Capítulo 83 - Resultados do Treino
Bruce já havia conquistado um domínio considerável sobre o fluxo durante os treinos exaustivos. Cada movimento, cada respiração disciplinada moldou a conexão entre seu corpo e o núcleo de gama que pulsava em seu peito como o coração de um guerreiro. Mas ele sabia que aquilo era apenas o início de sua jornada.
Mesmo com o fluxo estabilizado, Bruce não se permitia repousar. Ele buscava mais, sempre mais. Os conselhos de sua professora humana ecoavam em sua mente, lembrando-o de que até o mais forte dos guerreiros tinha limites – e limites existiam para serem superados.
Foi durante uma sessão de análise que sua professora confirmou: o núcleo de Bruce estava no estágio preto sólido. Ele não deixou a surpresa transparecer, mas por dentro, sentiu um lampejo de orgulho.
Entre os homens-lagartos que vinheram para treinar no reino humano, poucos alcançaram esse nível. A maioria, com núcleos preto escuro, lutava para manter o fluxo estável por mais de dez minutos. Mas Bruce, mesmo satisfeito com seu avanço, teve que reconhecer que não era o mais brilhante entre eles.
Shayax era o verdadeiro destaque.
— Núcleo vermelho escuro! — anunciou Shayax, com uma alegria que fazia seu tom de voz vibrar.
O grupo de quatro se reuniu rapidamente. Bruce, Ibri e Afrem trocaram olhares, absorvendo o impacto da revelação. Os olhos de Shayax brilhavam como brasas vivas enquanto esperava por suas reações.
— Caramba, Shayax… isso é… impressionante. — Bruce quebrou o silêncio, sua voz carregada de admiração genuína.
— Não consigo acreditar! — admitiu Shayax, rindo enquanto coçava sua cabeça escamada. — Nem mesmo a professora conseguiu explicar. Ela disse que poderia ser talento inato ou talvez uma afinidade absurda para evolução.
— Quase cinco meses de treino no reino humano, sem descanso! — Ibri afirmou, cruzando os braços. — Para mim, isso tem mais a ver com o esforço do que com sorte ao nascer.
Afrem sacudiu a cabeça, a ponta de sua cauda batendo no chão. — Bobagem! Nasceu um gênio, é óbvio. Esse cara tá anos-luz à frente de todos nós.
Os dois começaram uma discussão animada, cada um defendendo sua tese com fervor. Enquanto isso, Shayax observava Bruce, esperando sua opinião com uma intensidade que o fez hesitar. Era difícil negar que, de alguma forma, ele se tornara uma figura central para o pequeno grupo.
Mas Bruce não via a si mesmo como um líder. Essa era a posição de Shayax. O brilho, o carisma – ele tinha tudo. Bruce, ao contrário, era mais confortável como o escudo na linha de frente, aquele que protegia e seguia ordens com precisão.
— E você, Bruce? O que acha? — perguntou Shayax, sua voz carregada de expectativa.
Os outros dois se calaram, virando os olhos atentos para Bruce. Ele suspirou, ponderando antes de responder. Não era apenas uma questão de cortesia; sua resposta importava.
— Acho que pode ser uma mistura. Talento e esforço caminham juntos, como lâmina e punho. O talento pode te dar uma vantagem, mas sem treino, não vale de nada. E talvez… talvez seja algo mais, algo que ainda não entendemos por completo. Nosso conhecimento é limitado. Comparados aos humanos, ainda somos aprendizes. Então, é melhor manter nossas mentes abertas para qualquer possibilidade.
Shayax abriu um sorriso largo, cheio de uma alegria quase infantil, enquanto Afrem e Ibri assentiam, convencidos pela lógica equilibrada de Bruce.
No fundo, Shayax já sabia que Bruce daria a resposta perfeita. Em seu coração, Bruce sempre seria a voz que guiava o grupo para o próximo passo.
