Índice de Capítulo

    Maxi deu um salto para trás até que suas costas batessem na casca áspera de uma árvore. Aproximando-se, Riftan segurou o seio dela e pressionou os lábios contra os dela. Sua língua espessa empurrou além de seus lábios e percorreu sua boca.

    A chuva torrencial batia em seus rostos, ombros e costas, enquanto folhas caídas se agarravam às suas bochechas. Era a coisa mais primitiva que Maxi já tinha experimentado.

    Arrancando as folhas, Riftan beijou sua bochecha, mandíbula e pálpebra.

    Maxi puxou uma respiração profunda, e o cheiro de chuva e vegetação molhada encheu seus pulmões. Baixando a cabeça, Riftan lambeu as gotas de chuva da ponta do seio dela. Então, como se precisasse de mais, ele começou a chupá-lo avidamente.

    Era como se ela estivesse presa em uma tempestade. Ela puxou sua túnica molhada como se fosse arrancá-la.

    Apertando os seios dela, Riftan os cobriu de beijos um após o outro antes de puxar sua túnica encharcada sobre a cabeça. Os olhos de Maxi percorreram seus ombros lisos, parecidos com mármore. A chuva respingava sobre eles, e um vapor branco se elevava onde seus corpos se encontravam.

    Sua pele formigava. Ela enroscou os braços em volta do pescoço largo dele, e ele respondeu devorando seus lábios enquanto deslizava a mão entre as pernas dela. No momento em que sentiu os dedos dele acariciando sua carne sensível, seu corpo tremeu como se fosse atingido por um raio.

    Maxi se contorceu sob a avalanche avassaladora de sensações, e um rosnado escapou da garganta de Riftan.

    “Não consigo mais me conter.”

    Seu rosto estava contorcido como se estivesse suportando uma dor indescritível.

    “Estou verdadeiramente… em meu limite.”

    Seu olhar impotente fez Maxi tremer. Ele estava envolvido por uma necessidade urgente tão poderosa quanto a dela.

    Seu dedo deslizou mais fundo dentro dela, onde começou a acariciar habilmente o calor. Os lábios de Maxi se prenderam em seu ombro enquanto gemidos esporádicos surgiam. Seus membros pareciam derreter, e seus nervos estavam tão tensos que seu corpo tremia com o menor estímulo.

    O último resquício de paciência de Riftan se queimou ao ver suas reações sensíveis. Como se não pudesse esperar mais, ele puxou suas calças para baixo e penetrou nela.

    Maxi soltou um gemido enquanto ele a preenchia. Sentia como se uma vara incandescente tivesse entrado em seu estômago. Surpreendida pela intensidade, Maxi começou a se contorcer. Riftan a segurou firmemente contra si e não se moveu. Ela se sentia como um rato preso por uma cobra.

    Agarrando-se aos ombros dele, Maxi ofegava por ar. Suas coxas fortes estavam tensas contra as suas, e seu abdômen musculoso pressionava seu estômago macio. Logo, Riftan começou a balançar os quadris.

    Maxi subia e descia com apenas os braços dele a segurando. Cada vez que ele investia nela, causava uma sensação de formigamento profundo, e seus pulmões pareciam que iriam explodir.

    Sua cabeça estava girando. Gotas de chuva penetravam em seus olhos e escorriam por suas bochechas. Para tudo o que sabia, poderiam ter sido lágrimas de paixão.

    Maxi balançou a cabeça como uma mulher fora de si.

    “R-Riftan…”

    Empurrando-a contra o tronco, Riftan começou a se mover mais rápido, penetrando mais fundo nela. Maxi estava esticada ao máximo. Incapaz de suportar o movimento, seu corpo convulsionou enquanto se agarrava a ele.

    Riftan segurou sua mão e entrelaçou seus dedos. Finalmente, ele ficou rígido, e Maxi sentiu sua essência morna explodir dentro dela. A sensação erótica a fez tremer. Um prazer agudo percorreu seu corpo, e parecia que ela iria se despedaçar em pequenos pedaços.

