19 Dois homens e o chefe
Autor: Darkest
12:45 da tarde, na pizzaria da esquina.
“Ricardão… Você pode comer mais devagar?”
“Não.”
…
13:09 da tarde.
“Joãozinho… Você pode comer mais devagar?”
“Não quero.”
Ricardão olhou sem expressão para ele, e então chutou a mesa.
Puw!
“Você realmente gosta de desperdiçar pizza desse jeito… Aqui, deixe eu comer.”
Joãozinho não reclamou enquanto Ricardão levantava e ia comer a pizza que estava toda em sua cara. Até ele mesmo pegou as migalhas do seu rosto e comeu.
“Eu achei algo muito interessante enquanto vasculhava o nosso acervo de livros, parece um manuscrito bastante antigo.” Limpando o seu rosto com um lenço de coraçãozinho, Joãozinho virou a tela do notebook.
Por uma dúzia de segundos era possível ver uma estrela nos olhos de Ricardão, que olhava para o manuscrito na tela do notebook.
“Você consegue traduzir esses símbolos…?” Ele perguntou animado.
“Apenas uma parte… Vou tentar traduzir agora.”
Ring! Ring!
“Alô? Vovô! Como você está? Ótimo, estou bem. Ah, estou comendo com ele agora… Não fala isso dele, ele é meu melhor amigo. Bem, achamos um manuscrito, talvez seja uma incrível aventura! Pode até mesmo mudar mundo, hehe.” Ricardão atendeu.
Enquanto Ricardão conversava com o avô dele, Joãozinho continuou lendo o Manuscrito, ignorando totalmente a conversa com o Avô drogado do Ricardão.
‘Bem, ele não é drogado, mas ele ama saber do que a gente faz… Talvez seja um espião da Interpol! Não há dúvidas…’
13:20 da tarde.
“Consegui!”
“…mas avô… Eu preciso de mais dessas ‘Proteções’ que o senhor me deu! Elas impedem de eu manchar a cama… O Joãozinho sempre briga.”
O Joãozinho agora percebeu o tópico que eles estavam conversando, e ele imediatamente avançou.
“Sim, Avô Espião! Compre centenas dessas ‘Proteções’ e mande para nós, elas realmente ajudam nós dois.” Ele gritou para o telefone.
Garçonete: “…”
Clientes: “…”
Avô do Ricardão: “…?”
….
“Ei, por quê seu Avô tava pedindo para você se afastar de mim mais puto que o normal?” Joãozinho falou enquanto tirava as mãos que tapava as suas orelhas.
“Não sei… deve ser TPM, ouvi dizer que homens também têm, principalmente os mais velhos.” Ricardão falou em entendimento repentino.
“Sim, deve ser isso.”
“Ah, eu consegui traduzir partes do manuscrito, e também há um tipo de localização!” Joãozinho falou animadamente.
“Sério??? O que diz o manuscrito? É um tesouro? Uma cidade perdida? Ou até mesmo… Uma receita antiga de comida!?” Ricardão perguntou enquanto sonhava alto com as possibilidades.
“Não sei… Não consegui traduzir certas partes, só sei que é algo que apenas “Pessoas Especiais” tinham permissão para ir lá, talvez seja algum tipo de herança antiga.” Ele falou, pensando sobre o quê pode ser.
Ricardão estava animado. Se eles puderem encontrar essa herança, talvez eles fiquem super famosos!
“Rápido! Vamos seguir esse mapa, aonde que fica essa localização??”
“Fica na Amazônia, no Amazonas.” Joãozinho disse com olhos brilhando.
“Ok, vamos! Você paga a conta da pizza.” Ele falou enquanto saia correndo com o notebook.
“O quê! Volta aqui!” Ricardão tentou correr atrás mas logo foi parado pela garçonete.
“Pague.” disse ela.
Se lembrando das 7 pizzas que eles dois comeram, Ricardão ficou triste.
…
02:13 da madrugada, no fundo da floresta.
“Cordas?”
“Ok!”
“Repelente?”
“Ok!”
“Lanternas e Luz ultravioleta?
“Ok!”
“Comida enlatada e água?”
“Ok!”
