“Minha senhora.”

    Maxi virou-se para ver Ludis parado silenciosamente junto à porta.

    “O senhor retornou. Ele planeja jantar com os cavaleiros no salão de jantar. Deseja se juntar a eles?”

    Após hesitar brevemente, Maxi assentiu. A companhia dos cavaleiros era desconfortável, mas ela não queria deixar de jantar com Riftan.

    “Então permita-me arrumar seu cabelo novamente.”

    Ludis usou um pente e um grampo para prender seu cabelo desarrumado em um coque elegante. Maxi inspecionou seu vestido e rosto no espelho antes de sair do quarto. Do lado de fora, os serviçais estavam ocupados acendendo lamparinas ao longo do corredor. Ela passou por eles e estava descendo as escadas quando ouviu vozes irritadas. Ela parou, então, lentamente, se aproximou da fonte. Através da porta entreaberta do salão de jantar, ela vislumbrou Riftan envolvido em uma discussão acalorada com três cavaleiros.

    “Devemos partir para a capital real amanhã!”

    “Não me faça repetir. Eu disse que vamos partir em três dias.”

    “Você deve comparecer à cerimônia! Por quanto tempo mais você vai testar a boa vontade de Sua Majestade?”

    “Pela primeira vez, concordo com Ricaydo. Com a chuva diminuindo, não teremos problemas em fazer a viagem.”

    Maxi tinha estado perto da porta, insegura se deveria entrar. Ouvindo as palavras dos cavaleiros, ela congelou. Ela se lembrou que eles tinham feito comentários semelhantes durante a jornada. Como o herói da Campanha do Dragão, Riftan deveria ter seguido para a capital real assim que Sektor foi derrotado. Maxi tentou calcular a distância entre Anatol e a capital. Segundo seus cálculos, Riftan estaria ausente por pelo menos uma quinzena ou até um mês.

    “Eu enviei um pombo correio para a capital. Esta é a primeira vez que volto para casa em três anos. O Rei Reuben vai entender.”

    “Comandante, sei que você está tentando se distanciar do rei” disse o cavaleiro que estava mais longe dela. “Mas se tornar isso muito óbvio, você pode perder seu favor.”

    Ricaydo virou-se abruptamente. “Se distanciar?”

    “Elnuima Reuben III está ansioso para ter o comandante na capital. Comandante, você está receoso de se tornar acorrentado à família real sob o pretexto de ser recompensado por suas contribuições?”

    Riftan permaneceu em silêncio.

    “E há também a questão da Princesa Agnes. É claro que o rei quer te prender. Entendo por que você está cauteloso, mas você deve evitar antagonizá-lo. Ele já desconfia de seus vassalos.”

    “Elliot está certo. Se perdermos a celebração, o rei pensará que foi humilhado diante de seus vassalos. Com sua propensão para guardar rancor, não há como prever que tipo de retaliação ele planejará.”

    “Hebaron Nirtha! Você ousa blasfemar contra o rei?”

    Ouvindo a agitação deles crescer, Maxi virou-se nos calcanhares.

    “P-Por favor, traga minha r-refeição para meu q-quarto” ela instruiu Ludis antes de subir as escadas.

    Seu humor não melhorou nem um pouco enquanto jantava sozinha. Ela se perguntou se ficaria bem enquanto Riftan estivesse ausente. Todos tinham sido gentis com ela, mas talvez fosse porque ele estava com ela. Ela se sentia inquieta.

    Ludis, que estava esperando por ela, notou sua expressão sombria.

    “Você não está gostando da comida, minha senhora?”

    Maxi balançou a cabeça rapidamente.

    “N-Não, está d-deliciosa. Eu s-só… não e-estou com a a-apetite.”

    “Está se sentindo mal?”

    “Eu s-só estou um p-pouco c-cansada. Gostaria de d-descansar.”

    “Devo tirar o prato?”

