Capitulo 35 – Julgamento e Esperança
Sam havia confirmado o fim do ataque e retornado ao abrigo, onde Karine usava seu ARGUEM—uma agulha que prendia seus longos cabelos lisos—para curar todos os feridos pela batalha contra o Wyvern. Com a notícia de que era seguro sair, os nobres começaram a emergir do abrigo.
Cecília e Carl Havilfort foram os primeiros a sair, com um semblante irritantemente pleno e despreocupado, como se a devastação ao redor não lhes dissesse respeito. Acima do abrigo, no nível da rua onde o combate contra a besta alada havia ocorrido, a cena era apocalíptica: corpos queimados e dilacerados pelo Wyvern espalhavam-se pelo chão, deixando o ar pesado com o cheiro de morte e destruição.
Os sobreviventes que ali estavam olhavam para os Havilfort com ira e desprezo. Até mesmo aqueles que haviam se salvado junto deles no abrigo não conseguiam esconder a repulsa em seus olhares. O ato de Cecília havia condenado muitos à morte, e a segurança do abrigo agora parecia um insulto para os que haviam lutado, sofrido e morrido.
Com os rostos erguidos e sem demonstrar remorso, Cecília e Carl seguiram em direção aos portões de Lyberion, onde o povo começava a se reunir. O rei, Aquiles, provavelmente se pronunciaria em breve, declarando a vitória sobre a ameaça que assolara o reino.
Após minutos de uma caminhada silenciosa, interrompida apenas pelos sussurros de choque e murmúrios de indignação, os nobres e o povo se encontraram nos portões.
O ambiente estava coberto por chamas e gelo, mas o povo estava protegido. Agnus estava sentado em cima do cadáver congelado do wyvern enquanto aguardava, sua testa escorria sangue e suas vestes estavam chamuscadas e rasgadas. Ao seu lado uma multidão de soldados de armadura vermelha estava em guarda. Os soldados ossuianos haviam dado suporte a Agnus na batalha e protegeram o povo de Lyberion dos ataques poderosos da fera e da Mão do Rei.
Nos céus, uma figura se aproximava do local; o rei de Lyberion voava em direção ao povo, com a Imperatriz de Ossuia segurando-se em seus braços durante o voo. Quando os pés de ambos tocaram o solo de forma suave, a multidão permaneceu em silêncio reverente, antes de se ajoelharem diante do rei. Os soldados ossuianos também se curvaram em respeito à sua imperatriz.
Agnus e Sam avançaram em direção ao rei, prontos para relatar os acontecimentos recentes. Aquiles, porém, interrompeu qualquer tentativa de formalidade com uma pergunta urgente, sua voz carregada de preocupação:
— Antes de qualquer coisa, onde estão meus filhos, Sam? — Os olhos do rei refletiam a ansiedade que ele tentava conter. — Eles conseguiram se refugiar no abrigo?
— Eles estão bem, Majestade — respondeu Sam, mas logo emendou, com o peso da verdade. — Mas não conseguiram se abrigar.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Aquiles congelou por um momento, a voz baixa e tensa ao repetir:
— O quê?
Sam então relatou o que havia ocorrido, descrevendo a traição de Cecília e o ato egoísta que havia trancado seus filhos e outros nobres do lado de fora, expondo-os ao perigo. A tensão no ar aumentou à medida que cada palavra de Sam caía como uma sentença, o rosto do rei endurecendo com a fúria crescente.
Aquiles ergueu a voz em toda a sua imponência, seus olhos castanhos fixos na direção de Cecília Havilfort. A multidão ao redor pareceu recuar instintivamente, temendo a fúria que emanava do rei. Com um gesto severo, Aquiles convocou a nobre com um único comando:
— Cecília Havilfort, aproxime-se!
Cecília, ainda envolta em uma aura de arrogante tranquilidade, hesitou por um instante. Seu olhar percorreu a multidão, buscando apoio no marido, Carl Havilfort, que permanecia ao seu lado. Porém, ao encontrar os olhos dele, a realidade começou a se desenhar de forma amarga em sua mente. Carl desviou o olhar, mantendo-se em silêncio, deixando claro que a autopreservação era sua prioridade.
Enquanto caminhava até o centro da praça improvisada, onde todos os olhares estavam fixos nela, Cecília tentou manter a compostura. Mas, por dentro, sua mente fervilhava. Eu sou uma Havilfort, ela pensou, como um mantra, não interessa se sou de terceira linhagem. Lutei e conquistei mais do que qualquer outro de sangue mais nobre. Eles me invejam, temem minha ascensão. Um dia, meu nome será maior que o de todos eles, maior até do que o do próprio rei.
