Capítulo 09 - Equipe E2
Após o caso especial de Josh Norton, não houveram mais interrupções. Logo o processo foi concluído.
Ao todo, das cerca de quinhentas pessoas, vinte e cinco estavam no nível 2 e, surpreendente, além de Fernando e Josh Norton, apareceram outras duas pessoas de nível 3, o que atordoou os Executivos do Salão da Recepção. Mas por terem o Atributo de magia 3 ou menos, não causaram tanta comoção.
Depois de um tempo, o General foi ao centro do palco.
“Agora que o processo está concluído, após uma deliberação dos Executivos do Salão, iremos lhes dar um número que aparecerá em suas pulseiras. Com base nesse número, vocês formarão suas equipes. A cada quatro números equivale a uma equipe completa. Todos serão levados por nossos funcionários a seus prédios e cada equipe receberá um pequeno apartamento com quatro quartos. Nos próximos meses essa será sua moradia.” Após Kalfas dizer isso, murmurou algo próximo à tabuleta, enquanto movia os dedos, então, números apareceram na lateral das pulseiras de cada pessoa.
Fernando checou sua pulseira, nela constava o número 07 – E2. O número sete provavelmente era sua posição, quanto ao E2, deveria ser a sua equipe. Ele achou estranho já que ele o primeiro a chegar ao Salão da Recepção e seus Atributos eram equivalentes ao nível 3, mas ao se recordar das palavras dos Executivos imediatamente entendeu.
Alguns daqueles Executivos de merda devem ter propositadamente diminuído o meu ranking no teste… Tanto faz, apesar de tudo, ainda sou o sétimo entre quinhentas pessoas, acho que é satisfatório.
Depois de cada um receber seu número e equipe, alguns funcionários de baixo escalão do Salão convocaram as pessoas pela sua numeração, sendo chamadas em grupos de 100. Todos receberam braçadeiras que continham o número da equipe na qual a pessoa fazia parte, como uma forma de identificação. Como Fernando era o número 07, ele seguiu com o primeiro grupo.
A primeira leva de pessoas foi guiada pelos enormes corredores para a área esquerda da grande fortaleza do Salão.
Eles saíram da fortaleza e caminharam por algumas ruas por cerca de dez minutos e logo chegaram em frente a um grande edifício que se assemelhava aos prédios normais da Terra, mas tinha algumas características levemente diferentes, com um estilo arquitetônico mais rústico.
Um dos cinco funcionários do Salão, que liderou o caminho, foi à frente.
“Esse é o local cedido a vocês pelo Salão. Os apartamentos são divididos conforme a equipe. Cada apartamento tem quatro quartos, um banheiro, uma cozinha e uma pequena sala. Eles estão equipados com móveis simples e algum estoque de alimentos que deve durar por alguns dias. Porém, fiquem cientes que ninguém irá ficar cuidando de vocês. Depois disso, cada um receberá 10 moedas de prata por mês e deverá providenciar suas próprias necessidades básicas a partir de então.”
Ninguém sabia o valor exato que esse dinheiro representava, mas parecia ser muito pouco para manter alimentação e outras necessidades por um mês inteiro.
“Todos devem se apresentar ao Salão amanhã às 06:00h para dar início ao treinamento e resolver outras questões, como receber o dinheiro de apoio ao recruta, bem como seus equipamentos de iniciantes. Vocês podem checar o horário ao tocar sua pulseira e dizer ‘mostrar horário’. Amanhã os Instrutores mostrarão melhor como as usar. Por agora podem entrar e descansar, não se esqueçam da divisão por equipes.” Após orientá-los, os funcionários partiram, sem dar a chance de qualquer um deles fazer alguma pergunta.
As pessoas estavam um pouco perdidas, mas foram entrando no prédio e começaram a procurar seus próprios apartamentos, algumas foram conversando enquanto subiam pelas escadas.
“Droga, isso é tão surreal, não da para acreditar em tudo que aquele cara chamado Kalfas disse.”
