Capítulo 57

Nos três dias seguintes, Maxi mergulhou nos livros que Ruth lhe deu, fazendo apenas pausas ocasionais para visitar os estábulos e escovar a crina de Rem. Uma semana havia passado desde a partida de Riftan para o ataque aos goblins, e ela estava ficando mais ansiosa a cada dia.

Embora os invernos em Anatol fossem conhecidos por serem amenos, uma onda de frio havia varrido a terra sem aviso prévio. Para coletar água do poço, os serviçais tiveram que quebrar uma espessa camada de gelo.

A queda repentina de temperatura só intensificou os medos de Maxi. Seu coração doía ao imaginar Riftan dormindo encolhido no chão congelado, e ela se sentia culpada ao subir em sua cama quente todas as noites. Mesmo quando tinha o nariz enfiado em um livro, ela pausava para olhar pela janela em busca de sinais do retorno de Riftan, mas tudo o que via era o vento impetuoso varrendo o vasto jardim lá embaixo.

O grupo de ataque retornou dois dias depois. Já era bem depois do meio-dia, e Maxi estava segurando a pedra mágica em suas mãos para sentir o fluxo de mana quando ouviu o alto estrondo do kopel. Com um sobressalto, ela saltou de sua cadeira.

Quando correu para fora, viu os cavaleiros fazendo seu caminho pelo jardim a cavalo. Avistando Riftan à frente deles, ela desceu correndo as escadas, queimando de excitação ao contemplar sua figura imponente. Quando ele a viu, Riftan desceu prontamente de seu cavalo de guerra.

Maxi voou para seus braços, gritando seu nome. Riftan soltou uma risada surpresa enquanto envolvia seus poderosos braços firmemente ao redor de seus ombros. O frio do aço de sua armadura fez os pelos de sua nuca se arrepiarem, mas ela apenas se pressionou mais firmemente contra ele.

Ela enterrou o rosto no manto sujo que ele carregava sobre os ombros antes de olhar para ele com olhos brilhantes. Mesmo com o cabelo desalinhado e o rosto fatigado, Riftan era surpreendentemente bonito. Ela acariciou suavemente suas bochechas frias.

“E-Estou tão f-feliz que você voltou. E-Está…”

O resto de suas palavras se perdeu quando Riftan segurou seu pescoço e mergulhou sua língua fundo em sua boca. Maxi ofegou por ar. Quando sua língua macia acariciou com fome a carne dentro dela, um gemido escapou de seus lábios. Ela segurou seus ombros, sentindo seu corpo queimar febrilmente.

Enquanto se aconchegava nele como um gato, ela notou Hebaron, Gabel, Ulyseon, Garrow e o resto do grupo de ataque atrás de Riftan. Constrangida, ela tentou se afastar, mas os braços enrolados ao seu redor a seguraram firmemente no lugar. Riftan esfregou seu queixo por fazer barba contra seu pescoço.

Ele sussurrou: “Se eu soubesse que receberia uma recepção tão apaixonada, teria queimado a floresta para voltar mais cedo.”

Ele suspirou e plantou um beijo em sua bochecha. Maxi corou, incapaz de acreditar que havia se comportado tão imprudentemente diante de tantas pessoas. No entanto, Riftan continuou a lhe dar beijos nas bochechas e no pescoço.

“R-Riftan… as p-pessoas estão o-olhando.”

“E?”

“R-Riftan…”

Com um profundo suspiro, Riftan a ergueu com um braço, então olhou por cima do ombro para os cavaleiros parados ociosamente atrás dele.

“Aqueles que foram no ataque estão dispensados de suas obrigações por uma semana. Vocês podem voltar para seus alojamentos. Vou mandar os servos cuidarem de vocês.”

“Que gentil da sua parte.” Os lábios de Hebaron se curvaram em um sorriso astuto. “Nós podemos cuidar de nós mesmos, Comandante, então por que você não vai apagar aquele fogo primeiro?”

O rosto de Maxi ficou tão quente que ela pensou que sua cabeça poderia começar a fumegar. Não prestando atenção a Hebaron, Riftan ergueu Maxi e seguiu em direção ao castelo. Ela implorou para que ele a soltasse, mas seus apelos caíram em ouvidos moucos. Enquanto ele adentrava o grande salão, ele acenou para Rodrigo e os serviçais que se reuniram para cumprimentá-lo.

“Veja se meu cavalo está bem cuidado. Prepare o jantar e água para banho para meus homens.”

“Como desejar, meu senhor. Devo preparar um banho para você também?”

Riftan franzia a testa, percebendo seu estado sujo.

“Sim, imediatamente.”

Rodrigo se curvou e deu um passo para trás. Os serviçais atrás dele fizeram o mesmo com rostos impassíveis. Maxi sentiu-se grata por não terem mostrado emoção ao verem seu senhor carregar sua esposa como uma criança.

“Eu vou comer minha refeição mais tarde. Apenas me traga uma troca de roupas.”

