Capítulo 621 - Familia?
De forma apressada, Fernando desceu ao pátio central da parte frontal do prédio. Ao chegar lá, viu que os Soldados do Batalhão Zero pareciam estar contendo a multidão.
“Afastem-se e aguardem!” Um dos homens gritou.
“Por quanto tempo planejam nos fazer esperar? Estamos aqui há mais de uma hora!” Uma das pessoas da multidão gritou, aparentemente irritada.
“Isso mesmo! Vocês acham que isso é algum tipo de piada? Abrem um processo de recrutamento e sequer se organizam adequadamente? Que perda de tempo!”
Vários gritos de protesto soaram de um lado ao outro.
Ao ouvir todo o falatório, Fernando finalmente entendeu, lembrando-se que aquele era o dia que o recrutamento para o Batalhão Zero havia sido oficialmente aberto.
No entanto, ao ver tantos candidatos, não conseguia entender o que estava acontecendo. Apenas contando superficialmente, parecia haver quase mil indivíduos ali!
Por que tem tanta gente? perguntou-se, confuso e assustado.
Mesmo que o Batalhão Zero tivesse conseguido alguma fama recentemente, não era algo tão grandioso ao ponto de atrair tantas pessoas. E mesmo que Fernando tivesse ordenado que fosse espalhado secretamente alguns dos benefícios internos, que eram muito melhores que outras tropas, a maioria ficaria desconfiada e acharia que se tratava de mentiras ou especulações.
Olhando para as pessoas ao redor, a maioria deles pareciam ser Soldados treinados e já deveriam fazer parte de outras tropas. Ninguém arriscaria sua carreira militar onde estavam para tentar entrar no Batalhão Zero com base em apenas simples boatos.
“Tenente!” Enquanto estava confuso, analisando a situação, Fernando ouviu uma voz lhe chamando. Era Kelly, que acenou com a mão. “Estávamos esperando você, por aqui.”
O rapaz pálido levantou uma sobrancelha, intrigado, mas seguiu na direção da mulher.
Os Soldados, bem como alguns dos candidatos, que haviam invadido parte do pátio, também voltaram sua atenção para Fernando, quando ouviram a palavra ‘Tenente’.
“Esse é o tal Tenente do Batalhão Zero? Ele parece bem… mediano.” Um homem disse, claramente decepcionado com a aparência do rapaz pálido.
“Cuidado com o que fala!” Um dos Soldados disse, levantando sua espada. Apesar disso, internamente ele também achava a aparência de seu Tenente simplória, mas ele sabia que o rapaz pálido era muito mais do que aparentava.
Fernando Nobrega, o Tenente do Batalhão Zero, um nome que já havia se popularizado no imaginário popular das pessoas de Garância. Afinal, suas contribuições na batalha de retomada haviam sido enormes. No entanto, sua atuação na recente defesa do portão Sul durante a invasão dos Carniçais também havia ficado muito conhecida.
Enquanto alguns o chamavam de herói e corajoso por ter se voluntariado para a missão de defesa do portão, outros o chamavam de idiota e covarde, já que ele havia se exibido ao assumir a missão, mas no fim tinha sido preso por Herin ao fim da operação, por ter, supostamente abandonado sua posição.
Mesmo que o QG tivesse dado uma declaração oficial de que havia sido um engano e o Tenente havia realmente contribuído muito para a cidade, alguns ainda acreditavam firmemente que Dimitri tinha usado sua influência para encobrir seu crime.
Na verdade, havia boatos até mesmo alegando que Fernando era um filho ilegítimo de Dimitri e que esse era o motivo pelo qual o velho homem cuidava tanto do Tenente. Outros, mais perversos, diziam que o rapaz era, na verdade, algum tipo de amante do velho General.
Obviamente, para qualquer um com uma patente de Tenente e acima, que poderia solicitar informações da Cidade Dourada e averiguar o histórico dele, era fácil identificar que a maioria desses boatos se tratavam de uma mentira completa e que não havia parentesco algum entre Fernando e Dimitri, mas dentre os Soldados e cidadão comuns, qualquer boato minimamente aceitável parecia algo plausível.
Seguindo Kelly, Fernando adentrou no escritório externo da área de treinamento, que os Cabos e Oficiais usavam para descansar. Olhando em volta, ele viu Noah, Gabriel, Theodora, Thom, Ilgner, Damon, Karol e Lenny. Em suma, todos os Oficiais e acima estavam reunidos. Além deles, Lina, como Tesoureira, também estava presente.
O rapaz pálido olhou em volta, sentindo que algo não estava certo, afinal, se fosse apenas para lidar com questões do recrutamento, não seria necessário que todo o alto escalão do Batalhão Zero estivesse presente.
“Já era hora, onde você estava, Tenente? Enviamos várias mensagens…” O bárbaro loiro falou, parecendo ranzinza, principalmente por ter que trabalhar tanto nos últimos dias.
