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    Olhando para a figura encapuzada, a expressão de Oliver era orgulhosa, como se fosse um grande felino espreitando um pequeno rato indefeso.

    “Vou te dar duas escolhas, ou você se rende e apanha, ou não se rende… e apanha dez vezes mais.” falou, de forma arrogante e brincalhona, com os braços cruzados, pairando no ar em meio a floresta.

    Em resposta a isso, a figura retirou seu capuz, revelando sua pele pálida e mórbida, então ergueu seus lábios superiores, exibindo o que havia restado de seus dentes, mostrando seu descontentamento.

    Vendo isso, o Major ficou surpreso.

    “Nunca pensei que diria isso, mas você consegue ser mais feio que um Orc.” declarou, rindo.

    O Necropto ficou irritado ao ouvir isso, ao ponto que os poucos dentes que haviam em sua boca, rangeram uns contra os outros, causando um ruído incômodo.

    “Acha que pode me pegar vivo, escória legionária?!” indagou, então, ergueu sua palma, apontando-a para o enorme homem loiro a sua frente. Logo uma gigantesca mão, tão negra quanto a escuridão, surgiu.

    “Hoh, então isso é a Magia Negra de um Necropto? Interessante.” Oliver comentou, com curiosidade. Ele já havia lidado com alguns Acólitos Sombrios, mas nunca tinha tido a chance de enfrentar um Necropto.

    “Impressionado? Então vou te mostrar algo muito mais fascinante!” Ao dizer isso, o Mago das Trevas esticou o braço, então a palma negra desapareceu diante dele.

    O enorme sujeito loiro estava prestes a dizer mais alguma coisa, mas sentiu algo.

    Atrás de mim? pensou, quando reagiu rapidamente.

    Pisca!

    Teleportando-se para alguns metros a direita, no local em que ele estava anteriormente, a mão negra, com unhas afiadas, surgiu do nada, rasgando o ar vazio.

    Se escondendo nas sombras? Interessante, mas se é só isso que ele tem, sua Magia Negra realmente não é lá essas coisas. pensou, com alguma decepção. Vou acabar com isso agora.

    No entanto, ao passo em que avançava, estranhou o fato de seu inimigo permanecer imóvel, somente o encarando, inabalável a sua presença, enquanto segurava algum objeto estranho, quando notou que os olhos dele começaram a brilhar em um verde fraco.

    “O que voc-” Antes de Oliver terminar de falar, sentiu as palavras travarem em sua garganta. Seus olhos também brilharam levemente na mesma tonalidade, como se estivessem refletindo o que viu. Então o homem sentiu uma raiva incontrolável.

    Bam! Crack!

    Usando os punhos, o Major começou a atacar as árvores próximas.

    “Onde pensa que vai?!” esbravejou, enquanto usava seus punhos para destruir árvore por árvore, como se fosse um trator.

    Em resposta a isso, o Necropto sorriu.

    “Isso é o que ganha por ser tão arrogante, verme das legiões. Se eu tivesse mais tempo, acabaria com você…” Após lançar alguns insultos incompreensíveis, virou-se, desaparecendo na escuridão.

    De repente, Oliver, que estava furiosamente destruindo a floresta, parou, e só então percebeu o que estava fazendo.

    Que… Porra é essa? refletiu, estarrecido, enquanto seus pensamentos ainda estavam bagunçados. Então vagarosamente o efeito foi diminuindo, quando ele finalmente conseguiu raciocinar claramente. Isso foi… Magia Mental? Mas como?

    Mesmo parecendo descuidado, o homem só estava agindo assim, pois sabia que Necroptos não eram fortes. Apesar de estar ciente de que alguns Magos Negros eram proficientes em Magia Mental, principalmente Controle e Loucura, o Major não entendia como um sujeito tão fraco havia conseguido invadir seu mana e deixá-lo confuso dessa forma.

