Índice de Capítulo

    Ah! Que dia cansativo! — Dei um suspiro enquanto abria a porta da minha casa ao som de alguns grilos que cantavam, escondidos nos arbustos da casa.

    Crii! Crii! Crii!

    Era de noite, então era o normal deles.

    Mas enfim, lar doce lar. Não via a hora de descansar depois do trabalho cansativo, realmente não sei se nasci para aquilo.

    Levantei os braços, bocejando enquanto atravessava o corredor estreito da casa, iluminados por lâmpadas incandescentes do tipo douradas.

    Atravessei o primeiro desvio do corredor que encontrei, que levava a sala de estar onde se encontrava a minha amada mulher assistindo suas novelas das 19. Ao mesmo tempo, o cheiro apetitoso vindo da cozinha, fez minha barriga roncar.

    “Calma barriguinha, chegamos na hora certa”, pensei enquanto apreciava aquela linda donzela em seu pijama branco cingido de emblemas de rosas. Seus lisos cabelos castanhos pousavam sobre seus delicados ombros. Suas delicadas mãos seguravam o controle remoto, aumentando o volume da TV.

    — Oi, amor.

    Nossos olhos se encontraram.

    — Olá, flor do dia!

    Nossos sorrisos também se encontraram.

    — Papa! Papa!

    Olhei para baixo, contemplando uma criança de cabelos verdes com apenas fraldas cobrindo suas partes íntimas. Era o meu querido bebê, Zernezinho, que puxava a bainha das minhas calças.

    Ele sorriu para mim com aquele sorriso estranho, que me fazia questionar se realmente esse era o meu filho.

    — Amor, vem sentar! A nossa novela já começou!

    — Ainda bem que eu despachei aquela papelada, caso não, iria perder a minha preciosa novela!

    Corri para o sofá e me sentei ao lado da minha esposa. A criança começou a gatinhar para outra parte da sala, nos deixando bem a sós.

    Alexandra, como sempre, cheirava a cerejeiras.

    — Como foi no trabalho hoje?

    — Nem me fale — falei enquanto olhava para abertura da novela, ao som de uma música agradável. — De novo resolvendo o problema daquelas pestes que eu tenho certeza de que é o professor Xavier quem manda para mim, porque quer me fazer perder a paciência!

    Infelizmente, por falta de oportunidades melhores neste país, acabei me tornando o diretor de uma escola de bairro.

    — Esse Xavier é problemático. Por que não manda ele embora?

    — Querida, não é bem assim, preciso reunir provas efetivas contra ele primeiro, já que é o estado quem contrata os professores.

    — Quanta burocracia, não é?

    — É…

    Minha barriga começou a roncar.

    — A comida?

    — Você sabe, amor, dona Theresa é sempre vagarosa a cozinhar. Outro dia a encontrei perdendo tempo, testando outros ingredientes e a repreendi, mas parece que ela ainda planeja continuar com esse comportamento abusivo.
    Desse jeito, vamos ter que arranjar outra empregada.

    — Vou conversar com ela. Theresa!!!

    — Patrão!

    Ouvi sua voz vinda da cozinha.

    — Olha, amor, já começou!

    Wow! Parece que a donzela Meredith está prestes a descobrir a verdade. Eita que isso tá ficando bom!

    — Ela vai abrir a porta. Será que a empregada estava certa ou não?

    — O patrão me chamou?

    Ah, sim. A comida?

    — Amor! Amor! Ela abriu!

    Alexandra me puxou, meus olhos voltaram-se àquela cena. Os da Theresa também embarcaram na mesma curiosidade.

    “O que vocês pensam que estão fazendo?”

    — Eita! Hehehe! Foram pegos no flagra!

    — Aí, eu não perdoava! Será que ela perdoa?

    De repente a TV se desligou, justo no momento quando estava ficando bom.

    — O que aconteceu?

    Segui o dedo indicador da Theresa, que me levou ao culpado, o Zernezinho havia tirado o cabo da tomada.

