Capítulo 86 — Passeio de “amigos”.

Dê pé para os dois, estava Night, ela veio para os acompanhar? Um leve sorriso estava em seu rosto e ao verem a garota, Kevyn disse:

— Eu te perguntei antes de vir, esqueceu?

Estranhando a resposta, a demônio se lembrou de algo, mas não estava acordada o suficiente para distinguir. — Ah… não… eu não esqueci…

A menina de olhar esmeralda olhou de um lado, para o outro e pensou: “Uh! Uh! Será que vendem aquelas secadoras?”.

Night se juntou à caminhada e assim eles finalmente foram até ao shopping.

Mas um pequeno problema, o príncipe dos dragões nunca viu uma escada rolante, e na sua primeira vez, ele e suas duas companheiras encararam aquela tecnologia rolante.

— Isso vai me matar! — gritou o jovem.

— Não vai, tenha calma. — Aya tentou puxar o garoto para a escada.

— Não!!! Eu vou ser triturado!!!

Night viu aquilo como uma ofensa à soberania tecnológica. Ela deu um chute nas costas do príncipe que foi jogado na escada e deu um passo a frente para subir pela rolantes escadaria.

Aquilo foi visto como fofo pelas outras pessoas. Mal sabem elas as três pessoas que estavam subindo para o segundo andar do shopping.

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Adentrando uma loja de roupas de marca, os três olharam pelo local e como Aya quem compraria as roupas, ela caminhou na frente.

A demônio olhou para o príncipe dragão e sorriu. Nervoso, Kevyn olhou-a de volta.

— Pretende me levar em um encontro também? — disse a garota.

— Encontro? Tipo, se encontrar?

Night se encabulou, ela não acreditou que esqueceu o quanto ele era inocente.

Por outro lado, Aycity escolheu algumas mudas para usar em casa, experimentou enquanto aqueles dois conversavam e agora procurou por alguma roupa para sair.

A demônio arrastou o dragão pela loja e eles ficaram vendo roupas enquanto conversavam.

— Acha que isso combina comigo? — Ela mostrou um vestido branco e pôs na frente do corpo.

— Não.

Em choque, Night pensou que soubesse do que seu amado gostasse, mas falhou. “Como assim?! O contraste do vestido e do meu cabelo, ele não vai falar nada disso? Como assim não?!!!!!!”.

Kevyn se aproximou, pegou um vestido lilás com detalhes pretos e pôs na frente do corpo dela.

— Você não combina com cores muito claras, você até fica bem com a camisa social branca, mas quando se trata de vestidos, acho que isso combina mais. — O garoto analisou e analisou.

Ainda surpresa, a garota corou, pegou o vestido e analisou com o branco na sua outra mão. — Então… o que você acha de um vestido branco com preto? — disse com certa timidez.

— Você ficaria linda.

A demônio guardou os vestidos e apenas seguiu em frente toda sorridente.

“Ela não fica mal de branco, mas não posso deixar ela achar que vou elogiar ela sempre”, o jovem seguiu sua espada.

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Do outro lado, Aycity vestiu um uma blusa social sem manga junto de um lacinho e um short na altura das coxas. “Isso é tão sensual, não posso deixar minhas pernas nuas”, ela foi atrás de uma meia calça, voltou no vestiário e as calçou na altura das coxas.

— Bem melhor — disse baixinho.

A garota colocou a blusa dentro do shorts e sorriu. “Estou mais linda do que nunca, não acredito que você vai comprar isso para mim princesa dragão”, ela saiu do vestiário e procurou pelo príncipe com seus olhos.

Num instante achou e correu até ele, mais animada do que de costume, ela pôs a mão sobre o peito e sorriu para ele.

— Como estou?

Surpreso, Kevyn sorriu para ela e respondeu: — Está linda.

De trás do garoto, Night olhou-a com uma face mortal. As duas trocaram olhares, mas Aya estava totalmente neutra contra a demônio.

A garota se virou e empurrou o príncipe com a bunda enquanto voltava pro vestiário e dizia:

— Eu vou comprar essa mesma! Já volto.

Após a encoxada reversa, Kevyn recuou um pouco. “Que bom que ela tá mais animada, mas isso doeu um pouco”, choramingou.

“Como você ouça? Não acredito nisso”, irritada, Night agarrou o garoto pelo ombro e puxou para perto. “Isso foi uma afronta direta, não posso deixar”.