    “Porra! Fiz merda!” falou, percebendo seu erro. Ele havia subestimado muito seu oponente, mas mesmo assim não conseguia compreender como ele havia feito isso. De repente, lembrou-se que o Mago das Trevas estava segurando algo com afinco. “Aquilo tem alguma relação?”

    Suspeitando que o Necropto tivesse algum tipo de item estranho que o tornava mais forte do que deveria ser, Oliver percebeu que esse era um assunto muito mais sério do que imaginou.

    Se ele tem algum item assim, então talvez tenha usado isso para atacar a cidade. Se algo assim existe… Não posso deixar esse cara escapar! Oliver não estava preocupado com o que um Necropto poderia fazer, mesmo que ele ficasse um pouco mais forte, não era uma ameaça. Caso contrário, o Mago Negro teria o matado quando teve a oportunidade, mas optou por fugir, o que significava que ele simplesmente não tinha a capacidade de fazê-lo ou a duração da influência de sua Magia Mental era muito curta. Ele ainda deve estar por perto.

    Pensando até aí, ativou novamente sua Magia de Acurácia Visual, então avançou pela mata, tentando encontrar algo. Logo seus olhos, imbuídos de mana, viram um leve rastro seguindo para Sul, mas isso o fez franzir a testa.

    Um fraco vestígio, tão fraco ao ponto de mal ser possível rastreá-lo. Qualquer um acreditaria que ele está tentando camuflar seu mana e se esconder. Esse cara… até que ele é bom. Oliver pensou, sorrindo. Porém, isso não passa de algo que enganaria magos comuns, mas não a mim. Mesmo que possa ocultar seu rastro real de mana, não pode ocultar o cheiro.

    Ao pensar até aí, o sujeito usou uma série de incrementos em seus sentidos, principalmente o olfato. Não era o tipo de Magia de Incremento que a maioria dos Magos se importaria em aprender ou dedicar tempo, apenas rastreadores costumavam usá-los.

    Logo ele sentiu um denso cheiro pútrido vindo de outra direção, então sorriu.

    Sudoeste, é para lá que você está indo, seu fedido desgraçado! Não vai escapar!

    Ao descobrir isso, partiu em alta velocidade.

    Zzzzt!

    Ouvindo um chiado agudo, logo começou a perceber sons de conversas e muitos ruídos de estática em seu Cubo Comunicador.

    A comunicação voltou. concluiu, surpreso. Mas logo entendeu, que o Necropto estava de alguma forma bloqueando as transmissões de longa distância, quando ele saiu de seu esconderijo, a interferência acabou sendo cessada.

    Com a comunicação retornando, enquanto avançava pela mata, Oliver começou a pensar se deveria avisar ao QG.

    Ele acreditava que conseguiria lidar com a ameaça sozinho, mas após raciocinar um pouco, decidiu informar a situação. Mesmo que estivesse confiante, não poderia dar chances ao inimigo.

    Zzzzt!

    “Tropas… Movam-se para…”

    Ouvindo a comunicação cheia de falhas, o homem entendeu que a área que estava ainda tinha alguma interferência e também estava relativamente distante, provavelmente fora do limiar de alcance da cidade. Percebendo isso, desistiu de se comunicar diretamente com o QG e mudou para uma transmissão ampla. Assim as chances de ser captada por membros do Alto Comando seriam maiores.

    “QG, vocês me ouvem? Aqui é o Oliver, eu falhei em capturar o rato. Ele está se movendo para o Sudoeste!”

    Após ouvir a mensagem, Fernando teve uma mudança em sua expressão.

    Major Oliver, rato? Do que ele está falando? questionou-se por um momento, mas lembrou-se das palavras de Lerona anteriormente e sobre o porquê dos outros Generais não estarem presentes nas muralhas. Então é isso.

    Nesse instante, um lampejo de entendimento passou pela mente do rapaz. Seja o que for que atraiu as Criaturas das Trevas, deve estar relacionada a esse tal ‘rato’ da mensagem.

