Índice de Capítulo

    Nota do autor: Gostaria de agradecer muito o incentivo e o apoio do brabissimo Enxa, que apoiou a publicação deste capítulo, o segundo dele já.

    Se vocês puderem deixar uma mensagem de agradecimento a esse guerreiro brabissimo, eu agradeceria muito porque esse tipo de apoio, assim como outros, me incentiva muito a continuar e tentar sempre melhorar.

    Bom capítulo a todos.

    Alexander não sabia dizer quanto tempo ficou desmaiado, mas quando acordou, ele estava deitado em uma cama, a sua cabeça parecia que ia explodir de dor e seu corpo não parecia muito melhor que sua cabeça.

    Esforçando-se e com muita dificuldade, Alexander conseguiu sentar-se na cama para ver o que havia ao seu redor, que eram 4 pessoas e Ocean.

    Assim que as pessoas na sala notaram que Alexander acordou, a pessoa que ele não conhecia saiu, os pais de Diana suspiraram de alívio e a própria Diana, cujos olhos já estavam inchados de tanto chorar, começou a chorar novamente.

    — Quanto tempo eu passei inconsciente? — perguntou Alexander.

    — Não sei ao certo — respondeu o pai de Diana. — Mas acho que umas 2 horas.

    — Obrigado — suspirou Alexander, muito aliviado. — Felizmente eu não fiquei inconsciente por muito tempo.

    Após enxugar suas lágrimas, Diana quis dizer algo, mas antes que ela tivesse tal oportunidade, a porta foi aberta por um homem fisicamente imponente e com rosto bem sério. — Desculpe interromper, mas o assunto é urgente. Meu nome é Marcos, e eu sou o mestre deste ramo da guilda dos aventureiros.

    — Sei que está cansado e se recuperando, mas preciso de algumas informações, pois já se passaram mais de 2 horas desde que chegou na cidade e não temos sinal da Onda — explicou o mestre desta guilda de aventureiros, sério. — Mandei vários batedores até meio caminho da aldeia e eles também não encontraram nada… Você não poderia estar brincando sobre uma coisa dessas, não é?

    — Essa onda não chegará mais à cidade. O que sobrou dela se dissipou, ou pelo menos pareceu ter se dissipado, depois que matei o {Urso Rei da Floresta} que a liderava — explicou Alexander. E para comprovar suas palavras, mesmo com dor, ele puxou Diana, que estava no caminho, para a cama e retirou o corpo do urso do anel dele, ainda fingindo que estava em seu outro item de armazenamento.

    Mesmo que a distância até o solo fosse pequena, o impacto que o corpo do urso causou surpreendeu a todos que estavam por perto. Até mesmo o mestre da guilda não pôde deixar de franzir a testa e reavaliar Alexander.

    — Você poderia me explicar como isso aconteceu? — perguntou Marcos.

    — Eu sou um estudante do estilo híbrido da Academia dos Combates Gêmeos com afinidade mágica com água — explicou Alexander. — Pular em um lago para lutar comigo não foi a melhor ideia que esse urso teve na vida.

    — Se precisar de provas, basta olhar o corpo do urso — disse Alexander ao ver o rosto analítico do mestre da guilda. — Eu garanto que ele estará cheio de água.

    Sentindo que isso parecia coerente, o mestre daquela guilda começou a analisar o corpo do urso para confirmar a história.

    — É verdade — concordou Marcos após analisar o corpo do urso. — Ele sofreu vários ataques, mas a principal causa da morte foi afogamento…

    — Parabéns, rapaz. Você conseguiu realizar um grande feito — disse Marcos, verdadeiramente impressionado. — Se dependesse apenas de mim, eu o promoveria ao nível ouro agora mesmo. Mas como nossa instituição tem algumas regras para o nível ouro e acima, só posso colocá-lo sob avaliação para promoção e dar-lhe uma recompensa digna.

    — Obrigado pela colaboração — também pontuou Marcos. — Mas agora que sei que a onda não vai aparecer, eu tenho que administrar as coisas para normalizar a situação na cidade.