    “Maldição…”, disse Riftan, ofegante.

    Ele ainda a segurava firmemente. Exausta, Maxi se deixou cair contra ele e apoiou a cabeça em seu ombro. A força se recusava a retornar às suas pernas enquanto suas coxas continuavam a se contorcer.

    Depois de se retirar cuidadosamente dela, Riftan a pegou no colo. Ele puxou suas calças com a outra mão e enrolou sua túnica sobre o corpo dela.

    A chuva havia diminuído, e agora ela caía mais gentilmente sobre suas peles. Riftan caminhou até a tenda com ela ainda em seus braços. 

    Finalmente recuperando os sentidos, Maxi olhou nervosamente ao redor. Felizmente, os cavaleiros não estavam à vista.

    Riftan se arrastou para dentro da tenda de joelhos e a deitou no colchonete. Ele parecia não se importar que a cama que havia cuidadosamente preparado para ela estivesse ficando molhada. Ele retirou a túnica encharcada e subiu em cima dela.

    “Deixe-me tê-la mais uma vez.”

    Seus olhos estavam nublados pelo desejo. Dando um beijo em seu peito, ele se posicionou mais uma vez entre as pernas dela. Ela sentiu sua espessura penetrar fundo dentro dela.

    Maxi soluçava miseravelmente. Faíscas apareciam acima dela enquanto sua carne mais sensível era estimulada novamente tão logo após seu último prazer.

    Colocando os cotovelos acima de seus ombros, Riftan se abaixou sobre ela e começou a se mover lentamente. Seu grande corpo musculoso a envolveu por completo.

    Maxi mordeu o antebraço dele para reprimir seus gemidos, e seus lábios tremeram quando até mesmo essa sensação de ardência lhe trouxe prazer.

    “Maldição…”

    Logo, ele começou a se mover selvagemente, abandonando toda restrição. Um êxtase vertiginoso dominou Maxi e se estendeu interminavelmente. Seu clímax era como uma tortura. Maxi arranhava e golpeava Riftan como uma gata enfurecida.

    Riftan chovia beijos sobre seus lábios, bochechas e pálpebras como se para acalmá-la, e continuava a investir dentro dela. Finalmente, seu clímax veio. Maxi jogou a cabeça para trás enquanto ele penetrava dentro dela com tanta força que ela pensou que seu corpo pudesse quebrar.

    Seus pulmões pareciam prestes a explodir, e seu cérebro se derreteu em uma poça turva. Seu corpo tenso, Maxi olhava confusamente para o teto da tenda antes de relaxar e fechar os olhos.

    Uma escuridão sonolenta a envolveu, e Maxi apagou como uma luz sob ele.


    Maxi abriu lentamente os olhos novamente quando sentiu uma toalha molhada limpando seu corpo. A escuridão havia caído enquanto ela dormia.

    Ela ouvia vagamente a chuva caindo lá fora quando sentiu uma mão deslizando entre suas coxas. Ela se sentou abruptamente. Riftan imediatamente a empurrou de volta para a cama e gentilmente limpou sua pele febril com a toalha fresca.

    “Levante as pernas. Vou te ajudar a se vestir.”

    Olhando para a silhueta dele, Maxi seguiu suas instruções. Depois de ajudá-la a vestir a roupa íntima, Riftan levantou seu corpo superior e a ajudou a vestir uma túnica como se ela fosse uma criança.

    Maxi puxou a túnica até abaixo dos joelhos e se deitou na manta novamente. Riftan virou as costas para ela e vasculhou sua bolsa.

    “A chuva não deu trégua, então não conseguimos cozinhar nada. Coma isso por enquanto.”

    Maxi aceitou cuidadosamente a maçã do tamanho de um punho que ele lhe ofereceu. Deixando a etiqueta de lado, ela a devorou sem se levantar. Riftan também alimentou-a com pedaços de pão, como se estivesse alimentando um passarinho.

