Capítulo 136 - Preso e amordaçado. X
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Até aquele ponto, nem mesmo Kazuki sabia que seu coração podia bater daquela maneira descontrolada. Seu foco principal era somente na figura à sua frente, sem desviar os seus olhos ou piscar por um instante.
Instintivamente, o homem-fera moveu a sua mão para a cintura do estudante, e observou todo o seu corpo, enquanto via parte de seu suor escorrendo lentamente sobre ele.
Vê-lo assim era extremamente prazeroso e sexy.
Sequer conseguiu tirar os seus olhos do corpo de Rei.
Além do mais, na visão de Kazuki, o estudante parecia mais animado e pervertido do que o habitual, falando e agindo de uma maneira mais intensa.
Ao pensar nisso, o homem-fera não conseguiu esconder seu lado pervertido e inadvertidamente o fez se lembrar de outra coisa… seus olhos se dirigiram para o seu corpo, e acabaram se fixando em seus peitos.
Ele levantou sua mão para tocar os mamilos exposto do estudante, mas foi impedido de repente.
— Qual é, Kazuki. Você estava pensando seriamente com seu pau agora pouco, não é mesmo? Isso é bem raro, você sempre está agindo com calma. Mas olha só, está todo nervoso, pensando em me tocar. Hehehe — provocou Rei.
— N-Não é bem assim… Eu só…
— Hoje, você não precisa fazer nada. Vou fazer o trabalho sozinho — disse o estudante, ao colocar as mãos de Kazuki para cima e interromper sua explicação.
Nesse momento, o garoto com as mãos levantadas de Kazuki, sussurrou bem baixinho:
— Criação.
Sistema.
Objeto criado com sucesso.
Poucos segundos depois, um par de algemas foi criado pelo estudante. Ele pegou as algemas com a mão direita e olhou com um pequeno sorriso para Kazuki.
Em seguida, o menor inclinou a mão para o lado e colocou o objeto na mão do homem-fera.
Sem entender o que estava acontecendo, e com as algemas em mãos, Kazuki perguntou no momento seguinte: — O q-que é isso?
— É uma algema. Um tipo de objeto que usam no meu mundo para colocar no pulso das pessoas, a fim de prendê-las como forma de imobilização.
Surpreso com a explicação do estudante, o homem desviou seu olhar para o objeto: Ele então imaginou a intenção de Rei ao entregar as algemas em sua mão.
— E-ei…! Você não está pensando em me prender com isso, está? — perguntou Kazuki, já sabendo como o garoto iria responder.
Quando observou mais uma vez o rosto do estudante, ele percebeu que o mesmo o olhava com um sorriso satisfatório.
— Eu estava pensando em testar algumas coisas novas — acentua Rei, pegando de volta as algemas na mão de Kazuki.
— O que você quer dizer com coisas novas que você quer testar…?
— Bem, você vai ver. Seria um desperdício não usá-las em você, ainda mais por seu corpo ser realmente incrível e perfeito. — Quando acabou com a explicação, Rei algemou as mãos de Kazuki.
Clack!
Com as duas mãos presas, o garoto moveu elas para trás, de modo a elas ficarem posicionadas em cima da cabeça. Encostadas na superfície da porta de madeira do quarto.
— Uau, Kazuki… você deveria ver como você está agora. — No momento em que declarou isso, o garoto percebeu a reação desajeitada que Kazuki fez.
Percebendo a situação em que estava, o homem tentou persuadir o garoto.
— Rei, você não acha que está levando isso muito a sério? Por que a gente não…
Kazuki foi interrompido antes que pudesse continuar a falar, com a mão de Rei que tapava totalmente a sua boca.
— Shh!! Tá de sacanagem, né? Não foi você que ficou me olhando com esse olhar de desejo todo o dia? Além disso, não é como se você não gostasse do que estou fazendo.
Por fim, Rei com um sorriso provocativo, disse tentando convencê-lo: — Por que não me impediu de prendê-lo quando estava sendo algemado? Consegue entender agora, não é?
Ao ouvir a explicação do estudante, Kazuki afastou seu rosto para outro lado, extremamente envergonhado com a sua alegação: Ele sabia que tudo que Rei disse era verdade, apesar de tentar negar aquela verdade.
Começou então a pensar que talvez fosse realmente um pervertido, e tentou negar esse fato com todas as suas forças.
Entretanto, antes que pudesse pensar, o seu pensamento foi cortado quando o estudante colocou uma corda em sua boca, como uma mordaça.
Rei olhou para Kazuki, então notou que os olhos do homem estavam observando-o diretamente com submissão… Um olhar que parecia dizer que ele estava pronto para o que Rei quisesse fazer com ele.
— Calado! Você fala demais, precisa fazer mais silêncio por agora, Kazuki.
Em surpresa, o homem-fera tentou dizer algo, mas a corda em sua boca o impediu de responder.
— Huh, disse alguma coisa? Eu acho que você não me deixa escolher então.
Quando terminou de falar, o garoto colocou suas mãos por de baixo da camisa de Kazuki novamente, e começou a acariciar novamente o seu corpo.
Dessa vez, ele não se conteve. Com Kazuki amordaçado e algemado, as possibilidades eram infinitas para Rei… Seu corpo também estava em uma ótima posição, pronto para ser servido.
Enquanto deslizava as mãos e apertava seus mamilos, o homem tinha seus gemidos retidos pela mordaça na boca. Seus braços estavam presos, sem conseguir reagir diante daquela sensação que estava mais intensa que antes.
Com o controle total da situação, Rei sabia que tinha que fazer tudo que era possível para satisfazer o seu homem.
À medida que os toques continuam, Kazuki só conseguiu responder aos estímulos com um grunhido bestial de prazer enquanto fechava os olhos.
A sensação do momento, e o hálito quente do garoto batendo em seu rosto, deixavam o homem-fera ainda mais excitado e sem conseguir ao menos reagir.
Os dedos de Rei, ao pressionarem cada vez mais forte os mamilos de Kazuki, faz a sensação de ardência tornar-se como um estimulante estranho, como um calafrio correndo através de todo o seu corpo.
— Ahrr… !
— Urhh…
— Ughr…
— Ohh…
Enquanto o tempo passava, os pensamentos de Kazuki começaram a se dissipar e vacilar… Não havia nada mais do que sensações… Só ele ali… só Rei.
Seu corpo tornou-se mais rígido e sensível.
Ele não sabia que iria se sentir dessa maneira, com uma sensação tão agradável que o dominava por completo, e o fazia sentir-se indefeso.
Nessa hora, em que ele tinha parado de pensar racionalmente, o estudante rasgou sua camiseta com as mãos nuas.
— Você deveria se olhar agora.
Continua…
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