Índice de Capítulo

    Em pouco tempo, Astéria voltou para a sala com um bule de chá em sua mão, ela anda até a mesinha ao centro e coloca três xícaras.

    Enquanto sua mãe derramava chá sobre os recipientes, Kevyn estava mostrando o que havia em seu grimório para Suedrom, que estava curiosa com as habilidades que nele estavam escritas.

    Ao terminar de encher as xícaras, Astéria se levantou e entregou uma para os dois, que pegaram.

    O garoto assoprou o recipiente, tentando esfriá-lo e logo deu um gole. “É doce, mas também amargo, eu não consigo reconhecer o gosto também”, pensou.

    — O que achou? — perguntou Astéria.

    Após mais um tempo tentando decifrar o gosto, Kevyn enfim respondeu: — É ótimo! Mas… ainda é confuso. — Sorriu.

    — Hm… que bom que gostou.

    Astéria então voltou para o sofá pequeno com sua xícara de chá na mão.

    Puryyn então ligou a televisão que ficava de frente para os sofás e pôs em um canal de desenho enquanto dizia:

    — Astéria, ouvi que um dos apóstolos da sabedoria foi até Seyfu, o que conversaram?

    Relutante, a mulher percebeu seu filho vidrado na televisão, então respondeu: — Ele apenas veio comentar sobre o novo substituto do espaço-tempo.

    — Ah, sim, vejo sentido, como tem estado seu marido depois da separação com o filho?

    — Ele está um pouco parecido com quando na guerra, ele deixou a barba crescer de novo.

    “Ele ainda passa pelo falso luto?”, pensou Puryyn. — Acho que você deveria levar o garoto para ver o pai no aniversário.

    — Tem razão.

    “As emoções dela… mesmo com toda nossa conversa, ela se manteve neutra com qualquer coisa, mas ela aparentou querer a opinião do filho em relação ao chá e também hesitou em falar sobre o apóstolo da sabedoria”, Suedrom encarou a televisão de maneira séria após pensar tudo aquilo.

    — Purryn, que magia é aquela ali que faz aparecer a tela?! — perguntou Kevyn, animado com toda a tecnologia.

    Mais calma, ao ouvir a pergunta ingênua, ela sorriu e suspirou de alívio, enquanto respondia ao garoto: — Se chama televisão, ela não é mágica, são vários componentes que formam aquela tela. Para transmitir a imagem, usamos satélites e antenas.

    Sem entender nada. — Ahh!! Que legal!

    — Pode vir aqui sempre que quiser assistir algo. — sorriu.

    — Tá bom! — Ele claramente não ia lembrar onde ela mora.

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    Ao chegar do anoitecer, Kevyn e sua mãe voltavam para casa. Em meio à trilha de pedras e à floresta, o cair das folhas fazia Astéria refletir e, após um pequeno lapso, ela perguntou:

    — Kevyn, gostaria de perguntar algo?

    — Hm? Ah… sempre tive uma dúvida: do que você gosta?

    — Do que eu gosto? — A mulher encarou-o por alguns segundos até enfim continuar — acho que para quebrar o cansaço, café.

    — Você gosta de café?

    — É útil.

    — Mas… você gosta do gosto?

    — Eu não sei, pode ser amargo, às vezes doce, mas não sei o que acho.

    Kevyn parou e pensou: “Eu não sei o que acontece para uma pessoa não ter emoções, mas se tiver a ver com a falta de uma parte do cérebro, eu posso curar”, esperou-a parar.

    Assim como ele esperou, Astéria parou, se aproximou dele para perguntar:

    — O que aconteceu?

    — Posso tentar curar seu cérebro?

    A mulher levemente arregalou seus olhos, ela se ajoelhou com apenas um joelho e lembrou de algo que Klei disse: (— Sim, ele também nasceu com a minha abjuração e ele é o único. ), abaixando sua cabeça, Astéria fechou seus olhos e respondeu: — Faça.