    — Sem problemas — respondeu Alexander. — Mas poderia pedir para alguém pegar e desmantelar esse urso para mim? Estou meio sem forças agora.

    — Tudo bem — concordou o mestre da guilda ao sair da sala.

    Assim que um funcionário da guilda apareceu e levou embora o corpo do urso, a sala ficou estranhamente silenciosa até que Diana deu um soco no peito de Alexander, o que literalmente quase o fez cuspir sangue.

    — Seu idiota! Como você pôde fazer isso comigo? — reclamou Diana, voltando a chorar. — Você tem alguma ideia de como fiquei preocupada quando você me mandou embora e ficou para trás? Ou quando Ocean me levou até você apenas para encontrá-lo inconsciente no chão?

    Diana continuou batendo em Alexander enquanto reclamava, mas à medida que as palavras presas em sua garganta se libertavam, ela ia batendo cada vez mais devagar, até que finalmente o abraçou quando terminou de falar.

    — Não seja assim, Diana — pediu Alexander. — Você sabe como seria difícil mandá-la de volta se fosse de outra forma. Eu mal consegui sobreviver naquela situação, muito menos se tivesse que proteger nós dois.

    Diana apertou seu abraço em resposta a Alexander. — Eu sei. Eu entendo isso… Mas essa escolha ainda era minha. Você não deveria ter feito isso.

    Ao desabafar, Diana finalmente aliviou seu aperto, o que permitiu que Alexander acariciasse sua cabeça. — Tudo bem, Diana. Se houver uma próxima vez, eu vou deixá-la escolher.

    — Mas você vai ter que se esforçar para ficar cada vez mais forte — brincou Alexander. — Assim nós teremos mais chances de sobreviver.

    — Tudo bem — concordou Diana, sorrindo, mas com um toque de seriedade na voz. — Vou me esforçar para me tornar cada vez mais forte e ajudá-lo.

    Após dizer tudo o que queria e se acalmar um pouco, Diana finalmente notou que esteve todo esse tempo nos braços de Alexander na frente de seus pais. Ela então pulou da cama e dos braços dele como um filhote assustado.

    Sentindo que havia se tornado o centro das atenções, Diana abaixou a cabeça e começou a corar da cabeça aos pés.

    O pai dela não parecia muito feliz com a situação, mas não fez nada. Já a sua mãe apenas sorriu, como se estivesse muito feliz com a situação.

    Mesmo surpreso ao se ver um pouco envergonhado com a situação, Alexander ainda tentou ajudar Diana a desviar o foco de todos para outra coisa. — Hmm… Eu sei que é um pouco tarde para perguntar, mas onde nós estamos?

    — Em uma sala de tratamento da guilda dos aventureiros — respondeu a mãe de Diana, ainda sorrindo. — Assim que você chegou na cidade, a sua loba sentiu a sua presença, pegou Diana e foi até você, onde Diana te identificou e o mestre da guilda ordenou que você fosse tratado.

    — Obrigado. Agora entendo mais ou menos a minha situação — disse Alexander.

    — Por falar em já estarmos na cidade, você já contou a eles sobre sua surpresa, Diana? — perguntou Alexander, fazendo com que o pai de Diana franzisse ainda mais a testa e sua mãe alargasse ainda mais o sorriso

    — Ainda não — respondeu Diana, ficando animada novamente. — Com tudo o que aconteceu, eu não tive tempo nem cabeça para isso.

    — Pode contar. Eu estou bem, apenas um pouco cansado — garantiu Alexander, sorrindo. — Isto ajudará a melhorar o clima após estes eventos. E eu não vou ter problemas em acompanhá-los com a ajuda de Ocean.

    — Tudo bem então — disse Diana, extremamente animada. — Eu vou contar.

    — Já que é esse o caso, por que nós não vamos para “aquele” lugar? — sugeriu Alexander. — Não deve haver um lugar melhor do que ele para falar sobre isso.

