CAPÍTULO ANTERIOR

    Ao emergir entre a poeira, os cidadãos o observavam. Assustados, cochichando entre eles.

    Louie dá mais um passo rumo à frente dos escombros… e então, ao chegar em seu objetivo… ele cai.

    Vitorioso, mas exausto.

    Junto de sua queda, o tempo cedia…

    Nuvens cinzentas se espalhavam pelo horizonte.

    E ali, deitado entre a sombra que vinha do fim e a luz que partia do recomeço, Louie ficou.

    Como se o próprio universo o avisasse que…

    Enfim…

    A batalha tinha acabado.


    A tarde já deixava seu auge na grande cidade de Porto Alegre.

    E junto do sol, que começava a se pôr em um céu distante, a chuva descia sobre os escombros caídos do prédio que fora palco daquela elegante batalha.

    Louie continuava ali, deitado no chão, em frente às ruínas.

    Diante de seu corpo caído, dezenas de pessoas se aglomeravam, curiosas sobre o ocorrido.

    Cada músculo de Louie estava exausto, porém sua mente se mantinha consciente.

    Cansada, mas se recusava a desmaiar.

    Ainda havia coisas demais que ele precisava fazer antes de ter esse luxo.

    Sentia cada gota que despencava do céu.

    Seus toques gélidos molhavam sua pele.

    Mas, ofuscando o frio de cada gota de agua, um calor ardente o preenchia.

    Era como se o sol, que agora se escondia atrás das nuvens, estivesse se aproximando cada vez mais dele.

    Era uma sensação estranhamente familiar… a mesma que sentira no hospital, antes de toda essa loucura acontecer. E também… o momento em que seu novo eu acordaria pela primeira vez…

    Mas, tirando o foco de Louie dessa sensação, um som tomou o palco principal em sua cabeça.

    Era um grito que ecoava como um sino em sua mente.

    — …-mão! — ressoou, falhado.

    — Irmãooo! — repetiu, agora o som mais próximo e mais audível.

    De olhos fechados, Louie sorria, pensando consigo mesmo enquanto uma risada leve escapava de seus lábios feridos…

    — “A pancada deve ter sido muito forte… tô até ouvindo vozes agora.”

    — “Devo ter… enlouquecido de vez…”

    Mas a voz ressoou novamente, clara como nunca.

    E aquela sensação de calor ainda ardia como o sol. Não… era algo ainda mais quente que ele.

    — IRMÃÃÃÃOOO!

    Louie ficou incrédulo. Aquilo estava real demais, tanto o sentimento quanto a voz que ecoava.

    Com muito esforço, ele se apoiou no chão, forçando o corpo a ficar de joelhos.

    E murmurou, abrindo os olhos lentamente junto com o sair de cada sílaba…

    — Caramba… nem como ilusão da minha mente tu consegue ser uma criança civilizada… Nina…

    Mas, ao enfim abrir os olhos por completo, seu coração quase congelou.

    Um par de olhos azuis intensos o encarava.

    Cabelos castanho-claros, longos, dançando ao vento. Como um anjo em queda livre, ela vinha voando em sua direção com um salto assustador para alguém daquele tamanhinho.

    — Pera… q-quê? — foi tudo o que Louie conseguiu dizer antes de ser atingido.

    — IRMÃÃÃÃOOOOOO! — gritou Nina, em um salto que mais parecia um ataque.

    E então, como um caminhão de puro amor, saudade e preocupação, ela colidiu em cheio com Louie.

    Que, sem forças para resistir, apenas aceitou o impacto, como se desistisse da vida.

    Os dois rolaram pelas pedras e entulhos das ruínas até finalmente pararem.

    Nina, agora sentada sobre o peito do irmão, o observava com um olhar travesso e animado, respirando cansada, mas cheia de alegria.

    — Roupas queimadas… coberto de sangue… e com uma cara pior do que quando apanha pra mamãe…

    Ela sorriu de orelha a orelha, com deboche.

    — Irmão… por acaso tu foi atropelado por um caminhão?

    Louie, quase morto pelo repentino impacto de Nina, soltou uma risada dolorosa, mas alegre, sem saber se ria da cara de pau da irmã ou da felicidade de revê-la.

    E ali, entre os destroços de um campo de batalha, um reencontro inesperado para Louie… mas era realidade.

    Logo atrás, atravessando a multidão de curiosos, seis figuras avançavam com passos firmes em direção a Louie e Nina.

    À frente do grupo, um rosto já conhecido por Louie aparecia: era Kael.

    Seus cabelos e barba grisalhos, seu corpo robusto e definido.

    Sua roupa era uma simples regata branca, ainda manchada com o sangue do prisioneiro da Sacrificium Sanguinis.

    Ele havia saído com pressa assim que recebeu o comunicado de Lila.

