Félix, o espírito invisível e fiel companheiro de Lilith, permaneceu concentrado em sua missão. Flutuando em torno do espírito do mago que ele havia protegido da explosão anterior, ele observava atentamente os arredores. O impacto devastador que Lilith havia causado tinha abalado não apenas a paisagem, mas também suas próprias expectativas. O caos da batalha começava a se acalmar, mas ainda havia uma tensão no ar, como a quietude traiçoeira antes de uma tempestade.

    — Parece que a explosão amenizou — Félix disse calmamente, sua voz etérea ecoando ao redor do espírito do mago.

    O mago, protegido pela barreira espiritual de Félix, concordou com um leve aceno, seu espírito ainda estava alerta. Sentia o peso daquela batalha e a tensão crescente no ar. Contudo, antes que qualquer um deles pudesse relaxar, uma cena surreal captou sua atenção.

    Fragmentos de algo — não, alguém — voavam pelo campo de batalha. Eram pedaços de Lilith. O espírito de Félix reconheceu instantaneamente os restos de sua companheira se espalhando pelos ares, resultantes do impacto brutal que ela havia causado ao despencar do céu sobre o demônio.

    — Ela se despedaçou… — murmurou o mago, chocado, a compreensão surgindo lentamente em sua voz.

    — Não por muito tempo — respondeu Félix, enquanto observava os pedaços de Lilith começarem a se reagrupar com uma precisão sobrenatural. Ele sabia que sua habilidade de regeneração era impressionante, mas a força necessária para se restaurar após um ataque tão devastador era extraordinária, mesmo para os padrões de Lilith.

    Enquanto observavam o corpo dela se refazer, ouviram sua voz ecoar pelo campo de batalha. O sorriso em seu rosto enquanto desafiava o demônio enviava uma onda de inquietação pelos corações de seus aliados e inimigos. Félix sentiu algo se agitar dentro de si, uma sensação de que aquele confronto estava atingindo seu clímax.

    — Agora pode ser a batalha decisiva — disse Félix, sem esconder a gravidade em sua voz.

    O espírito do mago concordou em silêncio, ciente de que cada movimento agora poderia selar o destino de todos os envolvidos. O mago, ainda sentindo as barreiras ao seu redor, observava com a mesma intensidade que Félix.

    Ao longe, Lilith respirou fundo e estreitou os olhos. Sabia que o demônio estava em uma posição vulnerável, mas não o suficiente para ser derrotado facilmente. Ela precisava de algo mais estratégico, um golpe final que o desestabilizaria por completo. Sua mente trabalhava rapidamente, buscando qualquer vantagem, até que uma ideia brilhante tomou forma em sua mente.

    Com um movimento calculado, Lilith segurou sua espada, a tsuka, o cabo esculpido com detalhes elegantes que pulsavam com mana. No entanto, desta vez, a lâmina não brilhou com seu habitual poder. Em vez disso, uma imensa lâmina de energia de mana começou a se formar ao redor dela. A energia era tão intensa que parecia cortar o próprio ar, uma luz fantasmagórica vibrante que se estendia muito além do alcance físico da espada.

    — Essa lâmina… — murmurou Félix, sentindo a energia pulsante crescendo.

    Lilith olhou para o demônio, ainda se recuperando de seus próprios ferimentos, mas atento. Ela jogou a tsuka, e a enorme lâmina de mana voou pelo campo de batalha, desenhando um rastro de luz no céu noturno. A arma zuniu pelo ar e passou longe do demônio, indo parar atrás dele, cravando-se com um som surdo no chão rochoso.

    O demônio observou o movimento com confusão, sem perceber o que Lilith estava planejando.

    Antes que ele pudesse reagir, Lilith correu em direção a ele, seus olhos queimando com uma determinação feroz. O vento assobiava ao seu redor, e cada passo fazia o solo sob seus pés tremer levemente. Ela sabia que não poderia dar mais chances. Esse seria o golpe final?. Tudo estava sendo jogado na mesa agora, e ela não tinha intenção de perder.