Bruce deixou escapar um suspiro pesado enquanto observava os amigos ao seu redor.
Apesar de nutrir profundo respeito por Shayax e pelos outros homens-lagartos, o peso de ser visto como o “líder” do grupo o deixava mentalmente exausto. Não queria ferir os sentimentos de ninguém, mas também não sabia como lhes dizer para pensarem por si mesmos.
Ah… vocês realmente precisam parar de concordar comigo toda vez…, pensou Bruce, franzindo o cenho. Ele desviou o olhar quando Shayax riu de algo que Ibri disse, claramente alheio às suas próprias preocupações.
Enquanto caminhavam pelo corredor que levava aos chuveiros, Bruce notou dois humanos se aproximando. Um deles, careca, ergueu a mão em cumprimento.
— Bruce — disse o homem em tom casual.
Bruce respondeu com um breve aceno de cabeça, mantendo o rosto neutro. Aquele era Sigurd, um dos mercenários humanos que ele, Shayax e outros homens-lagartos haviam derrotado durante uma missão anterior. Sigurd e seu irmão Vick tinham sido presos, mas, surpreendentemente, acabaram recrutados para a Ponto Escuro.
O olhar de Vick, afiado como a lâmina de uma adaga, passou rapidamente sobre Bruce. O homem não escondeu sua antipatia, mas Bruce não se abalou. Se eles estavam ali, era porque tinham algo a oferecer.
Pessoas fortes, pensou Bruce. Não importa o passado delas. Em tempos de guerra, todo aliado conta.
Depois do banho, Bruce se dirigiu ao refeitório. Pegou sua bandeja de comida e olhou ao redor. Seus amigos ainda não haviam chegado, e as mesas estavam cheias de mercenários ruidosos. Apenas uma estava quase vazia — a mesma onde Sigurd e Vick estavam sentados.
Sigurd o notou imediatamente.
— Procurando um lugar para comer? Pode se juntar a nós, se quiser. — A voz do homem soava amigável, quase desconcertante.
Bruce hesitou, mas acabou assentindo.
— Certo.
Sentando-se, Bruce notou que os dois ocupavam uma mesa ampla e silenciosa, em contraste com o tumulto ao redor. Não era difícil entender por quê: a presença deles claramente incomodava os outros mercenários.
— Eles realmente não gostam de vocês. — comentou Bruce, antes de levar uma colherada de sopa à boca.
Sigurd deu de ombros, soltando uma risada descontraída.
— Quem pode culpá-los? Recentemente, destruímos um vilarejo e fomos pegos no ato. Agora estamos aqui, comendo a comida deles e treinando ao lado deles. Se eu fosse um deles, também me odiaria. — Ele se recostou na cadeira e apontou para si mesmo. — Sigurd, aliás. E esse é meu irmão, Vick.
— Prazer. — murmurou Vick, sua voz carregada de desconfiança.
— Bruce — respondeu o homem-lagarto, de forma direta.
— Já sei seu nome — disse Sigurd, com um sorriso de canto de boca. — Perguntei da última vez, lembra?
Bruce fez um som afirmativo, mas permaneceu em silêncio.
— Então, vocês pediram para entrar na Ponto Escuro? — perguntou Bruce, quebrando o silêncio.
— Tsc. Claro que não. — rosnou Vick, seu tom ácido.
— Calma aí, irmãozinho. — Sigurd balançou a cabeça e apontou para Vick com o garfo. — A verdade é que fomos recrutados à força. O tal de Douglas nos deu duas opções: passar o resto da vida na prisão ou trabalhar como isca para capturar o nobre que nos contratou. Entre essas duas, acho que escolhemos o melhor caminho.
Enquanto Sigurd falava, Vick resmungava, o rosto visivelmente carregado de desgosto.
— Não é como se eu quisesse fazer parte dessa organização de palhaços… — murmurou Vick.
Bruce ergueu uma sobrancelha.
— Você não gosta da Ponto Escuro?