    — Por que a gente teve uma criança mesmo?

    — É, agora que você falou nisso, não sei o porquê.

    — Pratões… — Dona Theresa murmurou.

    — É brincadeira, dona Theresa!

    Comecei a rir enquanto Alexandra se levantava para resolver o estrago que Zernezinho fez.

    — Enfim, mudando de assunto, recebi reclamações suas. Posso saber o que está acontecendo consigo para demorar tanto fazer a janta?

    — Bem, é que, sabe…

    Enquanto dona Theresa procurava uma desculpa perfeita, a tela da TV finalmente voltou a brilhar. Alexandra veio se sentar ao meu lado enquanto carregava Zernezinho no colo.

    — Sabe, patrão, eu tenho feito alguns experimentos, digo, algumas misturas de ingredientes para deixar a comida mais atrativa!

    — A minha cozinha não é um laboratório, ouviu, dona Theresa? Se quiser fazer experimento, compre sua cozinha, suas panelas e seus ingredientes, me entendeu?

    — Sinto muito.

    Dona Theresa encurvou a cabeça.

    — Não tem isso de sinto muito, dona Theresa. Você precisa sofrer uma punição por gastar o meu dinheiro em experiências tolas.

    — Dependendo da punição, senhor, eu aceito.

    Tirei os meus sapatos e um poderoso cheiro de chulé se espalhou por toda sala, fazendo todos apertarem seus narizes enquanto abanavam o braço no ar.

    — Faça massagens nos meus pés!

    — O que?!!!

    Alexandra retirou a mão do nariz por instante e me olhou com aqueles olhos arregalados.

    Nessa altura, o canal onde passava a novela das 19 estava sintonizado e Meredith estava chorando.

    “Droga! Perdi a parte boa das coisas.”

    Dona Theresa arregalou os olhos com uma expressão de nojo.

    — Vamos, dona Theresa. Não quer um aumento?

    — Aumento?

    — Jarves!

    — O que? Quando eu digo para você me fazer massagens, você nega. Então o que eu posso fazer, hein? Eu até contratei uma empregada, porque você não queria cozinhar para mim.

    Humph! Faça o que quiser.

    Ela desviou os olhos.

    — Tudo bem… — Dona Theresa se agachou, fazendo uma expressão de aversão. — Eu faço.

    Os meus olhos brilharam e um sorriso subiu ao meu rosto, quando dona Theresa colocou as mãos nos meus pés.

    Trak! Trak!

    Espera, esses sons vinham dos meus pés?

    — Dona Theresa, o que pensa que está fazendo?

    — A massagem, senhor, não foi o que pediu?

    — Não! Não desse jeito! Pode parar!

    — Mas é que está bom! Sabe, eu descobri que o meu talento é quebrar pés, digo, fazer massagens!

    —  Quebrar pés? Não, para, por favor!

    Olhei para Alexandra na esperança de que ela pudesse parar essa dona louca, mas ela balançou a cabeça negativamente e começou rir junto daquela bebê, seus risos eram tão estranhos que pareciam querer me devorar.

    — Não…!

    “Alguém me tira daqui!”

    “Nãooooooo!”

                                        (…)

    — Dona Theresa, para por favor!

    Acordei, esticando um dos braços ao alto.

    Infelizmente, os meus olhos se encontraram com os de Theresa. Ela olhava para mim com cara de nojo enquanto cruzava os braços.

    — Quem é dona Theresa?

    Eh, Ah

    Tentei me explicar, mas Theresa se virou com um rosto emburrado e caminhou até a porta, deixando um recado por último.

    — Acorde, Zernen. A comida está pronta.

    Dito isso, ela fechou a porta.

    Fui em direção ao Zernen que também murmurava e o cutuquei diversas vezes nas costas, mas ele relutava acordar, só dizia: ” Agora não…”

    Não teve jeito. Tive que empurrá-lo.

