Índice de Capítulo

    O protagonista finalmente chegou no território daquela prisão de escalas continentais. Então, antes de mais nada, ela rapidamente explodiu o navio que usou para chegar até lá, tendo o objetivo de ocultar as provas do roubo que cometeu no fundo daquele oceano quase que imensurável. Logo, se locomovendo de forma tranquila até a entrada daquele lugar, o jovem foi falando com o “cão elétrico” dentro de sua mente

    — Espero que dê certo…

    — Relaxa, garoto! Vai dar tudo absolutamente certo!

    A besta fez um sinal muito parecido com um “joinha” após dizer isso, além de também dar uma piscadela com seu olho direito para o garoto, tentando passar o máximo de segurança possível para o manipulador de raios. O Kura, tendo essa confiança, foi seguindo na direção do gigantesco portão de entrada daquele país, ficando parado na frente do mesmo e logo se perguntando

    — Bem, será que vão demorar para abrir isso?

    Do outro lado do portão, um dos guardas daquela prisão estava olhando o garoto por um “olho mágico”, então, começando a se perguntar a seguinte coisa

    “Hum?! Qual a razão do receptáculo de Buraji vir aqui, sem aviso prévio da líder deles?!”

    O guardinha, percebendo que tinha algo de errado, logo pegou seu “Olquitoque” e começou a falar com o chefe daquela prisão. Então, depois de dois minutos de conversa com o líder da cadeia, o guarda foi autorizado a abrir o portão e receber o capitão de Buraji

    — Bem-vindo, senhor Kura!

    O jovial ficou um pouco assustado com aquilo, com tudo tendo ocorrido de forma bastante repentina. Entretanto, ele tentou ignorar aquelas coisas repentinas, coçando a sua garganta e falando para o homem que o recepcionou

    — Eh… obrigado! Bem, eu gostaria de entrar para fazer uma averiguação de presos de Buraji, se não for problema!

    O guarda olhou para isso com olhos de dúvida, encarando o garoto de cima para baixo, mas em seguida dessa análise bem rígida, o homem decidiu dar sua resposta

    — Claro… me siga, jovem!

    O guarda da prisão foi levando o protagonista para dentro da mesma. Durante o caminho, o garoto notou as roupas daquele carcereiro, era uma farda militar amarela com calças pretas e um gap preto em sua cabeça. Com algum tempo de caminhada, o ambiente em volta deles logo começou a se mostrar, e era possível ver jaulas parecidas com casas. Aquela hora era o “banho de sol” dos presidiários, com direito a vendas de comida na rua e trocas de culturas. Homens e mulheres, todos ali estavam soltos juntos, também pareciam compartilhar as mesmas celas, coisa que atiçou a curiosidade daquele rapaz, que indagou

    — Ei, aqui não tem separação por sexo? E vocês também não têm medo de uma revolta por parte dos presos? Afinal, eles são quase o mesmo número de vocês, não é? Tem só uma pequena diferença de poucos milhões de um lado para o outro!

    O segurança do lugar deu risadas daquela fala do garoto, chegando a chorar de rir daquela bobagem. Então, ele começou a dar a sua resposta para o baixinho

    — Garoto, como você é engraçado! Olhe melhor para os presos, idiota! Eles tem um colar em seus pescoços, que são programados para os lobotomizar em casos de revolta! E os poderes deles estão anulados também, por conta do vice-gerente da prisão, que tem essa capacidade!

    O jovial escutou isso, ficando chocado com essa informação. Mas, antes de dar qualquer tipo de resposta para aquele soldado, o guarda da prisão se voltou para o jovem enquanto fala

    — E, logo logo você estará junto deles, moleque!

    Em volta do jovem com eletrocinese, cerca de vinte soldados armados, todos apontando aquelas armas pesadas na direção do garoto. O Kura, então, rapidamente questionou ele

    — Ei, para que essa ignorância?!

    — E você ainda pergunta, moleque?! Um receptáculo aparece aqui do nada, e não quer que acreditemos ser um ataque de guerra?!