    Surpreso pela postura dela, o garoto criou um orbe de sangue e disse: — Tudo bem, eu vou tomar o máximo de cuidado.

    Kevyn respirou profundamente e tocou o pescoço de sua mãe. Ele sentiu sua circulação e tentou igualar à sua própria.

    Astéria tocou as mãos do garoto e gerou seu próprio sangue para que ele pudesse utilizá-lo.

    Ao sentir a diferença entre os sangues, ele então absorveu seu sangue e manipulou o da sua mãe, perfurando seu pescoço para entrar nas artérias carótidas e chegar ao cérebro da mulher.

    Nervoso, ele fechou seus olhos e começou a fundir sua mana com a dela.

    Para tranquilizá-lo, Astéria acariciou suas mãos enquanto dizia:

    — Calma, está tudo bem.

    De uma respiração densa, Kevyn engoliu seco e respirou mais calmamente e, assim, o sangue chegou ao encéfalo de sua mãe e ao abrir seus olhos, o garoto cobriu todo o cérebro em seu interior com seu próprio sangue, ativando a abjuração e, em uma fração de segundo, curando-a e, ao mesmo tempo, absorvendo o seu sangue.

    Ao abrir seus olhos, Astéria viu tudo embaçado e, ao se levantar e olhar para seu próprio filho com sua visão agora nítida, ela involuntariamente lacrimejou.

    Vendo-a chorar, Kevyn perguntou:

    — V-você tá bem?!

    A mulher sentiu as lágrimas e então passou seu dedo e viu algo novo. — Eu… não sei. — Pela primeira vez, a voz de Astéria fraquejou.

    Ela lambeu sua lágrima e, ao perceber o que fez, ela começou a rir.

    Curioso, o garoto deu um passo para trás e inclinou a cabeça.

    — Mãe?

    Ao cair das folhas, ela olhou para ele, inclinou a cabeça e sorriu. — O que foi?

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    Dia 27 de Cheia-from above, com o passar dos dias, Astéria passou a visitar seu filho de maneira cotidiana, assim como conversou com Suedrom. Ela iria levar Kevyn de volta para ¹Lycky e assim, voltou.

    De volta à mansão depois de um curto período, ao caminhar pelo gélido corredor, a primeira pessoa com quem o garoto se reencontrou foi seu pai, mas algo parecia diferente nele, ele estava com uma barba rala e o cabelo um pouco maior.

    — Feliz aniversário — disse Klei, com um leve sorriso no rosto.

    Surpreso com a nova aparência, Kevyn inclinou levemente a cabeça e respondeu: — Obrigado.

    — Como está a maldição?

    — Acho que eu já me acostumei, não sei quantos estágios a Nick colocou, mas já mudou umas 27 vezes.

    — 27? Você sente como se ele estivesse sendo guilhotinado?

    — Sim, mas repetidas vezes.

    O homem concordou com a cabeça e começou a caminhar para o lado oposto que vinha. — Você se acostumou rápido em um ano, venha, vamos conversar um pouco.

    Vendo-o ir à frente, o menino correu até seu lado. — Não diria acostumar… às vezes é muito ruim dormir! — disse em um tom mais alto.

    — Você não precisa dormir. — Sorriu, enquanto o encarava.

    — A! Verdade…

    — Diga-me novidades.

    — Deixa eu ver… — Inclinou a cabeça e olhou para o fim do corredor. “Tem o grimório, a Night, minhas habilidades… hm…”, pensou, voltou a olhar para seu pai e continuou — a Night tem uma forma física!! Eu vou ter que derrotar ela pra… sei lá… ela disse um papo de dominação.

    — Ah… mulheres… ela é tão forte que você não aguentou lutar com ela? — Klei ergueu levemente as sobrancelhas, como forma de deboche, entretanto, de nostalgia também.

    — Ela poderia me matar se quisesse.

    — Oh! Isso é interessante, ela tinha alguma arma?

    — Ela estava… pelada…

    Um enorme sorriso se formou no rosto do homem, que passou seu braço em torno do pescoço do garoto e perguntou: — O que você achou?