Além de lidar com as operações e missões na cidade, o Ilgner também estava dando aulas sobre Habilidades aos membros centrais junto a Lenny.
Alguns olharam para o Subtenente com desaprovação, mesmo que ele fosse uma das pessoas mais fortes do Batalhão Zero, não achavam que ele tinha o direito de repreender o Tenente.
Fernando ficou em dúvidas sobre o comentário do sujeito, então checou seu Cubo Comunicador, apenas para ver diversas mensagens.
Merda, a sala de Runas… pensou, entendendo o que havia acontecido.
Devido às Matrizes e Runas instaladas na sala de Wedsnagauer, que impediam que qualquer flutuação de mana vazasse para fora, isso também impedia que comunicações de longa distância adentrassem no local. A menos que estivesse na entrada do local, era impossível se comunicar com quem estava dentro por mensagens ou comunicações.
“Desculpem por isso, eu tive alguns assuntos a resolver.” explicou, sem entrar em detalhes, então olhou para Theodora. “O que está acontecendo? Por que temos tantos candidatos? O plano de divulgação realmente funcionou tão bem?”
Ouvindo as perguntas do Tenente, todos no local ficaram em silêncio. Thom e Damon, em particular, estavam pálidos e suando frio, evitando olhar para o rapaz diretamente.
Theodora notou o desânimo dos dois Sargentos, mas se manteve firme.
“Não, senhor, nós tivemos… um vazamento interno.” falou, com uma expressão séria e intensa.
Assim que essas palavras foram ditas, um clima pesado se instalou na sala.
Ao ouvir isso, o jovem Tenente franziu o cenho.
“O que quer dizer?”
Antes que a Subtenente pudesse explicar, Thom deu um passo à frente.
“Desculpe, Chefe, isso foi culpa minha! Ao que parece, um dos nossos contrabandeou Sopa Revitalizante para fora do Batalhão.” disse, erguendo o rosto e tentando manter uma postura firme.
Fernando não teve nenhuma mudança de expressão ao ouvir isso, pelo contrário, puxou uma cadeira e sentou-se.
“Explique melhor.”
Vendo a falta de reação do rapaz pálido, Thom, Theodora e alguns outros ficaram extremamente surpresos com sua capacidade em manter a calma dessa forma, já que acreditavam que esse era um grande segredo. O que eles não sabiam, é que isso já era algo esperado por Fernando.
Parece que finalmente aconteceu, era inevitável, afinal de contas. O jovem Tenente pensou, suspirando consigo mesmo.
Por mais que tivesse restringido boatos sobre a Sopa Revitalizante, temendo que outros de fora do Batalhão descobrissem sobre ela, também sabia que era impossível manter tal segredo por muito tempo. Mesmo que a maioria dos Soldados do Batalhão Zero fossem extremamente leais, sempre haveria maçãs podres entre as boas e sentiu que em algum momento alguém vazaria sobre ela, só não esperava que fosse tão cedo.
Assentindo, Thom continuou.
“Um dos novos Cabos recém-promovidos, passou a receber a Sopa de mais alto nível e no lugar de consumi-la, estava a estocando secretamente. Duas noites atrás a vendeu por um alto preço em alguns restaurantes da cidade.” explicou, cheio de frustração, já que a distribuição estava a seu encargo. “Os restaurantes que compraram entraram em caos. Mesmo diluindo-a em outros alimentos, ela é muito viciante para pessoas comuns e se tornou um condimento extremamente procurado por todos. De alguma forma, as pessoas descobriram que ela é produzida no nosso Batalhão Zero e que nossos Soldados recebem uma porção quase todo dia e isso… Bem, esse é o resultado.” falou, olhando pela janela, onde uma enorme multidão estava aguardando pela seleção.
Após provarem algo tão bom e saberem que era distribuído gratuitamente pelo Batalhão Zero, somado aos boatos anteriores, de alimentos de alta qualidade sendo servidos, fez com que muitos ficassem extremamente atraídos pela oferta de recrutamento.
Afinal, a maioria dos Soldados estavam acostumados a comer ração militar, grãos baratos e carne de terceira qualidade, que era extremamente dura e mal-cheirosa, então saber que poderiam comer algo tão bom quanto a Sopa Revitalizantes atiçou seus paladares e sentissem que valia a pena se arriscar.
“Eu também tenho minha parcela de culpa nesse caso e aceitarei qualquer punição, senhor.” Damon disse, ao lado, mas Gabriel interviu, com uma expressão de arrependimento.
“Ele é membro do meu Pelotão, então a responsabilidade é só minha.” afirmou.
“Como aquele encarregado pela Unidade de Logística, era meu dever garantir que todos consumissem a Sopa Revitalizante no refeitório”.
