos, comentou para si mesma:

    — Isso tá começando a ficar bizarro…

    O banho da moça logo terminou, e a mesma se retirou de dentro do boxe, enrolando seu corpo com uma toalha branca e seus cabelos com uma toalha azul. Li Chun caminhou em direção a sala de jantar, caminhando de maneira tranquila enquanto fala com o seu escorpião gigante de estimação:

    — Certo, amiguinho! Vou fazer o meu jantar agora e servir o seu! Vou pegar as baratas do viveiro para você encher a barriga!

    A mulher finalmente chegou no local do qual estava indo, apertando o interruptor presente na parede enquanto olhava a mesma, permitindo assim que a luz surgisse naquela sala.

    — Baratas? Nah… eu prefiro um macarrão com bastante molho! Pode ser?

    A voz masculina ecoou até os ouvidos da aliada do Kura, que de maneira assustada virou seu rosto na direção do som, notando um grupo de seis pessoas, cinco homens e uma mulher, todos vestindo ternos negros como a noite a gravatas. No lado esquerdo do peitoral de um deles, a bandeira da nação de Xing Ping. Assustada, a mulher falou:

    — Vocês são agentes de Xing Ping?!

    O aparente líder daquele grupo, que se encontrava sentado na mesa onde a mulher costuma comer, acaba dando um sorriso sutil, respondendo para a mesma:

    — Sim, sim… e se me permite ser direto…

    De maneira suave, ele pega um garfo de plástico presente na mesa, o jogando suavemente contra a mulher. O item de cozinha passou de raspão no rosto da mesma, cortando a pele da mesma superficialmente e colidindo contra a parede, sendo completamente destruído no processo. Após o garfo se desfazer, o oriental afirmou:

    — Viemos te levar para casa!!

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Nota