    O garoto ficou olhando em volta, tentando achar uma rota de fuga para evitar briga com aqueles soldados. Então, erguendo suas mãos para cima, como em um sinal de rendimento, o garoto começa a responder para aqueles mais de vinte homens

    — Certo… não se preocupem! Não vou puxar briga com vocês! Mas…

    Da ponta de seus dedos da mão, diversas correntes elétricas são lançadas na direção das nuvens que flutuam por cima da cabeça deles. Quando se acoplam naquelas nuvens, aqueles objetos gasosos ficaram extremamente carregados de eletricidade, com os mesmos rapidamente começando uma chuva de raios para cima daqueles soldados, conseguindo assim mudar o foco dos mesmos e os deixar distraídos por conta daqueles relâmpagos

    — Merda, não dá pra ver nada!

    Gritou um dos carcereiros, por conta da luminosidade gerada pelas poderosas correntes elétricas que foram jogadas das nuvens. Se aproveitando dessa cegueira temporária, por sua vez, o garoto logo se jogou por entre aqueles soldados que antes o ameaçavam, se atirando de vários metros de altura e caindo de pé por entre os criminosos daquele andar. Isso chamou a atenção dos presos, que olharam para o rosto do garoto e para a televisão liberada para eles durante esse horário de descanso. Naquele televisor, se encontra passando a notícia de praticamente dois meses atrás sobre a batalha contra o grupo terrorista Misó e os feitos do Kura, com um desses bandidos logo gritando depois de fazer a associação

    — E-ei! Esse é o garoto que tá com o rosto estampado na TV!!

    Isso chamou a atenção do Kura, que olhou para a televisão e notou a notícia que se encontrava passando ali. Paralelamente a isso também, outro dos criminosos teve sua atenção chamada por aquele grito, passando por entre a multidão até finalmente conseguir ter o jovem militar colocado de frente aos seus olhos. Com aquele jovem em vista, o presidiário começou a gritar para ele

    — Ei, eu lembro de você! Você é o merdinha que tava junto daquele tal de Khayal, quando ele disse que ia me mandar para este inferno!

    Kura escutou isso, ficando confuso por alguns momentos, já que não se lembrava direito daquele homem esquisito. Mas, sem dar muito tempo para que os pensamentos do controlador de eletricidade fossem colocados em ordem, o grupo de atiradores inimigos se recuperou, começando a dar vários e vários tiros contra onde o garoto estava, com as balas acertando inicialmente o solo. Notando a pressão que está sofrendo, ele logo se colocou a correr e agarrou em seus braços o bandido que o conhecia, tendo o objetivo exclusivo de tirar o máximo de informações daquele adulto

    — Ei, eu não lembro desse seu rosto feio! Mas, quero que me diga algumas coisas: o colar que vocês usam realmente pode lobotomizar vocês? E também, seus poderes realmente são cancelados aqui?!

    O bandido ficou confuso com aquilo, como também desesperado, já que não queria acabar sendo metido no meio daquela confusão. Então, em meio ao desespero e na esperança de ser solto depois de responder as perguntas, ele começou a falar

    — S-sim, pode!! E nós também temos nossos poderes anulados, então me solta logo, não quero ser envolvido nisso-

    Um tiro passou bem perto do rosto daquele criminoso informante, revelando para dupla que os carcereiros já se encontram na cola deles e a uma boa distância para atirarem. O jovial logo se lançou no meio de algumas vendas de comida, para fazer os tiros baterem nos itens ali vendidos. No processo, muitas coisas acabaram sendo derrubadas no chão perdidas, mas deu tempo o bastante para o garoto fazer mais uma pergunta

    — E como que anulam os seus poderes?!

    — Por uma marca, uma marca!! Agora me solta logo-

    O jovem-elétrico não deu nem tempo para as reclamações do presidiário, levantando a camisa dele atrás de achar essa tal marca. Quando a encontrou, ele segurou fortemente a pele do bandido e a puxou, arrancando o pedaço de pele e a marca junto. Um grito de dor escapou da boca daquele coitado, junto de uma reclamação

    — Para que isso?!

    O garoto também segurou naquele colar, enquanto ignora a pergunta do seu “guia” dando um choque no objeto e o fazendo desligar, sem seguida ele quebra aquele item e o joga no chão

    — Certo, vê se seus poderes tão funcionando agora!

    — Que, mas como assim-

    — FAZ LOGO!

