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    A lâmina colossal, meia azulada e meia avermelhada, agora desembainhada, estava firmemente cravada contra o punho direito de Morgan e seus Demolidores, bloqueando o soco como se estivesse sustentando o peso de um mundo inteiro. A pressão do impacto ainda fazia o ar vibrar ao redor deles com pequenos relâmpagos e raios se formando pela fricção.

    Mas não foi apenas a espada que havia mudado.

    A postura de Celsio era diferente.

    Seus pés estavam fincados no solo imaginário no céu, os músculos tensionados, o corpo inclinado em um ângulo preciso. Não havia soberba ou pretensão. Pela primeira vez desde que surgira naquela arena, ele realmente havia se posicionado para se defender.

    Celsio havia levado o golpe a sério, mas seu rosto ainda tinha um ar crítico quando falou:

    — Já te falei que esse ataque precisa ser refinado. Eu poderia ter te atacado no mínimo três vezes antes que pudesse liberar essa magia.

    — Na verdade você me ensinou a sempre estar um passo a frente e saber ler meu inimigo. — Morgan respondeu sério, mas com a voz confiante. — E pelo que te conheço você jamais interrompe o inimigo enquanto ele se prepara para dar tudo de si.

    Então as placas de metal negro rúnicas brilharam no punho esquerdo de Morgan pulsando com poder e energia.

    — Mas seu erro foi achar que aquilo foi tudo de mim! — O IronFist esbravejou quando atacou.

    Celsio leu o momento rapidamente com seus olhos e com força, ele empurrou a espada contra o punho de Morgan que foi jogado para trás, mas ainda sim disparou:

    — SINGULARIDADE DA ANÃ AZUL!

    O ex-pilar sorriu. Um sorriso contente enquanto sua espada se embrasava.

    — Muito bem, meu discípulo!

    Com um golpe frontal de sua espada, Celsio interceptou o ataque.

    No instante do choque, o azul incandescente da mana de Morgan colidiu com o vermelho ardente que envolvia a lâmina de Fahrenheit.

    O impacto explodiu em luz.

    Um breve clarão violento tomou o céu da arena, rasgando a fumaça e a fuligem como um relâmpago duplo azul e escarlate, entrelaçados em espirais caóticas.

    O choque dos poderes lançou Celsio para baixo como um meteoro invertido, mas antes do impacto de suas costas contra o lago de fogo ele estendeu a mão esquerda para trás, e a lava recuou liberando um espaço para que ele pudesse por seus pés no chão.

    “O golpe foi mais forte que o anterior, mas seu tempo e volume foi menor.” — Celsio pensou.

    — Então você melhorou um pouco, não é? — Ele falou, já se virando para trás um segundo antes de Morgan surgir ali, tentando um ataque surpresa.

    Os punhos que estavam prontos para atacar, de ultima hora tiveram que se preparar para defender.

    Celsio atacou com sua espada, avançando passos perigosos que faziam a lava ao redor deles dançar.

    Celsio havia levado o golpe a sério, mas seu rosto ainda carregava um ar crítico quando falou:

    — Já te falei que esse ataque precisa ser refinado. Eu poderia ter te atacado ao menos três vezes antes que pudesse liberar essa magia.

    — Na verdade, você me ensinou a sempre estar um passo à frente e a saber ler meu inimigo. — Morgan respondeu, sério, mas com a voz firme. — E pelo que te conheço, você jamais interrompe alguém quando ele se prepara para dar tudo de si.

    As placas rúnicas de metal negro no punho esquerdo de Morgan pulsaram com ainda mais intensidade, a luz azul se adensando como uma estrela comprimida.

    — Mas seu erro foi achar que aquilo foi tudo de mim! — o IronFist esbravejou, avançando.

    Celsio leu o movimento rapidamente. Com um giro preciso, empurrou a espada contra o punho de Morgan, lançando-o para trás — mas, ainda no recuo, o ossuiano disparou:

    — SINGULARIDADE DA ANÃ AZUL!

    O ex-Pilar sorriu. Um sorriso satisfeito, quase orgulhoso, enquanto sua espada se embrasava em chamas densas.

    — Muito bem, meu discípulo.

    Com um único golpe à frente, ele segurou o ataque. Desta vez, porém, a pressão era maior, não mais expansiva, mas comprimida. O impacto arremessou Celsio para baixo, em direção ao solo coberto de lava.

    Antes que suas costas tocassem o lago de fogo, ele estendeu a mão esquerda. A lava recuou violentamente, abrindo espaço para que seus pés encontrassem o chão sólido.

    “O golpe foi mais forte que o anterior…, mas com menos volume e um tempo melhor.” — Celsio avaliou.

    — Então você melhorou um pouco, não é? — disse, já se virando um segundo antes de Morgan surgir atrás de si, tentando um ataque surpresa.

    Os punhos que avançavam para o ataque tiveram de mudar de intenção no último instante, cruzando-se em defesa.

    Celsio respondeu com um avanço fulminante.

    Seus passos eram perigosos, e a lava ao redor dançava como se obedecesse ao ritmo da lâmina.

    Morgan reagiu com precisão. Seus punhos se ergueram no instante exato para que os Demolidores absorvessem o impacto da espada, impedindo que o metal incandescente rasgasse sua pele.

    Mas os golpes não cessaram.

    Era uma chuva contínua de ataques pesados e abrasadores. A cada impacto defendido, o chão sob seus pés cedia, formando pequenas crateras que cuspiram calor e fumaça. O solo seguro era escasso, e qualquer erro significaria cair direto no lago de fogo.

    Ainda assim, Morgan acompanhava o ex-mestre.

    — Ainda está meio morno, Morgan. — Celsio comentou, atacando sem dar espaço para resposta. — Vamos aumentar o grau de dificuldade.

    Então o padrão quebrou.

    A espada veio… e parou, quebrando totalmente o ritmo de Morgan.

    No mesmo instante, a testa de Celsio avançou como um projétil.

    O impacto seco ecoou. Sangue escorreu imediatamente pelo rosto de Morgan, e o mundo girou por uma fração de segundo. Seu corpo perdeu o eixo, os calcanhares escorregaram e o lago de lava estava logo atrás.

    Antes que caísse, uma mão o agarrou pelo braço.

    Celsio o puxou e o arremessou para longe, lançando-o contra uma faixa de solo ainda firme.

    Morgan rolou, ofegante, parando com seu braço encostando brevemente em uma gota de lava. A queimadura foi transferida para outra parte de seu corpo graças ao efeito da armadura, mantendo seu braço intacto, mas a dor ainda veio.

    Mas ele não tinha tempo para sentir dor. O Farenheith se aproximava.

    — Se prepare — disse Celsio, a voz finalmente despida de ironia. — A partir de agora… eu não vou mais te corrigir.

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