“Verdade, é tudo muito estranho, mas não temos escolha, só podemos aceitar a situação e seguir o fluxo. Além disso, a magia de fogo e as outras coisas são impossíveis de serem truques.”
“Ontem eu estava confortavelmente em minha casa e agora tenho que me virar sem nada nesse fim de mundo! De tantas pessoas, por que eu??”
Enquanto muitos discutiam, Fernando subiu lentamente as escadas em busca de seu apartamento. Ele viu em algumas portas a numeração E17 – E15, e quanto mais ele subia menor o número da equipe. Como a sua era a E2, provavelmente estava no último andar.
Ao chegar no último piso, ele viu alguém familiar no fim de um corredor, era o homem chamado Josh Norton. O sujeito também reparou a presença de Fernando e olhou brevemente em sua direção, mas sem se importar muito, entrou diretamente no apartamento E1.
O jovem pálido não ligou para o ar arrogante do homem, e simplesmente foi em direção ao corredor, logo depois ele viu o E2 numa porta e foi até ela.
“Parando para pensar, eles não nos deram chaves… Será que está aberta?” Apesar das dúvidas, girou a maçaneta, confirmando que não estava trancada, então adentrou.
Olhando em volta, havia uma pequena sala com uma espécie de sofá no centro e na lateral uma pequena mesa e algumas cadeiras. Próximo à mesa, tinha um balcão de 1,2m de altura que dividia a sala da cozinha, que era extremamente pequena.
Ele checou primeiramente a pequena área da cozinha, esta tinha um fogão um pouco estranho. Ao apertar um dos botões, com alguma curiosidade, o fogo acendeu. Fernando não sabia ao certo como funcionava, se era alimentado por gás, magia ou outra coisa, pois não notou nenhuma mangueira ao redor que indicasse isso, mas ao apertar novamente, a chama subitamente se apagou.
Apesar de intrigado com o funcionamento do aparelho, deixou isso de lado e foi checar os armários, afinal os mantimentos seriam fundamentais para ele sobreviver nesse lugar.
Dentro tinha alguns alimentos estranhos, organizados em pequenos pacotes. Olhando por cima, não conseguiu reconhecer o que era nenhum deles e isso lhe causou dúvidas sobre como preparar qualquer coisa ali, já que nem sabia o que eram. Alguns pareciam grãos e outros se assemelhavam a verduras, temperos e outras coisas que ele não fazia ideia do que deveriam ser. Também havia uma pequena pia próximo ao fogão.
“Será que nesse mundo não tem geladeira ou eles simplesmente não nos deram uma para poupar gastos?”
Fernando não sabia como iria armazenar alimentos frios sem uma geladeira, mas resolveu ponderar sobre isso depois.
No fundo da sala havia um corredor com final bifurcado, seu formato era de um ‘T’. Lá provavelmente era onde estavam os quartos e o banheiro, então ele foi checar a situação dos mesmos.
Logo no início estavam dois quartos, um em frente ao outro. Ele abriu a porta do que estava à direita e checou dentro, havia apenas uma cama simples e um criado mudo ao lado, não tinha nem janelas. Foi então que percebeu que a iluminação vinha de um candelabro no teto e havia um interruptor próximo à cama. Toda a casa era iluminada dessa forma.
“Quando eles falaram que só havia móveis simples, eles estavam sérios sobre isso… Esse lugar é um pouco desolado, nem decorações tem e as coisas parecem tão antigas, acho que até minha casa mofada na Terra era melhor que isso.” falou, com uma expressão incomodada.
Logo olhou dentro do quarto da frente e era exatamente o mesmo que o anterior, o que o deixou decepcionado.
“Vou ver um dos quartos do fundo, talvez tenha janela.”
Ele seguiu o corredor e do lado direito, antes do fim, estava o banheiro. O mesmo parecia bem simples, com um vaso, um chuveiro e uma pia, não parecia ter qualquer produto de higiene pessoal lá dentro.
