Logo retornarei com capítulos maiores.

    Chega o dia de sábado, o prazo se deu, o céu está azul, o sol brilha majestoso, rodeado por nuvens que compõem lindos desenhos no céu. Hiro chega em frente à academia e a adentrando, já vê várias pessoas pelo local, ele parte à procura daqueles que já conhece, seus amigos e aqueles conhecidos que havia visto na semana anterior. O primeiro que ele encontra no meio da multidão, é o reconhecível e eufórico, este é Hinari que grita com seu amigo.

    — Ele é o melhor que podemos ter, ele me fez rir por horas!

    — Seu idiota, eu só aceito suas escolhas estúpidas porque tenho mais chance com você! — Enji repreende ação dele, de braços cruzados e cabeça baixa, fecha os olhos com a frustração causada pelo seu amigo, apertando firme

    — Ei, tudo bem, como vão? — se intrometendo no meio da discussão, Hiro os cumprimenta.

    — Olá pequeno garoto o qual eu não to lembrado o nome! — diz Hinari, mesmo não estando tão lembrado, o trata com intimidade, o puxando para perto com o braço. — O que acha mais relevante, escolher alguém forte ou que te faça se divertir?

    — Tudo bem, Hiro, não escute ele, por favor, o que ele fala não tem lógica — diz Enji, para que Hiro não seja influenciado.

    — Hã. . . deixem-me pensar — Hiro começa a se questionar, ignorando o aviso de Enji, colocando a mão no queixo, seus cabelos se comprimem, ele fica pensativo, tenta achar a resposta mais lógica. — Forte, pois é preciso ser forte para alcançar o que quer, e diversão é segundo plano!

    — Você pensa com a cabeça, estou com medo de ter menos chance com esse bobo do meu lado — Enji brinca com o fato de seu amigo ser impulsivo.

    — Lógica, lógica, e blah, blah, sem diversão, não há porque fazer algo perigoso! Dever, dever, a ânsia pelo resultado, mata o amor da jornada! — Hinari discursa fechando o punho inspirado com suas próprias palavras enquanto olha para Hiro com um olhar ardente.

    — Concordo totalmente! – concordando, Hiro, sendo inspirado pelas palavras de Hinari, e começa a ser influenciado pelo seu olhar ardente contagiante.

    — Isso não justifica o porque somos discípulos de um palhaço, não vamos aprender nada com um palhaço, na verdade palhaço são pessoas que não aprenderam nada além de fazerem graça, por isso não se tornaram nada na vida! Qual é, eles nem estudam como fazer piadas de verdade! — afirma revoltado, Enji, que fica desapontado com Hiro, levantando as mãos indignado.

    — Pelo contrário, em defesa dos palhaços, eu acho que eles são bem inteligentes e estudados! Há um estudo todo dia, de como fazer graça e chamar a atenção, na prática! Essa é a graça, você ri deles pensando que eles são a piada, mais a verdadeira piada somos nós! — lança sua defesa, de forma esplêndida, Hinari demonstra sua desenvoltura única de convencimento em um debate, gesticulando com as mãos de forma espontânea, com elas se movendo conforme sua emoção, não só elas mais como todo seu corpo, dando passos enquanto fala.

    — Não me venha com está de rei e bobo da corte que testa seus limites, coisas como palhaçadas, são inúteis no final do dia, tente usar isso para resolver algum problema —

    — Sorrir pode mudar o dia de uma pessoa Enji — Hiro tenta mostrar o lado positivo amenizar a discussão.

    — Dinheiro, dinheiro muda a vida de uma pessoa, a ganância dos homens por isso muda a vida de várias, é sobre isso, dinheiro que é só uma forma de contabilizar poder, você concorda comigo Hinari, se não tiver poder, não vai conseguir nada do que quer — Enji irritado argumenta confrontando a visão de mundo Hinari, com olhar sério, tentando o convencer, com esperança que se comporte de forma madura.

    — Enji, você é meu parceiro, inteligente para um caramba, sabe eu não entendo um “a” do que você fala a maioria das vezes, mas tem coisas que só eu sei, e que poder só serve para uma coisa! — Hinari contrapõe as falas de seu amigo, reafirmando sua tese.

