Capítulo 97: Chegada
Algumas horas tinham se passado desde a declaração da mulher, então, o Arold decidiu fazer uma pergunta para a moça, com relação à situação do seu irmão Kura
— Ei, senhora Kraftig! Você pode me dizer, o que vai acontecer com o Kura se ele chegar até a nação prisão?
A morena estava comendo alguns salgadinhos enquanto escuta o garoto, comendo todos que tinha na sua mão em pouquíssimos segundos. Então, depois dessa pergunta, a mulher começou a responder o jovem na sua frente
— Bem, existe uma lei feita por várias nações, de que um receptáculo não pode se afastar mais do que dois quilômetros de seu país de origem, ou então será considerado uma declaração de guerra! Às únicas exceções, são quando os dois países marcam essa locomoção. Como este não é o caso do seu irmão, então provavelmente verão isso como um ataque, e então vão me contatar e tentar retaliar! O básico de sempre!
O jovem-explosão escutou isso, soando frio e ficando um pouco pálido, afundando-se em alguns pensamentos com relação ao assunto
“Que situação delicada… espero que a mamãe esteja bem!”
Saindo de Buraji e focando nossa atenção no grupo de Maleukone. Os responsáveis principais por quererem salvar a vida do Shiawase. O velho gigantesco estava vendo os soldados se acumulando, logo começou a rir e a falar
— A chegada deles está sendo demais, não concordam?!
Aos lados direito e esquerdo do idoso, se encontram um general/comandante em cada, sendo um deles o mesmo que estava falando com o velho durante os tempos anteriores. E esse mesmo é quem responde ao seu querido chefe
— Sim, está incrível mesmo! Logo, logo sairemos para a guerra!!
Um silêncio se prendeu naquela sala, um silêncio mórbido e esquisito. Nas profundezas de seu pensamento, o velho gigante se colocou a pensar
“Ei… está aí?!”
Na mente do idoso, era possível de se notar um ambiente plano, com bastante grama no solo e uma brisa calma voando. Na frente do senhor de idade, porém, existia uma montanha de escalas gigantescas, muito além de escalas continentais, e no topo dessa montanha com o topo quase que inalcançável tinha uma espécie de templo chinês. E de dentro daquele igualmente gigantesco templo, sai rasgando os céus um típico dragão chinês, um dragão de escamas acinzentadas e extremamente grossas apareceu. Aquele ser era gigantesco independente de como se olhasse, a cabeça da criatura era quase do mesmo tamanho de um continente pequeno, e o seu corpo alongado se estendia por um caminho tão longo, que os olhos do velho sequer podiam ver o final do ser. Aquele dragão gigante, então, desceu a toda velocidade para a frente do velho, estando cara a cara com o idoso em um piscar de olhos. Logo, focando seus gigantescos globos oculares no rosto de Maleukone, o ser respondeu
— Sim, estou!
O chefe e líder daquela guerra, tendo a resposta positiva da entidade e a total atenção da mesma, logo começou a mover ambas as mãos. Nisso, se aproveitando do fato de aquilo ser um ambiente dentro de sua cabeça, o senhor de idade cria dois gigantescos copos de bebida alcoólica para os dois, uma bebida parecida com a “caipirinha”. No copo do senhor tinha algo por volta de quatro litros, enquanto o da criatura era uma quantidade quase inacabável. O dragão viu aquilo, e logo disse ao idoso em sua frente
— De limão?
— Exatamente amigo, do jeitinho que você gosta!
O ser escamoso então enfiou seu rosto na bebida, conseguindo virar o recipiente da mesma e beber todo o líquido em poucos segundos. O dono do espaço mental fez o mesmo, jogando longe o seu gigantesco copo. Com essa parte mais “política” resolvida, Maleukone se pôs a falar
— Bem… quero conversar com você, essa pode ser a última vez também!
A entidade suspirou ao ouvir aquilo, olhando o seu amigo e falando
— Eu sei… você está doente, muito doente e está começando uma guerra! Sabe, acho você impressionante! Falam que com o passar da idade, os humanos ganham bom senso! Mas parece que você só piorou com o tempo!