    Por um segundo ele pensou em ajudar o Major, mas rapidamente desistiu da ideia.

    Se é algo ou alguém que conseguiu fugir de um Major que vai se tornar um General em breve, só pode ser algo poderoso… Não posso me envolver em algo desse nível. concluiu. No lugar de se meter em assuntos que dizem respeito aos Generais, é melhor eu lidar com isso.

    Voltando sua atenção para o Rei Carniçal, que finalmente havia chegado próximo ao local onde os Carniçais menores estavam. As criaturas haviam formado um enorme ninho de carne em torno da carcaça do que foi morto, com muitos deles emaranhados uns aos outros, vendo isso Fernando tinha uma visão preocupada. Seja o colosso ou as inúmeras Criaturas das Trevas, ambos eram uma séria ameaça a Garância e as suas tropas.

    Enquanto o jovem pálido analisava a situação, Carniçais menores, entre os que haviam sido lançados na floresta pelo Rei Carniçal, perceberam a presença dos dois e começaram a escalar as árvores próximas, saltando em direção a eles.

    Swish! Swish!

    Sem qualquer dificuldade, Brakas moveu seus tentáculos, capturando as coisas no ar. Então brutalmente atravessou seus peitos, arrancando seus Cristais e depois largando seus corpos, ainda ‘vivos’ para cair.

    “Insetos.” Brakas sussurrou, com uma certa altivez. O Beholder não escondeu sua aversão as Criaturas das Trevas. Enquanto ele lidava com alguns poucos que ocasionalmente vinham da floresta, Fernando observou a situação abaixo com atenção.

    Nesse ponto, os Carniçais não tinham mais carne ou ossos para devorar, então se tornaram hostis uns com os outros. As criaturas pareciam sentir que o ‘cheiro’ ainda estava impregnado ali, mas não era possível saber qual delas havia devorado aquilo, então começaram a se atacar.

    Começou com apenas algumas poucas mordendo ou atacando outras, mas logo tudo se tornou uma confusão caótica e sangrenta.

    “Hahhh!” Um Carniçal atacou e matou o outro, apenas para ser morto logo em seguida por um terceiro. Em pouco tempo um ciclo de matança se iniciou.

    Vendo isso, Fernando ficou abismado.

    “Que porra é essa? O que está acontecendo com esses bichos?!” exclamou, sem palavras.

    Mesmo que fossem Criaturas das Trevas pouco inteligentes, ele acreditava que elas deveriam ser capazes de reconhecer umas as outras como membros de sua espécie.

    “Não fique tão surpreso, Mestre. Existe um motivo pelo qual Carniçais normalmente não andam em grandes grupos. Eles veem tudo ao seu redor como alimento e só formam um grupo quando percebem que podem comer mais e caçar melhor dessa forma. Mas se existir um grupo grande demais, a comida se torna escassa, nesse caso, eles não hesitam em devorar uns aos outros.” Brakas explicou. “Quando tantos deles se encontram, ocorre um fenômeno conhecido como ‘expurgo do rei’, eles se matam até que reste apenas um. Este um irá sofrer uma mutação em seu mana e corpo, se tornando cada vez mais forte. Se houver corpos suficientes, ele pode até mesmo se tornar um Rei Carniçal.”

    Ouvindo isso, Fernando ficou assustado.

    “Se apenas um já é problema, se houver dois deles…”

    “Isso não vai acontecer.” afirmou, interrompendo o raciocínio do rapaz. “Porque aquilo está aqui.”

    Quando o Baiholder disse isso, o Rei Carniçal finalmente chegou. Assim que a enorme criatura alcançou a massa de Carniçais menores, rapidamente os atacou.

    Booom!

    Sua palma atingiu o chão com ferocidade, esmagando inúmeros Carniçais. Então a criatura reuniu a ‘massa’ de corpos e sangue, agarrando-a, e levou até sua boca, soltando tudo naquele abismo.

