Índice de Capítulo

    Depois de analisar minuciosamente o tronco de árvore crivado de marcas de bala, Espectro voltou para perto do resto do pessoal, onde Carlos aguardava. O cheiro de pólvora queimada ainda pairava no ar, uma mistura acre e metálica que grudava nas narinas.

    — A chefe Aqua me contou que você consegue fabricar mais armas dessas. É verdade? — perguntou Espectro, seus olhos sérios fixos em Carlos.

    — É sim, senhor — respondeu Carlos, erguendo a voz para se fazer ouvir — Mas as que eu posso fazer nem se comparam com essas armas atuais. Ainda assim, podem ser úteis. Só não garanto se conseguirei produzir a pólvora necessária, pois não sei se encontraremos os materiais por aqui.

    — Se sua arma for melhor que um arco, já será de grande valia para nós. Quais materiais seriam necessários para fabricar as armas e essa tal pólvora?

    — Para a arma, precisamos de ferro, madeira e pederneira — explicou Carlos, contando nos dedos. — Nada muito raro. Já para a pólvora, vamos precisar de enxofre, salitre e carvão. Posso mostrar imagens de como são esses materiais. Deixa eu perguntar: vocês comercializam com pessoas fora do quilombo?

    Espectro franziu a testa, ponderando.

    — Realmente, não reconheço o nome desses materiais. E infelizmente, só comercializamos com pequenos agricultores da região. Nem usamos dinheiro, apenas trocamos alimentos e cachaça por ferro e ferramentas. Seria possível encontrar alguns desses materiais por aqui?

    — Segundo um dos livros que possuo, é possível sim — Carlos animou-se. — O salitre pode ser encontrado em cavernas com guano, basicamente cavernas com morcegos ou que já abrigaram morcegos. Já o enxofre pode ser extraído da pirita, que muitos usam como pederneira.

    Nia, que observara todo o teste das armas em silêncio, boquiaberta, finalmente encontrou a voz. Seus olhos brilhavam com uma curiosidade febril.

    — Eu pego pederneiras na Caverna do Fogo! — exclamou, voltando-se para Aqua. — E sobre uma caverna com morcegos… talvez a Quixotina saiba onde fica uma, não é mesmo, Aqua?

    — Bem lembrado, Nia — Aqua assentiu, um sorriso leve nos lábios. — Ela deve saber alguma coisa. Apesar de ser extremamente excêntrica, é uma boa pessoa, sempre disposta a ajudar.

    “Quixotina? Que nome diferente. Mas o importante é que essa pessoa pode me ajudar”, pensou Carlos, sentindo um fio de esperança.

    — Isso é bom — ele disse em voz alta. — Mas devo alertar: o processo para obter os materiais será lento e trabalhoso. Entretanto, vai valer a pena, pois a pólvora é muito útil por si só.

    Ouvindo isso, Espectro não pôde conter uma centelha de animação. “Isso quer dizer que ele sabe fazer mais armas além dessas que usamos? É excelente! Não importa quanto tempo leve nem quantos materiais precise, desde que consiga nos dar mais armas para lutar contra os portugueses.”

    Espectro trocou um olhar com Aqua, que confirmou com um leve aceno de cabeça. Ele então começou a falar, sua voz ganhando um tom solene:

    — Eu, como chefe do Mocambo do Tatu, vou apoiar totalmente vocês na produção dessas armas e da pólvora. E vocês também terão o direito de ir e vir por qualquer lugar deste mocambo e fora dele. Assim como não precisarão se preocupar com comida; podem pegar alimentos direto de nossos armazéns. Claro, são livres para continuar trabalhando na roça de vocês. Entretanto, meu apoio não é incondicional. Preciso ser informado do progresso de vocês. Quero ver os produtos finais, para decidir se devemos investir mais nisso ou não.

    Essa notícia deixou Carlos extremamente animado. “Excelente! Consegui tudo que queria e até mais!”

    — Agradeço pela confiança, Chefe Aqua.