    Zernen acordou assustado, fazendo imediatamente um modo combate enquanto balançava sua cabeça freneticamente.

    — O que? Onde?

    — Aqui?

    Apontei para mim, que estava atrás dele.

    Ah, Jarves, é você…

    Nossos olhos se encontraram.

    — A comida já está pronta.

    — Sério? Opa, já ia te dar um soco por ter me acordado do meu sonho, mas como suas motivações foram boas, eu deixo passar!

    — Ei, espera um pouco aí, eu também fui acordado… Eu acho? Eu fui? Enfim, o que interessa é que você não é único que estava tendo um sonho bom!

    Tirando a última parte.

    Zernen levantou-se.

    — Ah, é mesmo? O que você sonhou?

    — Nada de mais, sonhei com minha família. E você?

    — Eu? Bem, eu, ah, sonhei com moedas.

    — Moedas? O que tem de bom nisso?

    — Sim, é divertido demais. Você deveria experimentar isso?

    — Nã, algo que me diz que você está mentindo.

    — Por que eu faria isso?

    — Porque você sonhou com uma garota e não quer dizer!

    — Como sabe, digo, não, não! Eu sonhei com moedas!

    — É uma garota parecida com a Istar?

    Hum, quer saber, eu estou com muita fome! Vou comer, tchau!

    Ele ficou corado e saiu correndo dali. Eu o persegui enquanto gritava para que ele me explicasse quem era essa tal garota. O pior é que eu nem tinha como advinhar, porque não me lembrava de existir uma garota com as mesmas feições que Istar.

    — Zernen, espera!

    Fechei a porta, continuando a minha corrida no corredor.

    Pegando no corrimão da escada, comecei a descer enquanto observava o Zernen parado no primeiro degrau com olhos que pareciam ser de admiração e espanto. Além disso, eu também podia ouvir vozes de crianças misturadas com as de adultos ressoando lá em baixo.

    Me apressei a descer e, quando coloquei os meus pés nos réis do chão, arregalei os olhos, perplexo com o que contemplava.

    De onde vinham aquelas todas as crianças?

    Umas 12 no total foram os que meus olhos conseguiram alcançar, e no meio delas, apenas duas se destacavam, os irmãos da Meredith. O destino e suas brincadeiras de mau gosto. Bem, elas estavam sentadas em mesinhas arredondadas próprias para crianças, que curiosamente não estavam lá quando chegamos.

    Meredith e Theresa estavam sentadas ao lado de dois adultos vestidos de sobretudo numa mesa quadrada. Suas bocas e mãos gesticuladas pareciam tecer diálogos divertidos e agradáveis.

    — Agora sim!!!

    Zernen levantou os braços e correu para se juntar às mesas das crianças. De repente, enquanto observava aquele louco se sentar entre aquelas criancinhas, um cheiro muito bom atraiu o meu nariz, os meus olhos foram direcionados para o balcão de onde parecia vir o cheiro.

    Provavelmente atrás do balcão ficava a cozinha.

    Fui caminhando até a mesa onde estavam Theresa e os demais, quando vozes ressoaram por meus ouvidos.

    — Olha, não é o charlatão manipulador!

    — Isso! Isso! Eu vi a foto dele na nova guilda dos aventureiros!

    “Por que eu? Quando Meredith, Zernen e Theresa estavam aqui?”

    “Bem, Theresa, não sei se já tinham feito um dela, mas o Zernen… A Meredith… Será que é porque o meu rosto é único e inconfundível”

    — É, ele mesmo! O rosto dele é o único e inconfundível!

    Dessa vez, era Zernen, que também se juntou às crianças para me acusar.

    “Esse maldito traidor…”

    — Crianças… — A professora tentou apaziguar o ambiente, dizendo às crianças que eu era gente boa e que tudo não passava de botas, mas as crianças colocaram a mão no fogo para me atirar pedras.