    Vários dos Carniçais menores lutaram de volta o mordendo e alguns tentaram escalá-lo. Mas o ser colossal apenas ergueu a perna, descendo-a com força, esmagando muitos outros.

    O enorme ser era como um desastre natural para os pequenos, destruindo-os a cada um de seus movimentos.

    Nesse ponto, muitas das Criaturas das Trevas, que antes estavam enfurecidas e descontroladas, correram, fugindo do Rei Carniçal, que as perseguiu.

    Vendo isso, Fernando ficou impressionado e então sorriu. Ele nunca teria imaginado que somente algumas gotas de sangue de Delgnor causariam isso.

    “Parece que não precisamos mais nos preocupar com essas coisas, elas mesmas vão se destruir.” comentou, aliviado.

    Ouvindo isso, o enorme olho de Brakas contemplou aquela situação com incerteza, observando o Rei Carniçal matando e devorando montanhas de Carniçais menores.

    “Não tenha tanta certeza, Mestre. Tantos deles em um único lugar não é algo natural, só espero que algo pior não ocorra, ou vocês Humanos terão problemas.” disse, ainda observando o voraz Rei Carniçal, que estava cada vez mais próximo, em sua busca por alimentos. “É melhor partirmos, senhor. Se aquilo nos notar, pode ser problemático.”

    Apesar de olhar de forma desconfiada e com alguns pensamentos em sua mente em relação ao que Brakas disse, Fernando assentiu. Esse tipo de coisa não era algo que uma mera formiga como ele deveria se preocupar.

    “Vamos.”

    Com o Beholder ainda o segurando firmemente, Fernando foi carregado pelo ar.

    “Para onde devemos ir, Mestre? Devo levá-lo até próximo à cidade?”

    O jovem Tenente ficou pensativo com a pergunta, mas logo negou.

    “Atualmente a maioria dos Carniçais estão fugindo ou sendo atraídas para o local onde o Rei Carniçal está. Essa é uma oportunidade, preciso resgatar meu pessoal!” afirmou, de forma assertiva.

    Entretanto, quando Fernando parou para pensar, percebeu algo que o incomodou. A posição em que Ilgner e os outros estavam, era próximo ao Sudoeste, na direção que ele menos queria ir nesse momento. Ele não sabia o que estava indo para lá, mas simplesmente não queria se meter nesse assunto.

    Então pensou em algo, pegando seu Cubo Comunicador, enviou algumas mensagens.

    Espero que estejam vivos e também, que não tenhamos mais nenhum infortúnio. pensou.

    “Abram os Portões!” O Major Choumen gritou. Com os Carniçais partindo, bem como o Rei Carniçal, eles finalmente poderiam permitir o recuo das tropas de limpeza. “Preparem a equipe de Magos de Cura! Deem suporte as tropas lá fora e preparem equipes para lidar com os corpos!”

    Tum! Tum!

    Os enormes portões começaram a abrir, quando várias tropas de dentro da cidade saíram apressadamente, seguidas por várias equipes de Magos de Cura.

    Nas muralhas de Garância, os Arqueiros e Magos estavam observando tudo com atenção.

    “Eu achei que todos que saíram morreriam, mas mesmo depois disso tudo, ainda tem tantos sobreviventes. Esses caras são realmente durões…” Um Mago comentou, impressionado. “Quais tropas foram as que saíram mesmo?”

    “Se bem me lembro, foi a 5ª Brigada de Infantaria Móvel do General Ramon, o 18º Batalhão sob o General Wayne e o Batalhão Zero do General Dimitri.” Um Arqueiro respondeu.

    “Esses caras, eles vão receber uma grande bolada por essa missão, sem sombra de dúvidas.” O Mago disse, com alguma inveja.