Ouvindo toda a explicação, Fernando ficou em silêncio, pensativo.
Mesmo que fosse um enorme problema ter informações da Sopa Revitalizante vazadas, ele já havia se preparado para isso.
Fernando havia alegado publicamente que os ingredientes haviam sido comprados de um mercador, mas ninguém acreditou nisso. Era por isso que ele soltou informações dentre os Soldados relacionando indiretamente o processo da Sopa com a carne de Ogro que tinham recebido na batalha de retomada. Também era por esse motivo que ele não havia vendido os cadáveres das criaturas, mantendo-os em sua Pulseira de Armazenamento, permitindo que essa desconfiança aumentasse ainda mais.
Contanto que todos acreditassem que o ingrediente secreto era carne de Ogro, tudo estaria bem. A única coisa que ele não podia, era permitir que a Sopa Revitalizante fosse de alguma forma relacionada a Carne de Delgnor. Se isso acontecesse, seria um enorme desastre para ele e o Batalhão Zero.
“E quanto ao culpado?” Fernando perguntou, com um rosto impassível, ignorando o pedido de autopunição do velho Sargento, bem como a afirmação de responsabilidade de Gabriel, não interessado em punir seus homens leais. Se alguém deveria ser punido, era apenas o traidor.
Thom olhou para Damon, que assentiu. Então o velho homem saiu da sala e momentos depois retornou, arrastando um homem cheio de hematomas, preso por uma Algema Evral.
Jogado a frente de Fernando, com todos os Oficiais, Sargentos e Subtenentes o observando, o homem ficou pálido, tremendo de medo.
Eu estou acabado! pensou, em pânico.
“E-eu errei, Tenente. Misericórdia!” O sujeito implorou.
O jovem pálido apenas o observou com olhos frios.
“Seu nome é…” Thom estava prestes a dizer, mas foi interrompido por Fernando.
“Ruther, certo?” disse, com um olhar calmo.
O sujeito foi pego de surpreso, não esperando que o Tenente realmente se lembrasse de uma pequena figura como ele.
Gabriel, que estava ao lado, também ficou confuso, já que o sujeito havia sido promovido diretamente por ele, sem a intervenção do Tenente. Então era estranho que ele lembrasse do nome do homem, que até pouco tempo atrás era apenas um Soldado.
O sujeito havia sido promovido a Cabo devido ao seu trabalho excelente e por sempre responder aos seus comandos, além disso, ele estava com falta de Cabos e acabou o escolhendo. mas no fim isso havia se provado ser um erro.
“O-o senhor sabe meu nome?” Ruther perguntou, olhando-o, ainda assustado.
Fernando assentiu, com um olhar sério.
“Sim, eu sei. Ruther Eular, quarenta e dois anos, se juntou a nós em Belai. Um avaloniano, sem família ou parentes, chegou ao Sul vindo com uma Guilda Mercenária destruída na defesa de Belai. Vinha apresentando um bom desempenho recentemente, tendo contribuído muito nas batalhas recentes.” Fernando explicou, com um rosto impassível, o que deixou todos no local surpresos, sem entender como o rapaz conhecia tão bem um sujeito aleatório como ele.
A única pessoa que não parecia surpresa com isso era Lina, afinal ela sabia como o Tenente sempre se dedicava a ler os registros, históricos e relatórios sobre todos os Pelotões e Esquadrões do Batalhão Zero. Ele sempre analisava indivíduo por indivíduo, avaliando o progresso individual de todos.
Do ponto de vista da garota, Fernando era como um computador, sempre guardando uma enorme quantidade de informações em sua cabeça como se fosse algo normal, ao ponto que muitos dos relatórios que ela trazia o rapaz sequer precisava dar mais que uma olhada, sabendo do que se tratava imediatamente.
“Então, Ruther, por que nos traiu? Por que traiu o Batalhão Zero?” O jovem Tenente perguntou, seu olhar que até então era indiferente, mudou, ficando extremamente frio. “Eu avisei que nenhuma informação sobre a Sopa Revitalizante deveria sair do Batalhão Zero, muito menos uma porção dela.”
Vendo aquele olhar, o sujeito sentiu um arrepio frio em sua espinha, quando engoliu em seco.
“E-eu… só queria me aposentar.” explicou, com um olhar abatido. “Estou saltando de campo de batalha em campo de batalha desde que consigo me lembrar. Estou ficando velho, quase morri na batalha contra os Carniçais… Estou cansado.”
Fernando ouviu tudo com atenção, mas sua expressão não mudou, ainda o observando em silêncio.
“Você recebeu um total de duas Poções Fauser enquanto servia sob nosso Batalhão. Recebeu alimentos, poções, armaduras e armas. Não precisou gastar um único Latão para suprir suas necessidades básicas. Se queria partir, você era livre, mas você vendeu não apenas uma simples Sopa Revitalizante, você vendeu nossa confiança, Ruther.” O jovem Tenente disse, com uma voz gelada.