“Pato Chefe Deff?”
“Quack!”
O Pato Deff imediatamente levantou seu bico para cima, mostrando o seu orgulho arrogante.
“Ricardão, já que temos tudo, vamos embarcar no barco.” Joãozinho falava enquanto saia do carro 4×4.
No momento, eles acabaram de chegar em um vilarejo do Amazonas, que se chamava Yoogü.
Esse vilarejo não era conhecido nem pelo governo, eles só encontraram ele em uma das aventuras que eles tiveram pela Amazônia, 3 anos atrás. Que por acaso acharam o Pato Deff por aqui…
“Tá bom, vamos. E Joãozinho, agarra o Deff para ele não comer as cobras. Da última vez ele ficou com dor de barriga ao comer aquela cobra que fazia um barulho com o rabo. Eu que tive que limpar a merda dele…” Ricardão disse enquanto apontava para o Pato Deff, que já estava olhando em todas as direções para achar uma presa.
“Quaaaack!!”
Agarrando Deff, Joãozinho correu em direção ao barco que estava esperando por eles.
“Curu guîeh yúäa bhū mediōduuh yye?”
De repente, uma moça indígena apareceu na frente de Joãozinho e o parou, perguntando algo.
“Hm? Eu não entendo você…” Joãozinho falou em confusão.
“Shhhh… Ela está te perguntando algo. Se lembra quando a gente veio aqui e um deles me perguntou algo e eu neguei? Eles nos perseguiram a noite toda!” Ricardão disse nervosamente e com medo.
“É mesmo…” Então Joãozinho acenou com a cabeça para a mulher.
“Hub figiyu ye.” Ela disse isso e então pegou a mão de Joãozinho e o levou para o barco.
Chegando no barco, Ricardão logo colocou as mochilas em um quarto, junto com uma mala.
“Deff, você viu o Joãozinho? Ele entrou no barco e sumiu com aquela mulher.”
“Quack! Quack.” O Chefe Deff balançou a cabeça.
“Que estranho. Mas bem, que tal a gente jogar baralho? Da última vez você ganhou, mas agora será a minha revanche!” Estufando o peito, ele disse com orgulho.
O olhar de desprezo do Pato Chefe Deff logo grudou nele.
…
06:03 da manhã, No rio Torū.
O olhar derrotado e sonolento era presente em Ricardão.
Esse pato! Eles jogaram durante 3 horas inteiras! Ele perdeu em quase todas as partidas!!!!!
Chefe Deff estava em cima da cama, olhando para Ricardão com um sorriso de desprezo.
‘Eu sou o Chefe aqui!’
“Nunca mais eu jogo com você, seu pato mafioso de uma figa…” a voz derrotada de Ricardão soou.
O barulho da porta se abrindo veio, revelando Joãozinho tropeçando para dentro.
A figura dele era miserável, parecendo que acabou de sair de uma guerra. Várias partes de seu corpo tinham hematomas e suas roupas estavam rasgadas.
Ricardão e Deff imediatamente foram na direção dele.
“O que houve?? Um macaco te atacou? Um jacaré? Uma cobra?” Ricardão perguntou.
Falando em cobra, o olhar do Pato Deff imediatamente brilhou e a saliva escorria no seu bico.
“Não… foi aquela mulher, ela era um animal… Foi tão bom…” Disse Joãozinho enquanto caía na cama e adormecia. Saliva já escorria da sua boca.
“Hum? Não entendi?” O confuso Ricardão ficou parado.
Só Deff que teve algum entendimento, e logo ficou triste porque não havia cobra. Pelo menos não a que ele queria…
….
11:20 da manhã, Rio Torū.
“Quack! Quack!” Deff chamou.
…
Não teve resposta.
Respirando fundo e segurando o ar dentro de seus pulmões…
“QUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAACK!!!!!!”
“Aahhh! É um terremoto?!”
“Uh! Um tsunami???”
Ricardão e Joãozinho acordaram pulando direto da cama. Eles olharam em confusão ao redor. Não estava acontecendo nada.
O inocente Deff olhou para eles com desprezo.
“Quack, Quack. Quack.” ele quackou e saiu pela porta.
