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    É família a cirurgia deu ruim, tive que adiar, ou seja, taquei meus cap extra no site tudo de uma vez atoa, F.
    Mas é isso, vida que segue e tome capítulo!

    Ps.: Tava em duvida se colocava cap de manha ou a noite, pois então que decidi que vou postar em dois horários: Um na parte da manhã as 06:00 e outro na parte da noite, as 20:00. Os dias serão Segunda as 20:00, Terça as 06:00, Quinta as 06:00 e Sexta as 20:00.

    Phill suspirou, recostando-se na cadeira enquanto girava o copo em mãos.

    — O príncipe Helick está certo. Se os anões trocarem de lado, os humanos não teriam a mínima chance, não importa o quão preparados pudéssemos estar.

    Ele pousou o copo vazio sobre a mesa, seus olhos analisando as pequenas gotas restantes no fundo do recipiente. Havia um peso em suas palavras, uma seriedade que não podia ser ignorada. Phill, ao que parecia, não era um homem de rodeios, e aquilo era um aviso direto.

    — E é exatamente por isso que não podemos fazer nada que desrespeite os anões — continuou, voltando o olhar para os príncipes. — Vocês dois gostam tanto de saber das coisas, então escutem bem. Se contentem com o que eu disse. Amanhã pode ser um dia difícil, então apenas durmam esta noite.

    O silêncio se instalou entre o grupo. Havia pouco mais a ser dito, e mesmo Cassian, que normalmente gostava de desafiar as situações com provocações, percebeu que o momento pedia cautela. Com um aceno mútuo de concordância, todos terminaram suas bebidas e se levantaram.

    Atravessaram a porta à direita, como Jeffzzos havia indicado. Assim que cruzaram a entrada, encontraram um corredor amplo que se estendia em uma sequência de portas de madeira reforçada. Diferente das escritas anãs que haviam visto anteriormente, cada uma delas possuía placas de identificação em linguagem humana.

    O que chamou a atenção de Cassian, no entanto, foi algo ainda mais peculiar. Os nomes gravados não eram genéricos, pertenciam a cada um dos membros do grupo.

    — Parece que os anúncios que demos sobre quem visitaríamos serviram mesmo de algo — comentou Helick, passando a ponta dos dedos sobre a placa que exibia seu nome.

    Cassian caminhou pelo corredor, observando cada uma das portas com curiosidade. Porém, conforme avançava, percebeu uma ausência que lhe causou estranhamento.

    — Espera… não tem um quarto para a imperatriz?

    Ele virou-se para Helick com um olhar carregado de insinuação, um sorriso malicioso já se formando.

    — Já falei pra parar com isso — cortou Helick de imediato, seu semblante fechando-se.

    Cassian ergueu as mãos em um gesto inocente, ainda sustentando um sorriso divertido.

    — Eu só estou brincando. Não tem como uma mulher como Rhyssara se interessar por um anão. Tem? — A última palavra soando como uma dúvida genuína.

    Helick não respondeu. Apenas girou a maçaneta da porta com seu nome e entrou, fechando-a atrás de si sem olhar para trás.

    Cassian soltou uma risada baixa e fez o mesmo.

    O interior do quarto era menor do que ele esperava, considerando o que já havia visto da arquitetura anã, mas ainda assim exalava um luxo notável. O teto baixo e as paredes de pedra polida traziam uma atmosfera robusta, mas os detalhes minuciosos da decoração revelavam o capricho anão com a qualidade.

    Uma cama espaçosa dominava o centro do aposento, grande o suficiente para acomodar duas pessoas com conforto. Os forros eram de seda alaranjada, brilhando suavemente à luz amarelada das luminárias encantadas. Almofadas vermelhas adornavam a cabeceira, com costuras feitas de linhas douradas formando padrões geométricos intrincados.

    No canto do quarto, uma escrivaninha de madeira escura repousava, equipada com um tinteiro e folhas de papel.

    Um outro detalhe chamou sua atenção: uma passagem discreta na lateral do quarto levava a um cômodo anexo. Lá dentro, uma banheira de pedra transbordava com água quente, o vapor subindo suavemente, espalhando um aroma mineral leve pelo ar.

    Cassian passou a mão pelo próprio rosto. Sim, ele precisava de um banho. Depois de correr, lutar e caminhar por quase dois dias seguidos, sua pele carregava o cansaço da jornada. Mas antes, seus olhos foram atraídos pela janela ao lado da cama.

    O vidro revelava o mundo inclinado do lado de fora da construção, e por um instante, Cassian se esqueceu da magia que os mantinha na horizontal sem que percebessem. O ângulo distorcido da paisagem lhe causou um leve enjoo. Ele se adiantou para fechar as cortinas, mas antes disso, contemplou a lua que brilhava no horizonte… ou no vertical?

    Ele riu da própria confusão. A visão alterada da realidade o fez refletir sobre a vastidão da magia. Quantas culturas diferentes poderiam existir além das que conhecia? O mundo era muito maior do que imaginava.

    Seu sonho sempre fora ser livre para descobrir tudo isso.

    E ali, se ignorasse a ameaça colossal que pairava sobre o continente, poderia dizer que estava provando um pequeno gosto de liberdade.

    Com um suspiro, Cassian começou a despir as roupas sujas de suor e poeira, um leve cheiro de queimado ainda impregnado nelas. Quando terminou de retirar a blusa, revelando os músculos esculpidos pelo treinamento árduo, seus pensamentos foram interrompidos por um som suave.

    Alguém bateu levemente à porta.

    Cassian desviou o olhar da banheira e caminhou até a entrada, abrindo-a sem pressa.

    Do outro lado estava Visna, agora sem suas vestes de sacerdotisa. Ela trajava apenas uma camisola preta levemente transparente, o tecido fino moldando-se a seu corpo de forma sugestiva. Nos braços, carregava uma muda de roupas por baixo do vasto decote.

    — Avisei a Jeffzzos que ficaria por aqui caso precisassem de um guia à disposição — disse ela, sua voz entrando na mente de Cassian com um tom envolvente. — Então ele me colocou para preparar os banhos de vocês e trazer roupas para se trocarem. Claro que já atendi a todos… e deixei o melhor para o final.

    Cassian encostou o cotovelo no batente da porta, dobrando o braço para repousar a mão na nuca, destacando os músculos bem definidos pelo treinamento. Seu olhar se manteve tranquilo, quase desinteressado.

    — Atendeu a todos vestida assim? — perguntou, o tom casual, quase trivial.

    Visna sorriu de canto, inclinando levemente a cabeça enquanto seus grandes olhos vermelhos se ficavam no físico de Cassian.

    — Ainda estava com meus trajes de sacerdotisa — respondeu, seus olhos avaliando Cassian de cima a baixo. — Mas tomei um banho antes de vir te entregar essas roupas. O herdeiro de Lyberion merece um tratamento especial, não acha?

    Cassian nada respondeu. Apenas abriu mais a porta, indicando que ela entrasse

    — Então me mostre esse tratamento especial.

    É família a cirurgia deu ruim, tive que adiar, ou seja, taquei meus cap extra no site tudo de uma vez atoa, F.
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