Capítulo 21 – Mal-entendidos
Utilizando bondes públicos, Akemi chegou na praça do centro de Toryu. “Espero que realmente tenha o serviço de táxis nas proximidades como eu vi no jornal.”
Com o dinheiro que tinha guardado, ele esperava algum motorista aparecer.
Apesar do sol da manhã, o clima frio causava arrepios nos que passavam nas ruas.
[ 7h30 da manhã. ]
“Caramba, parece que já se passaram uns trinta minutos e nada de um taxista! Era pra ter chegado pelo menos um!”
O serviço de táxis era recente, e portanto, escasso. Akemi estava ciente disso, mas era o único meio de chegar até a academia. “Hoje não pode dar nada errado!”
[ Cinco minutos depois… ]
Um veículo vermelho de mesmo modelo antes visto na ASA foi estacionado perto da praça.
“Oh! Aquele deve ser um táxi! Tenho que pegar a passagem logo!” Passando e trombando sem querer na multidão que caminha pela praça, Akemi apertou o passo em direção ao carro.
O rapaz observava o interior através da janela do carro. — Com licença. Opa! Perdão senhora! Deixa eu passar rapidinho. Licencinha…
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O motorista era um homem de meia-idade, corpo leitoado, e vestia um uniforme vermelho com botões brancos que pareciam quase ceder sob a pressão da grande barriga. Embora a calvície coroasse o topo de sua cabeça com fios ruivos, ele esbanjava uma cabeleira longa por trás da nuca; sem contar a grande barba e bigode, que ao contrário da postura desleixada com as mãos no volante, eram de respeito.
“Que cara estranho, tem até uma pálpebra caída, parece sonolento.”
O motorista notou que estava sendo observado e fixou o olhar em Akemi. — Tá olhando o quê, garoto?
“Quê?! Essa voz e jeito jogado dele… Ele tá bêbado?! Não, não é possível, é sério isso?! Ele nem parece ser asahiano, mas não tenho outra escolha a não ser este carro.”
— Você… é um taxista, certo? Qual o seu nome?
— Fjell Bråååååk!
O tremendo arroto acompanhado do nome fez o rapaz afastar-se um pouco, estranhando. — Fjell… Brok?
— Bråk1! Tem que melhorar essa pronúncia garoto… e sobre ser taxista, depende da viagem, mas este seu uniforme não engana ninguém. Quer ir pra ASA, né?
— Sim, senhor.
— Faço por cem Ians.
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“Ugh! Facada! Ainda bem que trouxe uma quantia maior comigo no meu bolso.”
Akemi entregou cem moedas asahianas — chamadas de Ians — ao motorista e entrou no banco de trás.
Assim, a viagem começava.
“Tô animado para chegar logo, mas meio receoso… Aliás, esse carro continua lento?!”
— Com licença, Senhor Bråk… são quantas horas?
Com dificuldades, o motorista retirou um relógio de mão do bolso e espiou os ponteiros. — Hmmmm… Rá! Olha só! Esqueci que não sei olhar relógio de ponteiro! Haha Haha! Pode ficar com esse treco, garoto. Pensa rápido!
O relógio foi jogado para trás e caiu no colo de Akemi.
“Como alguém não sabe olhar um mero relógio de ponteiro? Ah, já sei, deve ser por isso que ele demorou aparecer na praça.” Analisando o relógio em mãos… “São sete e quarenta e sete. Espera, a última vez que fui da ASA até o centro demorou quase vinte minutos, então… esse caminho inverso deve levar o mesmo tempo! Quem sabe até mais! Eu vou me atrasar logo no primeiro dia?!”
Mal sabendo o que podia lhe esperar caso chegasse após o horário marcado, Akemi não deixava de ficar cada vez mais impaciente…
[ 7h53 da manhã. ]
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Fora da área urbana, o veículo tremia na estrada de terra.
De coração na mão, Akemi balançava as pernas por conta da ansiedade.
— Cê tá bem aí atrás? — perguntou o motorista.
O jovem olhou para baixo, ainda inquieto. — Sim, só um pouco nervoso.
— É o seu primeiro dia?
Akemi confirmou com a cabeça quando percebeu o motorista o observar pelo retrovisor.
— Pode relaxar! Já levei vários jovens atrasados até a ASA ao longo do meu trabalho. Se você for um deles, o máximo que irão fazer é desgastar o seu corpo até seus ossos doerem. Mas olha o lado bom, pelo menos eles te recebem! Haha haha!