O dragão começou a rir bem alto com aquilo, risadas fortes ao ponto de lágrimas caírem de seus olhos. O velho de mais de três metros também se colocou a rir, e logo respondeu ao seu em sua frente
— Realmente, envelheci que nem leite! Mas, você também não escapa muito disso, não é?! Quando me tornei seu receptáculo, você era todo marrento! E hoje parece um cachaceiro… sabe, não imaginaria que o “dragão do som” ou “dragão sonico” era assim!
Os dois amigos ficaram rindo daquilo, risadas genuínas que demonstram o carinho que um tem pelo outro. O dragão do som, logo responde o seu receptáculo
— Ora, com sua influência, era impossível de isso não acontecer!!
— Oh… essa é a primeira vez que escuto isso, uma entidade sendo influenciada? Conte-me outra, sua lagartixa voadora!!
As risadas continuaram, sendo um clima bem alegre e descontraído. Até que então, se recompondo daquilo, a entidade em forma de dragão fala para o senhorzinho na sua frente
— Você tem certeza do que está prestes a fazer… não é?
Maleukone ficou com o rosto sério por um tempo, até que expôs um sorriso confiante junto de um olhar determinado em sua face, respondendo o seu companheiro
— Claro que tenho, parceiro!
O escamoso sorriu com aquilo, derramando lágrimas de emoção dos seus olhos. Então, com um olhar entristecido, e ao mesmo tempo emocionado, ele respondeu o velho
— Velhote idiota! Sempre sendo imprudente! Pode contar comigo, estarei do seu lado até o último momento, parceiro!!
Os dois sorriram, batendo seus “punhos” um no outro, como se fechassem esse acordo de amigos, com o velho gigantes respondendo o dragão
— Eu posso dizer o mesmo para você!!
Saindo não só da mente do comandante geral, Maleukone, mas também de seu país em formação, podemos ver outra conversa mental acontecendo, mas dessa vez era uma no alto mar
— Entendeu como se faz, moleque?!
O Husky dentro do corpo do Kura estava falando isso, pois tinha acabado de explicar parte dos poderes que tinha concedido ao garoto. O protagonista elétrico, então, respondeu o canino
— Oh, entendi! Parecem muito bons! Ei, nunca perguntei antes, mas qual o seu nome?
A entidade se chocou quando escutou essa pergunta, pois era algo que ele realmente não esperava. Então, a entidade respondeu
— Bem… nome, nome eu não tenho um! Mas normalmente me chamam de “o cão elétrico”, então é, acho que é um apelido que se encaixa!
O garoto elétrico escutou isso, fazendo um movimento de “sim” com a cabeça e respondendo a entidade
— Certo… e você pode me chamar de Kura-
O cão gigante deu uma espécie de peteleco no rosto do garoto, fazendo-o rolar alguns metros no chão e então respondendo a essa fala estúpida do protagonista
— Eu já sei qual é o seu nome, seu idiota! Eu moro aqui já faz cinco anos!!
O Kura ficou no chão, reclamando de dor por um tempo até conseguir se recompor, um pouco de sangue saiu pelo seu nariz por conta daquele peteleco. Então, o garoto respondeu
— Eu sei! Mas você nunca falou nada antes, pensei que não soubesse!
— Mas eu moro dentro da sua cabeça, seu moleque burro! Como eu não iria saber disso?!
A atenção do husky gigante logo mudou, como se estivesse vendo algo através dos olhos do garoto da eletricidade. Logo, o animal gigante fala
— Isso! Já posso ver, garoto! Estamos perto da prisão!!
Kura logo olhou para o mesmo canto que o canídeo gigantesco estava olhando, falando para o mesmo
— Sério?! E o que a gente deve fazer?!
Saindo do foco do Kura, e entrando no território daquele país. Na recepção do mesmo um grupo de homens se encontravam, com esses homens sendo os responsáveis pela escolta do Shiawase até a área de sua execução. Um deles comentou
— Que saco… isso é um tédio
— Mas, veja o lado bom, novato!
O mais velho responsável por aquele grupo disse aquilo, soltando um sorriso sádico no canto do seu rosto e complementando aquela fala
— Você está prestes a ver um evento histórico!
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