“Ah, parece que chegamos. O barqueiro deve estar esperando a gente.” disse Ricardão e saiu pela porta.
Logo atrás, o dolorido Joãozinho o seguiu.
….
Logo Joãozinho, Ricardão e Chefe Deff saíram do barco com suas mochilas na margem do rio.
No barco, a mulher que dormiu com Joãozinho estava acenando para ele com olhos charmosos.
Joãozinho acenou de volta com rubor em seu rosto.
Já Deff, com uma câmera em seu pescoço, estava investigando os arredores. Obviamente, procurando seu lanche.
“Ok, estamos aqui. Você pode ver o mapa do manuscrito?” Ricardão perguntou apressadamente.
“Claro. Deixa eu ver… Hmm, está a cerca de 2 horas de caminhada daqui, é só a gente seguir em frente.” Joãozinho disse enquanto olhava o manuscrito.
Passando repelente, logo o trio de 2 idiotas e um pato entraram na floresta densa da Amazônia.
….
50 minutos depois.
Eles estavam caminhando até que se deram de cara com um pequeno rio que cortava a floresta ao meio.
Joãozinho estava cansado, então ele se sentou em uma pedra verde perto do rio.
“Bem, como a gente vai ultrapassar? Seria péssimo molhar as nossas calça—“
Ele parou de falar, ele sentiu como se estivesse se movendo… E Ricardão e Deff estavam ficando mais distantes…
Ele olhou para baixo e viu que a pedra era na verdade uma tartaruga bem grande… E estava levando ele pelo rio, para o outro lado.
“Bem, parece que achamos um transporte…” Ele disse enquanto via os outros dois se sentando numa pedra idêntica à que tinha na beira do rio.
“Avante, Sr. ou Sra. Tartuguita!”
….
“Não fica assim, Ricardão. Um dia veremos o Poppy de novo.” consolava Joãozinho.
Meia hora atrás, após atravessarem o rio, um macaco dourado apareceu de uma das árvores e agarrou o ursinho de pelúcia que o Ricardão estava brincando.
Após isso, ele imediatamente chorou após não ver o Sr. Poppy suas mãos.
“Deff, você pode comer cobras agora, já que o Ricardão está tão triste…”
Os olhos do Pato Deff imediatamente se viraram em uma cobra que ele já estava de olho há uns segundos.
“NÃO OUSE!” Os olhos de Ricardão logo se levantaram na direção de Deff, que ria quackamente para ele.
Joãozinho também riu, e logo o puxou para seguir em frente.
….
1 hora depois.
“Parece que chegamos.” Joãozinho anunciou enquanto segurava o manuscrito.
Na frente deles, uma montanha pequena esverdeada estava presente.
“Mas não há nada aqui…” Disse Ricardão.
“Quack!” Deff também concordou enquanto olhava os arredores.
“Mas vai ter agora.” Disse ele enquanto ia lendo o manuscrito.
“Achei.”
“Oh, abrace o mundo com um véu, nós, descendentes do destino estamos aqui, revele-se e mostre sua grandiosidade!” Joãozinho cantarolou uma parte traduzida do manuscrito.
Uma luz cegante desceu do céu e engolfou a montanha, logo a substituindo por uma grande pirâmide antiga.
Joãozinho: “…”
Ricardão: “…”
Chefe Deff: “…”
“MAGIA EXISTE????? Que DEMAIS!!!!!” gritou Ricardão excitado enquanto corria direto para a pirâmide.
…
Dentro da pirâmide.
“Quack, Quack? Quack Quack!”
“Eu concordo com você.” disse Ricardão enquanto acenava com a cabeça.
“Joãozinho, estamos caminhando e subindo escadas faz umas 2 horas. Ainda tem essas flechas e lanças que essa pirâmide deu para a gente como presente de boas-vindas. É tão pesado.” ele disse enquanto puxava um grande saco.
Nele havia arcos e algumas lanças que surgiram do nada, então eles simplesmente pegaram como presentes.
“Eu acho que a tal herança deve estar no topo, então a gente tem que aguentar até lá…” Joãozinho disse, lendo o tal manuscrito.
Logo eles chegaram em um grande salão vazio, sim, vazio, não havia nada lá, apenas as paredes.