    “Ah, droga…”

    Elas ficaram caladas graças à intervenção repreensiva que Meredith e a professora fizeram e selaram suas bocas com expressões emburradas.

    “Não tenho escolha.”

    Fui me sentar em um lugar isolado das mesas dos outros, bem no canto da parede, mas advinha quem veio me incomodar?

    — Theresa…

    — Por que está se isolando? Isso não combina com você.

    — Está zoando com a minha cara? Não viu que tentei me aproximar, mas as crianças me condenaram.

    Incluindo o Zernen, ele também era criança.

    — São apenas crianças, você sabe como são crianças.

    — Mas não muda que palavras machucam, não importam de quem ou de onde venham.

    Theresa se sentou em uma cadeira, encostou a mão na bochecha e deu um sorrisinho.

    — Tá com dodói, né? Deixa que a médica aqui vai te curar!

    — Você é mesmo péssima em animar pessoas.

    Pelo menos, de um jeito de divertido.

    — Tá, Jarves. Escuta, você não foi o único que passou por isso. — Seus olhos voltaram-se para Meredith, que conversava alegremente com aqueles dois. — Meredith também passou pelo mesmo, mas veja só como ela continua sorrindo. Sorrindo verdadeiramente.

    — Eu e Meredith somos diferentes.

    — Sim, na verdade, eu até esperava que você fosse o mais compreensível. Espera… — Theresa começou a sorrir. — Não me diga que está fingindo frustração de propósito?

    — Não, eu só decidi aceitar os meus sentimentos e não ser falso. Ser falso também cansa.

    — Então seja verdadeiro a partir de agora.

    “Difícil isso, hein… Eu carrego tantos segredos e mistérios…”

    — Vou tentar. Embora isso não mude o meu estado melancólico.

    — Toma. — Theresa tirou uma poção do bolso do jaleco e me entregou. — Um presentinho, mas não toma agora, tá bom? Só no caso de emergência.

    — O que é isso?

    — É uma poção que aumenta mana. Legal, não é?

    — Muito! — Dei um grande sorriso. — Só por esse presente, minha autoestima já aumentou!

    — Então vamos nos sentar com os rostos, já que já se sente melhor.

    — Acho que vou ter que ficar triste mais vezes.

    — Bom para você, daí você se consola sozinho. Quital, perfeito, não é?

    Theresa sai andando dali.

    “Que mulher…”

    Também me levantei dali e me juntei aos outros, que me receberam de braços abertos e com um sorriso no rosto.

    Meredith me apresentou à professora dos miúdos, Leiliane era o nome dela e o cara ao seu lado era seu marido. Eles se conheceram na mesma escola, exercendo funções diferentes.

    Ele era um dos guardas da escola e um aventei-os rank C nas horas vagas, o mais forte do seu rank por sinal.

    Só não conseguiu subir para B, porque sua habilidade era bastante limitada.

    Ao que parece, eles estavam em excursão em alguns pontos da cidade de Ahrmamica e, nem pretendida chegar a esse ponto, mas como as crianças insistiram em conhecer a favela, eles não tiveram escolha em levá-las até o lugar mais próximo da favela, que era esse aqui.

    — Bem, desculpem a demora, mas eis a comida…

    A gerente carregava três bandejas fartas de comida, duas delas estavam nas suas mãos e continham pequenas panelas com refeições lá dentro.

    A de cima continha carnes grelhadas.

    Ela deixou tudo numa das mesas, e quando Zernen, que estava babando, queria pegar um dos pedaços, ela o repreendeu.

    — Não. Não. Ainda não.

    — Por que?

    — Porque precisamos comer todos ao mesmo tempo. É uma tradição de família, devemos comer e agradecer juntos, porque existem os que moram na rua e não têm nada disso.

    — Olha, Jarves, estão contando sua história.

    Zernen olhou para mim enquanto ria, mas para o seu azar, só ele estava rindo sozinho. Ele não só ficou sem graça, como recebeu outra repreensão da gerente.