    — Ela… ela é linda! Mas o que mais me chamou atenção, ela tinha caveiras nas pupilas!! Tipo, isso é muito legal e tal, mas… sinto que têm algo alí!

    Ao ouvir o garoto, Klei arregalou seus olhos como se tivesse ouvido sobre um fantasma. O homem colocou sua mão sobre a testa e, com um leve arrepio, perguntou: — Qual… era a cor dos olhos dela?

    — Eu… não consegui prestar muita atenção… eu não sabia muito bem pra onde olhar… MAS EU NÃO TAVA OLHANDO PRA LÁ!!! Eh… você entendeu! Acho… acho que eram roxos.

    Pela reação do garoto, Klei sorriu e apenas ignorou, pondo sua mão sobre a cabeça dele. — Tudo bem, olhar, vocês tomavam banhos juntos, segundo o que você me falava.

    — Não fica falando isso em voz alta! Agora que ela realmente tem uma forma física, isso fica meio estranho… saber… que ela… me via. — Kevyn ficou vermelho e virou a cara.

    — Você tem 5 anos, já tá na hora de tomar postura de homem e procurar futuras candidatas, mesmo que eu sinceramente não queira que você namorasse sua própria espada.

    Após ouvir seu pai, o garoto franziu sua testa e deu um soco na costela dele. — Eu não namoro ela! A gente… a gente é espadachim e espada!! É isso!

    Klei sorriu. “Isso é tão nostálgico, é contagiante”, pensou, tirou sua mão da cabeça de seu filho e debochou: — É só você usar a sua espada nela! Hohohoho!!!

    Sem entender o trocadilho, Kevyn inclinou a cabeça e respondeu: — Não vou usar a Kind nela, não quero machucar ela!

    — Ah, claro, claro… mas… que tal lutarmos? Uma lutinha de pai e filho! — Klei estendeu as mãos na altura do rosto e fez garras com elas, tentando parecer mais ameaçador que já é.

    — Isso não me pareceu uma ameaça… você tá tentando ser fofo?

    Quase tropeçando, Klei caiu na gargalhada e respondeu: — Ah, não, não! Hehehe! Mas, o que você acha?

    — Ah! Vamos!! Quero te mostrar o que aprendi!!!!

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    No mesmo campo, com arquibancada envolta da grama agora flórida, Kevyn e Klei se encaravam com sorrisos em seus rostos.

    — Pode começar — disse o homem, com seu sobretudo cobrindo seus braços.

    — Tudo bem!! — Retirou Kind de sua bainha presa na bolsa dimensional.

    No mesmo instante, Kevyn passou sua mão pela lâmina enquanto gerava seu próprio sangue sobre ela. Em milésimos, sua espada se incendiou e, agora pronto, o garoto avançou com tudo para cima de seu pai, tentando um corte de baixo para cima.

    Ao cortar e incendiar do chão à sua frente, Klei ergueu sua mão e, apenas com um dedo, parou o ataque de seu filho.

    Surpreso, o menino reconheceu a força do homem e recuou.

    — Ótimo, ótimo, vejo diferença — disse Klei, ao retirar sua espada da escuridão de seu sobretudo e raspar sua barba em milésimos.

    — Ei! Sua barba tava legal!

    — Oh! Você achou? Que bom, que bom.

    De maneira itinerante, Klei cortou o ar de baixo verticalmente para cima e, ao sentir uma pressão enorme, Kevyn retirou suas lentes e, antes de poder desviar… sentiu um corte em sua bochecha e orelha.

    Ouvindo um leve chiado, o garoto se inclinou para ver o que havia acontecido atrás de si e, ao arregalar seus olhos, viu tudo atrás de si completamente destruído com o corte.

    Ao ver a arquibancada cortada e, muito ao longe, uma montanha desabando, ele enfim compreendeu o nível de seus pais.

    Com uma respiração leve, ele voltou a olhar para seu pai que, com um estalar de dedos, fez tudo voltar ao normal, desde a arquibancada até a montanha.