“Eu acho que seja algum tipo de teste… Eu vou caminhar pelo centro para ver.” Ele disse, deixando Ricardão e Pato Deff na entrada.
Ele chegou ao centro do salão, mas não aconteceu nada.
“Se não é um teste, é o–“
Ele foi cortado por um barulho estridente.
Um tablete surgiu na frente, e nele havia alguns animais formando uma pirâmide.
“Pirâmide do Reino Animal? Mas está na ordem errada… Talvez eu tenha que organizar certo.” Joãozinho disse e logo mexeu as mãos, mudando as figuras dos animais de lugar.
2 minutos depois, ele terminou. Mas não aconteceu nada.
“Ué… O que tem de errado? Está na ordem correta.” Ele estava confuso.
“Hmmm… Espera, a figura do macaco está um pouco dourada, e a figura da cobra está esverdeada.” ele mexeu as mãos e mudou as posições dessas duas para o topo da pirâmide.
Crac!
O tablete se quebrou e uma porta se abriu do outro lado do salão.
Com os olhos brilhando, Chefe Deff viu algo na outra porta e imediatamente saiu correndo na direção dela.
Ricardão e Joãozinho olharam atordoados para Deff. Eles não viram nada na outra porta, só era um corredor.
Mas eles não perderam tempo e logo foram atrás.
20 minutos depois.
Eles estavam encharcados de suor, eles dois perseguiram Deff até um outro salão vazio, e agora aquele pato estava parado no centro do salão, olhando para eles com um olhar de orgulho.
Então eles ouviram um estalo.
Crac! Tac! Craaaac!
O chão do salão se abriu, e uma grande cobra de 2 metros de altura e mais de 30 metros de comprimento surgiu.
Sssssssssss
A grande cobra sibilou na direção deles, e principalmente em direção ao pato.
Os olhos de Ricardão e Joãozinho estavam arregalados.
“Ei… O que a gente faz agora?” Falou Joãozinho, com medo em seus olhos.
Já Pato Chefe Deff, estava com estrelas em seus olhos.
‘MEU LANCHE!’
“Eu acho que a gente terá que comprar luvas mais resistentes…” Ricardão disse enquanto olhava para Deff, com um olhar de tristeza.
Os próximos minutos que se desenrolaram, foram praticamente impossíveis, mas não para um pato chamado Chefe Deff… Afinal, ele que manda!
…
Enquanto Ricardão puxava o saco de presentes pelo corredor, Joãozinho puxava um grande pato gordo, que segurava a sua barriga com as suas asas.
“Mesmo que a gente se torne super famosos após isso… A gente vai enfrentar um pesadelo quando esse pato inventar de defecar…” a voz de lamento de Ricardão soou.
Pela primeira vez, Joãozinho estava preocupado com o cocô desse pato.
Para a felicidade deles, uma escada gigante apareceu na frente deles. Eles imediatamente subiram, embora tenha demorado quase 30 minutos inteiro, por causa do Deff gorducho.
Eles chegaram ao topo da pirâmide. Uma grande área vazia com uma pedra de ouro no centro, que continha algumas inscrições e símbolos.
Deixando Deff de lado, Joãozinho e Ricardão se aproximaram rapidamente da pedra.
Já Deff, decidiu ir girando na direção deles.
“Só consegui ler uma pequena parte… Diz que tem uma canção que precisa ser cantada. Mas não sei qual é.” Joãozinho disse enquanto olhava para a pedra de ouro, que tinha a figura de um macaco gravada no topo.
“Ei… E se a gente acabar destruindo o mundo com isso? Ouvi dizer que essas coisas antigas tem maldições…” Ricardão falou com um tom brincalhão.
Joãozinho e Ricardão se olharam por um tempo, antes de exclamarem juntos:
“Eu vou cantar primeiro!”
“Mas a gente nem sabe qual é a canção!” Joãozinho disse.
“Bem, a gente pode cantar algumas até funcionar. Talvez dê certo…” Ricardão respondeu.
“Então você canta primeiro, quero ouvir sua bela voz.” disse Joãozinho sorrindo, e logo se sentou ao lado do Pato Deff.