    Lilith disparou em direção ao demônio com uma velocidade impressionante, seus pés mal tocando o chão enquanto o vento parecia dobrar à sua vontade. O demônio, ainda atordoado pela série de ataques anteriores, mal teve tempo de reagir antes que o golpe dela o atingisse com uma força avassaladora. O impacto fez o ar ao redor vibrar, e ele revidou com um soco poderoso que encontrou o ombro dela, empurrando-a para trás alguns metros. Mas Lilith, com um sorriso selvagem nos lábios, não se deteve. Sua determinação era palpável, como se a batalha em si estivesse despertando algo dentro dela, algo profundo e primal.

    Ela estendeu o braço para o lado, mantendo a mão aberta e os olhos fixos no demônio. A tsuka, sua espada de mana, que ainda estava cravada no solo atrás dele, começou a reagir ao seu chamado. Como um imã atraindo metal, a lâmina começou a voltar para a mão de Lilith, movida por uma força invisível, mas à medida que se aproximava, o processo exigia mais e mais energia. A lâmina de mana brilhante que envolvia a tsuka começou a diminuir, consumida pela distância e pelo esforço de viajar até sua mestra.

    O demônio, ciente do que estava acontecendo, rosnou de dor e frustração. Ele viu a lâmina vir em sua direção, mas antes que pudesse se defender, ela o atingiu com um corte limpo na barriga. Não foi um ataque deliberado de Lilith; ela não manejou a lâmina com intenção. A espada simplesmente seguiu seu caminho natural de volta à mão dela, cortando o demônio ao passar, como se ele fosse apenas um obstáculo no percurso inevitável da arma.

    O corte foi profundo, e sangue escuro escorreu de sua ferida, mas Lilith, em um movimento quase cruel, ergueu a outra mão e restaurou a vitalidade do demônio, curando parcialmente seus ferimentos. Assim como havia feito antes para forçar o coração dele a voltar a bater, ela estava prolongando a luta de propósito, mantendo-o de pé, querendo mais do confronto.

    — Você é fraca! — gritou o demônio, furioso e confuso, tentando recuperar o fôlego enquanto sentia seu corpo se regenerar. — Eu vou derrotá-la, garota!

    — Tu e mais quantos? — retrucou Lilith com um sorriso arrogante, o prazer do combate claro em seus olhos. Ela estava se divertindo, alimentada pela intensidade da batalha. O demônio, no entanto, não entendeu imediatamente a provocação, mas ao ver o sorriso confiante dela, seu coração acelerou, uma faísca de medo surgindo.

    Eles trocaram golpes mais uma vez, seus punhos colidindo com força devastadora. Mas algo estranho começou a acontecer. Lilith sentiu uma energia densa e escura se manifestando em sua mão, como se estivesse sendo forjada diretamente do caos da batalha. Uma armadura começou a se formar ao redor de seu braço, cobrindo sua mão até o cotovelo, como se estivesse moldando sua carne em aço demoníaco. O demônio observava, perplexo, e quando seus olhos subiram para o rosto de Lilith, viu algo que o deixou ainda mais aterrorizado.

    Os olhos de Lilith, antes brilhando em laranja, agora estavam completamente vermelhos, irradiando uma luz intensa. Raios vermelhos começavam a escapar de seus olhos, como se a energia dentro dela fosse tão poderosa que estava rompendo sua forma física. Os raios corriam para os lados, iluminando a escuridão da noite.

    — Mestre… por que? — sussurrou o demônio, percebendo algo terrível. Ele sentiu a presença do Rei Demônio. Aquele que ele servia, que ele acreditava ser invencível, estava de alguma forma ajudando Lilith. A presença divina de seu mestre estava ao lado dela, concedendo-lhe poder em vez de apoiá-lo. O demônio estava sendo abandonado por aquele a quem devotou sua vida.