“Ai, caramba…” Mesmo com um “lado bom da história”, a informação apenas piorou a situação.
[ Algum tempo depois… ]
Finalmente o veículo chegou à frente da ASA.
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O motorista estacionou o carro do lado de fora. — Tá aí, chegamos. Ó, não te deixarei lá dentro pois tenho que voltar ao centro. São sete e cinquenta e nove, então eu te aconselho a… — Pelo retrovisor, ele viu que o garoto não estava mais no banco de trás. — Ué?! Onde ele foi?!
Olhando à frente, o condutor flagrava Akemi correndo ao grande portão duplo quase sendo fechado por dois militares, que apesar de usarem uniformes distintos, claramente estavam fazendo o papel de guardas.
— EI, ME ESPERA!!! — gritou o rapaz, acelerando com a maleta em mãos.
À esquerda do portão, um homem de farda e rosto familiar parou de empurrar o portão quando viu um jovem de gakuran se aproximando velozmente.
Já do lado direito da entrada, uma mulher loira e alta, com várias cicatrizes, vestida em um uniforme vermelho com grandes ombreiras de metal desgastado, também pausou suas ações de obstrução da passagem. Seu cabelo, preso em um rabo de cavalo, acentuou a seriedade em seu olhar desafiador, que se intensificou ao notar a situação.
— O que é aquilo? — perguntou o guarda para sua companheira.
— Argh, é apenas mais um bisonho chegando tarde.
Parado na frente deles, Akemi colocou a maleta no chão e inclinou-se com as mãos nos joelhos no intuito de recuperar o fôlego, seu olhar ao chão não o deixava ver quem exatamente eram os militares.
— Hmm, olha só quem é — sussurrou o homem, ninguém escutou seu tom surpreso.
— Você é um recruta?! — indagou a militar, afrontosa ao dar um passo à frente.
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“Não devia mostrar fraqueza na frente deles…” Sem fôlego, o rapaz não conseguia sequer levantar a cabeça. — Haaah. Haaah. Sou um aluno… da nova turma. Haaah. É o meu primeiro dia aqui — ainda curvado, ele juntou as mãos — por favor, perdoem-me por chegar em cima da hora.
— Documentos — o outro guarda tomou a palavra.
“Essa voz… Eu a conheço…” Akemi finalmente ergueu a cabeça, deparando-se assim com um conhecido. — M-Major-!
— Documentos — interrompeu Hasegawa, seu tom mais firme fazia o rapaz pensar sobre as intenções do militar.
“Por que ele está tão sério? Parece até meio cético! Será que não me reconheceu? Não, impossível. Deve estar apenas mantendo o máximo de uma postura profissional independente de quem eu seja. Melhor seguir este clima por agora”, Akemi vasculhou a maleta, pegou seu registro civil e o entregou.
Hasegawa analisava o documento. — Hmmm… Akemi Aburaya, nascido no dia vinte e sete de maio de 1904 na cidade de Mushi… Hmmm…
— O que deu aí? — perguntou a mulher de linguajar rude e braços cruzados.
“Ai, caramba! O que será que ele viu?”
— Seria incômodo para este garoto, mas não posso deixá-lo passar nessas circunstâncias — murmurou Hasegawa, logo falando com sua companheira — lembro do nome dele na lista de indicados, mas isso aqui é muito estranho. Olha aqui — o militar mostrava o papel para ela, apontando — este documento é recente e insinua que este garoto é trivial.
Akemi ficou sem jeito e meio risonho. — Ah! É… então, hehe. Isso é uma longa história, sabe.
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“Nem ferrando que meus documentos ainda me categorizam como trivial, que vacilo! Como eu deixei essa passar! Eu deveria ter providenciado algo antes! Mas não sei se dava tempo…”
— É algum tipo de piada, moleque?! — questionou a mulher, bravamente.
— Não! — Akemi deu um passo atrás e gesticulou negativamente com as mãos — Não sou trivial, esses documentos são antigos! E…
O homem de olhares celestes soltou o papel, deixando-o cair no chão: — Desculpe garoto, mas isso só pode ser tratado como falso.
As duras palavras e ações deixaram o jovem baqueado.
— N-não! Por favor! E-eu posso provar! Olhem!
Desesperado, Akemi tentava emitir sua aura, fechando os olhos e se concentrando… Porém, novamente, ele não conseguia nada. Sua energia o abandonou mais uma vez. “De novo não! Por que logo agora?! Inferno de aura! Isso só me decepciona!”
Os militares tratavam a cena confusos.
