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    O corpo do vilão nocauteado nos céus, logo começou a despencar de lá de cima em direção ao chão. A cada segundo que passava o corpo ia se acelerando e ficando cada vez mais rápido, e por fim nesse percurso o adulto gigantesco se chocou com tudo no solo. O impacto foi tanto que estremeceu as casas em volta e abriu uma grande buraco no chão, onde lá dentro repousava desmaiado aquele líder revolucionário. Os soldados tanto do Mike quanto do rei que estavam lutando ali, perceberam o corpo do principal mandante de tudo aquilo naquele buraco, começando os comentários:

    — O Mike perdeu?! Merda, vamos fugir!!

    — Finalmente, tudo isso terminou! Nós vencemos!!

    Os soldados do criminoso, em desespero enquanto gritam sobre a derrota do seu chefe, logo começaram a correr o máximo que podiam, sem olhar para trás. Entretanto, os soldados reais os caçaram de um a um, prendendo ou matando cada um deles sem a menor dó
    Paralelamente a isso, em outro lugar da cidade, o Jaguar ainda se encontra totalmente descontrolado e gerando destruição por toda aquela região. Em um desses atos, uma casa de quatro andares foi arremessada na direção de duas crianças, a mais velha rapidamente se colocou por cima da mais nova, como se fosse a proteger. E, segundos antes da casa chegar a dar um impacto nos garotos e os esmagar, a construção foi quase que instantaneamente destruída se reduzida a pó por completo. O responsável por isso foi o Shiawase, com o mais velho pousando na frente dos dois garotos sem grandes problemas, mostrando que fez aquilo com grande facilidade:

    — E aí, garotos! Estão bem?

    Disse o irmão mais velho dos protagonistas, se abaixando para perto das duas crianças e sorrindo bastante para as mesmas, com esse sorriso sendo um bem agradável e receptivel. Os dois garotinhos apenas acenaram que sim com as cabeças, e Shiawase respondeu:

    — Ótimo! Agora, cuide bem dele! É o seu irmão mais novo, não é?

    Shiawase disse isso, ao mesmo tempo em que se afasta dos garotos, andando na direção do lobo gigantesco. O Jaguar notou aquela aproximação esquisita, virando-se bruscamente na direção daquele jovem-adulto e tentando aplicar um soco no mesmo. Percebendo isso, o mais velho apenas se desviou, com uma velocidade tão absurda que deixou apenas uma imagem residual para trás, e ainda naquela velocidade gigantesca o mais velho acertou em cheio um golpe de impacto na barriga do animal. O canino transmutador, após tomar em cheio aquele ataque, acabou sendo nocauteado e voltando a sua forma base padrão. O irmão do Kura parou depois disso, pois seu irmão tinha falado do seu companheiro animal para o mesmo, permitindo-o assim parar os golpes depois daquilo:

    — Certo, vou levar ele para descansar!

    Shiawase disse isso, com o senso de dever cumprido fluindo por todo o seu corpo. Mas, antes de fazer qualquer coisa, uma pessoa gritou para ele:

    — Ei, quem é você, seu bastardo?!

    O dono da voz era o Jod, que tinha ido ali para deter o Jaguar. O irmão do Kura e do Arold foi tentar se explicar, mas de forma inútil, pois seu inimigo já começou a atacar:

    — SAIA DE PERTO DELE, ESTRANHO!!

    Gritou o Jod, lançando um ataque a toda a sua velocidade. A distância entre os dois era de cinquenta metros, mas mesmo com a velocidade absurda daquele golpe e aquela distância gigantesca o guarda pessoal da Kraftig acabou sendo surpreendido. Em menos de um segundo o jovem-adulto tinha simplesmente aparecido dentro de sua guarda, e no meio do caminho aquele garoto também havia invocado uma espada para as suas mãos:

    “Que rápido!! Eu sequer pude ver ele vindo!!”

    Pensou o Jod, ainda surpreso com aquela velocidade absurda. O segurança foi totalmente rendido, pois a espada do garoto-ferro se encontrava no seu pescoço, próximo à jugular. Mas, o manipulador de metais apenas falou:

    — Relaxa, não sou seu inimigo!

    O irmão mais velho logo se identificou para o Jod, acalmando assim os ânimos daquele pequeno combate.
    Um dia se passou depois desse evento, a população estava devastada, mas tentando se recuperar dos eventos que tinham ocorrido ali. O Mike já tinha sido realocado para a nação prisão, aproveitando que o gigantesco ainda estava desmaiado. Na sala do rei, por sua vez, Gabriel e Shiawase estavam juntos do senhor real. Acompanhando os dois, estava o Kura e o Arold:

    — Bem, senhores, qual o objetivo de vocês na negociação de agora?

