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    Tradução: Nimsay


    O tipo de missão é exploração.

    Até agora, tudo está indo bem. No entanto, o objetivo principal não estava claro, e havia uma condição adicional da sobrevivência da personagem não jogável. Parecia uma missão típica, mas era estranhamente distorcida.

    Levei a mão ao ouvido.

    — Aqui é o Han do primeiro grupo.

    < Estou lhe escutando. >

    — Edis, você verificou a janela da missão? Ela deve ter aparecido.

    < Sim, é uma exploração com um objetivo de escolta. >

    — Já garantimos o alvo, não há necessidade de procurar. Informe os outros grupos e junte-se a nós imediatamente.

    < Entendido. >

    Click.

    A comunicação foi cortada.

    Tirei a areia dos ombros e continuei andando. O templo, obscurecido pela poeira, aproximava-se.

    ‘Está muito quieto.’

    Já se passaram dez minutos desde que fomos enviados para esta missão.

    Normalmente, algo inesperado já teria acontecido. Mas a cidade permaneceu estranhamente silenciosa. Não havia sinal do inimigo.

    — Isso está ficando irritante. — Eolka agitou as mangas com uma expressão desconfortável.

    Grãos de areia caíram de dentro.

    — Esperem um pouco mais. — Murmurei enquanto olhava para trás.

    Priasis caminhava silenciosamente.

    — Você tem a localização exata da chave? Esse é o edifício certo?

    Apontei para o prédio à frente, envolto em poeira.

    O contorno do edifício oscilou na ponta do meu dedo. Priasis concentrou a visão e depois falou.

    — Sim, é esse. A chave está lá dentro.

    ‘Estamos no caminho certo.’

    Eu acenei com a cabeça.

    A característica única desta cidade era aquele edifício, que tinha uma estátua das deusas gêmeas fixada no topo. Isso significava que aquele lugar tem algo relacionado ao objetivo. Eu fiz uma pergunta.

    — Alguma outra lembrança? Monstros, armadilhas, alguma coisa?

    — Desculpa, nada mais me vem à mente.

    Fiquei em silêncio. 

    Não havia mais informações de Priasis. O resto teria que ser descoberto na marra.

    À medida que o caminho se alargava, aproximamo-nos do pátio.

    O templo estava bem na nossa frente. Originalmente devia ser um edifício magnífico, mas agora, coberto de areia e desgastado pelo tempo, era difícil discernir a sua grandeza original. O prédio estava em ruínas.

    — Han!

    Olhei para o lado. Edis estava acenando na passagem oeste da praça.

    Atrás dela, os membros do segundo grupo eram visíveis. Não havia sinais de batalha. Os três novos recrutas pareciam tensos, no entanto.

    Os outros grupos começaram a aparecer, um por um.

    O terceiro grupo estava no portão norte da praça e o quarto e quinto grupo estavam no portão oeste.

    Todas as vinte e cinco pessoas estavam ali. Ninguém havia falhado na missão até agora.

    Levei Priasis para a entrada do templo.

    Os líderes dos grupos se reuniram. Quatro pares de olhos estavam focados em nós.

    — Permita-me apresentar, esta é a pessoa que precisa ser escoltada nesta missão.

    — Prazer em conhecê-los, heróis. Eu sou Priasis Al Ragna. — Priasis deu um passo à frente hesitante.

    As sobrancelhas de Raiman se ergueram.

    — Quando você diz Al Ragna, você não se refere ao Al Ragna da família imperial, não é?

    — …

    — Bem, podemos discutir isso mais tarde.

    Perguntei aos membros dos outros grupos o que tinham observado e descoberto, e as suas respostas foram consistentes. Uma cidade coberta de areia e desgastada pelo tempo, sem outras características incomuns.

    ‘Esse templo é a única coisa aqui?’

    Olhei para o prédio que estava à nossa frente.

    Colunas alinhavam-se nas escadas de ambos os lados. Além deles, uma enorme porta de mármore era visível. A atenção de todos se voltou para a porta.

    — Parece que está lá.

    — Concordo.

    — Idem — falei. — O primeiro grupo entrará primeiro. O restante de vocês espera do lado de fora do templo.

    — Tem certeza? Não sabemos o que pode acontecer.

    — Entraremos em contato com vocês imediatamente. Pode acontecer algo do lado de fora também.

    Estabelecemos um perímetro entre os grupos e nos dispersamos.

    Exceto o primeiro grupo, que estava se infiltrando, os demais grupos estavam encarregados dos portões leste, oeste, sul e norte, respectivamente.

    Neryssa já havia retornado.

    Liderei os membros do primeiro grupo e me aproximei do templo.

    Nossa formação era um círculo com Priasis e Eolka no centro.

    — Não parece haver armadilhas — Neryssa, que estava examinando a porta, disse.

    Acenei e empurrei a porta.

    Nheeec. 

    Com um rangido da porta, o templo revelou seu interior. A areia escorria das fendas que haviam do teto do templo.

    — Ali! É aquilo!

    Priasis apontou para o altar.

    Em um pequeno altar quadrado, um pequeno objeto flutuava e emitia luz.

    ‘Uma adaga?’

    Ela estava embutida em uma bainha dourada com desenhos intrincados em relevo.

    Priasis se aproximou como se estivesse em transe. Nós seguimos o exemplo.

    — É estranho. Ainda não há sinal de inimigos.

    — Eles praticamente nos deixaram entrar aqui e levarmos isso.

    Eu ri.

    Não tinha um labirinto bizarro, nem monstros gigantes à vista. Nosso alvo estava bem na nossa frente assim que entramos.

    — Se pegarmos isso, acabou?

    — Parece muito simples, não é?

    — Bem, não é necessariamente uma coisa ruim.

    Priasis estendeu a mão para a adaga no altar.

    Coloquei minha mão na bainha da minha espada, pronto para retirá-la a qualquer momento.

    Assim que Priasis tocou na adaga, uma tela apareceu.

    【Primeiro objetivo alcançado!】

    A Chave do Vazio foi obtida!

    Simultaneamente, a luz do altar desapareceu.

    — O que é? Nada aconteceu…?

    Bam!

    Todo o templo tremeu violentamente.

    【Aviso!】

    — …Agora algo está acontecendo.

    < Han! >

    — O que é?

    < Bem… É melhor vocês saírem primeiro. > 

    Desconectei a comunicação e disse: — Priasis, você está bem?

    — Estou, sem problemas. Eu posso me mover.

    — Vamos sair daqui agora.

    Bam!

    Outra vez, a areia caiu pesadamente do teto.

    Empurrei a porta e saímos imediatamente do templo.

    — …

    Truuuum-tum-tum-tum!

    O chão sob nossos pés tremeu violentamente.

    — Parece um terremoto!

    — Eu sei.

    Examinei a praça.

    Ficou claro à primeira vista que algo havia acontecido.

    ‘A tempestade de areia.’

    Apenas cinco minutos atrás, toda a cidade estava envolta em uma tempestade de areia, mas agora ela havia desaparecido deixando-nos sob sol escaldante.


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