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    A dor vem em seguida, a fazendo grunhir enquanto se ajoelha. O local que a lâmina perfurou começa a queimar por um momento. Mas logo para quando ela desativa a adaga.

    Sentindo o perigo que se encontra, e a vibração tomando conto do ar ao seu redor novamente. Enquanto ainda está de joelhos, inclinada para frente e olhando para o chão e para adaga toda ensanguentada. Sarah vira um soco com a direita para cima em um ínfimo momento antes de Shymphony aparecer novamente a sua frente enquanto vibra o ar ao seu redor fazendo até pequenas partículas de areia levitar ao seu redor.

    Esse movimento de Sarah, foi capaz de acertar a lateral do punho de Shymphony e desvia-lo para o lado, e consequentemente a onda de choque também. Após tal movimento. Sarah cai na areia, esticada em uma clara ação de rendição.

    Shymphony surpresa, fica estática por um momento com o que acabou de acontecer. Até Adão mal pode acreditar no que que acabara de presenciar.

    Após Shymphony baixar a aguarda e aquietar toda sua vibração. Adão se lança do alto do muro em direção as duas para ver como Sarah está.

    Com uma expressão de dor em seu rosto, porém um alívio em seu coração. Ela sente que acabou de escapar da morte certa. Mas por um momento, o sentimento de frustração toma conta de seu coração e a faz fazer uma careta enquanto desvia o olhar para algum lugar vazio.

    Quando a sombra de Adão e de Shymphony cobre ela, ela volta seu olhar para cima, para os dois.

    — Eu realmente achei que teria que pedir desculpa para você por matá-la. — Shymphony fala com a voz baixa enquanto observa seu escudo despedaçado.

    — Sarah. Se você não encarar Atlás como se sua vida dependesse disso. Você quer vai virar uma batata debaixo da terra. — Adão fala enquanto observa a adaga fincada na coxa.

    Após cuspir um riso sem permissão, Sarah lança um olhar apara ele.

    — Que merda em! Justo você que quase virou pano de chão agora pouco. — Ela tenta se sentar, mas a dor volta a tomar conta de sua perna.

    Shymphony e Adão esticão as mãos ao mesmo tempo e ajudam ela a se colocar sentada enquanto volta a observar a adaga com a ponta fincada em sua coxa.

    — Que droga em! — Sarah esbraveja enquanto termina de rasgar o tecido branco em vota da adaga.

    Ela então ranca a adaga da coxa soltando mais um grunhido de dor. Com a própria adaga, corta uma parte da roupa e improvisa uma faixa apertada em volta do ferimento.

    — Espero que o Marcos não se importe. — Agora é a vez de ela levantar as mãos em busca de ajuda dos dois. Eles prontamente observam a resiliência dela com orgulho e a ajudam.

    Os três caminham junto enquanto Sarah tenta não apoiar a perna esquerda no chão. Após alguns passos, Sarah os força a parar.

    — Tive uma ideia. — Palavras sorrateiras escapam de Sarah enquanto ela lança um olhar malicioso para Adão.

    Alguns minutos depois. Adão transformado em fera, tem Sarah montada em suas costas com um olhar confiante e um sorriso tosco no rosto. Shymphony caminha ao lado dos dois enquanto segura para não dar risadas a cada passo.

    — Será que eles ainda têm um pouco daquela água? — Sarah indaga ao vento enquanto lança um olhar distante.

    — Acredito que você devesse se curar por conta própria, e enquanto isso, pensar melhor na forma descuidada com que luta. — Shymphony fala com um tom mais sereno e sério.

    Sarah fica em silêncio por algum tempo. Enquanto isso eles vão avançando em direção ao castelo.

    — Adão. Você lembra o caminho até o quarto no alto da torre? — Shymphony o indaga enquanto observa um barco passar pelo canal entre o anel interno e a ilha central.

    Ele acena positivamente com a cabeça.

    Leva ela até lá para descaçar. Vou buscar algumas ervas e alimentos para preparar mais tarde.

    — Poxa. Queria me exibir em cima dessa fera para as pessoas da cidade. — Sarah faz um bico enquanto também busca observar o mesmo barco, de velas altas e vermelhas, o que lhe traz algumas memórias.

    — Sarah! Se você me derrotar em Atlás. Eu te contarei um segredo que nem mesmo no futuro as pessoas sabem. Uma história sobre deuses abnegados. — Shymphony termina sua fala já de costas segundo o caminho oposto dos dois.

    Tais palavras fazem o coração de arqueóloga acelerar, e sua mente a viajar de forma aleatória.

    Após um longo trajeto de silêncio. Adão e Sarah chegam ao quarto mais alto do castelo. No alto da torre central. Com janelas tão grandes que é possível deitar sobre elas.

    Sarah fica encantada com a vista. Se forçar um pouco, é capas até de ver um borrão do que é o deserto ao fundo.

    Depois de deixa-la ao lado da cama. Adão vai se transformando novamente e pegando a roupa que esteve com Sarah.

    — Por que você não foi com tudo? — Adão a indaga enquanto se senta do lado da cama.

    — Eu dei meu melhor poxa! O terreno não me favoreceu nem um pouco. Campo aberto assim… Eu nunca lutei antes. Sempre foi em lugares apertados, sujos e sufocantes. — Ela tenta se explicar, não só para ele.

    — Bom. Aproveite esse tempo aqui, em Atlântis para pensar melhor sobre se realmente quer se tornar uma guerreira. E se sim. Em buscar formas de melhorar seu combate. Para todas as situações possíveis. Ninguém vai pegar leve com você daqui pra frente. — Adão termina a fala já se levantando.

    — Sabe… Eu realmente fui displicente a pouco. Mas ela é forte pra caralho. Nem se eu tivesse em um daqueles momentos, acho que conseguiria vence-la. — Sarah abre o jogo com ele.

    — Eu sei! Eu também estou com esse sentimento. E sinceramente? Meus instintos estão gritando de empolgação. É como se uma fera selvagem com sede de sangue estivesse pronta para sair a caça. — Nesse momento as presas de Adão estão para fora e seu olhar focado parece visualizar sua preza.

    — Agora sim estou vendo um pouco do Adão que tanto falam por ai! — Sarah termina sua fala deixando seu corpo cair sobre a cama macia. — Depois você me leva para tomar um banho lá na cachoeira dos ferreiros?

    — Vou aproveitar então, para conversar com eles um pouco. — Adão aceita o pedido enquanto ideias começam a surgir em sua mente.

    — Obrigada! Agora, poderia me deixar sozinha um pouco? — Sarah termina sua fala já de olhos fechados.

    Sem dizer se quer uma palavrar ele sai do local a passos leves.

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