    Espectro tossiu, interrompendo o momento.

    — Só há um pequeno detalhe — ele disse, seu tom voltando a ser cauteloso. — Essas armas terão que voltar a ficar conosco. Ainda não podemos confiar totalmente em vocês, ainda mais depois de ver o poder que elas têm.

    — Podem ficar com elas — Carlos concordou prontamente. — Não sou guerreiro e não tenho utilidade para elas. Mas gostaria de ficar com apenas uma, por precaução. E claro, vou precisar das balas da arma.

    “Que bom que Carlos é uma pessoa compreensiva”, pensou Espectro, aliviado. “Essas armas serão muito úteis para nós.”

    — Obrigado. Tomara que você consiga fabricar essas armas. Ganga Zala ficará muito feliz se você conseguir.

    Carlos pegou o revólver e as balas que sobraram, pois era a arma que ainda tinha mais munição.

    “É estranho viver sob um rei, ou “ganga”, como falam. Além disso, não vou fazer isso por rei nenhum, e sim para garantir a liberdade de quem mora aqui… e a minha própria liberdade também. Mas sei que não devo me demonstrar contrário a esse tal Ganga.”

    — Sim, senhor. Irei começar a trabalhar agora mesmo.

    A ferreira Nia, ao ouvir isso, não se conteve. Correu até Carlos e agarrou suas mãos com urgência, assustando-o.

    — Isso mesmo, vamos começar agora! — ela exclamou, seus olhos faiscando com entusiasmo. — Agora vamos para a minha oficina, para você me mostrar de novo como se faz aquele tal mosquete de pederneira!

    O contato súbito e a intensidade do olhar dela o deixaram sem jeito.

    Tassi, vendo a cena, franziu o cenho, um leve incômodo perpassando seu rosto.

    — Calma, mulher! Nós ainda temos que planejar nossos passos e conversar direito.

    Nia simplesmente ignorou as palavras de Tassi.

    — Não se preocupe, Tassi — interveio Carlos, recuperando o fôlego. — Podemos deixá-la focada na arma enquanto procuramos os materiais para a pólvora. Só tenho que voltar para minha casa para pegar o livro que detalha a fabricação.

    — Então vamos lá agora mesmo! — Nia não perdeu tempo. Começou a correr em direção à casa de Carlos, puxando-o pela mão com tanta força que ele foi obrigado a correr também para não cair.

    Vendo aquela cena, a irritação de Tassi aumentou, embora seu rosto permanecesse impassível. “Nem precisamos de tanta pressa assim. Mas esse Carlos… não consegue dizer não.”

    Enquanto corria, Carlos tirou o revólver do coldéu e jogou-o para Tassi, junto com um saco de balas.

    — Tassi, fica com o revólver e a munição! — gritou ele, já à distância. — Treina um pouco antes de você voltar!

    Ao ouvir isso, toda a irritação pareceu evaporar do corpo de Tassi, substituída por uma animação quase infantil. Não só ela, mas Aqua também se divertiu com a situação.

    — Ha ha ha! — a chefe riu, sacudindo a cabeça. — Essa Nia, como sempre! Quando se empolga com um projeto, não para nunca! Não é mesmo, Espectro?

    — Eu estou é preocupado com o Carlos — respondeu ele, secamente. — Logo vai ter que enfrentar a ira dos maridos da Nia.

    ───────◇───────◇───────

    Carlos estava ofegante, suando e recuperando o fôlego em frente à sua casa. Tinha sido arrastado em uma corrida acelerada até lá. Como já havia mostrado o livro Guns and History para Nia, ela mesma o deixara na entrada e foi buscá-lo enquanto ele se recuperava. Não demorou muito e ela voltou com o pesado volume nas mãos.

    — Então, qual arma mesmo que você quer que eu faça? — perguntou ela, folheando as páginas cheias de ilustrações.

    Carlos recuperou o fôlego por mais um instante antes de pegar o livro e abri-lo na página que detalhava o Mosquete Brown Bess. O cheiro do papel envelhecido era familiar e reconfortante.

