Capítulo 325

『 Tradutor: Otakinho 』

Em frente ao hotel, Lee Tae-Han estava tendo uma conversa séria com um oficial que parecia estar no comando da operação. Então, me viu de longe, na hora pararam de conversar.

Quando Lee Tae-Han se aproximou de mim, o oficial se virou e se comunicou via rádio. Então, veículos transportando forças da lei marcial se moveram em perfeita ordem. O cheiro de sangue vindo do hotel era mais forte aqui do que o rastro de fumaça que os carros deixavam para trás.

“A lei marcial será suspensa em breve. Comece a conferência bem na hora”, Eu disse.

Ele assentiu. “Então, eu irei para Seul primeiro.”

Yeon-Hee sorriu pelas costas de Lee Tae-Han e disse com uma voz encantada: “Vejo você no hotel amanhã. Adeus por agora!”

Apesar das manchas de sangue, ela ficou satisfeita por poder entrar no hotel.

A entrada do hotel estava cheia de evidências da remoção dos corpos dos soldados da lei marcial, e os vestígios levavam ao saguão, elevadores e escadas de emergência.

“Isso não foi tão ruim. Parece que a situação terminou sem que os Despertos fizessem nada.”

O saguão parecia ter sido devastado por uma tempestade e nada foi deixado ileso. A visão da destruição lembrava uma bomba explodindo. Rifles e membros dos soldados estavam espalhados em uma poça de sangue, e marcas de mãos manchavam as paredes.

Na área de maior concentração de sangue, ainda escorria pelas fendas dos ladrilhos. Yeon-Hee rastreou o fluxo de sangue e descobriu um oficial da lei marcial em um canto. Ele ainda estava em pânico mesmo depois que todos se retiraram. Ele se agachou ali, tremendo, e claramente estava ali há muito tempo.

Ele ficou sem palavras e apenas olhou para Yeon-Hee com olhos arregalados e trêmulos.

“Covarde.”

Yeon-Hee voltou para mim depois de dizer isso.

A melhor suíte geralmente ficava no andar mais alto do hotel. Usamos as escadas de emergência em vez do elevador quebrado.

“Prometi a Seong-Il que prepararia um presente para Ki-Cheol.” Yeon-Hee me informou.

Não havia nada para se preocupar se fosse para Seong-Il porque nada era melhor do que uma garrafa de Soju barato e uma tigela de ramen para nós agora.

Continuamos subindo as escadas como se estivéssemos perseguindo a trilha de corpos sendo arrastados. Então, saímos para o corredor no último andar. Embora todos os gêneros fossem diferentes, ouvimos trechos de música nos cumprimentando.

Alguns deixaram as portas abertas, outros as fecharam. Todos terminaram de tomar banho, então estavam aproveitando a tecnologia moderna e a civilização da terra.

Em um quarto aberto, fiz contato visual com Ji-Ae. Já fazia um tempo desde a última vez que falei com ela. Como ela fazia toda vez que esbarrava em mim, Ji-Ae parou o que estava fazendo e abaixou ligeiramente a cabeça em minha direção. Era óbvio que ela não tinha intenção de voltar ao Ministério Público.

Entramos em um quarto vazio que havia sido preparado para nós. Yeon-Hee se jogou na cama com uma breve exclamação. O quarto só tinha uma cama, mas ela aproveitou a maciez da cama enquanto enterrava o rosto nela. Então, se virou para mim e sorriu.

“Achei um perfeito.”

Seus olhos estavam brilhando.

“O presente?” Perguntei.

Ela sorriu. “Um cupom de desejo seria perfeito. Com nossos nomes nele. Odin e Mary. Concederemos seu desejo sempre que ele quiser usar o cupom!”

***

Krong. Seu nome verdadeiro era Armadura Peitoral de Kronos, mas Seong-Il se referia afetuosamente a ela por seu apelido e a estimava.

Ele agora estava mais feliz do que quando venceu Krong pela primeira vez. Fizemos o cupom de desejo rasgando grosseiramente um pedaço de papel de memorando que foi fornecido no hotel. Independentemente de sua aparência grosseira, era mais valioso do que uma caixa do desafiante devido à inclusão dos nomes Odin e Mary.

Seong-Il definitivamente sabia que isso era para Ki-Cheol, não para ele. Ele simplesmente cumpriu suas obrigações e manteve sua lealdade, mas a recompensa que recebeu foi excessiva.

Seong-Il colocou o cupom no bolso e tocou a campainha.

Woof, Woof!