    — O-o que foi isso? — perguntou Kevyn, ainda com seus olhos arregalados.

    — Abjuração, você ainda tem muito o que aprender.

    — Quantos quilômetros aquela montanha tinha?

    — Daqui até lá são 200 quilômetros, e a altura dela? Ela tem 18.

    — Você conseguiu descobrir isso tudo só com um corte?

    Klei sorriu e, através da sombra do garoto, ele acariciou sua cabeça enquanto o respondia: — Ter uma espada não é só ter uma arma, significa sentir seu corte, sua extensão, até o diâmetro e tamanho do corte que ela faz.

    — Você… usou toda sua força?

    — Lógico que não, eu poderia ter te matado, eu errei de propósito.

    — Como eu… sinto o corte da minha lâmina? — Kevyn se sentou de joelhos e olhou para seu pai com um olhar mais calmo.

    O homem então se aproximou de seu filho e se sentou à frente dele, com seu corpo sendo tapado pelo seu sobretudo enquanto ele guardava sua lâmina na escuridão do mesmo. — Você tem a Night, na próxima vez que lutarem, tenta não só sentir os ataques dela, mas também canalizar os seus.

    — Como? — Inclinou a cabeça.

    — Finja que sua espada é, também, uma parte do seu corpo.

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    Na biblioteca da mansão, Kevyn, Klei, Aradam, Améli e Nick almoçaram juntos. Arrumando os talheres, Nick os pôs sobre a mesa. A comida era o prato criado pelo garoto que ensinou a empregada.

    — Feliz aniversário, pequeno — disse Améli.

    — Obrigado — respondeu Kevyn.

    — Você ficou mais forte, né? Quero ver se realmente tem toda essa marra — debochou Aradam, com a colher de comida na boca.

    — Duvido que vença, ele tá bem mais forte do que da última vez. — Misturando o strogonoff com o arroz, Klei sorriu.

    — Hehehe! Se você diz eu acredito, mas eu ainda tenho minhas dúvidas — respondeu Aradam, que retirou a colher da boca.

    — Falando em luta, cadê sua espada, Kevyn? — perguntou Améli.

    — Ah! Ela… tá treinando, eu acho.

    — Treinando? — Améli franziu a testa.

    Ao se sentar, Nick olhou para os dois e respondeu pelo garoto: — A Night tem uma forma humanoide, ela tá sendo ensinada pelo Daniel. Ela e o moleque tão numa de se enfrentar.

    — Isso é… surpreendente… pera… — Olhou para seu prato. “O garoto sempre estava abraçado nela, ele tomava banho com ela, lambia a lâmina, dormia de conchinha…”, após pensar em tudo, Améli soltou a colher, deixando-a cair sobre o prato.

    — Então ela tem uma forma física? Vocês têm uma intimidade do caralho — disse Aradam, que apontou a colher em direção ao garoto.

    Kevyn estava mastigando, então, sem poder responder, ele apenas virou a cara um pouco corado.

    Ao ver a reação dele, Aradam sorriu e provocou: — Quero ver você ensaboar ela agora! Hehehe!

    — Ele já a viu nua, não acho difícil — disse Nick.

    Após ouvir a afirmação dela, Améli cuspiu toda sua comida, mas tapou sua boca antes. Tossindo, ela olhou para Kevyn e o viu totalmente vermelho.

    — Hahahahah!!! Nunca te vi tão perplexa, Améli — debochou Klei.

    Pondo sua mão sobre a testa, Améli respondeu: — Só estou um pouco surpresa!!! Não interprete mal!!!

    Após engolir sua comida, Kevyn olhou para as três e disse: — Estamos almoçando, chega de caos, por favor!

    — Não, não! Nos reencontramos depois de um tempinho, precisamos comentar sobre as coisas que aconteceram, heheheeh — respondeu Aradam, com um sorriso bobo no rosto.

    — Aliás Kevyn, você terminou de desenvolver as técnicas de espada e punho, né? — perguntou Nick.

