Índice de Capítulo

    Nota do autor: Olá a todos, estamos de volta. E primeiramente, gostaria de desejar a todos um feliz e próspero ano novo. Feita a minha saudação, vamos às informações, pois desta vez temos boas e más notícias.

    A boa notícia é que vamos aumentar a publicação neste mês de Janeiro, passando a ter publicações nas quartas, sextas e domingos. A má notícia é que isso é para compensar, ao menos um pouco, o fato de que talvez eu tenha que passar a publicar apenas um capítulo por semana a partir de Fevereiro.

    Infelizmente vou ter que fazer isso para arranjar um jeito de aumentar minha renda para comprar um computador novo, mesmo que seja de segunda mão, até mesmo para não parar a novel, porque o meu vai se arrasta pra cima o tempo todo.

    Bom capítulo a todos

    Ao avaliar a jovem de cima a baixo, Alexander concluiu que ela era uma Demi canídea com aparência majoritariamente humana. Mas como ainda era uma Demi, havia algumas partes híbridas do lado não-humano de sua raça, que incluíam, mas não se limitavam a, orelhas, rabo e uma fina camada de pelo na parte de trás de seu corpo.

    — Ela não vai te comer — garantiu ele ao estender a mão para ajudá-la a se levantar. — Pode ficar tranquila.

    Ao ouvir uma voz tentando tranquilizá-la, a jovem Demi saiu do torpor e notou Alexander ao lado de Ocean, bem como que ele estava oferecendo a mão para ajudá-la a se levantar.

    — Deixe-me ajudá-la a levantar — ofereceu gentilmente Alexander a jovem demi, que timidamente aceitou a ajuda e se levantou.

    — O-, obrigada — disse a jovem, com a cabeça baixa de vergonha. — E-, e sinto muito por ter esbarrado nela.

    — Você não precisa se desculpar. O erro foi meu — sorriu ele, um pouco sem jeito na situação. — Quem esperaria encontrar uma loba como Ocean aqui?

    — Permita-me compensá-la adequadamente mais tarde — disse Alexander, solícito — Mas primeiro me diga, você se machucou em algum lugar?

    Vendo a atitude dele, a jovem ficou ainda mais envergonhada e abaixou ainda mais a cabeça. — E-, e-, estou bem. Eu não me machuquei.

    — Fico feliz com isso — disse ele antes de se apresentar. — A propósito, meu nome é Alexander Ocean, e essa loba aqui é meu familiar, Ocean.

    Após estender a mão para se apresentar, Alexander lembrou que o contato físico com um estranho pode ser desaprovado por algumas pessoas e/ou em certas culturas, especialmente entre homem e mulher. Felizmente não pareceu ser o caso desta vez, pois a jovem Demi apertou a mão dele e se apresentou timidamente: — Pra-, prazer em conhecê-lo, Alexander. Eu sou Diana Littlelight.

    Quando ela levantou a cabeça para cumprimentá-lo, Alexander conseguiu ver a última parte dela que faltava para sua análise e ficou surpreso, pois ela era linda.

    Sua pele branca, clara como gelo e limpa como jade, contrastava perfeitamente com o preto de seus pelos, mas acima de tudo, ela realçava seus intensos olhos negros que pareciam conter a mais estrelada e bela das noites.

    Sua figura levemente curvilínea de 1,65m, tinha cabelos lisos que se estendiam até um pouco mais da metade das costas, logo acima da base do seu rabo, seios levemente acima da média e uma bunda redondamente torneada.

    Ela era, por todas as definições, a combinação perfeita de uma linda mulher e um animalzinho fofo que as pessoas tendem a querer proteger. Mas sua beleza estava escondida por suas roupas simples e seu comportamento tímido e reservado de andar sempre com a cabeça baixa.

    Mesmo ele, com sua excelente percepção, não conseguiria perceber tudo isso se não fosse desprovido da maior parte de seus preconceitos sociais para analisá-la com o devido cuidado.