Com isso, Riftan começou a subir as escadas que levavam ao seu quarto. Assim que a porta se fechou atrás deles, ele a soltou e começou a cobri-la de beijos. Maxi se agarrou a seus braços, ofegante. Depois de provar cada canto de sua boca, Riftan jogou fora suas luvas e começou a acariciar a parte de trás de seu pescoço.

Um arrepio percorreu sua espinha quando ela sentiu os lábios ressecados dele tremerem em seu pescoço. Ela enterrou sua bochecha em sua mão quente. Enrolando seu cabelo desarrumado em seus dedos, Riftan gemeu.

“Você não sabe o quanto eu ansiava por fazer isso…”

Ele baixou as mãos e acariciou famintamente a pele macia sob seu vestido. Seguindo seu exemplo, Maxi deslizou as mãos dentro de sua roupa e explorou seu peito armado. Com respirações entrecortadas, Riftan guiou suas mãos para cima para massagear seu pescoço.

“S-Seu corpo está f-frio.”

“Isso não pode ser possível.” Sua voz estava rouca. “Sinto como se estivesse queimando.”

“V-Você se sente m-mal? E-Está machucado?”

“Estou sofrendo uma dor excruciante por sua causa.”

Pensando que ela poderia ter agravado uma lesão quando se jogou nele antes, ela examinou seu corpo. Riftan soltou um gemido baixo e arrancou suas roupas.

“Nunca estive tão duro e pulsante.”

Depois de rapidamente tirar sua couraça, ele a pegou e a pressionou contra uma coluna. Seus olhos se arregalaram quando ela sentiu sua dureza pressionando contra seu abdômen. Ela tinha assumido que a enxurrada de beijos antes havia sido apenas uma demonstração de afeto alegre.

Riftan esfregou seu corpo febril contra o dela e sugou avidamente seus lábios. Maxi soltou um gemido suave, agarrando-se ao seu pescoço. Ele estava roçando nela como um grande cachorro se esfregando de forma carinhosa contra seu dono, mas seus movimentos agora se tornaram selvagens e urgentes. Agarrando suas nádegas, Riftan a pressionou mais perto de seu corpo para que ela pudesse sentir todo o seu desejo. Seu corpo queimava.

“Não consigo mais me segurar.”

Riftan gemeu, ofegante. Atordoada, Maxi olhou para baixo para seus lábios, molhados e pegajosos dos beijos incessantes. Segundos depois, ela sentiu ele puxar o cinto de sua cintura e subir seu vestido e camisola em um único movimento rápido.

Riftan agarrou suas nádegas, e ela envolveu as pernas em volta de sua cintura em resposta. Depois de rapidamente desafivelar suas calças, ele arrancou suas roupas íntimas e a penetrou.¹ Ela ofegou, suas pernas se contorcendo.

“R-Riftan…”

Riftan deslizou as mãos sob seu vestido para acariciar suas coxas e cintura. Segurando-o perto, Maxi começou a mexer os quadris. Ele estremeceu como se tivesse levado um soco no estômago, e então começou a se mover dentro dela. Ela sentiu sua cabeça bater contra a coluna cada vez que ele saía dela antes de penetrar de volta em suas partes mais profundas. Com os nervos de todo o seu corpo à flor da pele, ela sentiu uma necessidade urgente crescer dentro dela. Ela gemeu enquanto rasgava suas roupas, enquanto ele pressionava os lábios molhados em suas têmporas.²

“M-Mais um pouco, Maxi… só mais um pouco…”

Ela olhou para cima para seu rosto corado através das lágrimas em seus olhos. Ofegante, ele agarrou a parte de trás de sua cabeça e a beijou avidamente mais uma vez. Enquanto a preenchia completamente, ela gemeu como uma gata no cio. Quando ela alcançou o auge do clímax, ele empurrou forte três vezes antes de convulsionar.

Enquanto ela alcançava seu próprio clímax, ela espalhava os dedos dos pés como leques. Ele segurou suas nádegas em suas mãos, permanecendo imóvel até que seu corpo esfriasse. Quando ele finalmente parou de tremer, ele levantou sua cabeça da coluna.

“Merda… eu te machuquei?”

Maxi olhou para ele com olhos vidrados.

“Eu não quis ser tão rude…”

Ele a abaixou, estudando seu rosto com uma expressão preocupada. Embora mal conseguisse ficar de pé, Maxi lutou para se manter de pé e balançou a cabeça.

“E-Eu e-estou bem…”

“Você sempre diz isso.”

Vendo-a balançar, ele segurou sua cintura para estabilizá-la. Ainda tonta com seu clímax, ela o viu baixar novamente a barra de seu vestido. Ela tinha aprendido que um homem tinha o direito de tomar sua esposa quando quisesse. Ela era, essencialmente, sua propriedade, e havia pouco que ela pudesse fazer se ele escolhesse machucá-la³, mas ele sempre era gentil com ela. Um nó se formou em sua garganta.

“E-Eu realmente estou bem…”

“Tudo bem. Então vamos fazer direito—”

Nesse momento, ouviram uma batida hesitante na porta.

1. Assim sem nem preparar…?[↩]
2. isso não tem no manhwakkk[↩]
3. 🙄🙄🙄🙄🙄[↩]