“Imagino que devamos comprar nós mesmos, o que não tem aqui.”
Fernando então continuou em frente e foi para a bifurcação da esquerda. Na lateral estava uma porta, então abriu e entrou, contudo, o que ele viu o surpreendeu completamente.
Uma garota estava sentada na cama apenas de sutiã e calça, enquanto amarrava o cabelo. De todas as coisas que ele poderia esperar, uma garota com a parte superior do corpo semi nu não estaria nem no final da lista, ele ficou completamente estupefato.
A mulher percebeu imediatamente o jovem pálido e se levantou apressadamente, colocando a mão em frente ao torso para cobrir a visão de seu sutiã, enquanto olhava para o rapaz um pouco assustada.
Ela era uma linda mulher com cabelos castanhos-negros, pele clara e olhos castanhos. Parecia ter em torno de 25-30 anos, com um corpo extremamente curvilíneo e sedutor. Seus seios eram grandes, então mesmo com os braços em frente era impossível cobri-los completamente.
Fernando estava em choque, ele nunca havia visto uma mulher tão de perto de forma tão íntima, ainda mais uma com um corpo tão sedutor.
Vendo que o jovem estava parado a sua frente segurando a maçaneta com cara de bobo, ela finalmente falou.
“Até quando você vai ficar parado aí me olhando? Saia do quarto!” disse, com uma entonação um pouco irritada.
Quando a mulher falou isso, voltou finalmente a seus sentidos.
“Me de-desculpa! Eu não sabia que havia alguém aqui! Vou fechar a porta.” balbuciou, enquanto puxava a maçaneta, saindo do quarto apressadamente.
Ele se escorou na parede atordoado, ainda com a visão da mulher em sua mente. Para ele, um jovem de dezoito anos, que só havia se concentrado em trabalhar a estudar a vida inteira, essa era a interação mais marcante que havia tido com uma mulher.
Logo depois, a mesma saiu do quarto já de camisa e com o cabelo amarrado. Ela olhou para o rapaz pálido que estava na bifurcação do corredor e falou:
“Você também é da Equipe 2? Eu lembro de você do Salão.”
“S-Sim, eu sou. Número 07, Fernando Nóbrega. Err… Me desculpe por isso, eu achei que havia sido o primeiro aqui.” O jovem respondeu brevemente. Ele estava nervoso, mas conseguiu falar quase sem gaguejar.
“Tudo bem, não é nada de mais. Eu fui provavelmente a primeira a entrar no prédio, por isso cheguei um pouquinho antes e vim diretamente escolher um quarto, foi meu erro não ter trancado.” falou casualmente, sem parecer estar brava. Ela viu que o rapaz a sua frente era muito jovem e estava sem graça, por isso tentou não dar muita importância ao que aconteceu antes.
Fernando ficou aliviado por ela não ter ficado enfurecida. Devido ao que havia acontecido com ele na faculdade e depois com a garota ruiva quando chegou nesse mundo, estava muito mais receoso ao interagir com mulheres.
“Bem, Fernando, acho que seremos parte da mesma equipe de agora em diante. Eu me chamo Karol Michella, sou da Itália, meu número na equipe é 08. É um prazer conhecê-lo.” disse, dando um longo sorriso, enquanto se apresentava.
O jovem pálido, apesar de receoso, estava encantado, essa moça à sua frente era realmente linda e parecia ser simpática.
“Claro, o prazer em conhecê-la é meu.” respondeu de forma cordial.
“Mais alguém chegou ou é apenas você?” Karol perguntou enquanto espiava na direção da sala.
“Até agora apenas nós dois. Após verificar a sala e a cozinha, eu vim escolher um quarto, achei os da frente um pouco ruins por não terem janelas, então vim dar uma olhada nesses de trás e vi você… Quer dizer, eu vou ver o outro quarto já que você escolheu esse.” Fernando falou, um pouco envergonhado por quase deslizar na fala.
