Histórias 1
Capítulos 53
Palavras 119,4 K
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por Jota — O cansaço era tão profundo que Carlos mal conseguia pensar. Quando o trabalho finalmente terminou, seus pés descalços o carregaram por inércia, seguindo o fluxo de corpos exaustos em direção à senzala. O barracão de paredes de barro rachado e telhado de palha se erguia como uma sombra contra o céu alaranjado do crepúsculo. Dentro, o ar era pesado e estagnado. A primeira coisa que atingiu suas narinas foi o cheiro encorpado de feijão cozido, vindo de grandes panelas de ferro suspensas sobre… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — Os escravos fugitivos, Carlos entre eles, permaneciam amarrados de pé, expostos ao sol inclemente. A luz do meio-dia queimava suas peles e refletia no chão de terra batida, criando um calor que distorcia o ar. Todos haviam sido arrastados para a frente da senzala, forçados a servir de exemplo para os outros cativos que se reuniam aos poucos, sob o olhar vigilante dos capatazes. O senhor do engenho, Jorge, queria marcar aquele dia na memória de todos. Até alguns homens livres da redondeza se… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — A semana não estava sendo boa para Jorginho, um homem branco baixinho e magrelo, ele foi com a força do governador para lutar contra o Quilombo da Jabuticaba apenas para sofrerem uma derrota. Jorginho em meio a mata em chamas, foi encontrado dentro de um casulo de gelo que ele mesmo fez usando um escudo com a gema do gelo para se proteger. Dentro do casulo ele havia borrado as calças, mas jurava que se molhou quando usou o seu cajado de água para apagar as chamas da floresta. E para… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — Já cedo na casa de Carlos havia uma fila de trabalhadores esperando receber seus salários. Aqua por conhecer a maioria das pessoas no Mocambo, reconhecia a pessoa e checava o nome na lista para ver quanto de salário a pessoa ganharia e falava alto para o chefe do mocambo ouvir. Ao ouvir o valor, Carlos pegava um saquinho com as moedas e fazia cada trabalhador fazer um rabisco com uma pena para ser um assinatura já que muitos não sabiam ler, além de marcar o papel com o dedo para comprovar o… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — No Mocambo do Tatu, Carlos estava em sua casa de alvenaria ouvindo Aqua sorridente falar o segundo relatório mensal da economia do mocambo. — Ao todo a venda de roupas deu 400 mil réis! Graças a máquina de costura pudemos fazer muito mais roupas para vendermos. Carlos sorria ao ouvir isso, afinal dá última vez deu apenas 150 mil réis, foi um aumento de quase 150%! Infelizmente o sorriso de Aqua desapareceu quando ela mudou de página. — Agora vamos aos gastos, primeiro 200 mil vão… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — No dia seguinte após a batalha, o Quilombo de Jabuticaba inteiro estava festejando, era festa em todos os mocambos, menos no Mocambo do Tatu, pois Carlos pediu adiasse um pouco a festa para que os caçadores do mocambo capturassem mais presas para a festividades, assim como comprou bebidas dos mercadores. Na frente do salão de festividades o pessoal do mocambo estava ansioso para começar a fanfarra, mas foram obriagados a esperar Carlos fazer um discurso para começarem a festejar, por sorte poderiam… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — Depois de alguns dias na Cidade Sagrada de Santa Maria, Papisa Paula acordou e tomou seu suntuoso café da manhã antes de se dirigir à Santa Casa da Misericórdia para tratar doentes, normalmente um papa se dirigia aos locais em uma bela carruagem, e nenhum deles iriam se misturar em meio a moribundos, mas Paula se sentia mais confortável andando sozinha dentre o povo da cidade, além de que amava ajudar as pessoas, infelizmente hoje não seria um dia que teria uma caminhada confortável. No caminho… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — No meio da Mata da Onça, dois mil homens armados com lanças e alguns com armas mágicas estavam indo em direção ao Quilombo da Jabuticaba. Muitos dos homens eram capitães do mato bem armados, assim como homens livres com armas básicas que estavam apenas a fim de ganhar uma grana fácil. Além disso, também haviam diversos escravos que foram forçados a lutar. Dentre os homens havia um jovem branco andando com roupas esfarrapadas segurando uma luneta que sorria de orelha a orelha. “Esse vai… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — Na Cidade Sagrada de Santa Maria, num dos poucos bares da cidade havia um homem bem vestido bebendo e conversando com um homem baixinho e gordinho: — Não acredito que paguei aquela taxa absurda para participar da frota para Portugal, para no fim meu navio ter tido que atracar antes mesmo de sair do Brasil por conta de varíola! E pior, no pouco tempo que tive que sair da frota para voltar, fui atacado por piratas e tive minha carga roubada! Sorte que não acharam meu dinheiro escondido no navio. O… 119,4 K Palavras • Ongoing

por Jota — Carlos estava andando andando por seu mocambo, observando como estava a finalização da construção de sua casas de tijolos. Não era uma casa muito grande, era pequena, mas só por ser de tijolos já dava para considerar um aprimoramento, além disso teria móveis de madeira. Carlos também insistiu para que Tassi fizesse vigas de verro para dar suporte para sua casa. “Finalmente vou poder ter um espaço de estudo decente, além de reunião. Assim como vou poder guardar meus pertences e artefatos… 119,4 K Palavras • Ongoing