    O soco de Lilith, envolto em uma energia explosiva, acertou o demônio no peito com uma força avassaladora, lançando-o longe como se fosse uma boneca de trapo. Ele rolou no chão, sua armadura completamente destroçada e sua respiração falhando. Ele tentou se levantar, mas suas forças estavam se esvaindo rapidamente. A lâmina de Lilith, agora firme em sua mão, brilhava novamente, pronta para o golpe final.

    Ela avançou em direção ao demônio caído, levantando sua tsuka acima da cabeça, preparada para decapitar o inimigo. No entanto, antes que pudesse desferir o golpe, o demônio começou a rir, uma risada sombria e amarga.

    — Você venceu… — murmurou ele entre risadas, sangue escorrendo de sua boca. — Se até o meu mestre… não deseja mais que eu ganhe… então você é a escolhida dele. 

    Com essas palavras, a lâmina de Lilith cortou a cabeça do demônio, silenciando-o para sempre. O sistema imediatamente reconheceu a vitória, notificando Lilith com sua voz monótona e sem emoção.

    — (Vitória confirmada. No entanto, sua sanidade está comprometida. Influência divina detectada. O Rei Demônio está interferindo).

    Lilith respirou fundo, sentindo uma onda de exaustão percorrer seu corpo, mas também algo mais. Sua essência demoníaca havia aumentado. O sistema notificou que o poder dela, agora contaminado pela influência do Rei Demônio, estava crescendo descontroladamente. Sua armadura, que começara a se formar nas mãos, começou a se espalhar por todo o seu corpo, cobrindo-a como uma carapaça infernal. O poder negro se enroscava em torno dela, pronto para dominá-la completamente.

    No entanto, antes que a armadura cobrisse sua cabeça, um clarão de prata atravessou o ar. Fenrir, o lobo prateado gigante, que havia chegado em meio ao caos da batalha, interveio. Com um movimento rápido e preciso, ele decapitou Lilith, interrompendo o processo de corrupção.

    Tudo ficou escuro para Lilith.

    Quando ela abriu os olhos novamente, não estava mais no campo de batalha. Estava em um lugar diferente, um plano espiritual. Ao seu redor, o ambiente era vasto e tranquilo, como se ela estivesse em uma dimensão à parte do mundo físico. O céu era de um azul pálido, sem sol, e o chão sob seus pés era macio e etéreo, como se estivesse pisando em nuvens.

    À sua frente, sentado em um trono elegante, havia um homem de aparência refinada. Ele usava roupas nobres e um chapéu elegante que lhe conferia uma aura de autoridade, mas havia algo de enigmático em sua presença. Ele olhava para Lilith com um sorriso amigável.

    — Eu a ajudei — disse ele calmamente. — Mas você ainda não está pronta para este poder.

    Lilith olhou ao redor, confusa, mas ao mesmo tempo, sentindo-se em paz. Aquele lugar era estranho, mas reconfortante. Ela sabia, instintivamente, que estava diante de uma figura importante.

    — Não confie na minha irmã — continuou ele, sua voz grave. — Aquela que a trouxe a este mundo e apagou suas memórias. Ela não é o que parece ser.

    Ele se inclinou para frente, os olhos fixos nos dela, como se quisesse garantir que ela entendesse a importância de suas palavras.

    — Boa sorte, Lilith — disse ele com um sorriso amigável.

    Antes que ela pudesse responder, Lilith sentiu seu corpo ser puxado de volta. A escuridão a envolveu novamente por um breve momento, até que, de repente, ela abriu os olhos no mundo físico.

    Estava deitada no chão, seu corpo inteiro restaurado, como se Fenrir a tivesse colocado cuidadosamente ali, pronta para reviver.

    Lilith se levantou lentamente, ainda processando tudo o que havia acontecido. Com um sorriso irônico, ela murmurou:

    — Ele até que não é tão maligno assim.