— Não é questão de gostar ou não. — Vick encarou Bruce com intensidade. — A Ponto Escuro era uma organização que eu respeitava. Eles viviam fora das leis de qualquer reino, sem se curvar a ninguém. Agora? São cachorros treinados que abanam o rabo para a coroa.
Bruce mastigou pensativamente, absorvendo as palavras.
— Entendo sua frustração, mas não vejo dessa forma. A Ponto Escuro é forte. E enquanto for forte, tem minha confiança.
Vick bufou, mas não retrucou.
Antes que o silêncio se tornasse desconfortável, os amigos de Bruce finalmente chegaram. Shayax liderava o grupo, com Ibri e Afrem logo atrás. Eles hesitaram por um momento ao ver os dois humanos, mas Bruce fez um gesto para que se juntassem.
Sigurd sorriu e fez um cumprimento cordial.
— Parece que a mesa vai ficar animada.
Bruce suspirou internamente. O que ele queria, afinal, era apenas terminar sua refeição em paz.
O salão principal do refeitório da fortaleza estava aquecido. A iluminação amarelada das tochas projetava sombras dançantes nas paredes de pedra, criando um cenário quase teatral para os murmúrios e discussões dos guerreiros ali reunidos.
As mesas de madeira, robustas e marcadas por anos de uso, estavam repletas de bandejas, canecos e restos de comida.
Bruce, ainda mastigando o último pedaço de carne que restava em sua bandeja, observava os demais ao seu redor com um olhar distante. Seu grupo ocupava o canto direito da sala, onde a conversa oscilava entre provocações e observações práticas sobre a missão iminente.
— Douglas disse que amanhã teremos uma missão. Mal posso esperar. — comentou Shayax, inclinando-se para a frente com um brilho de empolgação nos olhos. — Foram quatro longos meses de treino confinados aqui dentro.
Ibri, do outro lado da mesa, franziu a testa, sua expressão sempre séria contrastando com o entusiasmo de Shayax.
— Ainda não sabemos do que se trata a missão, e na última vez, seis homens-lagartos morreram. Nosso número diminuiu consideravelmente, e é provável que isso aconteça de novo.
— Ah, boquinha pessimista! Não seria melhor dizer que isso não vai acontecer? Por que falar coisas negativas assim? — retrucou Afrem, com um tom meio brincalhão, mas claramente irritado.
Ibri o encarou com firmeza, a luz da tocha refletindo em seus olhos como chamas.
— Não são “coisas negativas”, Afrem. É a realidade. Aqueles que preferem acreditar cegamente no lado positivo são os primeiros a cair.
— Acho que você deveria comer e calar a boca, para variar. — Afrem soltou uma risada forçada, mas havia algo de amargo nela.
A discussão pairava no ar como uma briga prestes a eclodir. Foi quando Ibri, talvez para desviar o foco, virou-se para Bruce.
— Hm… Bruce, o que você acha?
Todos os olhares recaíram sobre ele, exceto o de Vick, que continuava concentrado em sua comida, alheio à conversa.
Bruce sentiu o peso da expectativa como uma pedra em seu peito. Por que sempre jogavam a responsabilidade de arbitrar as discussões para ele?
— Olha, eu não sei. Não faço ideia. — começou ele, sua voz carregada de um cansaço genuíno. — Não é como se o que eu falasse fosse a verdade absoluta. Por que sempre me colocam no meio dessas discussões como se eu tivesse todas as respostas?
Ibri corou levemente e desviou o olhar.
— Ah… desculpe, Bruce. Não sabia que isso te incomodava.
Bruce suspirou e tentou amenizar a situação.
— Não é isso. Não me importo em dar minha opinião, mas não esperem que ela seja a solução de tudo. Sou só mais um guerreiro como vocês.
Afrem soltou uma risada curta, quebrando a tensão.
— Mais ou menos, né?
Bruce franziu a testa.
— Hm? O que quer dizer?
