Índice de Capítulo

    ❖ ❖ ❖


    Até aquele ponto, nem mesmo Kazuki sabia que seu coração podia bater daquela maneira descontrolada. Seu foco principal era somente na figura à sua frente, sem desviar os seus olhos ou piscar por um instante. 

    Instintivamente, o homem-fera moveu a sua mão para a cintura do estudante, e observou todo o seu corpo, enquanto via parte de seu suor escorrendo lentamente sobre ele. 

    Vê-lo assim era extremamente prazeroso e sexy.

    Sequer conseguiu tirar os seus olhos do corpo de Rei. 

    Além do mais, na visão de Kazuki, o estudante parecia mais animado e pervertido do que o habitual, falando e agindo de uma maneira mais intensa. 

    Ao pensar nisso, o homem-fera não conseguiu esconder seu lado pervertido e inadvertidamente o fez se lembrar de outra coisa… seus olhos se dirigiram para o seu corpo, e acabaram se fixando em seus peitos.

    Ele levantou sua mão para tocar os mamilos exposto do estudante, mas foi impedido de repente. 

    — Qual é, Kazuki. Você estava pensando seriamente com seu pau agora pouco, não é mesmo? Isso é bem raro, você sempre está agindo com calma. Mas olha só, está todo nervoso, pensando em me tocar. Hehehe — provocou Rei. 

    — N-Não é bem assim… Eu só… 

    — Hoje, você não precisa fazer nada. Vou fazer o trabalho sozinho — disse o estudante, ao colocar as mãos de Kazuki para cima e interromper sua explicação.  

    Nesse momento, o garoto com as mãos levantadas de Kazuki, sussurrou bem baixinho: 

    — Criação.  

    Sistema.

    Objeto criado com sucesso. 

    Poucos segundos depois, um par de algemas foi criado pelo estudante. Ele pegou as algemas com a mão direita e olhou com um pequeno sorriso para Kazuki. 

    Em seguida, o menor inclinou a mão para o lado e colocou o objeto na mão do homem-fera. 

    Sem entender o que estava acontecendo, e com as algemas em mãos, Kazuki perguntou no momento seguinte: — O q-que é isso? 

    — É uma algema. Um tipo de objeto que usam no meu mundo para colocar no pulso das pessoas, a fim de prendê-las como forma de imobilização. 

    Surpreso com a explicação do estudante, o homem desviou seu olhar para o objeto: Ele então imaginou a intenção de Rei ao entregar as algemas em sua mão. 

    — E-ei…! Você não está pensando em me prender com isso, está? — perguntou Kazuki, já sabendo como o garoto iria responder. 

    Quando observou mais uma vez o rosto do estudante, ele percebeu que o mesmo o olhava com um sorriso satisfatório. 

    — Eu estava pensando em testar algumas coisas novas — acentua Rei, pegando de volta as algemas na mão de Kazuki. 

    — O que você quer dizer com coisas novas que você quer testar…?

    — Bem, você vai ver. Seria um desperdício não usá-las em você, ainda mais por seu corpo ser realmente incrível e perfeito. — Quando acabou com a explicação, Rei algemou as mãos de Kazuki.

    Clack! 

    Com as duas mãos presas, o garoto moveu elas para trás, de modo a elas ficarem posicionadas em cima da cabeça. Encostadas na superfície da porta de madeira do quarto. 

    — Uau, Kazuki… você deveria ver como você está agora. — No momento em que declarou isso, o garoto percebeu a reação desajeitada que Kazuki fez. 

    Percebendo a situação em que estava, o homem tentou persuadir o garoto. 

    — Rei, você não acha que está levando isso muito a sério? Por que a gente não… 

    Kazuki foi interrompido antes que pudesse continuar a falar, com a mão de Rei que tapava totalmente a sua boca. 

    — Shh!! Tá de sacanagem, né? Não foi você que ficou me olhando com esse olhar de desejo todo o dia? Além disso, não é como se você não gostasse do que estou fazendo. 

    Por fim, Rei com um sorriso provocativo, disse tentando convencê-lo: — Por que não me impediu de prendê-lo quando estava sendo algemado? Consegue entender agora, não é? 

    Ao ouvir a explicação do estudante, Kazuki afastou seu rosto para outro lado, extremamente envergonhado com a sua alegação: Ele sabia que tudo que Rei disse era verdade, apesar de tentar negar aquela verdade. 

    Começou então a pensar que talvez fosse realmente um pervertido, e tentou negar esse fato com todas as suas forças. 

    Entretanto, antes que pudesse pensar, o seu pensamento foi cortado quando o estudante colocou uma corda em sua boca, como uma mordaça. 

    Rei olhou para Kazuki, então notou que os olhos do homem estavam observando-o diretamente com submissão… Um olhar que parecia dizer que ele estava pronto para o que Rei quisesse fazer com ele. 

    — Calado! Você fala demais, precisa fazer mais silêncio por agora, Kazuki. 

    Em surpresa, o homem-fera tentou dizer algo, mas a corda em sua boca o impediu de responder.

    — Huh, disse alguma coisa? Eu acho que você não me deixa escolher então.

    Quando terminou de falar, o garoto colocou suas mãos por de baixo da camisa de Kazuki novamente, e começou a acariciar novamente o seu corpo.

    Dessa vez, ele não se conteve. Com Kazuki amordaçado e algemado, as possibilidades eram infinitas para Rei… Seu corpo também estava em uma ótima posição, pronto para ser servido. 

    Enquanto deslizava as mãos e apertava seus mamilos, o homem tinha seus gemidos retidos pela mordaça na boca. Seus braços estavam presos, sem conseguir reagir diante daquela sensação que estava mais intensa que antes. 

    Com o controle total da situação, Rei sabia que tinha que fazer tudo que era possível para satisfazer o seu homem. 

    À medida que os toques continuam, Kazuki só conseguiu responder aos estímulos com um grunhido bestial de prazer enquanto fechava os olhos. 

    A sensação do momento, e o hálito quente do garoto batendo em seu rosto, deixavam o homem-fera ainda mais excitado e sem conseguir ao menos reagir. 

    Os dedos de Rei, ao pressionarem cada vez mais forte os mamilos de Kazuki, faz a sensação de ardência tornar-se como um estimulante estranho, como um calafrio correndo através de todo o seu corpo.

    — Ahrr… ! 

    — Urhh… 

    — Ughr… 

    — Ohh…

    Enquanto o tempo passava, os pensamentos de Kazuki começaram a se dissipar e vacilar… Não havia nada mais do que sensações… Só ele ali… só Rei. 

    Seu corpo tornou-se mais rígido e sensível. 

    Ele não sabia que iria se sentir dessa maneira, com uma sensação tão agradável que o dominava por completo, e o fazia sentir-se indefeso. 

    Nessa hora, em que ele tinha parado de pensar racionalmente, o estudante rasgou sua camiseta com as mãos nuas.

    — Você deveria se olhar agora.

    Continua… 


    ❖ ❖ ❖

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Nota