Capítulo 168 – Preparações para a viagem (Parte IV)

Quando acordou na manhã seguinte, Alexander estava de bom humor e totalmente recuperado, embora ainda fosse cedo. Mas o que realmente removeu quaisquer nuvens da sua mente foram as circunstâncias em que o quarto se encontrava.

Ele estava ainda mais bagunçado do que havia deixado. Havia barris abertos perto da nova cama, um cheiro extremamente forte de álcool e 3 mulheres nuas deitadas na cama.

Obviamente, o seu corpo imediatamente começou a entrar em tal frenesi que sua respiração se tornou audível e começou a absorver todo o álcool do ar, piorando ainda mais sua situação.

Depois de observar aquela cena por algum tempo, paralisado entre o desejo e a razão, Alexander finalmente conseguiu se acalmar o suficiente para cobri-las e sair do quarto sem fazer barulho com a ajuda de |Esgueirar-se| e |Ocultação|.

Mesmo conseguindo sair do quarto sem fazer nada com as mulheres, o corpo dele ainda urrava de desejo. Sua boa memória voltou-se contra ele, não lhe permitindo esquecer os mínimos detalhes daqueles corpos.

Como não conseguia se forçar a esquecer aquela visão, ele tentou se concentrar em outras coisas, e com isso começou a resolver todas as pendências e comprar todas as coisas que eles precisavam da cidade.

Ao terminar suas compras, Alexander recebeu boas notícias que o ajudaram a manter sua mente ocupada: Jayce e John trabalharam dia e noite sem parar, mas conseguiram terminar seus pedidos no prazo. Jayce até conseguiu participar do processo final do machado para garantir que ele se tornasse a melhor arma possível naquele curto espaço de tempo.

Bem satisfeito com os esforços e resultados deles, Alexander deu a cada um deles três grandes barris de cerveja da melhor qualidade e um aviso: — Eu sei que têm o hábito de beber muito quando terminam um grande trabalho, mas deveriam esperar para ir a uma taverna antes de começarem a beber… Confiem em mim, vão me agradecer por estes aviso.

Com todas as suas encomendas em mãos e com os presentes de agradecimento dados, ele se despediu dos irmãos ferreiros e voltou para resolver as pendências deles com a guilda dos aventureiros.

Ao terminar de resolver todas as suas pendências na cidade, Alexander pediu à recepcionista que avisasse Diana, assim que ela saísse do quarto, para encontrá-lo na acomodação de familiares da Guilda, pois eles estavam prontos para partir.

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Após alimentar e preparar seus familiares para a viagem, ele se envolveu em uma esfera de água, abaixou a temperatura para cerca de 0,1º C, gastou alguns pontos de crescimento para obter os outros itens da {Árvore de Habilidades} de sua classe {Cavaleiro Mágico da Luz} e começou a praticar com eles para se distrair.

* Ding! *

[Você aprendeu a técnica de combate Tier III |Porto Seguro|]

* Ding! *

[Você aprendeu a técnica de combate Tier III |Imbuir de Luz|]

* Ding! *

[Você aprendeu a técnica de combate Tier III |Contra-ataque|]

Alguns funcionários acharam aquela ação estranha, mas ninguém ousou se aproximar para questioná-lo com seus familiares por perto. E de dentro da esfera que criou para resfriar seu corpo, ele viu o sol se mover lentamente pelo céu enquanto esperava a chegada de Diana.

Quando o sol chegou perigosamente perto de uma certa posição, Alexander decidiu ir procurá-la, o que acabou não sendo necessário, pois naquele exato momento ela apareceu com Ariel e Helena.

Ver aquelas três juntas fez o sangue dele ferver novamente, mesmo estando em um ambiente próximo a 0ºC. Felizmente para todos eles, a situação exigia uma certa urgência e isso facilitou sua concentração.

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— O que você está fazendo aí dentro? — perguntou Diana.

— Nós não temos tempo agora. Estamos de saída — respondeu Alexander. — Elas vêm conosco?

— Sim — confirmou ela.

— Então coloque-as em Pequeno Preto rapidamente, porque vamos ter que fugir, agora — avisou ele.