    — Qual!? – pergunta a Hinari, Hiro que está emocionado ao descobrir do que Hinari fala, totalmente entregue ao revolucionário.

    — DIVERSÃO! — O revolucionário grita empolgado, dando um salto jogando os braços para o ar.

    — Tinha que ser! — fala decepcionado, Enji até mesmo chega a ficar cabisbaixo enquanto profere as palavras. — Hiro, a propósito se estiver procurando sua amiga, não encontramos ela, mas encontramos com o Barke, ele está perto do pavilhão cinco. . . — Antes que ele termine Hiro o interrompe.

    — Sei onde é, ele entrou em uma das salas por lá semana passada, eu vou indo o procurar, ver se encontro a Saikyo! Obrigado! — agradecendo aos dois, o garoto e se retira..

    — De nada — despedindo dele, Enji acena.

    — Valeu, espero encontrar esse garoto de novo, ele tem o espírito! — Hinari deu seu último grito para o garoto.

    Dando uma breve volta até o local que Barke se localiza, ele o vê de longe, conversando com alguns outros participantes, Barke o nota olhando para ele, e o olha de volta, dando um sorriso, ele para de conversa com os outros e vai até Hiro, que também vai até ele.

    — Hiro, que legal te ver, se está aqui de novo, é porque passou em algum teste, e aí como foi?

    — Teste? — pergunta confuso.

    — É, não entrou em nenhuma sala? Eles estão oferecendo para todos aqueles com 18 anos para baixo professores para equilibrar as coisas, mas não é de graça claro, os professores que escolhem quem vão preparar, e os alunos devem formar grupos, afinal vai durar um ano! — o esclarece sobre a situação, impressionado que ele não possua nenhuma informação.

    — Um ano de preparação!? Uau, cara, eu estou perdido até agora! Um cara veio até mim, e falou que eu seria o seu aluno! — explicando o que ouve, se sente envergonhado, percebendo o quão ridículo foi.

    — Então você demorou e deu sorte, bem, uma galera foi jogada fora, eu fui esperto, e consegui a atenção de vários professores, mas escolhi entrar em um grupo em específico.

    — Legal! Estou procurando a Saikyo, mas antes, eu queria entender, quando acontece a batalha real?

    — É previsto para o fim desse período, mas o dia, a hora, o local, e como? São secretos para os participantes, mas o que se sabe é que é uma prova de longa duração, e que de certa forma já estamos em uma das etapas dela, e que a depender do seu desempenho, pode mudar de vida. E a partir disso você pode não só mudar a sua vida, como da sua família, comunidade, cidade, ou até mudar o mundo! — diz Barke que volta a novamente incorporar a sua forma de discurso, mesmo explicando algo.

    — É uma possibilidade de fazer o que quiser?

    — Claro, de ser o que quiser, ir para onde quiser, você sabe realmente o que é um Xá? É aquele que tem contato com outros mundos, uma autoridade que não possui superior nesse mundo.

    — Outros mundos, fascinantes! Agora consigo entender o que disse, vale a pena dar a vida por isso, parece um sonho

    — Mais tem seu preço, enfim, eu tenho que me apressar, não quero ficar para trás, espero que encontre a Saikyo logo, até! — Barke adverte, ao mesmo tempo que se adianta para ir embora, já acenando para ele.

    — Tchau — Hiro acena para ele se despedindo novamente.

    Hiro roda o local, mais as pessoas se movimentando são tantas, que ele não encontra facilmente Saikyo, então o tempo vai passando e o local vai ficando vazio, as pessoas vão encontrando seus destinos, porém o garoto fica perdido, até que um peteleco vai de encontro a sua cabeça a acertando o fazendo quase cair para frente.

    — Aiii! — grunhi de dor, Hiro coloca a mão na cabeça, a pequena dor o faz ter uma epifania — É isso!

    O tempo verbal está quase o tempo todo no presente tem sido proposital, mais estou pensando em mudar por poder causar confusão, e também tem sido difícil encaixar, principalmente tentando evitar erros, no entanto ganhou um proposito simbólico, explicação engraçada.

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