    “Vou fazer este mosquete porque não é tão complicado de fabricar e a história já provou sua eficácia. Afinal, era o mosquete utilizado pelos britânicos durante o século XVIII. Mas não adianta fazer apenas um; precisaríamos de um batalhão para que ele mostrasse seu verdadeiro poder em disparos em massa, com um alcance de cinquenta a cem metros.”

    Ele então foi lendo e explicando o que o livro dizia. A obra era minuciosa, detalhando até como os ferreiros da época fabricavam o mosquete.

    — Nossa… — Nia sussurrou, passando os dedos cuidadosamente sobre uma ilustração. — Esse livro tem desenhos tão realistas… até parecem uma cópia da realidade, nenhuma pessoa conseguiria desenhar isso. Graças a isso, ficou bem fácil para mim entender. E ainda tem a explicação de cada peça… Mas pelo que estou vendo aqui, vai ser um processo demorado, principalmente esse tambor. Mas isso é tão excitante! Eu estava tão cansada de ficar fazendo a mesma coisa sempre. Agora está na hora de mostrar que ferreiros não perdem para artesãos mágicos!

    — Então, quanto tempo você acha que vai demorar para fazer essa arma? — perguntou Carlos.

    — Como é a primeira vez que vou tentar, não consigo estimar direito. Mas ainda não entendi o processo por trás dessas armas de fogo. Vi você usando elas, porém não compreendi… como funcionam?

    “Tomara que não demore muito. Apesar de achar que, por enquanto, estou seguro aqui, tomara que este quilombo dure tanto quanto o Quilombo de Palmares.”

    — Vou te explicar como o mosquete que você vai fazer funciona. É mais simples que as armas que eu usei, mas o princípio é o mesmo. Basicamente: coloca-se pólvora no cano, então se coloca a bala. Aí você puxa o gatilho, o que faz a pederneira bater e gerar uma faísca. Essa faísca incendeia a pólvora, que explode, forçando a bala a sair a uma velocidade muito alta. Já nas armas modernas que usei, a pólvora e a bala ficam dentro da munição, e existe todo um mecanismo para que tudo isso seja colocado no cano automaticamente. O que faz com que a velocidade dos tiros seja muito maior que a de uma arma de pederneira.

    — Você é realmente muito inteligente — Nia disse, admirativa. — Devo dizer que ainda não entendi completamente tudo o que você disse, nem tudo que me explicou do livro. Por isso, vou ter que vir aqui mais vezes para você me explicar as partes que não entendo. Então, é melhor se acostumar com minha presença.

    — Claro, qualquer dúvida, é só perguntar.

    — Com isso, minha parte tá resolvida. Só que essa arma tem várias peças de madeira, então seria bom você falar com o carpinteiro do mocambo.

    — Tem razão. É melhor resolver isso logo. Mas não sei onde fica.

    — Não se preocupe, eu te levo lá. E também mostro onde fica minha oficina, que é onde moro.

    Nia começou a andar em direção ao centro do mocambo. O sol já começava a descer, lançando sombras longas pelas vielas de terra batida. Chegaram a uma casa de barro com telhado de palha, um pouco maior que as vizinhas, mas ainda assim simples.

    — Essa daqui é a minha oficina — ela anunciou, com orgulho na voz. — E atravessando a rua fica a carpintaria. Agora já vou indo, quero começar a fazer logo essa belezinha de arma!

    — Tudo bem. Obrigado, Nia.

    Ela entrou em sua oficina e se virou para fechar a porta. Antes que a porta se fechasse completamente, porém, ela espreitou por ela e disse:

    — Sabe… se você virar meu quinto marido, vai me poupar tanto tempo. Aí poderemos morar juntos, e não vou ter que vir até a sua casa toda hora para você me explicar melhor sobre essas armas.

    Deu uma piscadela rápida e, então, fechou a porta de vez.