    — Sim, sim.

    — Quando voltarmos, Daniel vai te explicar algumas coisas.

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    Após o almoço, por uma estrada de pedras, Kevyn e Klei caminhavam juntos em direção à cidade.

    — A Kelly tem muitas amigas, eu não acho que ela seja solitária — O garoto disse enquanto olhava para seu pai.

    — Você é um príncipe também, você deveria entender que ela só fala com as amigas na escola. — Olhou para o menino de volta.

    Kevyn franziu sua testa e, de maneira inconformada, falou: — Não faz sentido, ela não parece…

    — Provavelmente é porque ela passa quase o dia inteiro na escola, todavia, ela não sai de casa aos finais de semana, pelo menos não sem uma motivação.

    — Entendi… que bom que hoje é sábado. — Sorriu.

    — Eu não consigo entender essas amizades, minha única amiga, além da minha mãe, casou comigo.

    — Quê? A mamãe não foi a única que você casou?! — gritou, parou de caminhar e encarou seu pai profundamente.

    — Moleque, eu tenho 10 mil anos, o que você queria?

    — Não pode! Casamento não é pras pessoas ficarem pra sempre juntas?!

    — Ah… eu te ensinei isso, né? Bem… não foi bem um casamento, a gente só namorou, eu diria, por isso que coisas aconteceram, e acabou. — O homem coçou a bochecha, vendo o mau exemplo que ele era.

    Ao ouvi-lo, o garoto refletiu sobre as palavras dele. “Namorar aparentemente não é um modo de ficar fixo, faz sentido a questão do casamento, mas ele é muito suspeito”, pensou, voltando a caminhar enquanto dizia: — Ok… eu vou lembrar sobre esse seu namoro.

    — Sua mãe meio que já sabe dele, não adianta você falar para ninguém.

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    Após mais um tempo, eles enfim chegam no castelo de Mouth. Klei bateu na porta, que logo foi atendida por uma das empregadas.

    O rei não estava em casa, então a empregada apenas os levou para dentro e foi chamar Kelly e a rainha.

    Assim, apenas a rainha veio até o andar debaixo. De roupas casuais, ela desceu as escadas até chegar nos convidados e falou:

    — Boa tarde, Klei, boa tarde, Kevyn.

    — Boa tarde. — Os dois disseram simultaneamente.

    — O que queria tratar, Klei? Aliás, Kevyn, a Kelly já deve estar chegando.

    Kevyn acenou com a cabeça enquanto seu pai respondia: — Impel-Sister quer fazer um pacto de não agressão e possíveis contratos comerciais.

    — Ótimo, pode ir para o quarto dela, Kevyn — disse Nef.

    — Tá bom. — O garoto subiu as escadas.

    Após a ida do menino, a rainha virou para Klei e, com um olhar sério, disse:

    — Ambik-B continua nos provocando, seu filho parece que não toma jeito.

    — O Casy não foi muito receptivo com os soldados que vocês mandaram. — Klei se manteve neutro.

    — Ele matou eles, sabe quanto isso pesa para nossas relações?

    — Entendo que o Mouth esteja muito irritado com essa situação inconveniente, mas não é culpa minha, o que meu filho fez. — Ergueu a mão até o peito.

    — Nós sabemos disso, a questão são as ameaças que ele fez a nós. — Cruzou os braços.

    — Ah, sim, soube que isso chegou a Seyfu. Eu não faço a menor ideia do que a Astéria tá fazendo, mas ela aparenta estar tornando aquele país em algo mais receptivo às pessoas de fora.

    — Ela deve estar cozinhando para a chegada do filho no poder, mas não muda de assunto, eu vou precisar de uma resolução desse problema. — Franziu as sobrancelhas.

    ❍ ≫ ──── ≪ • ◦ ❍ ◦ • ≫ ──── ≪ ❍

    Sentiram saudades disso? Hehehe.

    ¹Lycky — País onde Kevyn nasceu e também onde a história começou.

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