Karol sorriu, achando engraçado o embaraço do rapaz à sua frente.
“Tudo bem, como chegamos primeiro, acho que temos o direito de escolher antes. Eu já vi o outro quarto e ele é basicamente igual ao meu. Na verdade, todos são iguais, só que esses do fundo tem uma abertura na parte superior da parede. Não é muito, mas é melhor que os outros dois, você deveria ficar com ele.” aconselhou, com um sorriso.
Eles então continuaram conversando por alguns minutos sobre o apartamento e foram para a sala. Fernando estava achando muito agradável interagir com ela, pois nunca tinha tido uma conversa tão agradável com uma mulher, e o fato dela ser tão simpática e bonita tornava toda a situação ainda melhor.
Se eu tivesse encontrado uma garota tão legal assim na Terra, eu provavelmente já teria resolvido meu problema de timidez, é tão fácil falar com ela. Acho que é minha garota dos sonhos! E pensar que vamos morar na mesma casa! Fernando pensou consigo mesmo, deixando sua imaginação quase juvenil fluir livremente.
Assim como estava fantasiando em sua mente, a porta da sala se abriu e um homem moreno entrou diretamente. Então o sujeito olhou as duas pessoas com uma expressão cheia de dúvidas.
“Aqui é o lugar da Equipe 2, certo?” perguntou educadamente.
“Sim, aqui mesmo, você também é um membro, né? Bem-vindo, eu me chamo Karol Michella e esse rapaz é o Fernando.” A mulher simpaticamente apresentou a si própria e o rapaz pálido.
“Oi.” Fernando disse enquanto acenava com a cabeça.
“Obrigado. Sim, também sou da Equipe 2, eu me chamo Ronald.” O homem respondeu enquanto entrava. Assim que ele estava prestes a fechar a porta, uma pequena e esbelta mão o interrompeu, segurando a maçaneta e impedindo-a de ser fechada, logo essa pessoa parou, enquanto olhava ao redor, era uma garota.
Fernando ficou surpreso, pois conhecia essa outra pessoa, era a garota ruiva de antes, Emily Woods!
“Com licença, acho que esse é o apartamento indicado na minha pulseira, vocês poderiam confirmar para mim?” perguntou da porta, foi só então que ela notou Fernando em pé próximo ao sofá.
“Você aqui?!” Ela exclamou, aturdida.
A expressão do jovem se contraiu um pouco. Apesar de ter a perdoado, ele ainda não gostava dela.
Porcaria! Não me diga que ela será da minha equipe? Logo agora que pensei que tinha tido um pouco de sorte ao ter uma colega tão legal como a Karol.
Olhando a reação do rapaz, a mulher italiana imaginou que eles se conheciam e não se davam muito bem, então foi a frente.
“Deixe-me dar uma olhada, qual o número consta na sua pulseira?” indagou, enquanto se aproximava da garota.
“Aqui está 05 E2, acredito que seja aqui.” A pequena ruiva respondeu um pouco irritada após ser ignorada pelo jovem pálido.
“Está certo, esse é o apartamento E2, entre.” A mulher com olhos castanhos respondeu simpaticamente, dando as boas-vindas a mais um membro.
Karol, Emily e Ronald se apresentaram novamente.
“Eu e Fernando chegamos primeiro e escolhemos nossos quartos, ficaremos com os do fundo, espero que não se importem. Vocês podem escolher entre os dois da frente.” Karol disse em direção a Ronald e Emily.
“Claro, eu não me importo.” O homem moreno respondeu calmamente.
“Tudo bem por mim.” A ruiva também concordou.
Cada um foi verificar seus quartos, Emily ficou com o da esquerda e Ronald o da direita. Fernando também checou seu próprio quarto, e assim como Karol informou, não havia tanta diferença, apenas uma pequena abertura na parte superior da parede. Após todos terminarem de conhecer o local, se reuniram na sala.
