Capítulo 217 – Encontro/Passeio/Piquenique
Nota do autor: Salve pessoal. Só passando para relembrar a ótima parceria que consegui fechar com um colega, também tentando crescer, para fazer da novel também um Áudio Book.
Aqueles interessados em curtir a história novamente ou recomendá-la, ou pelo menos passar por lá e nos ajudar com nosso trabalho, eu agradeço… Aqui está o link: https://www.youtube.com/watch?v=rIqS-WyFDK4&list=PLyuiR03E-7YF7AI5ah9tWYLlMNBc27Czt
Bom capítulo a todos.
Reagindo bem pior que Diana a (Constituição Dracônica) por várias razões, o corpo de Mark parecia estar fervendo devido a potência em que seu metabolismo estava funcionando, mas mesmo assim estava “ofegante”, como se estivesse se afogando devido ao fato de que a energia que estava usando não era poderosa e apropriada para lhe fornecer um cenário favorável.
— Diana — chamou Alexander quando viu que a situação era pior do que ele havia estimado. — Ajude-o, por favor… O catalisador nele está agindo muito mais forte do que eu havia estimado.
Ao lembrar que sua casa tinha excelente isolamento acústico em todos os cômodos privados, ele bateu na porta do quarto para onde ela havia levado Ariel e Helena com seu mana e repetiu seu pedido assim que ela apareceu.
Sem perguntar nada ao ouvir a urgência da situação, Diana segurou a mão de Mark e usou |Revitalizar| para injetar energia e vitalidade nele.
Respirando um pouco aliviado enquanto a mudança continuava a se intensificar a cada segundo que passava, Mark se sentiu ainda melhor quando ela usou |Redução de Dor| em potência máxima nele.
Com Mark bem estabilizado por Diana, a pior parte passou, como se a mudança fundamental já tivesse ocorrido profundamente dentro dele e tudo o que restasse fossem os ajustes necessários.
— Escolha um dos quartos de hóspedes e leve-o para descansar — disse Alexander a Gwyneth. — Hmm, talvez você deva estar pronta para nocauteá-lo novamente quando ele acordar, de um jeito ou de outro…
Assentindo com um rubor profundo ao entender o que ele quis dizer, tendo ouvido que tudo o que Mark passou a sentir quando obteve a linhagem dracônica se tornaria mais forte, ela o pegou de Alexander e o carregou para um quarto mais isolado.
— Que tal darmos uma volta amanhã? Só nós dois — disse Alexander, puxando Diana para seus braços com mana quando ficaram sozinhos. — Já faz um tempo que eu quero ter mais tempo só para nós…
— Que tal começarmos a ter um tempo só para nós desde agora — respondeu ela ao beijá-lo apaixonadamente e puxá-lo para o quarto deles. — Amanhã será apenas uma continuação de hoje…
Não achando aquela ideia nada ruim e conhecendo bem o caminho para o quarto, ele ficou mais do que feliz em ir com ela para aproveitar o resto do dia com ela.
No dia seguinte, muito animado, Alexander acordou antes do nascer do sol cheio de energia. Ele preparou uma variedade de lanches leves e sanduíches para o encontro com Diana, além de também preparar um farto café da manhã para todos aqueles que haviam dormido em sua casa.
Determinado a colocar os seus planos em ação, Alexander saiu cedo para resolver alguns assuntos importantes. Como seu objetivo era desaparecer sem um itinerário ao lado de Diana pelo resto do dia, após resolver os seus assuntos menores, ele se dirigiu à associação de comerciantes para tratar de sua principal pendência.
— Como posso ajudá-lo hoje, Sr. Alexander? — perguntou o gerente que sempre cuidava dos negócios dele, que foi avisado e apareceu apressadamente assim que soube que ele estava lá.
— Eu quero fazer algumas construções e infelizmente nossa cidade AINDA não tem uma associação de construtores — respondeu Alexander. — Além disso, também não quero ter que lidar com nenhuma aquisição de última hora.