    Aquele criminoso de pequeno porte se assustou com isso, notando a raiva iminente do garoto. Se sentindo encurralado, que nem um rato contra parede e diante de um gato, o criminoso fez o teste se seu poder ainda se encontraria anulado. E, surpreendendo o criador de peças de brinquedo, seu poder se encontra funcionando, e pedras de algo parecido com “lego” começaram a cair de seus dedos, com o bandido comemorando

    — TÁ FUNCIONANDO!!!!

    O jovem da eletricidade percebeu as peças caindo, assim como também notou um beco ao lado esquerdo dos dois. Então, de forma extremamente ágil, o protagonista se atirou com o seu criminoso refém para dentro daquele beco, conseguindo se desviar dos tiros durante todo esse momento. Chegando dentro daquele lugar, ele larga o homem no chão e grita para ele

    — Cria uma parede aí, agora!

    O homem-“lego” apenas se calou e obedeceu, criando uma parede de peças de lego extremamente grossa. Pensando em cada detalhe, ele criou aquelas peças com aparência de rochas, para passar um ar mais resistente. Notando isso, o jovem o pergunta

    — Essa parede tem a mesma resistência de pedras?

    — Não, é pura estética, não passam de peças normais de lego! Mas, não se preocupe, pela grossura que coloquei, precisam dar quatro porradas, para derrubar essa parede!!

    O criador de lego soltou um sorriso de canto de rosto, um sorriso confiante de sua criação. A reação do capitão militar de buraji, entretanto, foi ficar com um rosto extremamente sério, mas falando para aquele bandido

    — É… deve servir

    O Kura logo escutou uma em sua cabeça, sendo essa voz a do cão elétrico. O espírito estava irritado, e ele logo falou para o jovem

    — Porque não usou um dos poderes que te emprestei?!

    — É que eu quero evitar briga! Mas, de forma inevitável eu vou ter que usar, sossegue o facho aí, cara!

    Quando terminou esse pequeno diálogo, a parede na frente da dupla foi destruída em um único golpe de um daqueles guardas. O grupo de vinte e um carcereiros estava lá, os colocando contra a parede. O guarda que foi responsável por atender o protagonista no começo, logo falou para os dois

    — Se rendam, vermes!

    Aquilo parecia o fim da linha para os dois, com o mais desesperado com tudo aquilo sendo o manipulador de lego. Entretanto, na cabeça do Kura, a voz do gigantesco lobo ecoava

    — Use aquilo, agora!!

    Gritou a entidade, ansiosa para ver suas habilidades em uso por aquele garoto. O protagonista da eletricidade, ansioso para fazer o teste drive daquele poder, apenas concordou sem pensar duas vezes e usou aquele poder. Uma aura extremamente poderosa foi emanada do gordo do receptáculo de buraji, e lançado contra aqueles soldados, que de forma quase instantânea caíram ao solo. Alguns tiveram um ataque de AVC, enquanto outros começaram a convulsionar como se fosse epilepsia. Tudo isso, gerado pelo poder da entidade que fora emprestado ao Kura

    — Boa, garoto! Você ainda foi piedoso com eles! Com essa sua aura, você seria mais do que capaz de destruir a alma deles. Afinal, todos eles são mais fracos do que você!

    — Eu sei, mas acho que seria exagero… sabe, eles já estão inutilizados! Destruir a alma deles seria de mais!

    Com aquele assunto resolvido, o garoto se vira para o bandido que está junto dele, segurando o mesmo pela gola de sua roupa e começando a andar. Enquanto caminha, o jovem vai explicando

    — Bem, você vai me guiar até o centro dessa prisão! Então, me diga o seu nome de uma vez!

    — Que?! Mas, eu nem sequer concordei-

    — Cale a boca! Ou é isso, ou eu largo você aqui para morrer!

    Sem ter outra opção, depois dessa ameaça de morte, o criminoso do lego apenas aceitou seu destino. Logo, ele revelou seu nome para o jovial

    — Eu me chamo Rodolfo!

    — Ótimo! E eu Kura! Agora, vamos andando!

    Os dois seguiram viagem por dentro dali, tentando seguir a linha reta até o centro do país, enquanto dos céus, uma ameaça alada se encontrava. Uma pequena batalha está prestes a começar

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