    “Se eu tivesse que chutar, entre as três, tenho certeza que o Batalhão Zero vai receber as maiores conquistas. Aqueles escudeiros foram incríveis, além disso, eles têm vários monstros impressionantes.” O Arqueiro falou, com alguma admiração. Ao contrário de seu companheiro, ele não estava com inveja deles, já que sabia que se sua tropa tivesse sido escolhida, ele não tinha certeza se sequer sobreviveriam. “Mas o mais impressionante, é aquela cavalaria de Lobos Prateados.”

    Assim que o homem disse isso, notou uma movimentação estranha nas tropas abaixo.

    “O que está acontecendo ali?” Quando o homem disse isso, viu a cavalaria que havia acabado de mencionar se afastando das tropas em torno dos portões, rumando para longe. “E-eles… Esses caras vão sair, mesmo depois de sobreviverem a esse inferno?!”

    Mesmo o Mago ao lado não poderia acreditar quando viu isso.

    Não apenas os dois, mas até o restante das tropas nas muralhas e o próprio Major Choumen, ficaram incrédulos quando viram isso.

    “O que essas pessoas estão fazendo? Alguém impeça eles, agora!” Choumen gritou ferozmente, quando estava prestes a pular da muralha uma voz o interrompeu.

    “Deixe-os.”

    Essa voz fez o Major travar no lugar, era ninguém menos que o General Herin.

    “Mas senhor, essa tropa, eles…” contestou, tentando argumentar. O Batalhão Zero havia se mostrado incrível, ele não queria permitir que sofressem mais baixas. Ainda que os Carniçais tivessem fugido, os arredores deveriam estar infestados.

    “Não me importa, se eles querem morrer, apenas os deixe!” Herin esbravejou, descendo lentamente do ar e pousando nas muralhas.

    Seu dever era unicamente garantir que a Matriz de Defesa não caísse, qualquer outra coisa não era problema seu. Principalmente se fosse algo relacionado a alguém que o insultou.

    “S-sim, senhor…” Choumen acatou a ordem com alguma frustração.

    É por culpa de desgraçados como esse, que colocam suas questões pessoais acima da Legião, que os Leões Dourados estão nesse estado! pensou, furioso, mas sem ousar demonstrar isso abertamente. O homem sabia que o General tinha problemas com o rapaz desde o teste das Balistas, percebendo que muito provavelmente seu rancor estava guiando o homem em suas decisões, lhe deixou profundamente incomodado.

    Herin, por outro lado, apenas bufou, sem se importar. Olhando para baixo e vendo tantos sobreviventes do Batalhão Zero, que mal pareciam ter sofrido danos, o sujeito franziu a testa.

    Esperava que mais deles morressem… Talvez eu devesse ter deixado o Rei Carniçal ir até eles antes? pensou, arrependido.

    “Qual é a situação do Tenente do Batalhão Zero?” perguntou, com uma voz ranzinza.

    “I-isso… ainda não sabemos. Vou interrogar as tropas dele quando entrarem na cidade. Mas alguns disseram que o viram voar para longe sozinho quando o Rei Carniçal estava indo até eles.”

    Ouvindo isso, o General sorriu.

    “Então, se ele aparecer, prenda-o imediatamente.” declarou.

    O Major ficou surpreso com isso.

    “Por qual motivo, senhor?”

    Herin o olhou como se estivesse olhando para um idiota.

    “Por qual motivo seria? O merdinha realmente se atreveu a fugir da batalha e abandonar suas tropas.” falou, com alguma satisfação. “Gostaria de ver a cara daquele Dimitri quando souber disso. Hahaha! Mesmo ele não será capaz de livrar seu protegido dessa vez! Isso é claro, se ele voltar vivo.”

    Após dizer isso, o General afastou-se, para olhar a situação em outras partes da muralha, sem sequer ver qual era a situação das tropas de limpeza.

    Esse maldito, ele sequer vai conferir como estão as pessoas que ele mandou para a morte pela defesa da cidade? Quão mesquinho ele é? O Major Combatente Gordon Choumen pensou, indignado.

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