    “Passaremos a noite aqui e partiremos assim que a chuva parar”, disse ele, sentando-se ao lado dela com uma perna esticada à frente. Depois de um momento, ele abriu a boca hesitante.

    “Você está se sentindo bem?”

    Maxi tentou se sentar, mas caiu de volta na cama gemendo. Sua cintura latejava como se estivesse sendo esfaqueada, enquanto a carne entre suas coxas ardia.

    Sem saber o que fazer, Riftan massageou sua cintura.

    “Eu te machuquei?”

    “N-Não, não foi doloroso. Foi… só um pouco… c-cansativo.”

    Ele soltou um suspiro reprimido.

    “Maldição. Depois de tanto tempo me contendo… eu realmente não pretendia que isso acontecesse. Perdi o controle…”

    “Você tem estado… s-se contendo?” Maxi perguntou surpresa.

    Um silêncio caiu sobre eles. Riftan, que estava sentado imóvel no escuro, beliscou sua bochecha sem aviso.

    “Como você pode ser tão alheia a um homem passando por uma tortura bem na sua frente?”

    A boca de Maxi se abriu com a acusação. Ela sempre se considerou a perspicaz e sensível, enquanto Riftan era obtuso e não entendia nada sobre os sentimentos de uma mulher.

    Esfregando sua bochecha dolorida, Maxi olhou furiosa para ele. “É você… q-que é estranho! Q-Quem poderia imaginar que tal coisa estaria na sua mente… depois de um dia tão exaustivo? Além disso… e-eu não estava… no meu melhor.”

    ‘Não estar no seu melhor’ era uma forma delicada de dizer. Seu cabelo desgrenhado pelo vento, suas roupas estavam sujas, e seu rosto estava manchado de suor. Quem imaginaria que ele sentiria desejo por uma visão tão horrível?

    No entanto, a perspectiva de Riftan era evidentemente diferente.

    Ele esfregou a testa com a palma da mão. “Seu rosto estava corado, seus olhos brilhavam, suas roupas grudavam em você, encharcadas de suor. E seu cabelo bagunçado…”

    Ele gemeu e olhou para o teto.

    “Esta é a campanha mais difícil em que já estive na minha vida.”

    “E-Eu não sabia que era… t-ão difícil para você”, Maxi murmurou fracamente após um breve silêncio.

    Ela não era estranha à sua virilidade, mas ficou chocada que ele pudesse sentir um desejo tão forte mesmo no meio de uma marcha exaustiva.

    Será que essa era a razão pela qual ele estava dormindo do lado de fora da tenda? Quando ela olhou para o rosto dele sem expressão, Riftan suspirou e puxou o cobertor sobre ela.

    “Ia me conter até o fim. Eu sei que é difícil para você nos acompanhar, então deveria tê-la deixado descansar sempre que possível…” Ele praguejou entre dentes. “Devo ter perdido a cabeça.”

    “E-Eu não… n-não desgostei. Eu-Eu fiquei surpresa… m-mas… m-mas eu gostei ainda sim.”

    O rosto de Maxi corou com suas próprias palavras. Ela não as disse apenas para tranquilizá-lo. Sua reação significava que ele estava tão envolvido com ela, e isso a deixava feliz. A maneira como ele a olhava na chuva era inesquecível.

    Pela primeira vez em sua vida, Maxi se sentiu como uma beleza deslumbrante. Era um momento assustador, mas emocionante que ela sabia que nunca mais experimentaria. Ela estendeu a mão e acariciou o antebraço dele, e Riftan se deitou ao lado dela.

    Ele a puxou para seus braços. “Não diga essas coisas. Ou você realmente quer me deixar louco?”

    Ele disse isso resmungando, mas agradavelmente esfregou a bochecha em seu ombro. Maxi riu quando seu hálito quente a fez cócegas na nuca.

    Embora estivesse completamente exausta, ela nunca havia se sentido tão saciada e feliz em sua vida. Envoltos em seu abraço, ela ouviu a chuva até que adormeceu mais uma vez.

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