1010 Resultados com o gênero “Fantasia”
Definição: Histórias que se passam em mundos imaginários com elementos mágicos e sobrenaturais. O gênero Fantasia explora realidades alternativas com criaturas míticas, feitiçaria e aventuras épicas.
- CapítuloCapítulo 15 - Armas No engenho de Seu Jorge, os dias se arrastavam num ciclo monótono de sofrimento. O ar pesado e doce do caldo de cana se misturava ao cheiro de suor e terra úmida. O estalido seco dos chicotes ecoava com uma frequência dolorosamente familiar, intercalado com os gritos abafados dos escravizados. Enquanto isso, na casa-grande, o cheiro adocicado e enjoativo da cachaça parecia perpetuar a atmosfera de violência. Carlos mantinha sua rotina: o trabalho exaustivo no canavial sob o sol inclemente e as… No engenho de Seu Jorge, os dias se arrastavam num ciclo monótono de sofrimento. O ar pesado e doce do caldo de cana se misturava ao cheiro de suor e terra úmida. O estalido seco dos chicotes ecoava com uma frequência dolorosamente familiar, intercalado com os gritos abafados dos escravizados. Enquanto isso, na casa-grande, o cheiro adocicado e enjoativo da cachaça parecia perpetuar a atmosfera de violência. Carlos mantinha sua rotina: o trabalho exaustivo no canavial sob o sol inclemente e as…- 150,7 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 14 - Papisa - Parte II O escritório da Papisa Paula era um refúgio silencioso, onde o único som era o sussurro das páginas sendo viradas. O ar carregava o cheiro envelhecido da tinta, do papel antigo e da cera de abelha das velas que iluminavam a pesada escrivaninha de mogno. Sob a luz tremulante, seus dedos deslizavam pelas linhas do relatório do padre Antônio, vindo do engenho de Jorge de Oliveira. Uma passagem em particular prendia sua atenção, descrevendo um escravo que parecia diferente dos demais. Ela ergueu os… O escritório da Papisa Paula era um refúgio silencioso, onde o único som era o sussurro das páginas sendo viradas. O ar carregava o cheiro envelhecido da tinta, do papel antigo e da cera de abelha das velas que iluminavam a pesada escrivaninha de mogno. Sob a luz tremulante, seus dedos deslizavam pelas linhas do relatório do padre Antônio, vindo do engenho de Jorge de Oliveira. Uma passagem em particular prendia sua atenção, descrevendo um escravo que parecia diferente dos demais. Ela ergueu os…- 150,7 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 13 - Papisa - Parte I O primeiro raio de sol mal havia rompido o horizonte quando Carlos despertou, mas sua mente já estava pesada, revirando a conversa da noite anterior com Tia Vera. A imagem dos olhos vermelhos de Dona Alice e das marcas roxas em seus braços pálidos dançava em sua mente, alimentando um caldeirão de ódio silencioso. O ar úmido e pesado da senzala, carregado do cheiro de suor e terra, parecia ecoar sua impotência. “No fim das contas” pensou, com uma amargura que deixava um gosto amargo na boca… O primeiro raio de sol mal havia rompido o horizonte quando Carlos despertou, mas sua mente já estava pesada, revirando a conversa da noite anterior com Tia Vera. A imagem dos olhos vermelhos de Dona Alice e das marcas roxas em seus braços pálidos dançava em sua mente, alimentando um caldeirão de ódio silencioso. O ar úmido e pesado da senzala, carregado do cheiro de suor e terra, parecia ecoar sua impotência. “No fim das contas” pensou, com uma amargura que deixava um gosto amargo na boca…- 150,7 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 73 - O Trato As veias de Fenrir estavam evidentes como nós vermelhos em um tapete branco. A visão fez Anayê entender a razão de não ter encontrado a aberração antes. Ela levantou os olhos e fitou o jovem. Ailu e os outros se afastaram alguns passos com olhos pulando da ceifadora para o líder do vilarejo. — O que você fez? — Anayê questionou. Fenrir engoliu a saliva e falou sem erguer a cabeça: — É tudo culpa minha. Zátia franziu o cenho. — O que está dizendo, Fenrir? — ela… As veias de Fenrir estavam evidentes como nós vermelhos em um tapete branco. A visão fez Anayê entender a razão de não ter encontrado a aberração antes. Ela levantou os olhos e fitou o jovem. Ailu e os outros se afastaram alguns passos com olhos pulando da ceifadora para o líder do vilarejo. — O que você fez? — Anayê questionou. Fenrir engoliu a saliva e falou sem erguer a cabeça: — É tudo culpa minha. Zátia franziu o cenho. — O que está dizendo, Fenrir? — ela…- 104,2 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 12 - Vítima O sol já se punha, tingindo o céu de laranja e roxo, quando Carlos despertou. Ele havia passado a tarde toda deitado de lado em sua cama de terra batida na senzala. Mesmo com a pomada mágica do padre, uma sensação latejante e quente persistia sob sua pele, uma lembrança dolorosa da manhã. O ar dentro da senzala era pesado, carregado de cheiro de suor e terra. Não conseguira fazer outra coisa a não ser adormecer, e só despertara com o burburinho distante da hora da janta. Esfregou os olhos,… O sol já se punha, tingindo o céu de laranja e roxo, quando Carlos despertou. Ele havia passado a tarde toda deitado de lado em sua cama de terra batida na senzala. Mesmo com a pomada mágica do padre, uma sensação latejante e quente persistia sob sua pele, uma lembrança dolorosa da manhã. O ar dentro da senzala era pesado, carregado de cheiro de suor e terra. Não conseguira fazer outra coisa a não ser adormecer, e só despertara com o burburinho distante da hora da janta. Esfregou os olhos,…- 150,7 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 159 — Sob o Néon e o Ferro A mulher sentada diante do balcão da taverna mais movimentada da Cidade de Ferro terminava sua bebida. Escorregou os fones metálicos da cabeça, deixando-os repousar no pescoço. O som abafado de batidas eletrônicas ainda escapava deles como um coração mecânico pulsando. O soldado que acabara de sair da Taverna Neon deixara um rastro de fuligem no chão. As arranhaduras em sua armadura denunciavam que havia tido um combate recentemente. Ela se levantou sem pressa. O peso em sua cintura era… A mulher sentada diante do balcão da taverna mais movimentada da Cidade de Ferro terminava sua bebida. Escorregou os fones metálicos da cabeça, deixando-os repousar no pescoço. O som abafado de batidas eletrônicas ainda escapava deles como um coração mecânico pulsando. O soldado que acabara de sair da Taverna Neon deixara um rastro de fuligem no chão. As arranhaduras em sua armadura denunciavam que havia tido um combate recentemente. Ela se levantou sem pressa. O peso em sua cintura era…- 243,0 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 1: Quem... Eu sou? 4 de fevereiro de 2024 — a data de um dos maiores e mais hediondos crimes cometidos em todo o mundo: o massacre sangrento ocorrido no Colégio Península, em Porto Alegre, Brasil. Foi o maior massacre escolar do século, com mais de 900 vítimas, incluindo alunos, professores e funcionários. O impacto desse genocídio foi global. Nunca foram descobertos os criminosos por trás de tais atrocidades. Os únicos sobreviventes foram cinco alunos do ensino médio — quatro deles estavam no banheiro no… 4 de fevereiro de 2024 — a data de um dos maiores e mais hediondos crimes cometidos em todo o mundo: o massacre sangrento ocorrido no Colégio Península, em Porto Alegre, Brasil. Foi o maior massacre escolar do século, com mais de 900 vítimas, incluindo alunos, professores e funcionários. O impacto desse genocídio foi global. Nunca foram descobertos os criminosos por trás de tais atrocidades. Os únicos sobreviventes foram cinco alunos do ensino médio — quatro deles estavam no banheiro no…- 38,2 K • Ongoing
 