    Maxi assentiu, e Ludis saiu com a comida ainda pela metade. Ainda sentada à mesa, Maxi olhou para as estatuetas que Aderon tinha deixado para trás. As pequenas estátuas tinham perdido seu encanto.

    Estar sozinha não deveria alarmá-la; na verdade, ela sempre tinha estado sozinha. Durante vinte e dois longos anos, ela tinha vivido com um pai cruel, uma meia-irmã insensível e serviçais desrespeitosos. Não havia razão aparente para que a ausência de um mês de Riftan a deixasse tão desolada.

    Uma mão entrou subitamente em sua visão.

    “O que você está olhando?”

    Maxi virou a cabeça em surpresa, não tendo notado Riftan entrar. Ele examinava uma miniatura de mármore em sua mão com uma expressão divertida.

    “São m-modelos das d-decorações para o s-salão de b-banquetes.”

    “Salão de banquetes?”

    Riftan franziu a testa. O coração de Maxi afundou.

    “V-Você queria q-que eu r-redecorasse o c-castelo…”

    “Esqueci que havia um salão de banquetes neste castelo. Bem, teremos que realizar banquetes e bailes em breve de qualquer maneira.”

    Maxi engoliu em seco, sentindo a garganta apertar com o olhar de antecipação nos olhos de Riftan. A ideia de sediar um baile ou banquete era o bastante para deixá-la tonta.

    “S-Se v-você n-não q-quiser…”

    “Não desgosto da ideia, embora não possa dizer que estou acostumado com esses eventos barulhentos.”

    Ele se inclinou levemente para frente para remover o grampo que prendia o cabelo dela no lugar. Sua trança grossa caiu pesadamente sobre suas costas. Ele desfez a trança, a maciez de seu cabelo arrancando um sorriso suave de seus lábios.

    “Quero ver você bem-arrumada e dançando.”

    Maxi nunca tinha pensado em si mesma como bonita, e nunca tinha dançado em um baile. A disparidade entre as expectativas de Riftan e sua verdadeira pessoa a perturbava.

    “A-Agora que penso nisso, n-nem t-te agradeci p-propriamente. O-Obrigada por contratar uma a-alfaiate…”

    “Não precisa ser tão formal por algo tão trivial” respondeu Riftan impassível, devolvendo a miniatura à mesa. “Eu sei que a vida aqui não se compara à sua vida no Castelo de Croyso. Mas aguente por enquanto. Com o tempo, te darei tudo que você quiser.”

    Ele envolveu um braço em torno de seus ombros e beijou seu lóbulo da orelha. Ela encolheu-se em seu abraço. Ela queria dizer que não faltava nada e que sua bondade era mais do que ela poderia esperar, mas as palavras nunca saíram de sua boca. Ela apenas estava feliz que ele a valorizava, embora tudo pudesse ser uma ilusão.

    “Preciso ir para a capital em alguns dias. Vou trazer um carregamento de presentes.”

    “E-Está b-bem…”

    “Voltarei para casa o mais rápido possível. Só vou participar da cerimônia e voltar imediatamente…”

    Ele se interrompeu quando sua língua macia e úmida separou seus lábios. Suas pálpebras tremeram. Ela provou vestígios de vinho na ponta de sua língua. Com suas palmas quentes segurando suas bochechas, ele gentilmente esfregou seu queixo barbudo contra o dela.

    Havia algo distintivo na forma como ele a buscava. Embora sua persistência e selvageria a assustassem às vezes, sua ternura era sublime. Sob seu toque suave, ela se sentia como uma delicada flor selvagem que ele havia arrancado do chão e levado para casa para apreciar.

    “Caramba… eu realmente não quero ir” sussurrou Riftan.

    Quando seus lábios se separaram, uma corda de saliva prateada se estendeu entre eles. Maxi olhou para ele de baixo, sob as pálpebras trêmulas. Ele pegou seu seio em sua mão e a puxou para mais perto pela cintura.

