“Vocês mostram grande coragem e habilidade”, disse o mestre da guilda, olhando para o trio com admiração, “É um orgulho tê-los como membros da nossa guilda.”

    Com algum tempo livre e um sentimento de realização, Lilith, Tharon e Elyra decidem explorar a cidade de Vern sem a pressão de uma missão urgente. Desta vez, caminhavam com tranquilidade, aproveitando a atmosfera vibrante da cidade.

    Ao chegarem à praça central, encontraram uma feira de artes em pleno movimento. Artistas e artesãos de toda a região expondo suas obras, pinturas que pareciam ganhar vida, esculturas encantadas e jóias delicadamente trabalhadas.

    Elyra se encantou com as pinturas mágicas que se movem quando observadas de perto, enquanto Tharon se diverte com pequenas figuras de metal encantadas, que parecem ter vida própria, vendidas por um ferreiro local.

    Lilith, ainda se acostumando com a cidade, sentou-se em um banco e observou a feira ao seu redor.

    Félix, algo aqui parece familiar para você?, perguntou Lilith para Félix.

    Sim, Lilith, há uma energia que ressoa com nossa conexão, respondeu Félix, com um tom de nostalgia.

    Após explorarem a feira, decidiram parar na praça de alimentação para experimentar as iguarias locais. A variedade de sabores é impressionante, desde pratos tradicionais até iguarias exóticas que despertam a curiosidade.

    Tharon escolheu uma suculenta carne assada com especiarias, enquanto Elyra optou por uma sopa de legumes com ervas mágicas, conhecida por suas propriedades revigorantes. Lilith, por sua vez, se contentou com um pão artesanal recheado de queijo derretido, saboreando cada pedaço enquanto observava o movimento ao seu redor.

    Continuando sua exploração, são atraídos por um pequeno santuário dedicado a dragões lendários, que, segundo a lenda, protege a cidade de Vern desde tempos antigos.

    “Este lugar é fascinante”, comentou Elyra, admirando as estátuas e murais que adornam o santuário, “dizem eles vigiam a cidade. Isso me lembra das ruínas.”

    Lilith sentiu uma vibração leve ao se aproximar do altar.

    Félix, você sente isso? Há algo poderoso aqui.

    Sim, a energia é antiga e protetora, respondeu Félix.

    Enquanto estavam no santuário, um ancião da cidade se aproximou, reconhecendo-os como os aventureiros que salvaram as ruínas.

    “Vocês têm grande potencial”, disse o ancião, com um olhar avaliador, “Gostaria de oferecer a vocês uma oportunidade única. Fora da cidade, há um templo antigo cheio de segredos esquecidos. Muitos tentaram explorá-lo, mas poucos retornaram.”

    Interessados pela proposta, Lilith, Tharon e Elyra retornaram à guilda para pegar suprimentos e equipamentos adicionais. A preparação é cuidadosa; todos sabem que o desafio à frente pode ser ainda mais perigoso do que o que enfrentaram nas ruínas.

    “Vamos precisar de tudo o que temos”, Tharon comentou enquanto verificava sua espada, “Esse templo pode ser ainda mais traiçoeiro.”

    Elyra estudou os mapas fornecidos pelo ancião.

    “Precisamos estar preparados para qualquer coisa. Não sabemos que perigos ou tesouros nos aguardam.”

    Na manhã seguinte, partiram cedo em direção ao templo, enfrentando uma jornada árdua por florestas densas e montanhas íngremes. Finalmente, chegam à entrada do templo, uma estrutura imponente, coberta de vinhas e musgo, mostrando sinais de abandono ao longo dos séculos.

    “Este é o lugar”, disse Tharon, segurando firme sua espada enquanto se aproximava da entrada.

    O interior é escuro e misterioso, iluminado apenas pelas chamas que Lilith conjura com um gesto da mão. Caminham com cautela, atentos a qualquer sinal de armadilhas.

    “Elyra, você sente alguma magia por aqui?”, perguntou Tharon.