“Acho que deveríamos tentar cozinhar algo, desde o Salão não como nada.” Ronald falou, colocando a mão na barriga.
“Verdade, alguém aqui é um bom cozinheiro?” Karol perguntou.
Fernando, que estava um pouco quieto desde a chegada dos dois novos membros, resolveu falar.
“Eu não sou muito bom, mas sempre consegui me virar sozinho na cozinha, porem não faço ideia de como preparar essas comidas estranhas.” O jovem declarou enquanto ia até o armário e mostrava os alimentos.
“Realmente, é bem diferente.” Ronald afirmou enquanto pegava um pacote de grãos vermelhos redondos.
“Vamos apenas tentar, acharemos um jeito de preparar isso. Eu te ajudo, Fernando, também sei cozinhar um pouco.” Karol declarou, enquanto se aproximava do rapaz na pequena cozinha.
O local era muito pequeno e apenas duas pessoas cabiam ali por vez, então Ronald e Emily se abstiveram de ajudar. Eles se sentaram na pequena mesa próxima à cozinha a medida que conversavam entre si e com Karol. Fernando de vez enquanto também falava algo, mas não se sentia tão à vontade como quando conversou com Karol a sós.
“A propósito, Fernando, você não é o cara com o Atributo de Magia 7?” Ronald perguntou ao jovem. “Me lembro disso por causa de todos os problemas que você teve. Aqueles Administradores do Salão foram muito imbecis. Eu só não entendo como você se classificou como 7 se você é nível 3.”
Emily e Karol também estavam curiosas sobre isso. Tendo em vista apenas seus Atributos, ele deveria ser o número 2. E mesmo que ele não se classifique para a Equipe 1, ele deveria ser o número 5.
“Eu não faço ideia, provavelmente aqueles caras estão pegando no meu pé por não ter me saído bem no teste da Pedra de Compatibilidade.” Fernando respondeu sem se importar muito.
“Aqueles caras são realmente babacas.” Karol falou com um pouco de raiva.
“Se fosse eu, acho que não iria engolir isso calado.” Ronald declarou.
“O que você faria? Lembro que um homem foi ferido pelos Guardas apenas por pedir por respostas, aquilo foi assustador.” Emily comentou ao se recordar da situação.
Eles continuaram conversando por mais um tempo.
Logo Fernando e Karol terminaram os alimentos. Apesar de não fazer ideia do que eram, conseguiram fazer algumas coisas que aparentavam estar deliciosas e tinham um cheiro realmente incrível, no entanto, ao contrário do que esperavam, o resultado não foi dos melhores.
Alguns acabaram ficando com gostos horríveis pelo fato de aparentarem ter um sabor salgado e, na verdade, ser extremamente doce, enquanto outros, que pareciam mais adocicados, tinham um toque apimentado. Apesar disso, no fim, conseguiram comer algumas das coisas preparadas, memorizando a experiência para as próximas tentativas.
“Mostrar horário.” Ronald disse, enquanto tocava sua pulseira em seu pulso.
“Já são 22:10h, acho melhor descansarmos, hoje foi um dia bem estranho e amanhã temos que estar no Salão às 06:00h.” falou, bocejando.
“Sim, acho que vou me banhar e depois irei dormir também, é só uma pena que não tenham nos dado outras mudas de roupa.” Fernando comentou, incomodado.
“Na verdade, no criado mudo nos quartos, tem calças, camisas e sapatos, além de uma toalha. Vocês podem tentar ver se cabem em vocês.” Karol falou, compartilhando o que havia descoberto mais cedo.
…
Depois de tomar um banho, Fernando foi para seu quarto. Ele vestiu a roupa que estava no criado mudo, uma camisa simples cinza de um material resistente e uma calça preta. Era algo bem apático, lembrava a vestimenta de prisioneiros, mas eram melhores que a sua roupa surrada, então resolveu usar.
“Bem, acho que vou dormir, vamos ver o que me aguarda amanhã naquele lugar.”
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