- CapítuloO Fantoche da CalamidadeHavia se passado aproximadamente uma hora desde que a portinhola foi aberta para a entrega da comida. Louie já havia comido. Sentia-se um pouco mais disposto fisicamente, mas sua mente continuava em um turbilhão — tomada por dúvidas, perguntas, lembranças quebradas… E uma dor incessante. — Ugh… porcaria de dor. — Louie suspira. — Pelo menos a dor diminuiu um pouco depois que comi… E então, com um movimento simples, Louie apoia as duas palmas de suas mãos no chão, forçando seu…
- CapítuloCapítulo 63 - " Amnésia " Narrado por Lysvallis Acordei com o peso de mil martelos batendo dentro da minha cabeça. A luz que atravessava a lona parecia zombar da minha falta de auto controle, desde quando fiquei tão fraca para o álcool? Respirei fundo, tentando ignorar o enjoo e a secura da boca, mas o incômodo persistia. Estava atrasada... O acampamento já devia estar em movimento, desmontando as tendas, organizando as carroças. E eu, a rainha, permanecia deitada como uma garota que não sabe beber. Sentei-me… Narrado por Lysvallis Acordei com o peso de mil martelos batendo dentro da minha cabeça. A luz que atravessava a lona parecia zombar da minha falta de auto controle, desde quando fiquei tão fraca para o álcool? Respirei fundo, tentando ignorar o enjoo e a secura da boca, mas o incômodo persistia. Estava atrasada... O acampamento já devia estar em movimento, desmontando as tendas, organizando as carroças. E eu, a rainha, permanecia deitada como uma garota que não sabe beber. Sentei-me…- 99,6 K • Ongoing
 
- CapítuloCapítulo 11 - Igreja Carlos, ao ouvir a insinuação de que Pedro poderia ser o dedo-duro, sentiu um calafrio percorrer sua espinha. O ar abafado da senzala, carregado do cheiro de suor e fumaça, pareceu ficar mais pesado. “Não pode ser ele. O Pedro foi a primeira pessoa que me estendeu a mão aqui.” Pedro se aproximou e sentou-se no meio deles. Seus olhos se voltaram para Tassi, suavizando-se. — Então, como está se sentindo agora que finalmente se livrou daquela máscara horrível? — Estou me… Carlos, ao ouvir a insinuação de que Pedro poderia ser o dedo-duro, sentiu um calafrio percorrer sua espinha. O ar abafado da senzala, carregado do cheiro de suor e fumaça, pareceu ficar mais pesado. “Não pode ser ele. O Pedro foi a primeira pessoa que me estendeu a mão aqui.” Pedro se aproximou e sentou-se no meio deles. Seus olhos se voltaram para Tassi, suavizando-se. — Então, como está se sentindo agora que finalmente se livrou daquela máscara horrível? — Estou me…- 150,7 K • Ongoing
 
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