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Aycity logo voltou com suas mudas de roupa e eles as compraram. Kevyn perdeu 70§ nessa brincadeira, as roupas de marca e os lanches não eram tão caros, mas isso era muito dinheiro.

Fora da loja de roupas, os três então subiram mais um andar, lá em cima, eles viram um cinema, Aya animou e disse:

— Vamos lá!

De tantos lugares do shopping, das milhares de lojas e suas chamativas vitrines, ela queria ir num lugar para assistir filmes.

Night riu e puxou-os, logo os soltou e fez Aycity se agarrar no braço esquerdo de seu amado, ela agarrou o direito e perguntou:

— Mas qual filme vamos assistir?

Aya respondeu: — Homem motosserra!

Confusa, a garota perguntou: — O que é isso?

Quieto por estar sendo agarrado pelas duas, Kevyn pensou: “Isso é bom… homem motosserra é aquele anime lá! Ah… a Kelly tinha um livro dele.

— É um anime, ele ganhou um filme recentemente.

— Anime, é? Não sabia que você compartilhava neurônio com uma certa princesa.

A garota de cabelo negros arregalou seus olhos e agarrou firme o braço do príncipe e respondeu: — Tá falando daquela princesa cosplayer?! Ela é tipo… incrível! Fico lisonjeada.

— Não se sinta. Enfim, você vai querer assistir, Kevyn?

Night apertou o braço do garoto contra seu peito e, pressionado, Kevyn respondeu: — Hmmmm… de todos, acho que esse parece maior.

A verdade era que o jovem sequer sabia o que era um filme ou um anime, mas ele apenas aceitou porque a imagem do filme era conhecida para ele.

Assim, os três foram até a onde comprariam o ticket para assistir o filme. O atendente viu as duas garotas com seus braços em volta dos do príncipe e pensou: “O que é isso? Eles são irmãos? O do meio é… menor. Tudo bem, tudo bem.”, ele apoiou seus braços em cima da bancada e esperou.

O garoto do meio esqueceu o até braço e sua mão, apontando para cima:

— Eu… vou querer um ingresso para homem motosserra.

— Qual é a idade de vocês? — Perguntou o atendente.

— Somos pessoas!

“Quê?”, o garoto cheio de espinhas coçou sua cabeça só de ouvi-lo e olhou para as garotas.

— Temos 8 anos — respondeu Night.

— Ele também?

— Ele… é mais novo.

— Ah… sim, três pessoas vai dar 50 centavos de grafo, vão querer pipoca ou algo do tipo?

Kevyn perguntou: — Tem algo além disso chamado pipoca?

— Ah… temos refrigerante e… vocês podem colocar queijo ou chocolate por cima dela.

— Quanto custa?

— É 40 centavos de grafo.

Sem saber o que era e um tanto ansioso, o príncipe fez uma conta em sua cabeça e pôs uma nota de 100 grafos.

Da maneira mais imbecil, ele sorriu.

— Eu quero todos os sabores, pode ser com queijo, com chocolate e normal. O refrigerante pode ser… tem o quê?

Assustado, o atendente arregalou seus olhos e respondeu: — Tudo bem… quanto a pipoca, você vai querer qual tamanho, são três tipos e cada um custa um preço, a média custa 40, mas tem-

O imperador dragão interrompeu, ainda sendo um completo bobo, ele estendeu a mão, limpou sua blusa branca com a mesma e disse: — Pode me dar a maior, vou querer três refrigerantes, pode me dizer quais são os sabores?

Aterrorizado com aquilo, ele deu um passo para trás. O rapaz olhou para as duas meninas e elas só estavam um pouco coradas com aquela situação. — Ok… ok… tem… aco calo, ispe, guaraná e teória.

— Quero Ispe.

— Tudo bem.

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Um tempo se passou e logo o atendente chegou com baldes de pipoca e os refrigerantes. Ele os botou ali em cima e pegou o dinheiro.

— Muito obrigado, como seu rei, pode ficar com o troco — disse o príncipe, que pegou os baldes e refrigerante através de mãos ósseas e caminhou para sala de cinema com as duas.

Depois de toda essa situação, o rapaz olhou para a nota de 100 grafos e ainda em choque, começou a rir sozinho. “Que doideira, a sessão do filme vai ser aberta agora então? Meio que não é normal virem pessoas assistirem filmes hoje em dia, é tão bom ver jovens indo ao cinema”.