    Um enorme sorriso brilhava em seu rosto ao ver os dois irmãos juntos, mesmo em meio a tantos problemas.

    Seus olhos rapidamente se voltaram de Louie e Nina para os restos mortais do prédio atrás deles.

    — Puta merda… Já vi que tu é problemático. Isso aí, com certeza, tu puxou dele. Da Emi eu tenho certeza que não foi. — disse Kael, rindo aliviado, cheio de ironia.

    Louie fica com cara de paspalho, sem entender a quem Kael se referia, mas não tinha forças para questionar mesmo, então só ignorou o comentário.

    Só o fato de saber que Kael conseguiu encontrar Nina, e provavelmente Emi, em sua antiga casa, e que ambas estavam bem, já era o suficiente por agora.

    Kael se aproximou, encarando o estado de decadência do novo pupilo.

    — Nina… eu acho melhor sair de cima do Louie… a menos que esteja tentando matar teu irmão de vez, aí pode continuar aí em cima.

    — E-ei! Como assim “pode continuar aí em cima”?! Eu tô quase morrendo aqui! — gritou Louie, tirando força da raiva pelo comentário de Kael.

    — Olha só… se consegue falar é porque tá bem! — respondeu Kael, na lata.

    — NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA!!!

    E então, dando risadas da reação do garoto, Kael puxou Nina pela gola da camisa, erguendo-a com um só braço e colocando-a de pé ao seu lado.

    — Calma, calma. Eu só estava brincando. — respondeu Kael, rindo de Louie. — Nina, não tá vendo que teu irmão já tá mais pra lá do que pra cá?

    Ela apenas riu, sem o menor remorso.

    — O irmão tá só o trapo…

    — Isso mesmo! Só o trapo! — concordou Kael, soltando uma risada sincera.

    Deitado ainda entre os escombros, Louie tentou se erguer, tossindo brevemente. Sentando-se com esforço, soltou uma risada debochada.

    — Quem que tá só o trapo aqui, hein?

    Kael sorriu e se voltou para as ruínas atrás dele.

    — Bom… você fez um belo estrago aqui, Louie. — disse, acariciando a cabeça do garoto. — Bom trabalho.

    — Pois é, né… — respondeu Louie, tossindo de novo. — Já que vocês demoraram, eu mesmo tive que dar um jeito.

    — Mas que desrespeito, hein. — disse Kael, olhando o menino. — Tu não sabe o quão difícil que foi te localizar, quanta ingratidão.

    — Tá, tá. Que seja! Não tô com cabeça pra pensar nisso ai agora não. — respondeu Louie, bocejando. — Minha cabeça tá girando, eu tava precisando é tirar um cochilo.

    — Certo, os reforços de Áurea logo vão chegar pra levar tu e a Nina. — disse Kael, abaixando-se um pouco, olhando nos olhos do rapaz. — Chegando lá, tu vai pra minha casa e descansa.

    E, com um sorriso sincero, Kael olhou para Louie.

    — Tu mandou bem, merece um descanso. — Cinco figuras se aproximaram atrás dele. — Pode relaxar e deixar o resto com nós.

    Louie não os reconhecia, mas seus olhares e jeito de caminhar eram imponentes.

    O grupo à sua frente não era ninguém mais, nem menos que… os Vigilantes.

    A elite de Áurea.

    Dentre eles, uma foi a primeira a se destacar, se aproximando um pouco mais de Louie.

    Ela vestia um traje de couro preto, colado ao corpo desde as pernas até os braços.

    Seus cabelos e olhos eram tão escuros quanto a noite, já sua pele, clara como a lua.

    Em seu rosto, um sorriso cheio de nostalgia aparecia, como se, ao ver Louie, se lembrasse de uma boa e velha história.

    — E aí, Louie! Tu cresceu bastante, hein… Prazer, meu nome é Lila.

    Lila, conhecida como “A Sombra” dos Vigilantes, é considerada a melhor espiã e investigadora de toda Áurea. Líder estratégica do grupo, sua mente é tão afiada quanto sua sua maestria no controle das sombras.

    Outra voz ecoou, respondendo ao comentário de Lila.

    — Então! Ele tá enorme! Nem parece mais o mesmo moleque melequento!

    A voz veio de uma mulher ruiva, de cabelos longos e olhos verdes, que brilhavam como esmeraldas. Usava uma roupa cor de menta, com pequenos detalhes em dourado. O ar a sua volta parecia vibrante e alegre.

    — Aaaa, é verdade, né? Tu não te lembra de nós. — disse, soltando uma breve risada. — É um prazer te rever, Louie! Me chamo Arin.

    ✺ Arin, chamada de “A Tempestade”, tem uma voz doce, mas é como um furacão engarrafado: imprevisível, poderosa e cheia de energia. Uma força da natureza escondida sob a mais delicada gentileza.