    Alexander já havia conhecido uma série de mulheres bonitas desde que chegou a este mundo, principalmente vendedoras e atendentes, mas poucas tinham uma beleza comparável à de Diana, como Stella. O interessante é que embora a beleza delas fosse praticamente a mesma, elas eram completamente diferentes.

    Se ele tivesse que ilustrar essa diferença, ele colocaria Stella, que tinha 1,7 m de altura, olhos e cabelos de um azurre profundo e uma pele morena muito clara, como uma orgulhosa orquídea azul flamejante, pois ela era linda, intensa, difícil de alcançar e impossível de ignorar.

    Diana, por sua vez, seria como um pequeno trevo encantado com inúmeras folhas que nasceu espontaneamente na natureza, pois era contraditoriamente bela quando observada com atenção, mas também poderia ficar escondida para sempre entre os “trevos comuns” ao seu redor.

    Lembrando que ainda precisava comer antes de ir para a masmorra, Alexander concluiu que não havia problema em ter um convidado desta vez, pois seria uma ótima maneira de compensar Diana por derrubá-la.

    — Nós estávamos indo comer. Você não vem conosco, Diana? — convidou ele. — Assim eu posso te pagar uma refeição pelo transtorno que causei.

    — Nã-, não precisa se preocupar. Não estou com fome — respondeu ela timidamente. Mas assim que essas palavras saíram de sua boca, seu estômago a traiu, protestando ruidosamente contra essa escolha.

    Diana imediatamente ficou vermelha, suas orelhas baixaram e ela abaixou a cabeça o máximo que pôde. Mas antes que ela pudesse se virar e fugir, ou que Alexander tivesse a chance de dizer qualquer coisa, seu estômago também protestou pela falta de comida, e os dois começaram a rir um pouco sem jeito.

    — Você não precisa ficar envergonhada. É natural sentir fome depois de passar o dia inteiro na aula — amenizou ele. — Venha comer conosco… Não precisa se preocupar, não será nada luxuoso.

    Depois de alguma hesitação, Diana aceitou a oferta e eles seguiram para a área comercial, onde fica a maior parte dos restaurantes da cidade. 

    Quando o grupo chegou lá, Alexander escolheu um restaurante simples, limpo, arrumado e com mesas externas, por conta de Ocean.

    Quando a atendente chegou para anotar os pedidos, ela disse-lhes para garantir que Ocean não atacasse outras pessoas. Mas assim que essa questão foi resolvida, ela começou a anotar os pedidos.

    Como Alexander esperava, Diana pediu muito pouco e apenas o mais barato. Ele então repetiu o pedido dela para si e fez um pedido adicional de 10 grandes espetos de carne, cinco para Ocean, três para ele e dois para ela.

    Antes que Diana pudesse negar o acréscimo ao seu pedido, Alexander encorajou a atendente a sair, o que a experiente atendente entendeu bem.

    Diana corou ligeiramente, mas não parecia zangada. — Você não precisava pedir mais comida para mim… eu como muito pouco.

    — Não tem problema. O preço aqui não é muito alto — respondeu ele apontando para uma placa de madeira com preços. — Além disso, nós não correremos o risco de desperdiçar carne enquanto Ocean estiver aqui.

    — Não é mesmo, garota? — perguntou Alexander em tom de brincadeira para Ocean enquanto a acariciava.

    — Então eu agradeço — respondeu Diana com um pequeno e singelo sorriso.

    — Você se importaria de conversar para passar o tempo enquanto esperamos a comida chegar? — perguntou ele.

    — Na-, não — respondeu ela, um pouco nervosa. — Mas… Eu não sou muito bom em conversar com “outras pessoas”.

    Alexander percebeu que Diana estava se referindo a “outras pessoas” no sentido de pessoas desconhecidas, mas não se importou muito com isso. — Por mim tudo bem. Também não tenho conversado muito desde que cheguei nesse lugar onde não conheço muitas pessoas.