— Eu irei cuidar disso pessoalmente — declarou rapidamente o gerente enquanto ia buscar várias plantas e as informações do que ainda estava à venda e as colocava na pequena mesa entre eles. — Aqui estão as informações, caso ache necessário.
— Eu sei que a maioria das áreas da cidade já são minhas, mas quero prédios no centro dessas quatro áreas e que tenham espaçamento igual entre si e em relação ao quinto, que ficará no meio, lá pela área central da cidade — disse Alexander com planos pré-formados ao apontar para áreas no mapa. — Se o meu pedido afetar os negócios ou a moradia de alguma família que dependa mesmo deles, ofereça-se para realocar eles para um local perto um pouco melhor e mais valioso entre minhas propriedades, ou reorganize um pouco a localização das construções.
Ao sentir uma pequena, mas surpreendente, humanidade, que contrastava com a brutalidade e a virulência atribuídas a ele, nas concessões que fizera no seu pedido, o gerente ganhou um novo respeito por Alexander, mas acima de tudo negócios ainda eram negócios. — Mesmo que o senhor diga isso, eu não posso estimar os parâmetros das construções se não me disser de que tamanho quer elas.
— Grande, muito, muito grande — respondeu Alexander sem hesitar. — A minha demanda é que, quando estiverem prontas, a maior delas se torne a maior e mais imponente construção dessa cidade.
Ao ouvir que as construções dele não só competiriam com sua própria associação, a guilda dos aventureiros e a loja da Lua Negra, como uma delas estava até mesmo visando superá-los, o gerente não sabia se ficava feliz ou se classificava isso como um ato hostil. O seu cliente estava claramente se preparando para demonstrar de todas as maneiras quem estava no comando da cidade.
Após passar algum tempo revisando as especificações do que queria para garantir que as construções ficassem do jeito que ele queria, Alexander ainda voltou a tempo de tomar café da manhã antes das pessoas em sua casa e sair com Diana.
O encontro/passeio/piquenique deles foi muito calmo e com um pouco de flerte a margem de um pequeno e tranquilo lago na Floresta Estelar. Não era porque ele poderia fazer sexo até morrer se o corpo dela aguentasse, graças às suas habilidades, que passaria o tempo todo fazendo isso.
Relaxado e descansado, física e mentalmente, com o corpo sobre um confortável e aconchegante pano de seda, Alexander estava recebendo um carinho na cabeça de Diana quando notou algo peculiar. — Hmm, que estranho… Acho que esse carinha não deveria estar aqui.
Ao seguir o olhar dele, ela se virou para o lago e encontrou uma “bolha” flutuando na superfície da água. Era algum tipo de pequeno Slime flutuando na água.
Levitando o pequeno Slime até ele, Alexander o cutucou bem levemente, quase parecendo afetuoso, e então abraçou o Slime que estava liberando uma sensação refrescante muito parecida com a da água.
— Eu sei que você é bem resistente, mas abraçar esse Slime não vai deixar marcas em você ou nas suas roupas? — perguntou Diana ao ver aquela cena curiosa.
— Rsrsrs, Diferente da crença comum, Slimes não são naturalmente corrosivos… O fluido dentro deles é mais como um suco nutritivo do que qualquer outra coisa. Eles só têm a capacidade de modular muito bem seus próprios corpos e transformá-los em algo corrosivo, venenoso e por aí vai — explicou Alexander, sorrindo porque ele mesmo já tinha pensado assim. — Mas devo dizer que, embora ele não pareça ser particularmente inteligente, esse carinha é mais bonito do que a maioria dos outros slimes, quase alcançando o que as pessoas consideram fofo.
Notando que aquele Slime devia ter algo minimamente especial, pois o mesmo se parecia muito com um Ditto Shiny translúcido, ele usou a habilidade |Identificar| para ver as especificações dele.