    Fenrir riu baixinho, a melodia grave e calma ecoando pela clareira. Lilith, ainda se recompondo, voltou seu olhar ao mago caído próximo a eles. Seus olhos estavam menos ofuscados pela batalha, agora em um tom suave de laranja, enquanto ela caminhava até ele.

    — Você está bem? — perguntou ela, sua voz um pouco trêmula, a preocupação visível no rosto cansado.

    O mago assentiu, mas havia um pesar profundo em seu olhar. — Sim, mas… meu espírito logo desaparecerá. Não há mais tempo para mim — ele sorriu suavemente, com uma gratidão sincera nos olhos. — Obrigado… por me libertar deste sofrimento.

    Aquelas palavras atingiram Lilith de forma inesperada. Suas mãos começaram a tremer, e logo as lágrimas que ela não conseguia conter caíram de seus olhos. Ela, que raramente demonstrava fraqueza, sentia a dor silenciosa daquele adeus inevitável.

    Félix, flutuando ao seu lado, tomou uma forma mais humanoide, sua presença etérea envolta em uma luz laranja pulsante. Ele a observou com olhos gentis e perguntou:

    — Você… o viu? O Rei Demônio?

    Lilith assentiu lentamente, ainda absorvendo tudo o que havia acabado de acontecer. Seus pensamentos estavam um caos, mas a figura imponente daquele encontro estava clara em sua mente.

    — Tome cuidado, Lilith — advertiu Félix, sua voz carregada de preocupação. — O poder dele já cessou, mas… os seus olhos voltaram ao normal. — ele deu um sorriso de leve, tentando suavizar a tensão do momento.

    Lilith, ainda com lágrimas escorrendo pelo rosto, riu baixinho, uma risada entre a dor e o alívio. Era uma sensação estranha, de vulnerabilidade e força ao mesmo tempo. O mago observava de longe, com um ar de despedida já tomando conta de seu semblante.

    — A cidade… — começou ele, interrompendo o momento entre Lilith e Félix. — Está sendo atacada por monstros. A explosão, ela atraiu as criaturas.

    Fenrir, de pé ao lado deles, confirmou. — Talvez também tenha sido minha ausência — o lobo prateado olhou para os céus, sua expressão séria. — Novograd ficou desprotegida. Os monstros se aproveitaram disso.

    O mago, já sentindo seu fim se aproximar, fez um gesto com as mãos trêmulas. — Lilith, como último ato… darei a você toda a energia que me resta. Não posso mais fazer muito, mas isso… isso a tornará mais forte — ele sorriu gentilmente. — Pelo menos em termos de mana. Não perderá esse poder quando renascer.

    Lilith, ainda segurando o peso do momento, apenas assentiu, incapaz de encontrar as palavras certas para responder. O mago ergueu as mãos, suas últimas forças se concentrando, até que seu corpo começou a se desfazer em pequenas esferas luminosas, que flutuaram suavemente até ela.

    As esferas atravessaram o corpo de Lilith, e imediatamente ela sentiu uma onda de poder fluir por suas veias. Ela se contorceu, tentando conter a energia que crescia dentro dela, mas não conseguiu evitar soltar uma risada estranha, quase selvagem. Por um breve momento, seus olhos se tornaram vermelhos novamente, apenas para logo retornarem ao laranja habitual.

    O sistema notificou calmamente a vitória. — (Você ficou mais forte) —  ele disse, como se fosse um simples fato. — (No entanto, parte da essência do Rei Demônio ainda está em você).

    A energia ao redor de Lilith finalmente se estabilizou, e ela respirou fundo, sentindo o novo poder em seu corpo. O sistema continuou: — (Situação segura. O modo independente será desativado e as funções normais retornarão).

    Lilith sorriu internamente e murmurou: “Obrigada.”

    A resposta foi inesperada: um emoji de piscar de olho e um polegar para cima apareceu mentalmente em sua interface, arrancando uma risada breve da guerreira. Mesmo diante de todo o caos, algo no humor do sistema sempre a pegava de surpresa.