    O rei Camilo falou isso, estando sentado enquanto olha os dois responsáveis pela parte mais política de seus países. O primeiro a falar com o senhor foi o Gabriel, que respondeu de forma bastante direta o rei:

    — Bem, como representante da Kraftig, ela deseja que o país de Uwurug continue como aliado político, militar e econômico de Buraji. Assim, como também é desejado que os produtos de Buraji ainda sejam extremamente valorizados aqui e com preços baixos. E claro, da nossa parte, os produtos de Uwurug também terão seu devido valor diminuído e valorizado. O senhor também poderá nos chamar em qualquer situação de perigo.

    Camilo escutou as propostas, ficando em silêncio por alguns momentos, analisando elas minuciosamente. E assim, depois de um minuto pensando, o senhor finalmente respondeu:

    — Certo… não tenho motivos para ir contra isso! Traga a papelada e irei assinar… bem, e você, meu jovem?

    O rei disse isso para o irmão mais velho dos protagonistas, que apenas esperava sua vez para falar. Possuindo essa chance em mãos, Shiawase logo disse para o velho rei:

    — Ah, bem… não é muita coisa! Queria pedir apenas o reconhecimento do senhor para o país que está sendo fundado por um dos 9 capazes de destruir o mundo. Sabe, acho que já ouviu falar disso!

    Aquele pedido simples do garoto, fez o rei se acomodar mais, com o mesmo respondendo para o garoto:

    — Bem, normalmente eu não aceitaria algo assim tão do nada… mas, se isso abrir possibilidades de negociações futuras, então pode me servir bastante!

    Tendo esses dois pontos resolvidos, o líder real apenas voltou sua atenção para o Kura e o Arold que se encontram no canto, logo os perguntando:

    — E vocês, querem alguma coisa? Lhes darei um presente, já que ajudaram meu reino!

    Os protagonistas escutaram aquilo e ficaram chocados, com os dois trocando rápidos olhares de empolgação. Naquele ponto, o Kura já tinha contado ao seu irmão mais novo sobre a mulher Li Chun, que se encontra presa. Então, acenando ambos positivamente com a cabeça, eles chegam a um pedido único, que foi ditado pelo Arold:

    — Vossa realeza, ainda não queremos dizer o pedido principal, mas… pode nos levar até a Li Chun?!

    O pedido do garoto deixou o rei um pouco assustado, pois ele tinha medo do que poderia acabar saindo daquele encontro, o caos no reino ainda era extremamente recente, e até mesmo bastante traumático para ele. Porém, como era um pedido dos “heróis” do seu país, ele não podia negar.
    Cortando para a prisão, lá se encontra a mulher asiática, deitada em um banco dentro de sua cela, enquanto risca a parede com letras estranhas. A moça estava pensativa, apenas esperando sua vez de ser levada para a nação prisão:

    “É…Foi bom enquanto durou, espero que meus antepassados me perdoem por isso”

    Pensou Li Chun consigo mesma, com essas ideias sendo seguidas de um longo e triste suspiro. Mas, para o susto e surpresa da mulher, um guarda do local aparecendo na porta do recinto de guarnição, abrindo a porta da gaiola com as chaves e falando para a moça:

    — Surpreendentemente, você tem visita!

    Então, quando finalmente a porta da gaiola se abriu, os dois jovens Kura e Arold entraram no recinto. Os dois possuíam banquinhos, os colocando no chão e se sentando em cima dos objetos. Acompanhando aqueles dois e estando do lado de fora da cela, estavam o Gabriel, Shiawase e o próprio Rei. Aquela atitude esquisita deixou a mulher em alerta, e esse estado continuou até o Kura começar a falar:

    — Bem, eu tenho umas dúvidas para tirar com você!

    Li Chun escutou isso, extremamente intrigada com aquilo. Então, a mulher decidiu responder aquele jovem rapaz:

    — Certo… e essa dúvida é?

    Os irmãos protagonistas, então, olharam nos fundos dos olhos duvidosos daquela mulher e a responderam de forma direta e curta:

    — Para que servem os diários?!

    A pergunta realizada deixou a mulher de olhos arregalados, mas ao mesmo tempo a encheu de esperança, esperança de que as coisas não tivessem acabado para a mesma.

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