[{Slime da Água (Pequeno)} – Monstro – Nv. 1]
— Agora estou começando a entender a situação desse carinha — disse Alexander, olhando ao redor para confirmar sua intuição. — Não é que ele não devesse estar aqui; é que ele provavelmente é o único que sobreviveu, ao se esconder na água e escapar do ataque de algo. Tudo isso graças à mutação que adquiriu por ter nascido nesta região de lago.
— Eu posso? — disse Diana enquanto pegava o Slime para si assim que ouviu a conjectura de Alexander sobre a história da criaturinha.
— Cuidado… Slimes são os principais representantes do termo onívoro. Ele só não me atacou porque sentiu que eu era bem mais forte e potencialmente letal — avisou rapidamente Alexander, em vão. Como sempre, Diana parecia gostar de quase tudo vivo que não os atacasse, e as criaturas em questão pareciam sentir isso e não a atacavam ou a rejeitavam facilmente.
Sorrindo da reação dela ao segurar a criaturinha em seus braços, parecendo gostar da sensação suave e refrescante, ele ficou surpreso ao vê-la injetar suas energias e aura no pequeno ser, fazendo-o brilhar.
Alternando o seu olhar entre seu novo familiar e os olhos azuis claros de Alexander, ela o nomeou: — Alex.1
Se, por um lado, Alexander nomeava seus familiares como forças da natureza, Diana parecia nomear os dela em referência àquilo que mais gostava: sua família e ele.
— Você fez dele seu 2º familiar. Que escolha peculiar… — comentou Alexander, um pouco surpreso. — Mas agora, se o levarmos para casa, ele comerá todos os peixes nas nossas lagoas.
— Alex não fará isso. Ela será bem-comportada — respondeu Diana.
— Não é uma questão de ser bem-comportada ou não, é que slimes, em especial nos seus estágios iniciais, não são dos mais inteligentes; e, como uma onívora, não só os peixes, mas basicamente tudo, inclusive pessoas, é comida para ela — explicou Alexander calmamente. — Espera um pouco, ela?
— Sim, ela… — reiterou Diana. — Não se preocupe, eu vou cuidar direitinho dela.
— Se você diz — disse Alexander, mesmo sabendo que slimes geralmente não têm sexo. E ao pensar em algo mais, ele pegou uma pedra de mana, pingou um pouco do seu sangue nela e a ofereceu para Diana. — Aqui. Tente dar isso para ela comer… Mas lembre-se de não forçá-la a aceitar com seu vínculo se ela não quiser.
Sob a orientação dele, ela ofereceu a pedra de mana ao seu familiar, que a absorveu da mesma forma que um computador antigo receberia um disquete e começou a metabolizá-la lentamente dentro de si.
— Hmm, qual foi o sentido disso? — perguntou Diana, ainda sem entender. — Você mesmo disse que ela come de tudo.
— Sim, ela parece estar comendo sem problemas — concordou ele ao “preparar” outra pedra de mana com seu sangue. — Tente dar mais essa a ela.
Obs 1: Contribuição arrecadada para lançamento de capítulo extra: (04,00 R$ / 20,00 R$).
Obs 2: Chave PIX para quem quiser, e puder, apoiar a novel: 0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b. Caso não consiga copiar a chave pix, é só clicar nela que vai ser gerada uma aba/guia que tem como URL/Link a própria chave pix com algumas barras nas pontas: https://0353fd55-f0ac-45b5-a366-040ecefa7f7b/, e é só retirar a parte excedente.
Ps: Para finalizar, volto a reiterar que as publicações seguirão normais e recorrentes no ritmo mencionado mesmo que, por ventura, haja a publicação de capítulos adicionais.
- Nota importante, este Alex não é a pronúncia brasileira, é a pronúncia unissex em inglês. Como em Alex, das 3 Espiãs Demais; e Alex, o leão de Madagascar.[↩]
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