    — Menino muito mau! Não se pode rir disso, porque um dia pode ser nós! O mundo dá voltas, sabia?

    — Sinto muito. — Zernen lamentava enquanto encurvava a cabeça.

    — Bom, menino.

    Ela sorriu e, antes que ela saísse para ir buscar mais comida, pratos e talheres, decidi perguntar seu nome.

    Ela era um verdadeiro anjo.

    Eu até estava cogitando conversar com ela mais tarde e quem sabe não rolaria algo há mais?

    Uma garota solteira, cozinheira de mãos cheias e com uma pousada para cuidar. Onde você apanha isso tudo? Só nesse mundo, porque no meu mundo isso não acontece.

    — Qual é o seu nome, anjo?

    — Ah, meu nome é Belia!

    — Belia, é? Um nome meio único, mas para uma garota única, faz sentido!

    Sorri e não sei porquê, mas senti olhares estranhos me encarando.

    Bem, enfim, Belia foi buscar mais comida. Quando voltou, agrupou os pratos, os talheres e, por fim, distribuiu a comida e serviu nos pratos das crianças.

    Depois disso, fechamos os olhos enquanto ela recitava algumas palavras de agradecimento pela comida na mesa.

    “É, eu acho que vou propor que ela venha conosco, afinal eu não quero que uma pessoa tão bonita, tão boa e simples quanto essa pereça nas mãos de monstros.”

    “Até preferia deixar Theresa cuidando da pousada se ela reclamasse.”

    “Pensa numa parceria de viagem perfeita!”

    — Vamos comer!

    Zernen foi o primeiro a devorar uma carne. Quando nós, o demais, estávamos prestes a tocar na comida com toda calma do mundo, Theresa bateu na mesa e nós olhamos para ela.

    — Não comam! Eu sabia…

    Theresa empurrou um dos pratos, que continha uma gosma violeta em forma de carne.

    — Essa mulher tinha algo de errado! Vejam, é veneno!

    — Veneno? Não é, se fosse isso eu…

    Zernen largou a carne e caiu com a cadeira, deixando as crianças assustadas.

    Seu rosto, de pouco em pouco, ficava violeta.

    Todos olhamos para a gerente, parada ali, rente a uma das mesas das crianças.

    — Bem, a comida não caiu bem nele, porque ele provavelmente comeu muito rápido, mas comam, comam,  comam devagar que está muito bom!

    — Por que o rosto dele está ficando violeta? Na escola, a professora nos ensinou que violeta é cor de veneno!

    O que essa criança disse era verdade.

    Também me ensinaram o mesmo no fundamental.

    — Explique-se, Belia.

    — Fracamente, teria sido melhor se vocês…

    No mesmo instante em que Belia falava, o soco da Meredith estava prestes atingir seu rosto, mas ela impediu isso, dando um grande salto para trás.

    — Se vocês tivessem comido a comida, teriam sido felizes da vida, mas como não o fizeram, provaram do terror.

    Uma fumaça negra a envolveu, tão densa e espessa, que não a conseguimos ver.

    — O que é isso?

    A professora indagou, com os olhos arregalados.

    — Crianças para trás! Façam como treinamos em caso de algum ataque!

    As crianças foram para trás do Ur e a professora foi acolher o Zernen estatelado no chão.

    Depois que àquela fumaça negra se foi, uma nova pessoa se apresentou diante de nós.

    Não pode ser…

    Eu não conseguia acreditar no que via. Aquele chifre na testa… Aquela armadura de batalha, sem dúvidas, eu conhecia a proveniência daquilo tudo.

    — Quem é você?

    Meredith questionou, espantada. Theresa estreitou os olhos e emitiu.

    — Parece uma pessoa diferente.

    Não era de se espantar que não a reconhecessem, afinal fazia séculos desde que uma criatura como essa não dava as caras nesse mundo…

    — Belia, a gosma. Prazer e bem-vindos ao começo do fim.

    Um anjo caído…

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Nota