    “Realmente, ela é linda. Mas ser o quinto marido é foda, viu.” Carlos suspirou, abanando o rosto com a mão. “Enfim, com isso a parte fácil já foi. Agora vem a parte difícil: procurar os materiais para a pólvora. Aliás, me esqueci de perguntar sobre a caverna das pederneiras. Apesar de que está ficando tarde… e os materiais mais importantes ficam em cavernas. E não tô a fim de me meter numa caverna à noite.”

    Ele atravessou a rua de terra batida até chegar à oficina do carpinteiro. Precisava explicar como fazer as peças de madeira do mosquete. A oficina não era muito grande, uma construção de barro como as demais do local. Ao entrar, o cheiro forte de madeira serrada e resina encheu suas narinas. Várias ferramentas — martelos, formões, serras — pendiam organizadas nas paredes. Várias pessoas trabalhavam diligentemente, cortando e polindo madeira. Mas algo chamou sua atenção imediatamente: um homem alto, de pele parda, que empurrava uma tábua em um disco de serra que girava a uma velocidade impressionante. Para os padrões do mundo de Carlos, isso não seria estranho, mas aqui, onde não havia eletricidade, a cena era surpreendente.

    “Não acredito! Como será que essa máquina funciona?”

    Ele ficou tão pasmo que se esqueceu momentaneamente do motivo de sua visita. O carpinteiro, um senhor negro com barba curta e quase dois metros de altura, que operava a serra, parou seu trabalho ao notar a presença do estranho.

    — Boa tarde. Sou o Vicente — disse o homem, sua voz grave ecoando na oficina. Ele enxugou o suor da testa com o antebraço. — Nunca te vi por aqui. Você faz parte do grupo de recém-chegados, não é? Quem é você?

    Carlos saiu de seu estado de choque.

    — Boa tarde. Me chamo Carlos e preciso da sua ajuda. A Aqua não deve ter falado com você ainda, mas me disse que posso pedir ajuda aos artesãos do mocambo para fazer uma certa arma. Pode confirmar com ela depois, se precisar.

    — Vou confirmar, sim — respondeu Vicente, com um olhar ainda cauteloso. — Mas se for ordens dela mesmo, vou começar a fazer agora mesmo. A não ser que seja para fazer um banco ou uma mesa… Se for isso, nem fale nada! Tem tanto novato preguiçoso que, nem tem um mês que chegou, e já quer uma casa maior que a do senhor do engenho, e que esteja mobiliada ainda! Só de ter uma terra para plantar já deveriam estar felizes! Sabia que, quando cheguei aqui, era tudo mato? A gente teve que desmatar tudo, cavar poço para pegar água, achar algum lugar para tomar banho… Vocês têm tudo de mão beijada!

    — Tá bom, pai. Acho que o moço já entendeu.

    Quem falou era um menino de uns quinze, dezesseis anos, que estava perto da máquina de serra que Vicente usava.

    — Bentinho, deixa os adultos conversarem — rosnou o carpinteiro.

    — Não se preocupe, Vicente — Carlos interveio rapidamente. — Não é nada disso. É uma arma, sim. Mas, antes de mostrar o que preciso que você faça, gostaria de saber… como aquela serra circular está girando nessa velocidade?

    — Ah, aquilo? — Vicente olhou para trás, para a máquina, e um sorriso de orgulho surgiu em seu rosto. — É uma boa engenhoca, né? Me ajuda demais. Usa uma gema do ferro. Meu filho, Bentinho, usa a magia dele na gema que está conectada ao disco, e isso faz com que o disco de ferro gire a uma grande velocidade, sendo capaz de cortar qualquer madeira com facilidade. Apesar da gema se chamar ‘gema do ferro’, nós, carpinteiros, chamamos de ‘gema do carpinteiro’, pois só é realmente útil para nós.