    — Moleque… melequento? — murmurou Louie, quase ofendido. — Vocês me conhecem?

    — Vamos conversar melhor com ele depois. — interveio na conversa uma mulher de cabelos ruivos curtos, olhos escuros e postura elegante. — Ele precisa de atendimento médico imediatamente.

    Ela se voltou para outra mulher ao lado, loira, de olhos verdes claros, cuja simples presença parecia irradiar serenidade e inocência.

    — Mira, consegue curar ele pra nós?

    ⌘ Zara, aclamada como “A Ilusionista”, possuía um olhar calmo e enigmático. Sua voz era suave como uma brisa de outono, mas carregava sempre a sutil impressão de que havia mais por trás dela, do que os olhos conseguiam ver.

    — Claro, Zara! — respondeu Mira, rapidamente indo na direção de Louie. — Fique paradinho, por favor.

    De suas mãos, uma energia esverdeada e brilhante começou a envolver o corpo ferido e desgastado do garoto.

    — Que loucura… que sensação fofinha! Parece que um urso-panda tá me abraçando! — respondeu Louie, anestesiado pela sensação.

    ⚕ Mira, intitulada de “Cura Celeste”, era famosa por sua beleza e aura, sua simples presença podia curar e acalmar até as feridas mais profundas da alma, e seu toque regenerava qualquer machucado, inclusive aqueles que a medicina jamais conseguiria tratar.

    Um homem musculoso, de pele clara, se aproximava vestindo uma simples regata cinza e bermuda bege.

    Seu cabelo castanho, descolorido nas pontas, caía bagunçado até a altura das orelhas, enquanto um estiloso par de óculos de sol escondia seus olhos castanhos claros.

    — Só uma perguntinha… vocês conhecem esse garoto da onde? — disse, abaixando levemente os óculos, mostrando seu par de olhos castanhos claros. — Fiquei curioso… não lembro de já ter visto ele não…

    — Bem… é uma história meio longa, Jax. — respondeu Zara, sem tirar os olhos de Louie. — Não acho que seja o melhor momento pra falar sobre isso…

    ⛨ Jax, portador do título de “Escudo de Áurea”. Seus músculos pareciam feitos de pedra, firmes e inabaláveis. Era um homem de poucas palavras, mas de presença forte. Todos confiavam nele. Estava sempre pronto para colocar o próprio corpo na frente do perigo para proteger quem estivesse ao seu lado.

    Louie, agora com a respiração mais estável e os ferimentos curados graças ao poder de Mira, se levanta, dando a mão para Kael, que, com força, o puxava para cima.

    — Ah, inclusive, Kael… onde tá a minha mãe? — perguntou tranquilo, rindo com antecedência do que ainda nem disse. — Fiquei em dúvida sobre por que só a Nina veio contigo. Principalmente conhecendo a minha mãe, ela deve estar em um desespero só, provavelmente ia ser a primeira a ter chegado!

    Kael hesitou por um segundo. Seus olhos tremeram, como se estivesse lutando contra as palavras que se recusavam a sair.

    — Então, Louie… pra falar a verdade, o melhor seria eu não te contar isso por agora, considerando toda a situação que tu passou e o quão exausto mentalmente tu está… — sua voz saía travada, interrompida pela culpa. — Mas a Emi… ela foi sequestrada… assim como a Nina e tu.

    Por um momento, Louie não reagiu e nem falou nada. Apenas tentou processar em silêncio as palavras ditas por Kael.

    O mundo parecia girar devagar, como se sua visão virasse do avesso.

    Mas… quando enfim sua ficha caiu…

    Foi como se levasse um soco em cheio no estômago.

    — O-o… quê…? — murmurou baixo, sem acreditar. — Quer dizer que… que ela também foi levada?! Minha mãe e a Nina?! Mas como, se a Nina está aqui?!

    — Graças à ajuda de Lila, nós localizamos onde estavam escondendo a Nina, e foi a partir de lá que achamos pistas deste prédio onde tu estava — continuou Kael, com o olhar caido.

    — Não… Não… NÃO! Isso não faz sentido! Por quê?! Por que caralhos essa maldita organização iria querer capiturar elas?! O que eles ganham sequestrando a Nina e a minha mãe?!

    Sua voz explodiu de uma só vez. O medo que sentia, a tristeza que o fincava e a preocupação que o corroía.

    Seu corpo estava tremendo, suas pernas fraquejavam e sua mente… estava uma zona.

    — Talvez pra ganhar tempo… ou para nos atrair…? — disse Kael, desviando o olhar e apertando os punhos com força. — Eu… eu realmente não sei…

    — Entendi… nesse caso, então… — Seus olhos  rapidamente se fixaram nos de Kael. — Eu vou também!

