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    Só pelo fato de saber que o rei dos bandidos poderia estar provavelmente usando o corpo do seu irmão para combater Oceano e Meredith, deixava Frida mergulhada numa profunda aflição. Seus traços se moviam de preocupação.

    Mas este mal não afligia somente a ela, todos estavam realmente preocupados com o desfecho deste maldito jogo elaborado pelo rei dos bandidos. A nossa única opção era esperar, crer e rezar que isso tudo acabasse bem, porque eu não me perdoaria se perdesse a Meredith… Ela era a minha principal razão de luta.

    Impus a mão no peito, trazendo a minha mente um pensamento de confiança: “Ela é a protagonista e, geralmente, protagonistas não perdem, não é?”

    Afastei para longe dos meus pensamentos algumas das lembranças em que houveram, sim, protagonistas perdedores.

    “Que tédio…”

    Embora tivéssemos dito aquelas palavras para o Zernen, ele ainda estava calado demais para o meu gosto. Seu orgulho ferido… ele precisava remendar seu orgulho ferido, e apenas batalhar contra oponentes e vencer poderia resolver esse mal.

    — Eu quero lutar…

    Quando Zernen murmurou isso, seu corpo brilhou e ele desapareceu em uma explosão de purpurinas, que rapidamente perdeu a luz.

    — Zernen… — Arregalei os olhos para o espaço onde ele deveria estar, bem perto de mim, encostado na parede. Todo mundo ficou estupefato com aquele acontecimento.

    — O que foi isso? — questionou Frida.

    — Ele simplesmente desapareceu — disse Theresa.

    — Zernen… Frida, me diga, para onde você acha que ele foi?!

    Analista simplesmente balançou a cabeça negativamente. Nem ela, nem Theresa tinham bases para poder teorizar algo. Zernen só havia desaparecido como se tivesse sido abduzido por um alien, sem rastros ou pistas, apenas deixando corações preocupados.

    — Rei dos Bandidos, o que você pensa que está fazendo?!

    Lancei meus olhos para aquele teto.

    — Devolve o Zernen, me entendeu? Se não, a gente não tem acordo!

    Eu parecia um louco, mas continuei a gritar até Frida me parar.

    — Ele não vai te ouvir. Ao invés disso, comecemos a pensar em como sair daqui.

    — Se eu conseguisse que o Golem aumentasse para um certo tamanho sem que não nos esmagasse no processo, quem sabe ele pudesse derrubar as grades.

    — Não tem como você fazer como fez daquela vez? Quando usou sua magia para forçar o encolhimento do Golem. Deve ter uma função que regula o crescimento, não é?

    Eu estava esperançoso que isso acontecesse.

    — Vou tentar!

    Theresa colocou a mão dentro da boca do Golem, fazendo sua luz percorrer o corpo do Gaia, possivelmente chegando à esfera, mas não deu certo. Nada acontecia. Ela balançou a cabeça negativamente.

    — E se você desse a ele um comando? Tipo Gaia crescer até dez metros?

    — Eu acho que não vai resultar. Porque ele não tem noção de metros.

    — Tive uma ideia… — Impondo a mão no queixo, ela lançou seus olhos para mim enquanto emitia em um tom imperativo. — Jarves, levante-se.

    — O quê? Para quê?

    — Apenas levante-se!

    Me coloquei de pé sem fazer ideia do que ela pretendia.

    — Agora dê o comando, Theresa.

    Theresa balançou a cabeça positivo.

    — Gaia, consegue se transformar do tamanho dele?

    — Gaia fazer! Gaia fazer!

    — De fato existem monstros que conseguem se comunicar, mas Golems sempre foram assim?

    Quando Frida disse isso, Gaia se transformou na estatura de um homem como eu, mantendo sua camada rochosa gordurosa.

    — Nossa! Resultou!

    Um sorriso preencheu meus lábios enquanto olhava para o Gaia.

    — É claro, eu sou uma gênia. Agora, Gaia, destrua essas grades!

    O Golem assentiu com a cabeça e moveu seu punho contra as grades, mas não gerou sequer um arranhão. Fez isso vezes sem conta, formando um combo de trinta vezes consecutivas, mas não deu em nada. Aquela rocha era dura demais e apenas machucava os seus punhos.

    — Encolher Gaia.

    Ele voltou a estatura de miniatura.

    — Parece que não resultou — disse cabisbaixo.

    — Talvez pudéssemos mandá-lo para explorar novas áreas?

    — Isso não. — Theresa rejeitou a proposta da Frida. — Pode haver um absimo lá fora.

    — O que tem? É só uma criatura. Você pode arrumar outra, Theresa.

    “Por que do nada Frida começou a ficar insensível?”

    — Sei que estamos em uma situação caótica, mas não é para tanto — eu disse enquanto Theresa se agarrava contra o Gaia.

    — Além do mais, Gaia é especial porque ele é o único Golem que se comunica através da fala.

    Theresa tinha razão. Não era algo que pudéssemos descartar, esse era um Golem formado a partir do poder de um rank S, não era como os demais monstros Golems.

    Ela suspirou.

    — Esse Golem foi feito por um aventureiro rank S, não é? Por que não pedem que faça outro?

    — Porque seriam mais charadas para mim… — murmurei. Em compensação, Theresa franziu as sobrancelhas, fazendo uma cara bem brava.

    — Não repita mais isso, por favor. O Gaia é o único e especial, é uma espécie rara que não pode ser replicada.

    — Ah, você está mesmo apegada a criatura… Tudo bem, não falo mais.

    Quando Frida deu um suspiro enquanto formava um sorriso, rachaduras começaram a romper as paredes e as grades em rachaduras enquanto um tremor balançava aquele espaço, nos colocando em alerta.

    — O que está acontecendo… — perguntei enquanto me convulsionava na parede pele tremor. Ao passo que Sond tentava nos manter calmos com sua cantoria.

    — Isso tá ficando muito estranho! — disse Frida enquanto Theresa se agarrava ao Golem ainda mais. Depois que o tremor parou, aquelas grades imbatíveis caíram e então outro lado da prisão foi revelado, um breu que tomava conta do espaço.

    — Parece que não precisamos fazer sacrifícios desnecessários, não é, Frida? — disse Theresa, recebendo um aceno positivo de Frida que se aproximou dali, lançando uma pedra para constatar se aquela era uma superfície ou miragem, ou um absimo encoberto. A pedra fez o som que para os nossos ouvidos foram uma grande alegria.

    Então saímos andando daquela prisão, contemplando um breu tão denso que só Frida lançando pedras e Theresa fazendo sua esfera verde brilhar para nos guiar por aquele correr. Tentei me juntar para conjurar uma esfera, mas ela saiu bem pequeninha, que preferi cessar com o fechar de punho.

    Depois de tanto avançarmos, desviando uma curva, encontramos um corredor com um pontinho luz no fim do túnel. Mas antes mesmo que chegássemos ao pontinho, ouvimos vozes familiares.

    Quando nos aproximamos, contemplamos um espaço quadrado, cujas as grades estavam em escombros. Para o nosso espanto, este cómodo continha a Belia no corpo da professora, que apertava o pescoço do Ur enquanto as crianças e o homem que supostamente era o irmão da Frida no outro corpo estava contra outra parede ao lado das crianças adormecidas, se contorcendo de pavor. .

    — Nem tentem fugir!

    — O que você pensa que está fazendo?

    Quando eu disse isso, os olhos de Belia se voltaram para nós enquanto largava o pescoço de Ur, que deslizou ao chão.

    — Vocês…

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