    — Eu vim recentemente de uma cidade menor para me tornar um estudante de combate híbrido na Academia dos Combates Gêmeos — explicou.

    — Eu também cheguei recentemente a esta cidade para tentar ingressar na academia, mas no estilo suporte. — Chegando nesta parte, Diana pareceu se lembrar de algo doloroso. — Mas quase não passei no teste.

    — Não se preocupe muito com isso. Você passou e é isso que importa — disse Alexander. — Você viu a fila do exame de admissão e deve conseguir imaginar quantas pessoas tentaram entrar e não conseguiram.

    — Não se desvalorize assim. Todos que entraram na academia tem algum potencial — confortou.

    As palavras dele não foram vazias só para animá-la, ele estava apenas dizendo a verdade. Com os altos padrões da academia, mesmo que não tivesse sido designada para um avaliador como Lucas, que intencionalmente dificultava as coisas para os candidatos para sua própria diversão, ela precisava ter algum talento para entrar.

    — Obrigado — disse Diana com olhos marejados. — Mas eu não sou tão boa assim. Eu sempre fico paralisada em momentos de pressão… Não consigo nem cumprir a maioria das missões como aventureira.

    — Me desculpe por tocar em um ponto delicado para você — desculpou-se Alexander. — Mas se for assim, talvez possamos nos ajudar.

    — Nos ajudar? — perguntou ela, bem confusa.

    Alexander então tirou a sua identificação de aventureiro rank prata de dentro das suas roupas e lhe mostrou. — Sou um aventureiro rank prata. Eu até consigo limpar algumas masmorras intermediárias com a ajuda de Ocean.

    Ao ver que Diana estava um pouco surpresa, ele parou um pouco para deixá-la absorver tudo antes de fazer sua proposta: — Eu estou aprendendo a usar uma arma nova, então o apoio de um suporte seria muito bem-vindo.

    — N-, n-, n-, não. Eu só causaria problemas — respondeu Diana apressadamente ao entender o que ele estava propondo. — Ainda sou só uma rank ferro.

    Ao ouvir sua resposta, Alexander apenas riu levemente. — Não se preocupe com isso, eu vou começar com as masmorras para iniciantes.

    — Posso limpar esse tipo de masmorra usando apenas as mãos — garantiu. — Quero um suporte apenas para não parar por coisas pequenas.

    Ao ver que Diana estava incerta, ele continuou: — Não pense que estou fazendo isso só por você. Ter um suporte que não interfira diretamente nas lutas vai realmente otimizar o gasto do meu tempo e o meu processo de aprendizado.

    — Eu também não vou precisar que você acerte sempre, pois sou muito forte e resistente — explicou Alexander. — Aí você poderá ir no seu tempo para me ajudar, o que deve ajudá-la a se acostumar e não ficar paralisada.

    — Mas você não precisa responder agora — disse ele ao apontar para o atendente que vinha com uma grande bandeja. — Apenas pense bem sobre isso e me responda depois de comermos, porque a comida já está chegando.

    — Tu-, tudo bem — respondeu ela. — Eu vou pensar na sua proposta.

    Diana ficou bem pensativa e insegura durante a refeição, o que era de se esperar, mas aos poucos seu rosto se suavizou.

    Quando ela terminou de comer, ainda havia um espeto de carne intocado e ela o perguntou se poderia entregá-lo a Ocean.

    Alexander nem precisou responder a essa pergunta, porque assim que ouviu seu nome e viu a carne, Ocean foi até ela por vontade própria. Essa ação repentina assustou um pouco Diana, mas ela logo percebeu que Ocean só foi receber a carne que lhe foi oferecida.

    Ao notar a grande inteligência de Ocean, Diana se acalmou, tirou a carne do espeto e começou a alimentá-la com cuidado. Ocean, por sua vez, retribuiu Diana usando a sua versão de |Revigorar| para limpar as mãos dela do óleo da carne, como já tinha visto Alexander fazer inúmeras vezes depois que eles terminavam de comer.

    Obs: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: https://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.

    Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.

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