“Quack, Quack! Quaaaack!” Deff riu enquanto olhava para Ricardão.
Ricardão cantava muito mal, e pior, ele só canta rap internacional.
“Eu vou mostrar o meu talento para vocês…” Respirando fundo, Ricardão pensou em uma música em específico e fechou os olhos.
‘1… 2… 3…’
Então, ele abriu.
‘Godzilla.’
” Fill ‘em with the venom, and eliminate ‘em
Other words, I Minute Maid ‘em
I don’t want to hurt ‘em, but I did ‘em in a fit of rage
I’m murderin’ again, nobody will evade him
I’m finna kill ‘em and dump all the fuckin’ bodies in a lake
Obliteratin’ everything, incineratin’ and renegade ‘em
And I make anybody who want it with the pen afraid
But don’t nobody want it but they’re gonna get it anyway
‘Cause I’m beginnin’ to feel like I’m mentally ill
I’m Atilla, kill or be killed, I’m a killer, be the vanilla gorilla
You’re bringin’ the killer within me, out of me
You don’t want to be the enemy of the demon
Who went in me, and be on the recieving of me, what stupidity, it’d be
Every bit of me is the epitome of a spitter.
When I’m in the vicinity, motherfucker, you better duck
Or you finna be dead the minute you run into me
A hundred percent of you is a fifth of a percent of me
I’m ‘bout to fuckin’ finish you bitch, I’m unfadable
You wanna battle, I’m available, I’m blowin’ up like an inflatable
I’m undebatable, I’m unavoidable, I’m unevadable!
I’m on the toilet bowl
I got a trailer full of money and I’m paid in full
I’m not afraid to pull the
Man stop.
Look what I’m plannin’! “
…
Joãozinho: “…”
Chefe Deff: “…”
Os dois estavam atordoados… Ele cantou sem parar.
Ricardão estava lutando para ficar de pé, ele sentiu que quase ia morrer sufocado.
Crackkk!
O som de algo se partindo veio da pedra dourada.
Lá, uma grande rachadura vertical estava presente.
‘Até a pedra se emocionou…’ pensou Joãozinho.
Tump. Tump. Tump…
Sons de pancadas vieram da floresta.
Os três viraram na direção do barulho.
O farfalhar das árvores sendo afastadas chegou em suas orelhas.
A cena de árvores e plantas sendo empurradas por uma gigante figura de pelo dourado saudou seus olhos.
U u u u áááááá!!!!!!
O guinchar de um macaco dourado ecoou pela floresta densa da Amazônia.
Olhando para o grande animal, Joãozinho só pôde dizer:
“Homem macaco, que não tem alma e nem coração…” ele chorou.
Ele então olhou para Ricardão, que estava paralisado olhando para o Grande Macaco.
“Não é que vamos acabar destruindo o mundo mesmo… Pelo menos é algo revolucionário.” ele falou olhando sem graça para o Macaco ‘Supremo’.
Nesse momento, o macaco parece ter avistado algo no horizonte. Então se agachou e deu um grande salto.
Pato Deff então olhou para a direção que ele saltou e exclamou:
“Quaaaaaaaaak!” e apontou naquela direção.
“Sim… Naquela direção tem a cidade de Manaus…” Ricardão finalmente falou algo, se recuperando do que ele acabou de cantar.
Então Joãozinho percebeu algo… Aquele macaco apenas olhou para nós com agradecimento.
Mas na direção da cidade… Ele olhou com animosidade.
“Bem, parece que seremos apenas nós 3 pelo mundo no futuro…” ele falou com um olhar complicado.
“O problema é que somos 3 machos.” ele disse olhando para Ricardão e Pato Deff.
Ricardão não teve muita reação… Mas Chefe Deff, ele enlouqueceu.
“Quack Quack!!!? Quack! Quaaaaak!” ele chorou, e girou como uma bola.
Ele era um Pato Gourmet… Ele não gostava de patas, e sim de humanas bonitas…
Logo Ricardão e Joãozinho se sentaram ao lado de Deff, observando o lindo pôr do sol da Amazônia…
…
E assim uma aventura que mudou o mundo (literalmente) acabou…
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