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    Enquanto isso, outra batalha decisiva se desenrolava no cenário caótico.

    O Wyvern batia suas asas poderosas, levantando-se nos céus de Lyberion, Aquiles o seguiu, sua capa vermelha tremulando enquanto ele voava com uma precisão quase sobre-humana. Usando seus portais, ele se movia de forma imprevisível, reaparecendo em pontos diferentes, dificultando qualquer tentativa do Wyvern de prever seus movimentos. A criatura, furiosa, lançou uma torrente de fogo em sua direção, mas Aquiles desapareceu em um portal e surgiu acima do Wyvern, disparando uma rajada de energia concentrada.

    — Disparo Místico! — ele rugiu, a energia de mana pura cortando o ar e atingindo o Wyvern de lado, queimando suas escamas com um calor intenso. Aquiles mantinha a pressão, forçando a criatura a recuar no ar, seu olhar fixo em seu adversário.

    “Ele é rápido, mas não rápido o suficiente para me pegar”, pensou Aquiles, o semblante sério e focado no rosto.

    Do chão, Rhyssara acompanhava cada movimento com atenção, seus olhos brilhando com uma luz arcana. Ela observava o padrão de voo do Wyvern, e quando a criatura tentava descer para atacar Aquiles com uma investida, Rhyssara aproveitava a oportunidade.

    — Feixe de Luz! — ela invocava, disparando um poderoso raio de luz através de um portal criado por Aquiles, atingindo o Wyvern de surpresa. A criatura rugiu de dor e se debateu, mas Rhyssara estava pronta para mais.

    Quando o Wyvern tentou recuar para o solo para se recuperar, Rhyssara não o deixou descansar. Com um movimento fluido, ela apontou o cetro para o chão.

    — Magia de Luz: Canalização da Luz! — A energia brilhante fluiu de seu ARGUEM, formando uma barreira de luz que forçou o Wyvern a se levantar novamente, de volta para os céus.

    “Não vamos deixar você tocar o solo, criatura”, pensou ela com determinação.

    Aquiles continuou a pressionar, sua velocidade e precisão aumentando com cada movimento. Ele abria portais estratégicos, criando ângulos impossíveis para seus ataques. Cada Disparo Místico que ele lançava era seguido por um rápido reposicionamento, aparecendo ao lado ou atrás do Wyvern, nunca dando à criatura uma chance de se adaptar.

    — Você é resistente, mas seu tempo está acabando — murmurou Aquiles, sua voz carregada de determinação. Ele abriu mais um portal, posicionando-se diretamente acima do Wyvern. Em um movimento rápido, ele disparou uma rajada concentrada de energia, acertando o Wyvern diretamente nas asas, queimar o tecido membranoso e forçando a criatura a lutar para se manter no ar.

    Do chão, Rhyssara continuava a disparar seus feixes de luz, forçando o Wyvern a se manter em movimento constante. A criatura estava encurralada, incapaz de descer ou atacar efetivamente.

    “Estamos quase lá…”, pensou Rhyssara, sentindo o fim da batalha se aproximar.

    Quando o Wyvern tentou uma última investida desesperada em direção ao solo, Rhyssara usou um portal de Aquiles para se teleportar diretamente em seu caminho, bloqueando a descida.

    — Não tão rápido! — ela gritou, transformando o cetro em uma lança e disparando um golpe poderoso que forçou o Wyvern de volta aos céus. A criatura, agora gravemente ferida e sem opções, ficou à mercê dos dois soberanos.

    Com um último esforço, Aquiles e Rhyssara coordenaram seus ataques. Enquanto Aquiles disparava um Disparo Místico final, Rhyssara canalizava um feixe de luz devastador. As duas forças combinadas atingiram o Wyvern em cheio, fazendo a criatura desmoronar no chão, completamente derrotada.

    Aquiles pousou ao lado de Rhyssara, ambos respirando com dificuldade após a intensa batalha. A criatura estava derrotada, e Rhyssara sorriu, satisfeita.

    — Boa luta — ela disse, olhando para Aquiles.

    — Igualmente — respondeu ele, admirado com a força e a precisão de Rhyssara.

    Eles haviam demonstrado por que eram considerados os mais poderosos humanos da atualidade, derrotando uma ameaça que teria esmagado qualquer outra força.

    — Agora, hora de matar esse demônio escamoso — declarou Rhyssara, transformando sua lança em duas adagas.

    Aquiles se colocou à frente da Imperatriz, balançando a cabeça.

    — Não é necessário. Um dos meus pode domar essa fera — afirmou com calma.

    Rhyssara estreitou os olhos, a descrença evidente em seu rosto.

    — Está louco? — ela protestou, a voz cheia de indignação. — Essa criatura pode dizimar milhares de vidas sozinha se sair do controle novamente!

    — Eu sei o que estou fazendo — respondeu Aquiles, mantendo a voz firme e segura. — Não se preocupe, ela ficará sob meu comando. Se algo der errado, eu mesmo cuidarei disso.

    Rhyssara não pareceu convencida, seus olhos azuis queimando de raiva.