Ele ouviu um cachorro latindo no quintal. Na verdade, sua ex-esposa odiava cachorros, mas ela estava criando este para protegê-los de Seong-Il caso ele invadisse. De qualquer forma, ele estava preocupado que Ki-Cheol pudesse ter ido para o abrigo, como muitos outros, pois havia inúmeras casas abandonadas. Mas, felizmente, detectou pessoas dentro da casa.

“Sou eu.”

Seong-Il sorriu para a câmera do interfone e lágrimas brotaram de seus olhos. Ele não queria ver seu filho com lágrimas e nariz escorrendo, então deu um sorriso mais largo do que o normal e cerrou os punhos.

A pergunta contundente de sua ex-esposa quase fez Seong-Il chorar imediatamente. Ele ansiava por ouvir aquela voz. Era como se seu nariz já estivesse escorrendo.

Então, a voz que vinha do interfone mudou.

Tik!

Seong-Il ouviu a porta se abrir. Era a primeira vez que entrava na casa. Sempre esteve fechada antes, e no passado ele só via Ki-Cheol brevemente nos fins de semana perto da estação por menos de uma hora. Quando Ki-Cheol entrou na puberdade, a frequência de seus encontros diminuiu.

Um jardim bem cuidado se estendia diante dele, que combinava com o que ouvira sobre bairros habitados por velhos ricos. No entanto, um cachorro latindo loucamente estava interferindo na cena divina.

Quando Seong-Il olhou para o cachorro, correu para a casa. Só então surgiu a vista deslumbrante com a qual nem poderia sonhar no Período do Advento.

A ex-mulher e o velho saíram da casa. Nesse momento, a ex-mulher manteve a boca fechada, como se o marido tivesse acabado de repreendê-la para ficar quieta. Ela era feroz como um pitbull quando morava com ele, mas agora era gentil como um golden retriever.

“Obrigado por abrir a porta. Mas onde está Ki-Cheol?” Seong-Il perguntou.

“Acalme-se primeiro”, Disse o velho.

“Então, onde está Ki-Cheol?” Seong-Il perguntou novamente.

O velho sorriu. “Ele está tomando banho. Entre primeiro. Um pai quer ver seu filho, e não há razão para impedir isso. Esta pode ser… a última vez.”

Pilhas de itens essenciais diários foram armazenadas na casa, começando pela porta da frente. Seong-Il estava sentado no sofá de couro enquanto sua ex-esposa olhava para ele. O velho olhou para ele com um olhar desconfortável e depois foi para o quarto principal.

Então, sua ex-mulher parou na frente dele e disse: “Você pode parar de tremer as pernas? Você também está me deixando nervosa. E por que você está assim?”

Ela lançou um olhar de desaprovação para Seong-Il. Ele estava vestindo uma camisa e jeans que normalmente não usava, mas as bainhas de seus jeans e meias estavam sujas de lama.

Seong-Il brincou: “Você não está feliz em me ver de novo? Eu realmente queria ver seu rosto…”

Ela gaguejou: “Você… você… está… você ficou louco desde que o mundo ficou caótico, certo?”

“Sinto muito. Eu deveria ter tratado você melhor quando éramos casados”, Ele desculpou-se de repente.

Ela fez uma careta. “Oh meu Deus, para! Você acha que irá para o céu se expiar seus pecados? Então, por que você não foi à igreja em vez de aqui? Você deveria estar feliz por meu novo marido ser um cavalheiro.”

Seong-Il suspirou. “Ugh, não importa. Não estou aqui para brigar com você. eu… eu…”

Ela o interrompeu com uma repreensão: “Então pare de falar merda e fique quieto. Ok? Se você assustar meu filho, não vou deixar você sair daqui vivo.”

Só então Seong-Il pôde se concentrar no som do banheiro. Ele não se importava com a água caindo. Ele se concentrou na respiração de Ki-Cheol, que parecia que algo estava arranhando a cavidade nasal devido à sinusite.

A visão de Seong-Il ficou embaçada e ele não conseguia mais conter as lágrimas.

“Você está chorando? Você está… sério?”

A ex-mulher ficou sem palavras ao vê-lo chorar. Então, as lágrimas começaram a rolar de seus olhos, que geralmente eram apenas cheios de desdém, como se ele fosse louco. Foi por medo. Ela ficou chocada ao ver Seong-Il chorando, pois nunca o havia testemunhado em tal estado antes.

Ela estava com medo de que o mundo estivesse acabando e que ela testemunharia os monstros que vieram para Seul com seus próprios olhos nesta casa. Ela se agachou e enterrou o rosto entre os joelhos, depois murmurou enquanto chorava sem parar.