    “Que droga. Já pensei que tinha descoberto uma fonte de energia. Se todo mundo pudesse usar essas gemas, daria para fazer liquidificadores… nesse calor, até talvez desse para fazer um sorvete com a gema de gelo e leite. Infelizmente, nem todos são adeptos à gema. E pior ainda, pelo que o carpinteiro disse, essa gema não tem tanta utilidade. A Tassi disse algo semelhante. Seria tão legal se a gema permitisse controlar o ferro como o Magneto…”

    — Entendo. Vai ser bem útil para você, então. Eu preciso que você me faça várias peças de madeira para uma arma.

    Carlos começou a explicar em detalhes, com a ajuda do livro, as peças necessárias para o mosquete. Mesmo com as explicações, Vicente não se lembraria de tudo de uma vez. Carlos chegou a pensar em deixar o livro com ele, mas seria arriscado demais. Mesmo que Vicente não tivesse más intenções, aquela era uma oficina, e um acidente poderia acontecer facilmente. Ele não podia se dar ao luxo de perder nenhum de seus livros, ainda mais um tão importante.

    “Queria ser que nem os protagonistas gênios das novels e mangás que eu lia, que conseguiam reconstruir todas as máquinas do mundo moderno só de cabeça. Infelizmente, não sou um gênio e não seria nada sem esses livros.”

    — Qualquer dúvida, é só vir falar comigo. A Nia sabe onde moro.

    Logo depois, Carlos se despediu e voltou para casa. No caminho, encontrou-se com Tassi, que também se dirigia para lá. Ela estava com o revólver na mão, e seu rosto, antes sério, transbordava uma animação contida, fazendo-a parecer uma criança que ganhara o presente dos sonhos.

    — Esse revólver é uma arma sensacional! — ela exclamou, erguendo a arma com cuidado. — Se tivéssemos isso antes, nunca teria sido capturada como escrava. Obrigada! Mas então… o que vamos fazer agora?

    Ela está totalmente diferente de quando a conheci. Antes, emanava um ar sereno e sério. Agora, parece uma criança cheia de expectativa.

    — Hoje? Nada — respondeu Carlos, sentindo o cansaço do dia pesar em seus ombros. — Amanhã, quero falar com a pessoa que a Aqua disse que conhece as cavernas da região. Precisamos achar uma caverna que tenha, ou já tenha tido, muitos morcegos.

    — Ugh… por que morcegos? — Tassi fez uma careta. — Não vai me dizer que, para fazer essa tal de pólvora, precisará fazer alguma bruxaria com morcegos?

    — O quê? Claro que não! — Carlos riu. — Eu também não gosto muito de morcegos, mas a razão é que onde tem, ou tinha, morcegos, há fezes de morcegos, também conhecidas como guano. E onde tem guano, pode haver salitre incrustado nas paredes da caverna. Isso seria ótimo, pois poderíamos extrair o salitre de lá. Precisamos dele para fazer a pólvora. Mesmo se não houver salitre nas paredes, ainda posso extraí-lo do próprio guano. Se nenhuma caverna tiver guano… bem, até poderíamos produzi-lo de outra forma.

    — Prefiro essa opção do que ter que mexer com bosta de morcego. Como se faz?

    — Usando esterco humano e animal.

    — Ugh! — Tassi revirou os olhos, dramática. — Melhor a caverna de morcegos, então.

    — Pensei que você fosse uma guerreira destemida e corajosa — provocou Carlos, um sorriso nos lábios.

    — E que tipo de guerreira vai ficar mexendo com bosta? — ela retrucou, cruzando os braços. — Sem contar que faço de tudo para derrotar meus inimigos, mas isso não quer dizer que eu goste do que estou fazendo.

    — Nisso você tem um ponto — ele admitiu. — De qualquer forma, hoje não vai dar para fazer muita coisa. Amanhã, bem cedo, falaremos com a pessoa que a Aqua indicou.

    “Se não me engano, o nome era Quixotina. Que nome peculiar… que pais dão um nome desses para uma criança? Deixando isso de lado, a Aqua ainda disse que é uma pessoa excêntrica. Será que é mais maluca que a Nia?”

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