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    A luz tão brilhante capaz de anular a escuridão, sobre as mãos daquela quem mais andou nas trevas, todo aquele momento carregou um singelo significado, apenas um.

    — Isso… isso é o sol?!!

    De leve risada, o príncipe sorriu e respondeu: — Acho que não, mas também não me parece eletricidade… é luz.

    “Contrário da escuridão? Eu sou o oposto do Kley, significa que posso vencer?! Isso… é interessante”, tantas expectativas ao seu novo poder, animada, Night absorveu a luz e rapidamente se jogou em cima do garoto.

    — Obrigada, obrigada! Eu te amo tanto. — Ela esfregou sua bochecha contra a do príncipe enquanto o envolvia com seus braços.

    Tímido, o garoto recuou seu olhar e respondeu: — Eu também te amo… — Retribuiu o abraço.

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    Ao anoitecer, com seu uniforme de trabalho, Kevyn caminhou pelo chão de pedra em direção a cidade. “Kevyn! Eu sou uma super vilã! Arh! Seja meu herói e eu vou te destruir!”, mais frases sem sentido vindas de Night, fofo o príncipe achou, e a respondeu:

    “Super vilã? De onde vem essas frases sem sentido?”, riu e inclinou a cabeça.

    “É a minha forma de puxar assunto, não é sem sentido! Mas detalhes a parte, fique mais forte, uma horas vamos para Ambik-B, não vamos?”, perguntou de maneira branda, quase como se quisesse lutar.

    “Tenha calma, ainda tenho coisas para resolver aqui”, finalmente vendo a cidade, como se tivesse teleportado, o garoto chegou até um beco no mesmo instante.

    “Poderia me explicar esses teleportes? Você vêm usando eles desde que nos fundimos…”, incomodada, ela coçou sua cabeça no plano astral.

    Ao nascer da porta azul esverdeada, a resposta: “Lembra que o azul apaga o espaço, forçando tudo a ser atraído?”, caminhando até a entrada, ele levou a mão até a maçaneta.

    “Sim, então você usa o azul para se locomover mais rápido?”, perguntou Night.

    Com o girar da maçaneta, a resposta: “Não, eu apago as moléculas de ar e uso o branco para não ser atingido e poder me teleportar”, ao fim,no adentrar do local.

    — Boa noite, Jeremy.

    “Eu não sei se entendi”, ainda mais confusa, a demônio acha que entendeu.

    — Como está, meu querido assassino? — respondeu o homem

    “Eu caminho pelo espaço apagado, não pela atração”, mentalmente respondeu, agora ao ruivo:

    — Tem alguma missão? 

    “Agora eu entendi!”, ela acha que entendeu.

    — Sim, uma bem boa! Tem um cara matando mulheres, ele é muito importante pra uma máfia gigante! Quero que você mate ele para mim. — Botou um cartaz em cima do balcão.

    — Oh! Tudo bem. — Observou o cartaz e percebeu o preço exorbitante. — Ele é… caro…

    — Primeira vez que vê um que vale tanto, não é? São só 10 mil grafos, por mais que a chefe dele não seja uma procurada, ela valeria ainda mais. — Apontou.

    Leve arregalar de seus olhos, fizeram-no perguntar: — E quanto ela valeria? 

    — No mínimo 58 mil.

    — Só? — Desanimado, ele suspirou.

    — Se você quiser comparar, você valeria só 5 mil. — Ele sorriu.

    Finalmente entendo a disparidade de nível, engolir seco de saliva, o príncipe deu um passo atrás. — Entendi… realmente é uma diferença exorbitante…

    — Não se assuste, eu não te mando para missões impossíveis, esse subordinado dessa máfia só é tão caro pelos crimes que ele cometeu… enfim, boa missão.

    — Hm? … O-obrigado… espero que você esteja certo!

    Após seu grito, Kevyn pegou o cartaz e saiu do bar.

    •••

    Sozinho mais uma vez, Jeremy veio a rir, e sereno, pensou: “Emerald não tem mais cartazes baratos, vocês quatro fizeram um estrago enorme, não é? Meus assassinos”.

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    Olhando o verso daquele cartaz, algo a se perceber: “Eu não conheço esse local, não vou poder usar meus portais!”, choramingou e invocou Okita.

    A coruja de energia repousou sobre seu ombro e o assassino veio a sussurrar:

    — Vá… eu te seguirei.

    Assim a besta de energia abriu voo e foi na frente enquanto via a sua própria velocidade, o príncipe a acompanhou. “Night, o que é uma boate?”, perguntou-a com toda sua inocência.

    “Boate? Ah… eu não sei não”, respondeu com também inocência, realmente, todos são burros.

    “Você não sabe?”

    “Eh… eu sou nova nesse lance de existir, sabia?”, suspirou no plano astral.

    — Mentirosa! 

    “Quê?! Eu não tô mentindo!”, irritada, ela gritou.

    — Tá tudo bem, minha querida, afinal, nunca pedi para ser a mais inteligente, te amarei do jeito que é.

    Localizado o procurado, parado no telhado, seu assassino aguardou a oportunidade ao ver um homem e duas mulheres saindo de um local colorido em tons de várias cores, uma balada.

    “Aquilo é uma boate?”, se perguntou e, com calma, aguardou pelo seu alvo que estaria mascarado. Mas em uma fração de segundo, aquelas pessoas desapareceram.

    “Kevyn! Eles sumiram!”, em choque, Night tentou avisá-lo.

    — É, eu sei.

    “Por que está tão frio? Não é uma situação urgente?!”, ela gritou, e brevemente Okita chegou até o ombro de Kevyn. Mas com o absorver da besta de energia, o garoto deu um passo.

    — Night, não confunda calma com frieza.

    Breve teleporte para dentro de um beco próximo, com as mãos no bolso de seu manto, o assassino viu seu alvo e as duas mulheres.

    — Vão embora! — Aquele ser tão desprezível as empurrou e elas então foram. A sós, ele riu e disse: — Estive esperando por você, Black Room!

    Em silêncio, por um momento o garoto pensou ter ouvido o nome de seu protetor, mas estaria mentindo para si mesmo. 

    Aquela frase tão singela, como uma formiga esperaria pela sua morte assim de tão bom grado? “Black Room… Black Room… assim que me chamará?”

    Botando sua máscara, o alvo começou a puxar algo de sua cintura. O assassino avançou para interceptar, mas tropeçou e no chão caiu.

    — O que? Esse é você? Hahaahaha! Não me faça rir.

    “Kevyn, tava pensando, se sua venda impossibilita seus olhos, então como você usa o azul?”, perguntou Night mesmo em uma situação crítica.

    “Sabe Night? Eu não sou um bom mentiroso… quero que observe a técnica que desenvolvi durante a fusão…”, o aproximar daquele momento de tanta fraqueza, o bandido atirou, mas no momento que puxou o gatilho, como se tivesse teleportado, de pé estava o príncipe.

    — Esse é minha aceleração instantânea, não é nada especial, não é?

    — Do que você tá falando? — Apontou a arma para o garoto, no entanto, uma fraqueza terrível seu corpo sentiu. Ao piscar seus olhos, seu assassino não estava mais lá, com outro piscar, o nunca mais acordar.

    — Você era fraco, não há preocupação. — De costas para o corpo então decapitado, Kevyn fechou seus olhos, e quando abriu, a porta azul esverdeada. “Você já levou o corpo dele, não é, Night?”.

    “Exatamente!”, ela gritou. “Aliás, habilidade interessante”.

    — Obrigado. — Kevyn andou até a porta e gritou a maçaneta.

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