As palavras do rei, carregadas de desprezo, cortaram o silêncio:
— Você, em um ato de covardia e egoísmo, trancou meus filhos e outros nobres do lado de fora do abrigo, condenando-os à morte certa para salvar sua própria vida. O que você tem a dizer em sua defesa?
Cecília engoliu em seco, sentindo o peso das palavras do rei como uma lâmina prestes a cair. Ela tentou reunir forças, mas sua voz vacilou ao falar:
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
— Majestade, eu… eu estava desesperada. Eu agi por instinto… Pensei que o abrigo não suportaria um ataque do wyvern que estava tão perto e que todos estávamos condenados… Por favor, eu… eu só queria proteger minha família.
Mas o olhar gélido de Aquiles não demonstrou piedade.
— Sua família, Cecília? — a voz dele soou como um trovão abafado, ecoando no silêncio da multidão. — Você é uma Havilfort, mesmo sendo da terceira linhagem o sangue da realeza ainda corre em suas veias, e não permitirei que alguém tão baixo e desprezível como você manche esse nome. E o que você diz das famílias que você condenou? Dos filhos que você colocou em perigo? Dos meus filhos?
Enquanto as palavras do rei ecoavam em sua mente, Cecília se lembrou das lutas que enfrentou para chegar onde estava. Casei-me com Carl, meu próprio meio-irmão, para preservar o que restava do nome Havilfort, pensou, sentindo uma pontada de amargura. Conquistei o controle do mercado e comércio de Lyberion, acumulei mais posses e poder do que qualquer outro nobre… tudo isso para que meu nome, meu legado, prevaleça.
Mas agora, diante do rei e da multidão que a observava com desprezo, aquele futuro glorioso parecia escapar de suas mãos. Ainda assim, mesmo com o medo e a incerteza tomando conta de seu coração, a ambição que sempre a guiou se recusava a morrer. Eles podem me exilar, podem tentar me destruir, mas eu vou sobreviver. E quando eu voltar, voltarei ainda mais forte, e todos se curvarão diante de mim.
Cecília, vendo que suas palavras não encontravam eco, olhou novamente para Carl, em busca de apoio. Mas Carl, agora percebendo o tamanho da fúria do rei e o ódio que emanava dos presentes, manteve-se afastado, a expressão neutra, como se a mulher à sua frente fosse uma desconhecida. Cecília sentiu o chão desaparecer sob seus pés, o desespero finalmente tomando conta.
— Eu imploro, Majestade…! — ela tentou novamente, mas Aquiles a interrompeu, erguendo a mão para silenciá-la.
— Você não merece a morte rápida que muitos aqui desejam — disse ele, sua voz cortante como uma lâmina afiada. — Sua covardia será punida da maneira mais severa que este reino conhece. Por decreto real, Cecília Havilfort, você está exilada ao Deserto dos Condenados. Lá, você enfrentará as criaturas das areias, e sua punição será sobreviver àquilo que desejou aos outros.
Um murmúrio de aprovação passou pela multidão, os olhares de repulsa se fixando em Cecília, que agora parecia mais uma sombra de si mesma. Ela caiu de joelhos, incapaz de manter a pose, e finalmente compreendeu que não haveria clemência. Mas, mesmo assim, sua mente se agarrava ao seu sonho, como uma âncora no meio da tempestade. Não importa o que aconteça, ainda serei maior que todos eles.
Sem dizer mais uma palavra, Aquiles se virou para Sam e Agnus, indicando que a sentença deveria ser cumprida imediatamente. A multidão se abriu, dando espaço para que os guardas se aproximassem de Cecília, que agora tremia incontrolavelmente, percebendo que estava completamente sozinha.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
O silêncio que caiu sobre a praça era opressor, marcado apenas pelo som dos passos dos guardas, levando a nobre condenada a algum local, talvez uma cela, para esperar até que sua sentença fosse executada. No momento o reino tinha assuntos mais urgentes para tratar.
O rei olhou para o céu nublado com os incêndios provocados pela batalha. Ele respirou fundo o ar repleto de cinzas, antes de se dirigir ao centro da praça. Lyberion havia enfrentado a escuridão e a destruição, mas ali estavam eles, ainda de pé, sobrevivendo ao ataque brutal dos wyverns e seu montador. Aquiles sabia que o reino precisava de mais do que força para seguir em frente — eles precisavam de esperança.
Ele se posicionou diante da multidão, sua figura imponente e inspiradora subindo aos céus para que todos pudessem o ver. O povo, ao vê-lo, silenciou suas conversas, seus olhos fixos no soberano, aguardando suas palavras.