— O que está acontecendo? — questionou Ariel.

— Não há tempo para explicar agora — cortou Alexander. — Vocês vêm ou não?

— Vamos — responderam Ariel e Helena.

— Então subam e vamos embora — disse Alexander.

Com todos prontos, Alexander saltou da esfera, sacudiu-se, montou em Ocean e eles dispararam para o portão da cidade.

— Agora você pode nos contar o que fez para estarmos fugindo? — perguntou Ariel.

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— Comprei bebidas e frutas — respondeu ele, sorrindo.

— O que? E por que precisamos fugir por isso? — estranhou ela.

— Porque comprei todo o estoque de bebidas baratas da cidade, e a maioria das frutas que queria — sorriu Alexander. — O problema é que algumas pessoas podem não ficar felizes quando descobrirem, e as tabernas e vendas já vão abrir.

— … — Ariel.

— … — Diana.

— … — Helena.

As três olharam para ele com um olhar estranho que era estranhamente similar nas três, como se estivessem o repreendendo por ter ido longe demais dessa vez.

— Não estou provocando e/ou brincando com ninguém, muito menos com a cidade toda — garantiu ele. — Eu realmente vou precisar deles… Preciso tanto deles que compraria até mais se alguém aqui ainda tivessem para vender.

Ao sentirem a seriedade em sua voz, os rostos das três suavizaram, mas o que não suavizou foi o rombo em suas economias. Nesse curto período de permanência na cidade, ele gastou mais de 25 grandes moedas de diamante negro¹…

Embora o grupo tivesse que manter a velocidade dentro de limites aceitáveis na cidade para não atrair muita atenção, eles ainda deveriam conseguir sair e abrir uma boa distância da cidade antes que ele fosse descoberto. Mas obviamente as coisas nunca acontecem da maneira mais fácil.

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Mesmo quando eram para ser bem simples, as situações da vida de Alexander se tornavam difíceis. Então, obviamente, uma energia se travou nele quando eles se aproximaram do portão.

— Por que sacou sua arma? Já descobriram? Vamos lutar? — perguntou Helena.

— Não é isso. É algo ainda mais… problemático — suspirou Alexander. — Vocês vão ter que ir um pouco na minha frente. Nós nos encontramos depois.

— Não — rejeitou Diana rapidamente.

— Se vocês vão ficar, então construa algo de pedra que as proteja da chuva e que seja mais alto que o solo — disse ele. — E em nenhum momento vocês devem desmontar, bem como devem estar prontas para fugir quando eu disser.

Assim que Diana assentiu e começou a criar um abrigo de pedra, Alexander pulou das costas de Ocean, colocou a sua armadura e usou a habilidade passiva da sua lança para usar |Domínio Aquático|, |Campo D’água|, |Benção de Mana| e começar a recitar: — Que os céus respondam ao meu chamado… Que as nuvens tragam abundância sobre a terra… E por mais efêmero que seja este momento, nele eu nego a perene tirania do sol sobre a terra… |Chuva Elemental|.

Enquanto ele entoava o feitiço, sua mana parecia se transformar em vapor e subir ao céu, que por sua vez respondeu ao feitiço e começou a mudar de aberto para cada vez mais fechado e carregado.

Em resposta ao uso de um feitiço daquela magnitude dentro da cidade, mais de 9 energias diferentes surgiram e começaram a sondá-lo. Mas mesmo as energias originalmente hostis não fizeram nada e esperaram para ver o que aconteceria quando descobriram que já havia alguém com a energia travada nele.

— Quando me descobriu? — perguntou uma voz distante, mas que se aproximava.

— Desde o começo — mentiu Alexander com confiança para tentar manter a sua iniciativa. — Mas como eu não podia fazer muita coisa a respeito, simplesmente ignorei para tentar criar uma abertura.

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— Mas as questões que realmente importam são como me encontrou e por que está me procurando — continuou ele, exasperado. — Não acha, professor?

Obs ¹: Contribuição arrecadada para lançamento de capítulo extra: (00,00 R$ / 20,00 R$).

Obs ²: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: http://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.

Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguiram normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.