Ouvindo isso, o homem ergueu o rosto, surpreso, então abaixou-o novamente, envergonhado.
Assim como Fernando havia dito, ele nunca havia sido tão bem tratado em nenhum outro lugar como ali. Mas no fim, sua ganância o fez trair aqueles que o trataram tão bem.
“E-eu não sabia que a Sopa era tão importante, senhor! Me desculpe!”
O jovem Tenente suspirou ao ver isso, implorar nesse momento era inútil. Mesmo que ele próprio quisesse, não poderia deixar alguém sair impune após vender algo confidencial do Batalhão Zero. Se ele permitisse isso, criaria precedentes perigosos.
No entanto, algo chamou sua atenção nessa situação.
Como ele conseguiu guardar a Sopa de Delgnor sem a consumir? perguntou-se, em dúvida. Mesmo as pessoas com a vontade mais forte teriam dificuldade em resistir a comer a Sopa, já que o efeito era quase viciante.
Até ele próprio não conseguiu passar um único dia sem a consumir, ao ponto que isso estava começando a preocupá-lo. Afinal, por mais que ele ainda tivesse um Delgnor praticamente inteiro em sua Pulseira de Armazenamento, um dia chegaria ao fim.
Apesar dessa dúvida, Fernando balançou a cabeça, decidido a puni-lo. Logo seu olhar ficou frio.
O que o sujeito havia feito era traição, e algo assim só poderia ser punido de uma única forma e isso era a morte! Essa era uma das leis das Legiões, algo que o próprio rapaz não poderia contrariar.
O jovem Tenente rangeu os dentes, hesitante. Ele sempre pensou no Batalhão Zero como uma família, mas agora ele precisaria ordenar a execução de um membro. Isso o encheu de um sentimento misto e pesado.
Eles são realmente minha família? perguntou-se, olhando ao redor, para os rostos de todos no local. Muitos, como Ilgner, Noah e Gabriel, tinham olhares frios, claramente decididos a matar o homem, mesmo que todos tivessem lutado lado-a-lado dias antes.
Isso fez Fernando se questionar sobre o que realmente era uma família e sobre os laços que estavam construindo nesse mundo.
Se fosse ele no lugar daquele homem, todos ainda aceitariam sua morte? Ou se um membro de sua família, sangue do seu sangue, o traísse, será que ele teria a coragem de matá-lo?
Lembrando-se de Archie e Louise, sabia que desde aquele dia, teria que tomar decisões cada vez mais duras e difíceis e pensou que já havia aceitado esse fato, mas lidando com uma situação semelhante novamente, o deixou com uma sensação ruim.
“Líder?” Theodora chamou.
No canto da sala, Karol tinha um olhar preocupado, pois tinha ciência do dilema que seu marido estava passando agora. Mesmo que o rapaz fosse rígido e parecesse frio, se importava muito com suas tropas.
Eu deveria dizer algo? pensou, mas logo se conteve. Ela sabia que suas palavras só tornariam tudo ainda mais difícil. Ela lembrava-se da última situação que o pressionou e não queria que isso acontecesse novamente.
Ilgner também notou a hesitação de Fernando, quando moveu o pulso, retirando um de seus machados, então deu alguns passos a frente, o posicionando acima da cabeça do sujeito.
“Basta dar a ordem, Tenente.” falou, com um rosto calmo.
“O-o que, não! Por favor, misericórdia Tenente! Misericórdia!”
Todos os outros se entreolharam, ouvindo as súplicas, mas ninguém interviu. Eles estavam numa legião, num exército e nele, traições não poderiam ser toleradas. Ainda mais quando um segredo tão importante quanto a Sopa Revitalizante havia sido vazado dessa forma.
Se fosse antes, quando todos acreditavam que se tratava de apenas uma espécie de tônico extremamente saboroso, uma punição como essa seria algo exagerado. No entanto, agora que sabiam dos benefícios especiais dela, principalmente sobre facilitar a entrada de alguém no Sistema de Habilidades, mudava totalmente a situação.
Itens que tinham um efeito como esse eram extremamente raros e preciosos no mercado. Se as pessoas de fora descobrissem sobre isso, com certeza investigariam a procedência da Sopa Revitalizante.
Apesar de nenhum deles saber ao certo quais eram os ingredientes que o Tenente usava, tinham certeza que definitivamente não era algo comum!
Respirando fundo, Fernando fechou os olhos por um segundo, como se estivesse reunindo forças e quando os abriu novamente seu olhar estava decidido.
“Ruther Eular, por trair a confiança do Batalhão, roubar e contrabandear nossos bens, eu te condeno a mor-”
Bam! Bam!
Nesse momento, duas batidas fortes soaram na porta, interrompendo as palavras do rapaz.

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