Afrem ergueu as sobrancelhas, como se fosse óbvio.
— Bruce, você é respeitado pelos homens-lagartos. É irmão de Virmirka, uma das guerreiras mais notáveis da tribo. É um guerreiro habilidoso e foi o único que se atreveu a lutar contra Douglas… e saiu vivo.
— Levando uma surra. — murmurou Bruce, desconfortável.
— Isso não importa! — Afrem riu. — Você é um exemplo para eles. Foi o primeiro a ser escolhido como vice-comandante em uma missão de humanos!
A revelação fez Sigurd erguer uma sobrancelha e Vick, finalmente, erguer o olhar.
— Você liderou a operação que nos atacou? — perguntou Vick, surpreso.
Bruce assentiu, relutante.
— Sim, como vice, mas foi só Douglas me testando.
— E você passou! — disse Shayax, sorrindo amplamente.
— Mal passei, isso sim. Se não fosse por Shayax, eu estaria morto.
— Ah, não se menospreze. — Shayax balançou a cabeça. — A armadilha que montamos só foi possível graças à sua ideia de dividir os grupos na floresta. Aquele plano nos deu a vantagem necessária para vencer.
Bruce queria sorrir, mas permaneceu sério. O peso das palavras de Shayax era quase insuportável. Ele não queria ser visto como um líder ou exemplo. Só queria cumprir seu papel.
Sigurd observava tudo em silêncio, até que finalmente quebrou o clima.
— Você deveria ouvir o que eles estão dizendo, Bruce. Não é ruim ser alguém respeitado. Claro, é uma responsabilidade, mas vocês, homens-lagartos, já carregam um peso enorme pelas vidas que ficaram para trás. Isso não é quase nada, certo?
Aquelas palavras ficaram na mente de Bruce enquanto o refeitório esvaziava lentamente. Quando a última tocha foi apagada e o silêncio tomou conta do salão, ele permaneceu ali, sozinho, observando a lua pela janela.
A luz prateada refletia no chão de pedra, criando um contraste suave entre a escuridão e o brilho frio. Ali, em meio ao vazio, Bruce pensava. Sobre a responsabilidade que evitava, sobre o medo que sentia e sobre as escolhas que inevitavelmente teria que enfrentar.
Talvez seja hora de parar de fugir, pensou, com o olhar fixo na lua.
E ali, enquanto a noite seguia silenciosa, Bruce traçou suas metas e objetivos, como fazia todas as noites, em busca de algo maior do que ele mesmo.
Pais… irmã… o que vocês fariam?
O pensamento ecoava na mente de Bruce enquanto ele mantinha os olhos fechados, como se, naquele silêncio, pudesse ouvir as respostas vindas de memórias distantes. A luz suave da lua atravessava a janela, banhando seu semblante marcado por cicatrizes de batalha e dúvidas.
— Bruce, está tudo bem? — A voz de Ibri o trouxe de volta. Ele abriu os olhos, surpreso ao vê-la se aproximando, os passos leves como uma brisa.
— Ibri? Você ainda está acordada?
— Sim… — respondeu ela com um sorriso tímido. — Apenas fui tomar um banho. Na verdade… outro banho. Gosto de fazer isso antes de dormir.
Bruce riu baixo, um som raro que pareceu aquecer a atmosfera fria do refeitório quase vazio.
— Parece algo que você faria — comentou ele.
Ibri hesitou, olhando para o guerreiro com uma expressão que oscilava entre culpa e determinação. Então, inesperadamente, ela se curvou profundamente diante dele.
— O que é isso? — indagou Bruce, alarmado.
— Quero pedir desculpas novamente, Bruce. Por sempre colocá-lo no meio das nossas discussões… Eu não sabia que isso o incomodava tanto.
— Ibri… — Bruce suspirou. — Já disse que não precisa se preocupar. Você já pediu desculpas antes, e eu entendi.
