Capítulo 50: Lhe ensinarei sobre o fracasso (5) (Parte 2)

Os preparativos terminaram.

Sentei-me no banco e esperei pelos resultados.

As pessoas que se reuniram na praça voltaram aos seus lugares originais. Expressões ansiosas podiam ser vistas em seus rostos. Ao meu ver, eles não esperavam que eles retornassem.

Cerca de cinco minutos se passaram desde que o grupo três entrou no décimo quinto andar.

A praça estava quase vazia. Não conseguíamos ver como a missão estava progredindo. Estava claro que eles não tinham encontrado problemas, pois não havia mensagens aparecendo.

— Hum?

Com efeitos sonoros, várias mensagens apareceram em sucessão.

Não haviam se passado nem dez minutos desde que eles entraram.

‘Foi uma missão especial?’

Cinco pessoas morreram simultaneamente.

Não houve condições anormais como hemorragia, ou parada cardíaca, que normalmente ocorreriam antes da morte.

Coo-gung!

Uma vibração temporária percorreu toda a sala de espera.

Jenna balançou em seu assento.

— O-o que está acontecendo? Por que de repente…

Zap!

Com um som semelhante ao de algo crepitante, uma corrente azul correu ao longo da parede da praça.

Isel apareceu com o rosto pálido.

[Qlqr1 jogou o celular.]

 — Foi mesmo?

Qlqr1 saiu do jogo.

Isel agarrou minhas roupas e tremeu.

[Acho que estamos em sérios problemas! O que devemos fazer?]

— Tem muita gente assistindo, então vamos conversar sobre isso depois.

Fiz Isel me soltar, que estava agarrada à minha calça, e falei com as pessoas que olhavam para mim.

— O espetáculo acabou. Retornando.

— E o grupo três?

— Morreram.

Mal haviam começado e foram aniquilados.

Eles provavelmente nem entenderam a estratégia do décimo quinto andar.

Foi um desastre total.

Edis murmurou com uma voz desapontada: — Não faz muito tempo desde que eles entraram.

— Suas habilidades devem ter sido limitadas até esse ponto.

De qualquer forma, nosso negócio aqui está encerrado.

Não havia necessidade de ficar na praça. Voltei para meu dormitório.

Depois disso, Qlqr1 ficou muito tempo sem fazer login.

Isel vinha ao meu quarto todas as noites perguntando o que fazer, enquanto soluçava baixinho.

Chorar não mudaria nada. Independentemente da situação, fiz o que pude. Foi o primeiro princípio que estabeleci para sobreviver aqui.

A rotina permaneceu inalterada.

Acordar de manhã, treinar após as refeições. Treinando novamente até a noite. Já fazia muito tempo desde que eu estive em uma batalha real. Para manter minhas habilidades afiadas, praticamos sparring usando armas reais.

Mais de uma semana se passou.

Os membros de uma estrela, excluindo os membros principais, não eram mais vistos. O medo da síntese havia desaparecido. O número de pessoas treinando na área diminuiu significativamente. Menos pessoas também foram voluntariamente para as Masmorras Diárias.

E o tempo passou novamente.

Dez dias no calendário da sala de espera, o que significava que passaram mais de três dias humanos desde o último login.

De repente, luzes iluminaram o céu sem motivo.

A familiar mensagem de login apareceu.

 — …Ele veio.

Eu estava esperando por isso.

Era de madrugada e eu era o único que estava no campo de treinamento.

Pop! Pop!

Uma série de flashes irrompeu continuamente no céu brilhante.

Qlqr1, que havia entrado depois de muito tempo, fez uma captura de tela e saiu.

Da entrada à saída não demorou nem um minuto.

Coloquei minha espada de volta na bainha.

Deixei para trás a estátua de madeira danificada e saí do campo de treinamento. Caminhei rapidamente e gritei.

 — Isel!

[Hum?]

Isel apareceu, esfregando os olhos. Em vez do vestido preto habitual, ela usava um pijama com desenho de gato branco e um chapéu peludo na cabeça.

[Por que me chamou? Eu estava dormindo…]

E essas coisas dormem?.

— O Mestre entrou.

[Sim, el… O que?!]

Bem acordada, Isel olhou em volta.

[Onde, onde ele está? O que aconteceu? Onde ele está?!]

— Ele acabou de sair.

[Depois de tanto tempo sem entrar, por que você fez nada? Não me diga que ele acabou de entrar e sair…]

— Eu podia fazer nada. Mas ele tirou uma captura de tela.

[Por que uma captura de tela?]

— Por que você tiraria uma?

Para ter uma foto comemorativa?

Isso não faria sentido. Eu fechei a porta.

Isel estava olhando para mim com uma expressão confusa.

— Qual é o seu hobby, Isel?

[Eu disse que era navegação na web da última vez. Porque está perguntando isso?]

— Porque quero verificar se você consegue acessar a internet.

[Bem, claro. Espere, por quê?]

Isel inclinou a cabeça.

— Preciso da sua ajuda.

Neste ponto, só pode haver um motivo para fazer uma captura de tela.

Ele vai pedir ajuda no fancafe.