    — Você tem razão — concordou Diana.

    Ao ouvir a conversa entre eles, o rosto do pai de Diana ficou ainda mais fechado, se é que isso era possível, enquanto o sorriso da mãe dela parecia crescer cada vez mais, se é que isso também era possível.

    Depois de sair da guilda e caminhar algum tempo pelas ruas da cidade, o grupo chegou à porta da casa que Diana comprou, que no momento era simplesmente a materialização do sonho de consumo de uma família humilde.

    Os pais de Diana, que a seguiam, ficaram confusos com a parada repentina e questionaram-na sobre isso: — O que aconteceu? Por que paramos?

    — Pai, mãe, vocês trabalharam tanto para me criar, e ainda mais para me ajudar a entrar na Academia dos Combates Gêmeos — disse Diana, com os seus olhos completamente marejados. — Eu sempre quis retribuir todo o esforço de vocês, mas a verdade é que não estava indo muito bem na academia.

    — Sua criança boba — disse a mãe de Diana, sorrindo. — Você não precisa nos retribuir por nada. Nós somos seus pais.

    Diana então puxou o cordão com a sua identificação de prata, que era o símbolo de um aventureiro de nível prata, que estava escondido dentro das suas roupas, e a mostrou a eles. — Mas eu conheci Alexander e Ocean, que me ajudaram muito a melhorar, e dei o meu melhor. Agora sou uma aventureira de rank prata.

    A última parte das palavras de Diana surpreendeu muito os seus pais, pois eles conheciam sua filha e sabiam que ela tinha dificuldade de se relacionar e tomar iniciativa devido à timidez, o que era basicamente vital para um aventureiro.

    — Essa casa que nós estamos na porta é a nossa nova casa — disse Diana, não conseguindo mais conter as lágrimas. — Eu a comprei para vocês. Para que vocês possam ter uma vida melhor e mais segura.

    — Só para constar, esta casa foi comprada exclusivamente com o dinheiro de Diana — explicou Alexander. — Ela até reduziu a porcentagem do dinheiro que recebia para o valor habitual para outros grupos… Ela queria se orgulhar de comprar uma bela casa para vocês com seu próprio esforço.

    Antes mesmo de Alexander terminar de explicar, a mãe de Diana já começou a chorar, muito mais do que a própria Diana. Até o pai de Diana, que era mais sério, não pôde deixar de chorar quando os três se abraçaram.

    Observando aquela situação, Alexander deu alguns passos para trás para dar mais espaço à família enquanto eles choravam e se agradeciam continuamente. Uma cena muito estranha de se ver, mas que não poderia deixar de aquecer o coração de quem conhecia a história daquela família.

    Após algum tempo, quando os três se acalmaram e recuperaram a compostura, Diana chamou Alexander e o grupo entrou para na casa.

    Assim que o grupo entrou, os pais de Diana choraram mais um pouco. A casa estava pintada, mobiliada, arrumada, decorada e completamente charmosa.

    A sala era bem espaçosa; a cozinha era tão grande que estava dividida em área de cozinha e área de jantar; os 2 quartos principais tinham seu próprio banheiro; todos os 3 banheiros eram espaçosos e equipados com uma grande banheira de casal; havia até 1 quarto para hóspedes em potencial.

    — A propriedade também tem uma área muito ampla — disse Diana com um lindo sorriso de satisfação — Alexander até mandou preparar alguns presentes para vocês lá… Vamos ver como ficou.

    Assim que o grupo se dirigiu ao pátio interno da propriedade, eles se depararam com um cenário quase paradisíaco. A grama estava bem aparada, haviam lindas árvores frondosas e bancos de madeira estrategicamente colocados nas áreas sombreadas, tudo impecavelmente limpo e novo.

    Obs 1: Contribuição arrecadada para lançamento de capítulo extra: (00,00 R$ / 10,00 R$).

    Obs 2: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: https://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.

    Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 100% (5 votos)

    Nota