— Povo de Lyberion! — Aquiles começou, sua voz reverberando pela praça. — Sei que os acontecimentos de hoje são motivos de dúvidas e medo, e que a segurança que pensávamos que tínhamos com a barreira sagrada de Helisyx foi colocada em xeque.
A informação que todos já sabiam, mas, que ninguém tinha coragem de falar alto atingiu o povo de Lyberion como um soco no peito. Os olhares fitavam o vazio com desesperança e alguns se ajoelham em lamentações. Os soldados ossuianos a postos eram os únicos com semblante inquebrável. Afinal, eles sempre estiveram se preparando para quando a barreira não fosse mais suficiente.
Os semblantes ficaram em choque mais uma vez, quando viram um Wyvern se aproximando no céu. Os soldados ossuianos ficaram a postos, sacando suas armas, mas Rhyssara ergueu um braço para que descansassem.
Quando a fera se aproximou, em suas costas, estavam montados Medicci e Maia Silva, acompanhados de Leonardrick.
Do alto, antes de pousar, Medicci jogou algo de cima da criatura que caiu no chão com um estrondo. Era o corpo de Draxion.
— Que isso sirva de certeza para vocês — continuou o rei. — Não importa se é fera, dragnaro ou elfo. Qualquer um que ameaçar meu povo sofrerá as consequências mais severas que este continente já testemunhou.
Os soldados ossuianos olharam com desconfiança para a criatura que antes cuspia fogo contra os homens e agora estava mansa de baixo de um. Esse era o dom de domesticação que a família Silva ostentava em sua história.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Os murmúrios nervosos e os olhares desconfiados da multidão se transformaram em uma mistura de alívio e admiração, à medida que Medicci, Maia e Leonardrick desciam da fera imponente. O wyvern, agora domado, mantinha-se em silêncio sob o comando firme de Medicci, seus olhos vermelhos brilhando com uma submissão relutante.
Aquiles observou a cena, seus olhos fixos no corpo inerte de Draxion, antes de erguer a voz novamente, cortando o silêncio que havia se instalado.
— Não nos esqueçamos do preço que pagamos hoje — disse Aquiles, com um tom sombrio. — Muitos de nossos irmãos e irmãs caíram, lutando para proteger este reino e o que ele representa. E é em nome deles que devemos continuar a lutar, com ainda mais determinação.
O rei fez uma pausa, permitindo que suas palavras ressoassem na mente de cada um presente. O peso do sacrifício e a gravidade da situação eram palpáveis, mas Aquiles sabia que precisava transformar essa dor em força.
— Fortificaremos nossas defesas, e manteremos uma vigilância constante — continuou ele, seus olhos passando pela multidão, encontrando o olhar de cada cidadão que o encarava com respeito e esperança. — E vamos nos preparar para qualquer desafio que se apresente. Nossos inimigos podem ser poderosos, mas não subestimarão a força de um povo unido, agora mais do que nunca.
Após a fala, Aquiles olhou para Rhyssara, como se a convidasse a falar.
A Imperatriz deu um passo à frente, e quando o fez, um círculo mágico esbranquiçado surgiu sob seus pés, elevando-a suavemente até que ela flutuasse ao lado do Rei de Lyberion. A visão da imperatriz, flutuando com uma graça sobrenatural, fez com que o povo prendesse a respiração, seus olhos fixos na figura majestosa.
— Sei que nossas nações divergiram em pensamento durante séculos — começou Rhyssara, sua voz não mais fria, mas surpreendentemente acolhedora. — E entendo as desconfianças que alguns de vocês podem ter em relação a nós, ossuianos. Mas hoje, diante das adversidades que enfrentamos, precisamos reconhecer uma verdade fundamental: o inimigo que se aproxima não faz distinção entre lyberianos e ossuianos. Ele vê apenas humanos. E é como humanos que devemos nos unir e lutar.
O povo de Lyberion, acostumado a uma rivalidade histórica de ideais com Ossuia, observava com atenção crescente. As palavras de Rhyssara, impregnadas de uma sinceridade rara, começaram a penetrar as barreiras do preconceito e do orgulho.
— Nas batalhas que virão, não haverá espaço para divisões ou rancores passados. O sangue que derramaremos será o mesmo, e o futuro que protegeremos também. Somos todos herdeiros deste continente, lutando pelo direito de viver em paz. — As palavras da imperatriz soaram como um juramento, e a multidão foi tomada por um silêncio reverente.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Um sussurro começou a percorrer a multidão, palavras de acordo e aceitação. As expressões dos lyberianos começaram a suavizar, substituídas por uma nova compreensão. Eles ainda não confiavam completamente nos ossuianos, mas pela primeira vez, enxergavam a verdade nas palavras de Rhyssara: a sobrevivência dependia de sua união.