    — NÃO! — retrucou Kael, imediatamente. — Isso está fora de questão.

    — E por que não!? É da MINHA mãe que estamos falando! — respondeu Louie, vermelho de raiva.

    — E do que adiantaria tu ir!? Que diferença tu faria caso fosse?! — retrucou Kael. — Tu mal consegue controlar o próprio poder! Seja lá quem tu enfrentou hoje, eles não chegam nem perto das pessoas que vamos enfrentar! Tu só atrapalh—

    — Kael… — disse Lila, interrompendo-o, vindo por suas costas e tocando em seu ombro. — Se acalma… pensa pelo lado dele…

    — C-certo… — respondeu Kael, respirando calmamente. — Me desculpe, Louie… eu me exaltei contigo e descontei uma raiva vinda de um erro meu. Mas peço que tu, por favor, me escute… vá para Áurea e descanse. Não posso botar tu em risco por um erro que eu cometi.

    — Mas eu… eu não posso só… — Louie travou, seu olho esquerdo lacrimejando, e as palavras lutando para não sair da garganta. — Eu não posso simplesmente ficar… sentado… não enquanto ela tá lá, em algum lugar, sozinha… com eles…

    Ele apertou os punhos com tanta força que gotas de sangue escorriam por suas mãos fechadas.

    Seus dentes cerrados… como se tentassem esmagar sua fraqueza com eles…

    — Eu devia ser forte o bastante pra salvá-la… mas nem mesmo isso eu consigo ser…

    Kael se aproximou, colocou a mão firme no ombro de Louie, seu olhar transmitia medo e culpa, mas também mostrava convicção.

    Uma força de vontade que derrubaria qualquer inimigo para cumprir seu objetivo.

    — Louie… deixa isso comigo… eu juro que vou salvá-la. — disse Kael, olhando para os vigilantes, com sorrisos confiantes atrás dele. — Não… nós vamos salvar ela. Juntos.

    Louie permaneceu em silêncio. Não por não confiar nas palavras de Kael, mas por sua impotência, que parecia corroê-lo por dentro.

    Mas, no fundo, entendia o que Kael dizia. Ele não poderia ajudar em nada agora, e sua presença os limitaria.

    Então, tudo que lhe restava… era acreditar nos seis à sua frente.

    Por fim, Louie respirou fundo e, com calma, disse:

    — Entendi… — cochichou baixo, enquanto forçava um sorriso. — Vou deixar… isso com vocês, então…

    — Obrigado. — murmurou Kael, com um leve aceno em gratidão.

    Louie ainda olhou para as próprias mãos, sujas, trêmulas e… vermelhas.

    Cor vinda de seu próprio sangue, que escorria do apertar de seus punhos.

    — Só mais uma coisa… — disse em voz baixa. — Eu sei de algumas coisas sobre eles… deixa pelo menos eu passar essas informações pra vocês…

    — Certo… — respondeu Kael, calmo.

    E ali, entre ruínas, vigilantes e reencontros, a próxima missão tinha seu início…

    O resgate de Emi.


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    CURIOSIDADE 1:

    A OPKM, organização responsável por controlar e manter os incidentes e poderes Kaelums sob sigilo, possui um ranking que classifica cada usuário conforme sua força, número de missões concluídas e utilidade para o sistema.

    O curioso é que esse ranking não inclui todos os Kaelums existentes. Cidades como Áurea, criadas antes da própria OPKM com o propósito de abrigar pessoas com esses dons, ficaram fora de qualquer registro oficial.

    Mesmo assim, isso não significa que seus habitantes sejam mais fracos. Um exemplo disso são os Vigilantes, conhecidos como a elite de Áurea. Cada um deles se equipara aos nomes mais altos do Quinstellum e, segundo Kael, possuem potencial suficiente para alcançar o patamar mais alto da OPKM, os Decastellum.

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    CURIOSIDADE 2:

    Os rankings da OPKM são:

    …………….

    Ⓚ Millestellum — Aqueles registrados entre os mil usuários mais fortes, úteis ou proficientes na conclusão de missões.

    (Numerados dentro desse título)

    —————-

    ✰ Quinstellum — Aqueles registrados entre os cinquenta usuários mais fortes, úteis ou proficientes na conclusão de missões.

    (Numerados dentro desse título)

    —————-

    Ω Decastellum — Aqueles intitulados como “os dez mais fortes do mundo”. A partir desse ponto, não existe numeração ou classificação entre os dez. A forma de entrar nesse grupo também muda: o único modo é escolher um dos membros e derrotá-lo em combate direto, ou provar ser mais útil e funcional do que ele. Somente os classificados entre a vigésima e a décima primeira posição têm o direito de desafiá-los.

    …………….

    Qualquer Kaelum abaixo da posição mil é classificado apenas por número, sem receber um título específico.

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