— Deve estar drogado.
Ao ouvir as palavras da militar, Hasegawa a olhou de esguelha2, permanecendo em silêncio; seu comportamento era estranho, suspeito para quem soubesse de acontecimentos passados. No fundo, ele compreendia perfeitamente o que estava acontecendo, mas por razões que guardava para si, diante daquela mulher, agia como se Akemi fosse um completo estranho.
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— Gente, por favor! Vocês precisam acreditar em mim! Olha, recebi todo este equipamento da ASA, isso deveria servir de prova!
Irritada com as insistências do jovem, a mulher impunha ordens de modo dominante: — As regras são claras! Sem identificação, nada de passagem, seja com violência ou não! Você não pode permanecer nessas proximidades! Saia imediatamente antes que seja preso por falsificação de documentos!
Naquele momento, Akemi tinha o medo como novo dono; lágrimas ameaçavam escapar e seu corpo trêmulo demonstrava fragilidade. “Ai, caramba! Não tem pra onde correr! Não! Eu não quero ser preso!”
Quando…
Woooosshhh!
— Que gritaria é essa? — Uma voz autoritária ressoou atrás dos guardas.
Akemi surpreendeu-se ao erguer os olhos e ver Jin Ichikawa entre os militares que evitavam a passagem. Mesmo mais velho, o marechal era incrivelmente mais alto.
— Marechal Ichikawa!? — exclamaram todos os três perante a nova presença.
— Vejo que temos um recém-chegado — comentou Jin, olhando para Akemi.
A de uniforme vermelho prestou continência. — Senhor! Este garoto está tentando entrar na academia com documentos inverídicos e isso é crime. Pode manter o caso conosco, já estamos tomando as medidas drást-
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— Deixe-o passar — cortou o marechal, exaltando a superioridade de seu olhar afiado à subordinada.
Os guardas cederam à autoridade e confirmaram balançando a cabeça. O portão foi aberto por eles.
— Siga-me, garoto — ordenou Jin.
Caminhando pelo caminho de brita até a entrada da instituição, Akemi sentia-se desconcertado por ter se envolvido em uma cena complicada. Enquanto massageava o braço, e ele olhava para o militar ao lado. — Obrigado, Marechal Ichikawa.
— A partir de agora é Diretor Ichikawa pra você — de peito estufado, andando com as mãos recuadas e unidas no nível da cintura, Jin mantinha a seriedade. Aquela personalidade mais convidativa de antes parecia ter ido embora.
— Ah, claro! — Distraído pela beleza dos jardins e construções locais, Akemi analisava os arredores. “Aqui continua tão vazio, não esperava isso… O que está acontecendo? Era para uma instituição dessas ser assim nos primeiros dias?” Ele queria perguntar. — Mare- quero dizer! Diretor Ichikawa… por que que-
— Achei que você não viria, 01 — interrompeu Jin.
“… 01?” O rapaz coçou a nuca rapidamente. — Ah! Hehe, perdão pela impressão. Vim do melhor jeito possível, mas ocorreram alguns mal-entendidos. Que sorte a minha o senhor estar por perto.
Na entrada do prédio principal da instituição, era notável que, assim como do lado de fora, o local encontrava-se quase vazio. Apenas a presença da recepcionista de estilo gótico contava com uma alma viva.
— Senhorita Kurosawa, voltamos — informou Jin.
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— Hm… conseguiu encontrar o que faltava? — comentou Yui, tediosa e lenta.
— Positivo, a partir de agora, este recruta está aos seus comandos, tenho que resolver alguns afazeres. Hoje será um longo dia.
Woooosshhh!
Como se tivesse se fundido com o vento, Jin sumiu.
“Ele fez de novo! Cara, isso é muito maneiro!”
A recepcionista trocou olhares com Akemi. — Olá… — começou ela, mantendo seu jeito frio — pode me chamar de Yui, sou a assistente de atendimento daqui. Prazer… em conhecê-lo — embora estivesse claramente hesitando, ela estendeu a mão.
— O prazer é todo meu!
A empolgada retribuição no aperto de mãos não agradou a moça, que com um rosto meio enojado, limpou discretamente as mãos com um lenço embaixo do balcão ao fim do cumprimento.
— Então… preciso registrar a sua chegada — ela arrastou na mesa uma prancheta com uma lista de assinaturas, oferecendo — assine aqui.
Akemi estranhou o modo enfadonho da recepcionista falar, mas decidiu ignorar o fato. Ele deixou sua maleta no chão, pegou a caneta-tinteiro e assinou em uma área designada no papel, onde era solicitado seu nome e horário de chegada.