“O que devemos fazer… o que podemos fazer?” Ela lamentou baixinho.

Então o som de água corrente parou no banheiro. Seong-Il começou a chorar mais forte.

Seong-Il piscou os olhos rapidamente porque ouviu a voz de Ki-Cheol.

“Eu ouvi a voz do pai. Ele está aqui?”

Ki-Cheol saiu do banheiro e Seong-Il levantou-se instável. Ele tentou gritar o nome de seu filho, mas nenhum som saiu de sua boca. Ele ainda chorava com lágrimas e nariz escorrendo, e seu corpo continuava a tremer, dificultando seus movimentos. Ki-Cheol deu um passo para trás, mas a parede estava bloqueando seu caminho.

Seong-Il só pensou em uma coisa quando abraçou Ki-Cheol com força.

‘Eu preciso controlar minha Força. Mais fraco… Se não, vou machucar meu filho.’

Seu filho gritou: “O que está acontecendo? O que há de errado com o pai? Estou sem ar. Cough. Mãe. Mãe! Parem de chorar. Oh meu Deus! Por favor, menos força. Por favor!”

Ela respondeu com voz trêmula: “Não brigamos, filho. Eu te disse para não assustar Ki-Cheol. Você… sério… O que há de errado com você? Saia se pretende continuar fazendo isso.”

Seong-Il não percebeu que sua ex-esposa estava batendo em suas costas no momento. Ele sentiu como se o mundo tivesse desaparecido e o som ao seu redor se acalmasse. Era algo que só havia sentido ao entrar em um portal.

Suas memórias inundaram sua mente, incluindo seu primeiro encontro com Odin, até o momento em que Kang Ja-Seong, que se parecia com seu filho, fez o sacrifício final por ele.

Apesar de tudo, conseguiu sobreviver e agora estava segurando Ki-Cheol. Odin liderando o caminho e Ki-Cheol empurrando por trás foram as únicas forças motrizes que o fizeram chegar tão longe. Se algum deles não estivesse presente, ele nunca poderia voltar vivo.

“Obrigado. Obrigado.”

Seong-Il soluçou quando voltou a si. Suas mãos estavam no chão sem que percebesse depois que soltou Ki-Cheol, que se debatia. Seus lamentos e lágrimas atingiram o chão da sala.

Depois de um tempo, ele cuidadosamente colocou a mão no bolso ao se lembrar de repente do presente de Ki-Cheol. Ele se absteve de chamar o cupom de ‘presente’, pois temia que diminuísse seu valor e optou por não dar um rótulo a ele.

“Guarde isso e use apenas quando realmente precisar. Isso vale inúmeras vidas”, Afirmou ele solenemente.

Seong-Il colocou um cupom na mão de Ki-Cheol.

“…”

“É um cupom de desejo. Mary e Odin concederão seu desejo quando chegar a hora. Está escrito aí.”

“Mãe. Papai é…”

Ki-Cheol alternou seu olhar entre o cupom e Seong-Il, então encarou sua mãe, parecendo assustado. No entanto, a ex-mulher de Seong-Il, com o rosto enterrado nos joelhos, ainda estava profundamente amedrontada e incapaz de aceitar o olhar desesperado de seu filho.

Foi então que o velho saiu do quarto principal. Seu rosto também estava cheio de ansiedade. Então, seu olhar inadvertidamente se voltou para a televisão e se fixou ali. Ele arregalou os olhos.

「 [Notícias de última hora] Comando da Lei Marcial, Aliens foram derrotados em Gwacheon.

「 [Notícias de última hora] Um despertar global traz maior estabilidade à Terra. 」

「 [Notícias de última hora] A previsão da Associação Mundial de Despertos tornou-se realidade. A Humanidade está a Beira da Vitória. 」

「 [Notícias de última hora] A lei marcial foi retirada. 」

O velho aumentou o volume da televisão e a ex-esposa de Ki-Cheol e Seong-Il também se voltou para ela.

“Depois de dez dias de imposição, a lei marcial foi suspensa a partir das 23h do dia 17 de março de hoje. Apesar da suspensão da lei, residentes em áreas severamente impactadas pela recente invasão alienígena, como Gwacheon, Anyang e Gunpo, permanecerá sob toque de recolher”.

“A implementação do toque de recolher é uma medida cautelar destinada a garantir a segurança dos moradores enquanto se recuperam da destruição causada pelo ataque. O Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional está…”

A voz do locutor de TV estava cheia de emoção. A TV então falhou por um momento, e então sua voz reapareceu: “A Associação Mundial de Despertos iniciou uma conferência de imprensa.”