    Félix voltou à sua forma de esfera, sua luz laranja pulsando suavemente enquanto flutuava ao lado de Lilith. Ele a observou por um instante antes de falar com aquela voz calma e reconfortante que sempre tinha.

    — Não temos mais tempo, Lilith. Vá logo. 

    Fenrir, que até então estava observando em silêncio, tinham se sintonizado na mesma frequência de comunicação entre os dois, sua voz grave e segura se sobrepondo à de Félix.

    — Ele está certo. Suba nas minhas costas, Lilith. Precisamos nos apressar — o lobo prateado olhou para o horizonte, sua postura imponente deixando claro o senso de urgência. — A cidade está a vinte quilômetros de distância, e eu vou rápido. Segure-se firme.

    Lilith concordou com um leve aceno de cabeça, mas antes de se mover, baixou os olhos para o estado deplorável de suas roupas. Rasgos e queimaduras cobriam partes de seu traje, os danos evidentes das batalhas intensas que acabara de enfrentar. Ela fechou os olhos por um momento, concentrando sua mana. Um brilho suave a envolveu, e, em segundos, os rasgos e danos começaram a se restaurar. Suas roupas pareciam novas, e voltou a reluzir como se acabasse de ser forjada.

    — Agora sim — disse ela, olhando para si mesma com um sorriso de satisfação.

    Sem perder tempo, ela deu um salto ágil e pousou nas costas de Fenrir. O lobo prateado, com seus músculos tensos, virou a cabeça levemente em sua direção.

    — Segure-se firme — repetiu ele, sua voz carregando uma advertência implícita. — Isso vai ser rápido.

    Lilith envolveu seus braços ao redor do pescoço de Fenrir, seu corpo se inclinando para frente para melhor se ajustar ao movimento que viria. Mal tinha se preparado quando Fenrir deu um salto poderoso, seus músculos se contraindo e liberando uma energia avassaladora que o impulsionou para frente com uma velocidade espantosa.

    A imagem mudou de uma clareira silenciosa e desolada para uma paisagem borrada, onde as árvores e o terreno se misturavam em um mosaico de formas indistintas enquanto Fenrir corria com a agilidade de um raio. Lilith sentia o vento açoitar seu rosto, a força do deslocamento quase a arrancando das costas de Fenrir, mas ela se manteve firme, os olhos fixos à frente. O mundo ao seu redor era um borrão de cores e formas, a velocidade inacreditável.

    No meio da floresta, um pequeno animal, um cervo tímido e assustado, corria entre as árvores, seus olhos arregalados pelo medo da explosão recente. Seus sentidos estavam aguçados, tentando escapar do caos que havia tomado a cidade. Mas, antes que pudesse entender o que estava acontecendo, algo passou ao lado dele, uma figura em alta velocidade, mal visível por sua rapidez.

    Era Fenrir, com Lilith em suas costas, movendo-se tão rápido que o cervo mal teve tempo de registrar o que estava acontecendo. Ele congelou por um instante, assustado e perplexo, antes de voltar a correr para se esconder mais profundamente na floresta.

    Enquanto isso, Lilith sentia o poder de Fenrir vibrando sob suas pernas, a força de cada salto e cada passo ressoando pelo seu corpo. Mesmo com a velocidade imensa, havia algo de reconfortante em estar nas costas dele. 

    As árvores continuavam a voar ao redor deles, passando tão rápido que pareciam apenas sombras borradas no limite de sua visão. O céu noturno acima brilhava com estrelas distantes, mas a atenção de Lilith estava completamente focada no que viria a seguir. Eles estavam a caminho da cidade — da batalha, do caos, dos monstros que os aguardavam. 

    — Estamos perto — rosnou Fenrir, sua voz ressoando em sua mente enquanto ele continuava a correr. — Prepare-se.

    Lilith assentiu, apertando o punho em volta de sua espada e sentindo a familiaridade reconfortante do metal frio em sua mão. A batalha ainda não havia acabado.

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