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Terminada a assinatura, a recepcionista, ainda sentada atrás do balcão, o guiava; mas com muita má vontade. — Sua sala é a primeira à direita no primeiro andar. Pode ir até lá e abrir a porta sem nenhuma precaução.
— No primeiro andar? Você fala deste aqui? — perguntou Akemi, perdido.
Yui passa a mão nos olhos com uma impaciência evidente. — Nossa, como pode ser tão burro? — sussurrou ela antes de ajeitar a postura e tentar explicar com calma. — Estamos no térreo do prédio, o primeiro andar está logo acima de nós, e é lá onde você precisa ir, não é difícil entender.
— Woah! Não sabia dessa! Muito obrigado, moça!
Por incrível que pareça, muitas pessoas se confundiam com essas nomenclaturas…
Akemi curvou-se em agradecimento, pegou a maleta e começou a subir os degraus das estreitas escadas em U. Lá, ele estava ainda mais pensativo. “Por que será que não há ninguém nem nas escadas? Será que realmente estão acontecendo aulas neste prédio?”
Subida uma certa quantidade de degraus, uma área plana conduzia a uma porta de ferro; abrindo-a, revelou-se um corredor curvo que aparentava completar uma volta circular. Portas pretas à esquerda das paredes indicavam vários recintos.
“Aqui também parece desértico. Enfim, tenho que me apressar! Tô muito atrasado!” Seguindo as recomendações da recepcionista, Akemi agilizava o passo. “Tem muito mais portas à esquerda, por que será…? Oh! Uma à direita! Deve ser ela!”
Diante da entrada, estranhava-se a peculiaridade à frente.
Feita de uma madeira escura e desgastada, a porta não possuía qualquer identificação nas proximidades, ao contrário das outras à esquerda, identificadas por placas acima.
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“Yui disse que eu poderia abrir sem problemas. Então vamos lá!” Mas ao girar a maçaneta redonda e empurrar um pouco a porta…
Ktiiinnn!
Akemi foi surpreendido pelo barulho de uma lâmina cortante e percebeu algo pontiagudo chegar perto do pescoço. Por instinto, ele levantou levemente a cabeça e se manteve imóvel ao se sentir ameaçado…
Dentro da sala e de costas para o rapaz, uma garota baixa de cabelo chanel preto usava um uniforme negro com detalhes vermelhos e brancos, semelhante ao masculino. Ela segurava uma pequena foice e mantinha a ponta da lâmina próxima à jugular esquerda de Akemi, que suava frio ao se ver em mais uma situação delicada.
“Q-quem é essa maluca?! Não dá pra ver o rosto! E que coisa é essa? Uma kama? Ela quer me matar?!”
O silêncio deixava o clima tenso…
A sala onde ela estava era relativamente pequena e escura, mas era possível ver que suas paredes estavam cobertas por uma impressionante variedade de armamentos, incluindo facões, katanas, lanças, escudos e outros.
Amedrontado por ter uma arma branca apontada no pescoço, Akemi tentava se explicar: — O-opa! Acho que abri a porta errada, eu… vou pro outro lado, foi mal! — Com muita cautela, ele se afastava lentamente…
Todavia, assim que a distância deixou de ser uma ameaça, a garota, ainda de costas, girou a foice em um malabarismo mortal e bateu a porta com força, fechando-a com um estrondo.
A respiração presa por um tempo fez Akemi suspirar aliviado. — Ufa! O que foi isso?! Nossa, que belo cartão de visitas, né…?! Não é possível que a recepcionista me indicou a porta errada, só posso ter pulado uma.
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Com passos curtos e ligeiros, o garoto voltava na direção contrária de onde viera, longe da porta desgastada. Ainda assustado, ele tentava entender o que acontecera. “Quem era aquela garota? Pelo uniforme, provavelmente era uma aluna, mas como alguém pode me apontar uma arma daquele jeito? Ela nem olhou nos meus olhos!”
De repente, Akemi via uma funda e iluminada entrada retangular ao lado direito da porta de onde saiu primeiro. “Sério que tinha isso aqui antes? Como não vi?”
No fundo da passagem, ele notou uma porta fechada e caminhou até ela, convencido de que encontrou a entrada certa.
“Deixa eu ver…” O jovem examinava a placa na porta de ferro. “Sala um sexto? Ah, tem que ser essa.” Decidido, ele empurrava a porta com cuidado. “Por favor, que seja essa…”
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