    — Ah, então é isso? — ela retrucou, sua voz fria como gelo. — Você quer uma nova força militar em suas fileiras?

    A atmosfera mudou drasticamente, a tensão entre eles se tornando palpável. Onde antes havia uma colaboração respeitosa, agora havia desconfiança e rivalidade. Ambos sabiam que essa decisão poderia alterar o equilíbrio de poder entre seus reinos, e nenhum deles estava disposto a ceder.

    O clima de tensão entre Aquiles e Rhyssara foi subitamente quebrado por um estampido poderoso que reverberou pelo campo de batalha, seguido por uma onda de calor sufocante. Ambos viraram-se para a origem do som e viram uma cena assustadora: Draxion estava cercado por chamas intensas, seus olhos ardendo com uma fúria incontrolável. Era como se o ar ao redor dele estivesse sendo consumido pelo fogo, e o calor era quase insuportável.

    Draxion, com sua figura imponente e chamas crepitando ao seu redor, avançou com uma determinação feroz. Era evidente que ele estava começando a lutar a sério, sua presença esmagadora dominando o campo. O poder emanando dele era palpável, uma força que fazia tremer até mesmo os mais valentes.

    Cada movimento seu era uma combinação de força bruta e velocidade surpreendente, e os nobres que tentaram resistir foram rapidamente subjugados. Ele se movia como uma sombra letal entre eles, suas garras cortando carne e armadura com facilidade assustadora. O calor era opressor, e o rugido do fogo misturado com os gritos dos caídos criava uma sinfonia de caos.

    Os Fitzroy estavam fora de combate, exauridos após usar toda a mana restante para salvar Maia da investida flamejante de Draxion. Lorenzo tentava erguer sua espada para lutar, mas a fadiga o dominava. Sua esposa, Madalena, estava desacordada ao seu lado, exausta pelo uso excessivo de magia. Na verdade, todos os nobres ali estavam assim.

    Os lyberianos, confiantes em sua paz duradoura, nunca se prepararam verdadeiramente para uma guerra. Acreditavam que a guerra jamais bateria novamente às suas portas e, assim, nunca treinaram para um combate real. Agora, essa ilusão se desfazia diante do poder devastador de Draxion.

    Aquiles, percebendo a gravidade da situação, agiu rapidamente. Ele abriu um portal, criando uma oportunidade de fuga para os poucos nobres que ainda estavam vivos. A saída foi relutante; Lorenzo hesitou, sentindo-se impotente por abandonar a luta. No entanto, a urgência da situação o forçou a evacuar junto com Medicci, Maia, Madalena e os outros sobreviventes.

    Os Fitzroy restantes, compreendendo o sacrifício necessário, formaram uma linha defensiva, oferecendo suas vidas para cobrir a retirada dos outros. Draxion avançou implacável, mas cada um deles resistiu bravamente, permitindo que os demais fugissem pelo portal.

    O ar estava carregado de um silêncio pesado e doloroso, interrompido apenas pelos gritos de combate dos Fitzroy que permaneceram. Quando o portal finalmente se fechou, os sobreviventes se encontraram em segurança relativa, mas a realidade da destruição deixada para trás pesava sobre eles como um fardo insuportável.

    Aquiles observou em silêncio enquanto os sobreviventes se retiravam pelo portal. Seu semblante, geralmente calmo e calculado, agora era uma máscara de fúria contida. A raiva queimava em seus olhos, um reflexo do fogo destrutivo de Draxion que ainda ardia nos campos de Lyberion. Ele havia acabado de testemunhar seus súditos, pessoas pelas quais era responsável, serem massacrados de maneira brutal e impiedosa.

    O peso da coroa nunca havia sido tão pesado quanto naquele momento. Ele sempre acreditou na proteção que Lyberion oferecia, na paz que governava seu reino. Mas agora, aquele ideal se desintegrava em cinzas diante de seus olhos, enquanto o rugido de Draxion ecoava na distância, um som que ele jamais esqueceria.

    — Como ousa? — A voz de Aquiles tremeu com uma intensidade rara, cada palavra carregada de uma dor profunda e justa indignação. Ele apertou os punhos, o poder de seu ARGUEM reverberando ao redor dele, enquanto sua capa vermelha esvoaçava com uma força quase viva. — Como ousa tocar em meu povo, dragnaro?

    Rhyssara, ao seu lado, compartilhou do sentimento, mas manteve-se em silêncio, compreendendo a profundidade da raiva de Aquiles. Ela sabia que ele era um líder que raramente deixava suas emoções transparecerem, mas agora, vendo o massacre, até mesmo a compostura régia de Aquiles estava se rompendo.

    Aquiles fechou os olhos por um momento, respirando fundo, tentando domar o furacão de emoções dentro de si. Quando os abriu novamente, sua expressão era de uma determinação feroz. Ele não podia mudar o passado, mas ainda podia proteger o futuro. A presença de Draxion não podia ser tolerada, e ele faria tudo ao seu alcance para garantir que aquele monstro pagasse por suas ações.

    O soberano se virou para Rhyssara, seu olhar firme e resoluto.

    — Vamos terminar com isso, de uma vez por todas. Não há mais espaço para misericórdia.

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