— Eu sei, mas… não sinto que fiz o suficiente. — Ela ergueu o olhar, os olhos refletindo a luz pálida da lua. — E, para ser sincera, estar sentada ao lado do Afrem não ajuda muito…
— É verdade, ele consegue transformar qualquer assunto sério em piada. — Bruce esboçou outro sorriso, o que fez Ibri relaxar um pouco.
Ela se sentou ao lado dele, curiosa, mas respeitando o silêncio que parecia ser tão importante para ele naquele momento.
— O que está fazendo aqui? Não está com sono?
Bruce demorou alguns instantes antes de responder, como se ponderasse cada palavra.
— Só… pensando. Sobre tudo o que aconteceu recentemente. Sobre o que pode acontecer amanhã. Preciso desses momentos para refletir.
Ibri inclinou a cabeça, fascinada.
— Refletir?
Bruce assentiu, o olhar perdido na paisagem além da janela.
— Minha irmã me ensinou isso quando éramos crianças. Quando estamos presos à rotina, é fácil esquecer o que realmente importa. Passamos a nos preocupar apenas com o agora, mas… e o amanhã? E o futuro depois disso? Esses momentos de contemplação me ajudam a lembrar dos meus objetivos e a me preparar para seguir meu caminho sem hesitar.
O silêncio que se seguiu foi preenchido apenas pelo vento que sussurrava além das paredes do refeitório. Ibri, emocionada com as palavras, deixou escapar um sorriso que iluminou seu rosto.
— Isso é incrível, Bruce. Eu nunca pensei nisso dessa forma. Será que eu poderia tentar também?
— Claro — disse ele, surpreso com o entusiasmo dela. — Não é algo exclusivo. Aposto que muitos fazem isso de maneiras diferentes.
— Talvez o meu momento de reflexão seja no banho. Eu sempre fico pensando nas coisas que fiz, nas que quero fazer… nas respostas que deveria ter dado em algumas situações. É algo assim?
Bruce riu novamente, dessa vez de forma mais relaxada.
— Mais ou menos. A essência é a mesma.
A risada deles ressoou suavemente no refeitório vazio, preenchendo o espaço com uma sensação de leveza. Mas então, o tom de Bruce ficou mais sério, embora seus olhos ainda tivessem um brilho contemplativo.
— Sabe, acho que acabei encontrando mais um motivo para lutar.
— Outro motivo? — perguntou Ibri, surpresa. — Quais são os outros?
Bruce respirou fundo, fechando os olhos como quem se prepara para recitar um juramento sagrado.
— Pelos meus pais… que deram tudo para proteger a paz da nossa tribo. Pelos nossos ancestrais, cujos feitos permitiram que sobrevivêssemos até hoje. Pela tribo, que é meu lar, minha responsabilidade, algo que jurei proteger com todas as minhas forças. Pela minha irmã, a pessoa mais importante para mim. — Ele fez uma pausa, olhando diretamente para Ibri. — E agora, pelos meus amigos. Luto para que possam viver em um mundo mais bonito, onde a esperança não seja apenas um sonho distante.
Ibri sentiu o coração acelerar. As palavras de Bruce pareciam carregar o peso de eras, como se viessem diretamente do coração de um herói destinado a mudar o destino de todos ao seu redor.
— Você é mesmo… — ela começou, mas interrompeu a frase, tímida.
Bruce olhou para ela com uma leve curiosidade, mas não insistiu. Em vez disso, voltou a encarar a lua.
— Acho que já está ficando tarde. Vamos descansar? — sugeriu ele, se levantando lentamente.
Ibri concordou, mas enquanto o seguia em direção aos dormitórios, não conseguia parar de pensar no que acabara de ouvir. Para ela, Bruce era mais do que apenas um guerreiro. Ele era um pilar, alguém que inspirava todos ao seu redor sem sequer perceber.
E, enquanto caminhavam, Bruce teve um último pensamento: Será que estou finalmente começando a entender o que significa liderar?
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