Aquiles, observando a mudança nos rostos de seu povo, sentiu um alívio discreto. Ele sabia que essa era apenas a primeira de muitas batalhas, não apenas contra os inimigos externos, mas contra as barreiras internas que ainda existiam entre seus povos. Com Rhyssara ao seu lado, ele sentiu que poderiam superar essas barreiras.
— Como um só povo, nós lutaremos e venceremos. E quando essa guerra acabar, que sejamos lembrados não pelas nações que representamos, mas pela força e coragem que mostramos juntos. — A voz de Rhyssara atingiu o clímax, ecoando em cada canto da praça.
Os lyberianos começaram a aplaudir, primeiro hesitantes, depois com mais fervor, até que o som preencheu o ar, misturando-se com os gritos de apoio. Aqueles que antes duvidavam agora viam na imperatriz uma aliada, e nas palavras dela, uma promessa de força.
Rhyssara desceu suavemente ao lado de Aquiles, ambos observando a reação do povo com um entendimento silencioso.
No chão, Helick e Cassian se aproximaram do pai, ambos com as recém despertas espadas em mãos.
Aquiles fitou seus filhos por um momento, o peso das responsabilidades que agora recaíam sobre os ombros dos príncipes era evidente. Cassian, com a espada firme em sua mão, retribuiu o olhar do pai com determinação, enquanto Helick, um pouco mais introspectivo, parecia lutar com pensamentos que iam além da batalha que havia acabado de enfrentar.
— Suponho que lutaram juntos com Sam para proteger os nobres que não podiam lutar. — A voz de Aquiles carregava uma ponta de orgulho, principalmente quando seus olhos se detiveram nas espadas e em Cassian, que sempre fora visto como o mais impulsivo dos dois, mas que agora demonstrava um semblante mais maduro e focado.
Cassian assentiu, mas foi Helick quem deu um passo à frente, sua expressão séria e um tanto quanto preocupada.
— Pai, Imperatriz Rhyssara — começou Helick, sua voz carregada de uma urgência contida. — Há algo de que preciso falar com vocês. Algo que não pode esperar.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Aquiles arqueou uma sobrancelha, surpreso pela gravidade no tom de Helick. Ele sabia que seus filhos haviam passado por uma transformação não apenas em habilidade, mas também em seu pessoal. No entanto, o que poderia estar pesando tanto sobre Helick?
Rhyssara, ainda ao lado de Aquiles, notou a inquietação no jovem príncipe e interveio antes que o rei pudesse responder.
— Acredito que o príncipe tem algo importante a nos dizer. — A imperatriz falou, com uma curiosidade evidente, mas sua voz mantinha o tom autoritário característico. — No entanto, Helick, os momentos após uma batalha como essa exigem nossa total atenção para garantir a segurança de todos. Podemos conversar assim que as questões mais urgentes forem resolvidas.
Helick hesitou, os pensamentos tumultuados sobre a visão que teve ainda nítidos em sua mente. Mas ele compreendeu as palavras de Rhyssara; o reino precisava ser protegido, e agora não era o momento para distrações, por mais graves que fossem seus pressentimentos.
— Entendo, Imperatriz. — Ele assentiu, mais calmo, mas ainda preocupado. — Estarei aguardando, então. É importante, e não diz respeito apenas a mim, mas a todos nós.
Aquiles, percebendo a seriedade no rosto de Helick, assentiu.
— Agradeço sua paciência, filho. — O rei falou, uma mão pousando no ombro de Helick, em um gesto de apoio. — Iremos resolver o que for necessário para garantir a segurança de Lyberion. Quando estivermos prontos, discutiremos o que quer que você tenha para nos contar.
Cassian observava tudo em silêncio, os olhos atentos ao irmão, percebendo que havia mais em jogo do que ele havia imaginado. Uma sensação de antecipação e incerteza crescia dentro dele.
Rhyssara, com um olhar perspicaz, notou a tensão que pairava entre os príncipes. Seu instinto a alertava que a questão que Helick queria discutir não era algo trivial. No entanto, como havia dito, primeiro as defesas e a organização do reino precisavam ser asseguradas.
— Por agora, vamos garantir que tudo esteja em ordem. — A imperatriz afirmou, e com um último olhar para Helick, voltou-se para Aquiles. — Temos muito o que planejar, e eu sugiro que iniciemos o quanto antes.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Aquiles assentiu, virando-se para delegar ordens aos seus comandantes, enquanto Rhyssara se preparava para organizar as forças de Ossuia.
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.