    “Eu só quero me trancar neste quarto e descansar o máximo possível.”

    Sua voz apaixonada estava carregada de fadiga acumulada ao longo de três anos exaustivos. Maxi sentiu culpa e simpatia brotarem em seu coração. Ela hesitou, então gentilmente abraçou sua cabeça. Enquanto começava a acariciar seus cabelos, ele parou de espalhar beijos em seu pescoço e olhou para cima surpreso. Sua voz tremendo, ela conseguiu soltar algumas palavras.

    “A-Anime-se.”

    Seus olhos de obsidiana cintilaram com uma emoção escura indecifrável. Ele a olhou com uma expressão turbulenta, então subitamente travou seus lábios nos dela. Enquanto suas respirações úmidas se misturavam, ela sentia arrepios subirem em sua nuca.

    “Você é quem começou com isso, então não me culpe depois” rosnou Riftan.

    Ele a levantou em seus braços como se ela não pesasse nada. Desta vez, sem medo, ela sentiu uma sensação aguda de excitação. Ela estava começando a perceber o lugar importante que ele tinha ocupado em sua vida.

    E isso era a única coisa que a assustava.


    “C-Chega…” Maxi gemeu roucamente.

    O céu estava brilhante e branco, coberto por um manto de nuvens nebulosas. A luz do sol leitoso penetrava pelas janelas. Já passava do amanhecer.

    Maxi se arrastou pelos lençóis para escapar de Riftan, mas seus membros haviam sido esgotados durante a noite. Ela não tinha forças nem mesmo para colher uma pequena flor.

    “R-Riftan, p-por favor…”

    “Só um pouco mais…”

    Seu hálito roçava entre suas pernas enquanto ela enterrava o rosto nos lençóis. O tremular do fogo moribundo lambia suas peles, que brilhavam com suor e a essência de seu amor. Até mesmo aquele calor tênue parecia tortura.

    “É incrível que você tenha uma parte que possa me receber” murmurou Riftan para si mesmo enquanto a acariciava. “E que eu tenha uma parte que possa se conectar com você…”

    Levantados no ar, os quadris de Maxi tremiam. Suas coxas bem abertas estavam rígidas e contraídas, e sua carne úmida e inchada latejava. Ela soluçava baixinho. Desprotegida sob o escrutínio de seus olhos, seu coração se apertava.

    “Você sabe o quão linda é aqui?”

    Sua mão gentilmente separou e acariciou sua região mais íntima. Maxi cravou os dentes no travesseiro, certa de que enlouqueceria. Parecia que todo o seu corpo havia derretido, deixando apenas a parte que ele estava estimulando. Lágrimas escorriam por suas bochechas diante da intensidade de seu clímax.

    “Enlouquecedoramente linda…” sussurrou Riftan, acariciando sua cintura para acalmá-la.

    Sua voz profunda e rouca roçava seu pescoço e a parte de trás das orelhas. Sobrecarregada pelas sensações, Maxi arrancava os cabelos. Seu hálito quente aquecia sua pele sensível e seus dentes mordiscavam suavemente seu botão inchado. Cada nervo de seu corpo parecia se dividir.

    “N-não consigo… ah…!”

    Seus quadris se projetavam ainda mais para cima. Riftan apertava suas mãos firmemente em torno de suas nádegas, provando-a antes de deslizar sua espessura para dentro dela novamente. Ela não tinha forças para levantar nem mesmo um dedo.

    Seu peso a pressionava contra a cama, que rangia enquanto tremia. Inchado a um grau insuportável, ele separava sua carne úmida e a preenchia até o fundo. A cada investida, ele crescia mais e seus movimentos se tornavam mais bruscos. Seu corpo, corado e sensível, era sacudido e pressionado contra a cama. Enquanto sua visão escurecia, os sons se tornavam indistintos.

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