Quando Seong-Il olhou para cima, viu Lee Tae-Han. Em doze horas, as manchas de sangue em seu rosto haviam desaparecido e seu cabelo estava bem penteado. Ele estava vestido com um terno como uma pessoa que nunca pisou no Período do Advento.

Seong-Il se levantou no chão e colocou o braço em volta do ombro de Ki-Cheol.

Ki-Cheol disse: “Espera, pai. Deixe-me assistir isso.”

Não era apenas Ki-Cheol. A ex-mulher e o marido dela também não conseguiam tirar os olhos da televisão.

“Décadas atrás, eu era um empresário asiático. Décadas atrás, eu estava cheio de raiva e terror com a civilização alienígena que invadiu nossa querida sociedade humana e amados vizinhos e famílias. O mundo estava em chamas com inúmeras cidades sendo destruídas, e nós éramos impotentes para se defender contra a invasão alienígena.”

Ele respirou fundo e continuou: “Como o Diretor Joshua von Karjan mencionou, nosso poder de fogo atual não pode subjugar esses monstros. Portanto, provavelmente seríamos forçados a usar armas nucleares como último recurso”.

Ele fez uma pausa e continuou: “No entanto, a previsão do Diretor Joshua von Karjan de que nós, os Despertos, reapareceríamos prontos para enfrentar qualquer nova ameaça a qualquer momento, tornou-se realidade. Isso é real. Emergimos de décadas em uma guerra implacável no Período do Advento e vencemos as selvagens civilizações alienígenas.”

Ele sorriu. “Gostaria de prestar minha homenagem sincera ao diretor Joshua von Karjan por me dar esta oportunidade de entregar notícias honrosas ao mundo, a todos os líderes e autoridades globais que se abstiveram de usar nosso último recurso e a todos que confiaram em nós e permaneceram calmos.”

Ele olhou diretamente para a câmera. “Olá, sou Lee Tae-Han, o Presidente da Associação Mundial de Despertos.”

As pessoas gritaram e aplaudiram não apenas na televisão, mas a ex-esposa de Seong-Il, seu marido e Ki-Cheol também aplaudiram enquanto pulavam de alegria. Seong-Il abraçou Ki-Cheol, que se jogou nos braços do pai e fungou.

Lee Tae-Han continuou falando da televisão: “Nós, humanos, experimentamos medo e admiração pelos eventos misteriosos que ocorreram e concedemos o nome de Deuses a alguns dos Despertos mais poderosos”.

Ele continuou com gravidade: “Hoje, gostaria de falar sobre Odin, uma divindade da mitologia nórdica. Odin é o Deus do céu, magia, guerra e sabedoria. Ele possui sabedoria em um olho, exerce o poder de convocar tempestades e trovões com uma mão e traz a vitória com a outra. Ele é considerado o governante de todos os Deuses. Odin estava presente no Período do Advento e voltou conosco.”

Ele declarou seriamente: “Por favor, lembrem-se de nós que lutamos sob seu nome. A Diretora da Associação Mary, o Diretor Joshua von Karjan Osíris, o Diretor Caçador Jonathan Rei do Inferno, o Diretor Kwon Seong-Il Calibur e todos os outros duzentos mil Despertos seguirão para a civilização alienígena que atacaram nossa humanidade, começando com a vitória de hoje. ”

Ele ergueu o punho e anunciou com orgulho: “Traremos de volta tudo o que perdemos. Traremos a reconstrução de um novo mundo em vez de nos contentarmos com a situação atual. Nós, a Associação Mundial de Despertos, prometemos uma nova era para toda a humanidade. A vitória de hoje é um grande primeiro passo e um ponto de virada na história da humanidade, e provaremos a nós mesmos o quão forte é nossa civilização.”

A televisão então ficou barulhenta com Lee Tae-Han dizendo que responderia às perguntas. O velho e a ex-mulher de Seong-Il ainda estavam imersos na televisão, mas Ki-Cheol mudou sua atenção. Ele estava desdobrando o papel de memorando que estava amassado em sua mão.

「Cupom de Desejo

Conteúdo: De Odin e Mary, para Ki-Cheol, filho de Kwon Seong-Il, o Calibur. 」

“Esse não é você… certo?” Ele gaguejou em descrença.

Ki-Cheol piscou os olhos rapidamente.

Seong-Il sorriu. “Sou eu. Eu sou Kwon Seong-Il, o Calibur!”