    “Sim, a energia é forte e permeia cada pedra desse templo. Precisamos estar atentos.”

    Avançaram até uma sala ampla, onde várias estátuas de figuras míticas estão dispostas em círculo. No centro, um pedestal vazio chama a atenção.

    “Parece um enigma”, observou Elyra, examinando a inscrição na base do pedestal, “Precisamos resolver isso para seguir em frente.”

    Combinando suas habilidades, o trio manipulou as estátuas, movendo-as com cuidado para encontrar a combinação correta. Após várias tentativas, conseguem posicionar as estátuas corretamente, e o pedestal começa a brilhar, revelando uma passagem oculta.

    Do outro lado, uma sala repleta de tesouros antigos se revela. Ouro, jóias e artefatos mágicos cobrem o espaço, relíquias de uma civilização perdida.

    “Isso é incrível”, exclamou Tharon, impressionado com a riqueza à sua frente.

    Elyra, porém, se concentrou nos artefatos mágicos.

    “Esses objetos são poderosos demais. Precisamos ter cuidado.”

    “Vou pegar é tudo, isso sim!”, disse Lilith.

    “Como você pretende fazer isso?”, disse Tharon.

    “Minha bolsa dimensional, quem sabe o que possamos achar de importante e só descobrir sua importância só futuramente.”

    “Se assim desejar, não vou negar, pode pegar.”

    No centro da sala, enquanto colocam tudo na bolsa, um grande baú de pedra coberto por runas chamou a atenção de Lilith e Tharon. Juntos, conseguiram abri-lo, revelando um pergaminho antigo e uma pequena caixa de madeira ornamentada.

    Elyra começa a ler o pergaminho.

    “Ele fala de uma antiga ordem de magos que guardava um segredo poderoso, selado neste templo para protegê-lo de mãos erradas.”

    Dentro da caixa, encontraram um cristal brilhante, semelhante ao que haviam encontrado nas ruínas.

    “Este cristal é uma parte de um artefato maior”, disse Elyra, “Ele pode conceder um poder imenso ou causar uma destruição devastadora.”

    “Com licença…”, Lilith pega o artefato.

    Uma aura começa a surgir ao redor de Lilith, ao seu lado, Félix observa surpreso. Na sua frente, quatro olhos, um par com olhos de lagartos azuis, outro par avermelhado. Eles a observam fixamente. Mas logo a névoa sumiu.

    “Lilith… você está bem?”, disse Elyra.

    “Vocês viram?”, perguntou Lilith.

    “Como assim? Você só ficou imovel…”

    “Deixa quieto, vamos pegar o resto de tudo aqui.”

    Tharon dá uma risada.

    “Uma coisa que só você viu, mesmo eu e minha irmã pegando este artefato, interessante.”

    Com essa descoberta, o trio entendeu que sua jornada estava apenas começando. Precisavam encontrar as outras partes do artefato e impedir que caísse nas mãos erradas.

    Retornaram a Vern com o cristal e o pergaminho, tudo ficou em segredo, tudo guardado com Lilith.

    Após alguns dias de descanso, o trio decidiu que é hora de retornar a Colbith, sua cidade natal.

    Elyra sorriu, animada com a ideia de rever amigos e familiares.

    “Será bom voltar e compartilhar tudo o que vivemos.”

    Preparados para a viagem, Lilith, Tharon e Elyra se despediram de Vern, levando consigo não apenas novas lembranças, mas também o peso das descobertas que fizeram. Ao cruzarem o portão da cidade, sentiram que, apesar de todas as aventuras, o verdadeiro desafio ainda estava por vir.

    ▷ Nome: Lilith
    ▷ Buffs: Aprimoramento adaptativo (Taxa de x%↑)
    ▷ Habilidades: Imortalidade, Velocidade, Cura, Fogo, Resistência a fogo, Criar e manipulação de raios, Manipulação do Ar
    ▷ Status: Normal

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